sábado, 31 de maio de 2014

Manual dos anti-magos

Ìwé-àfowóyi ti àwọn ìdíwọ́-olóògùn.                 Manual dos Anti-magos.








Ìwé-àfowóyi, ìwé àmúdání, s. Manual de  instruções.
Ti = de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos é omitido.
Ti àwọn = dos, das.
Ìdíwọ́ = contratempo, impedimento.
Asòdì, òsòdì = adversário, oponente.
Alátakò = antagonista, oponente.
Osó = feiticeiro.
Olóògùn = mago.
Idán = truque, mágica, prestidigitação, invocação.
Oògùn = remédio, medicamento, encanto, magia.


1 - O Manual dos Anti-magos


13/05/2011 por tempocontratempo


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1. Convença as pessoas de que elas NÃO são mágicos.


Como todo mundo é mágico, se você convencer as pessoas de que elas não são, elas deixarão de ser. Nesse caso, não prossiga a leitura.

Antídoto: Lembre-se da sua grandeza: você já é mágico.

2. Ensine as glórias de ser a vítima.

Quando os mágicos aceitarem ser vítimas, eles terão abdicado do direito de criar a realidade. Para as vítimas, a realidade é algo que lhes acontece: é injusta e nunca é culpa delas. Logo, elas precisam olhar para dentro, onde verão a própria criação.

Antídoto: Aceite a responsabilidade por sua vida.

3. Confunda e embaralhe os sistemas de crenças.

A fé é o motor da criação. O menor problema de fé em um ato mágico vai fazê-lo descarrilar. As “autoridades” são muito úteis neste processo.

Antídoto: Não atribua poder as autoridades, confie em sua própria experiência. Lembre-se: a fé é o motor da criação.

4. Torne os novos conhecimentos assustadores e inacessíveis.

Os conhecimentos novos são a chave que destrava os velhos sistemas de crenças e abre a porta para realidades cada vez maiores. Além disso, o conhecimento fortalece nossa fé no verdadeiro mecanismo interno do universo e assim dá mais poder ao mágico. Portanto, faça uso da medida defensiva mais drástica: o medo.

Antídoto: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-à” – Mateus 7:8

5. Faça os mágicos parecerem assustadores e torne perigoso ser mágico.

Os seres iluminados são magneticamente radiantes e procuram instruir todo mundo. Livrar-se deles de uma forma ou de outra elimina o problema e deixa os outros com medo de seguir-lhes os passos.

Antídoto: Encontre aqueles com quem você pode aprender a sabedoria e se instrua.

6. Obrigue-os a mentir.

Uma mentira é uma incoerência com a realidade. Ela fragmenta o mentiroso, fazendo dele uma casa dividida. Também fragmenta a integridade do sistema de crenças do mentiroso, desvalorizando dessa forma qualquer mágica que ele faça. Portanto, torne a mentira aceitável.

Antídoto: Quando estiver à beira de uma mentira, pergunte a si mesmo: o que de pior pode acontecer se eu disser a verdade? Vale a pena sacrificar minha herança mágica por causa disso?

7. E nunca olhe para dentro.

Embora essa seja a última regra, ela sustenta tudo o que veio antes. Se as pessoas nunca olharem para dentro, nunca descobrirão a verdade sobre quem e o que elas realmente são. Portanto, convença-as de que a verdadeira felicidade está fora delas.

Antídoto: Não aceite – olhe para dentro.

(William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Milho

Ó ńjẹ àgbàdoo sísùn.
Ela está comendo milho assado.








Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)


Ó = ele, ela.

Ńjẹ = comendo.

Ń = estar. Indicador de gerúndio.
Jẹ = comer, consumir alimento.
Àgbàdo, = milho.
sísùn = assado.


Foto: Milho não é só aquele com grãos amarelinhos... O milho que a gente encontra por aí é apenas uma variedade que passou por diversas seleções. O milho de verdade tem grãos de diversas cores.

Biologia com o Prof. Jubilut
www.biologiatotal.com.br


CHICOMECOATL, A DEUSA MAIS ANTIGA









Chicomecoatl, a "Mãe do Milho" e dos gêneros alimentícios é tida como a divindade mais antiga da América. Seu nome é traduzido como "sete serpentes". As cerimônias dedicadas à esta deusa são comemoradas no mês Huei Tozoztli e seus templos são então, decorados com milho e as sementes depositadas nele são abençoadas.

Ela é também a deusa da volúpia e do pecado e que gera e renova a vegetação através do ato sexual. É portanto, uma deusa da fertilidade que inclui a Terra como os seres humanos. É freqüentemente retratada com o rosto pintado de vermelho e com espigas de milho presas nas orelhas. Dizem que ela é a irmã do deus da chuva, Tlaloc.


Ela traz consigo a caveira, e a vítima feminina do sacrifício feito em sua louvação é decapitada. Como aspecto invernal da terra letal, ela coloca-se em oposição à terra fecunda, que está associada ao Oriente e à primavera. Com seu traje de serpentes, ela empunha a faca de silex e possui as garras de jaguar, animal que é inimigo arquetípico da luz, considerado atributo negativo masculino e companheiro do Feminino Terrível que como Grande Mãe, traja o manto da noite com as luas.


O jaguar era o Senhor das montanhas e das cavernas, do eco, dos animais selvagens, dos tambores de chamadas, da escuridão devoradora e do céu noturno. Existe um mito em que a unidade de terra e céu noturno se divide, significando que a unidade original dos primórdios é diferenciada. A deusa terra é trazida para baixo, vindo do céu primordial e é desmembrada. É em função deste desmebramento que ela passa a ser origem de todos os víveres.


Mas ela não possui somente um caráter bondoso, por vezes a deusa incorpora a Mãe Terrível. Conta-se que ela bradava durante a noite clamando por corações quentes. Não se acalmava enquanto estes não lhe fossem trazidos e se recusava a fertilizar a terra enquanto não estivesse encharcada de sangue humano.



domingo, 25 de maio de 2014

Xamanismo


Àwọn ìyàtọ̀ Láàrin ẹ̀sìn Krístì àti  àwọn ọlọ́run Ti ìbílẹ̀.

As diferenças entre o cristianismo e os deuses indígenas



Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Àwọn = eles, elas. Indicador de plural.
Ìyàtọ̀ = diferença, distinção.
Láàrin, láààrin = no meio de, entre.
Kristiẹniti, ẹ̀sìn Krístì = cristianismo.
Àti = e. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Ọlọ́run = Deus supremo.
Àwọn ọlọ́run, òrìṣà = deuses.
Ti ìbílẹ̀ = indígena.



As diferenças entre o cristianismo e os deuses indígenas

seg, 02/12/2013 - 08:15

Por Antonio J. Pontes

Comentário ao post "Tupã, Jaci e Guaraci também pedem reconhecimento"

Triste História.

O deus dos cristãos aportou cá, há 500 anos, desbancando uma mitologia reinante tão legal.

Esse deus judaico/cristão veio distribuindo folhetos fazendo marketing de alguns assuntos esquizofrênicos, como por exemplo: vendendo a ideia do tal "pecado capital", o surgimento do sofrimento humano e a morte decorrentes, o  filho "salvador dos pecados", que na verdade era esse mesmo deus que precisou inseminar a própria mãe para nascer. Foi citado no panfleto a lorota da serpente falante (que conseguiu ser mais esperta do que o próprio criador dela, mas não digam isso para esse deus, ele é explosivo, poderá enviar outro dilúvio).

Essa mitologia estrangeira trouxe junto o ranço da misoginia peculiar ao colocar a culpa desse desastre criacionista na mulher, ela culpada por ser "originária" do sofrimento humano.

Também é esquisita ao mostrar uma outra face desse deus, a face "boazinha". Depois de tudo que aprontou, resolveu definitivamente nos perdoar, depois de tamanha ineficiência na produção do universo e do homem, enviando-se como filho dele para sofrer por três dias e depois assumir o posto de comandante do universo. Que moral estranha é essa? Ele sabia que ia reviver e "voltar" como todo-poderoso, assim qualquer um de nós faria a mesma coisa.

Na Criação, seguiu um manual em que dizia na capa "Estúpido Design". Ele não deveria estar bem naquele dia.

Vejam só, perdoou-nos por ele ter falhado.

Enfim, chegou, mostrou arrogância e ganhou a batalha mitológica nesse mundo nosso de cá. Piorou a sociedade, e está aí o reflexo.

Somos agora uma cultura temente a um deus esquizofrênico e misógino, que praticou incesto inseminando uma menina virgem casada (a própria mãe), apoiou a escravidão e a chacina de indios nas Américas (para esse deus, índios não tinham alma).

Eis o exemplo de uma mitologia rancenta e cheia de psicopatias, típica daquele povo que inventou esse deus.

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A nossa mitologia indígena é muito mais humana e linda.

Não criou o pecado, não colocou a culpa na mulher de nada, não precisou inventar um motivo para o sofrimento. Não tem estórias de filhas transando com o próprio pai bêbado, a familia que o próprio Deus quis salvar (imagine como eram as outras).

A nossa mitologia não precisou pirar. Nada.

Inclusive uma deusa ajudou o processo de criação, que maravilhoso.

E isso fez com que os indios fossem muito mais saudáveis emocionalmente. Não havia conflitos espirituais, não havia medo, não havia misoginia na mitologia indigena, isso.até chegar o mito do deus maluco do além-mar.

Enquanto isso, os crentelhos daquela misoginia cristã/judaica "se acham", tal como o deus deles.

Sim, "ganhamos a salvação", palmas para esse deus. Só tem um probleminha, a estória ainda não acabou. Ele mesmo disse, antes de morrer, que se não o seguirmos iremos para o inferno, criado especialmente para quem não seguir o egão carente de amor. Mas não nos salvou definitivamente? Então o sofrimento foi em vão? É um deus pirado ou não é?

Renunciem a esse deus maluco antes que seja tarde e voltemos às nossas origens: Tupã e Jaci são muito mais legais.


sábado, 24 de maio de 2014

Deus supremo

Ilẹ̀ Bràsíl ti gbogbo Ilẹ̀ àwn lọ́run.
O Brasil de todos os deuses.


Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Ilẹ̀ Bràsíl = Brasil.
Ilẹ̀ = terra, chão, solo.
Ti = de ( indicando posse).
Gbogbo = todo, tudo, todos, todas.
Àw= eles, elas. Indicador de plural.

lọ́run = Deus supremo.

Àwn lọ́run, òrìṣà = deuses.

Deus supremo


1 - Nhanderuvuçu (Deus supremo)






É o DEUS PRIMORDIAL dos mitologia tupi-guarani, o deus supremo, o Sol, senhor da criação, tendo originado o homem através de estatuas de argila, dentro das quais soprou o fôlego da vida. Ele não tem forma definida, mas apresenta-se como um pai bondoso, e os bons e honrados morarão com ele no céu, tornado-se estrelas. Seu mensageiro e representante entre os homens é Tupã, que manifesta-se como um homem cujo corpo é feito de trovão, cuja velocidade não pode ser medida e cuja autoridade lhe permite mergulhar até mesmo no Rio Negro. Nhanderuvuçu é caracterizado por uma flauta em pé, e suas áreas de atuação são: criação, sol, bondade e justiça.


 Tupã




Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão.



2- Ọlọ́run, Elédùmarè, Olódùmarè ( Deus supremo)


 

3- Nzambi (Deus Supremo).




Nzambi (Zambi) ou Nzambi Mpungu (Zambiapongo) - O deus supremo e criador nos candomblés de Nação Angola, equivalente à Olorun do Candomblé Ketu.


4- Mawu-Lisa




Mawu é o Ser Supremo dos povos Ewe-Fon, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino) secundariam no comando do Universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também co-responsável pela Criação, e os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Segbô (Grande Pai Espírito Vital), Sé-medô (Princípio da Existência) e Gbé-dotó (Criador da Vida). Mawu representa o Leste, a noite , a Lua, a terra e o subterrâneo.


Liberdade religiosa





Foto: Pense bem antes de falar ou criticar!
Candomblé: Religião africana trazida ao Brasil pelos africanos durante o período escravocrata. Segue as leis da Natureza, que tem como divindade os orixás, estes que cuidam e equilibram as energias da nossa vida.
Umbanda: Religião Brasileira criada através do da mistura dos cultos africanos e do catolicismo. Segue os os princípios da fraternidade e da caridade sob as leis da Natureza do plano espiritual.
Macumba: Apesar do termo amplamente para se referir pejorativamente as religiões descendência africana, Macumba nada mais é que uma arvore africana e também um instrumento musical utilizados em rituais afro-Brasileiros.



Significado de Estado Laico. 

Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.
Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.
O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e respeito às manifestações religiosas.
No artigo 5º da Constituição Brasileira (1988) está escrito:
“VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”
Contudo, a laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, e um aspecto que contraria essa postura é o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.
Nos países que não são laicos (teocráticos), a religião exerce o seu controle político na definição das ações governativas. Nos países teocráticos, o sistema de governo está sujeito a uma religião oficial. Alguns exemplos de nações teocráticas são: Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu).


Ilé àṣẹ

Odùduwà tẹ́ńpìlì ti àwon òrìsà.
Oduduwa Templo dos Orixás.













                                                                               

                                                                             

 

Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)


Odùduwà, Odùduà, s. Ancestral divinizado, também citado como óòni Ifè - Primeiro rei de Ifé - e Olófin, conforme os estudos da história política do povo Yorùbá.

Tẹ́ńpìlì, s. Templo.
Àwon, wón, pron. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ti, prep. De ( indicando posse).

Òrìsà, s. Divindades representadas pelas energias da 
natureza que alimentam a vida na terra, agindo de forma 
intermediária entre Deus e as pessoas, de quem recebem uma forma de culto e oferendas. Possuem diversos nomes de acordo com sua natureza - José Beniste.


Òrìsà, s. Orixá é natureza e natureza é 

orixá. 





Copa do mundo de 2014

1- Ife-ẹ̀yẹ Àgbáyé Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀

Copa do Mundo de Futebol.







Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ife-ẹ̀yẹ = copa, taça, troféu.
Ife = copo.
Ẹ̀yẹ = honra, respeito.
Àgbáyé = mundo.
Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀ = futebol.
Bọ́ọ̀lù = bola.
lẹ́sẹ̀ = lacaio, acompanhante, que visita os amigos.


2- Ẹgbẹ́ Ìpapọ̀ Káríayé Àjọṣe Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀ 


 Federação Internacional de Futebol, FIFA.



Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Àkójópò  Itumò  (Glossário).


Ẹgbẹ́ Ìpapọ̀, s. Federação.


Ẹgbẹ́ , s. Sociedade, associação, clube, 

partido. Companheiro, par. Posição, classe.

Káríayé, s. Internacional.

Kárí, v. Ir ao redor, em torno de.

Ayé, ilé-ayé, s. Mundo.

Ìpapọ̀, àpapọ̀, s. Soma, total, montante.

Àjọṣe, ìjọṣes. Cooperação no trabalho.

Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀,  s. Futebol.

Bọ́ọ̀lù, s. Bola (do inglês ball).

lẹ́sẹ̀, s. Lacaio, acompanhante, que visita os amigos.



 1- Limpeza social para os jogos olímpicos e copa do mundo.







Latuff tem retratado bastante a remoção das famílias para os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, “esta limpeza social que está sendo feita no Rio de Janeiro”



Famílias negras e crianças são expulsas de suas casas ( Política de remoção e limpeza étnica para copa de 2014)


Coupe du monde 2014 : 15/12/2013, le scandale de la nouvelle expulsion violente d'indigènes de l'aldeia Maracanã

Aldeia Maracanã : uma criança indígena sumariamente expulsa pela polícia de choque - domingo 15 dezembro, 2013.

Foto: Varela Notícias
Mendigos estariam sendo expulsos de Salvador por conta da Copa do Mundo


2- Inspetor vê situação análoga a trabalho escravo em obras da Copa

Inspetor vê situação análoga a trabalho escravo em obras da Copa

As condições de segurança e situação precária em alojamentos de muitos operários das obras da Copa 2014 são análogas ao do trabalho escravo. A declaração em tom de denúncia, do chefe do setor de inspeção de trabalho, Amarildo Borges, integrante do Grupo Móvel de Auditoria de Obras e Infraestrutura (GMAI), do Ministério do Trabalho que fiscalizou 25 obras da mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, soou como uma grave advertência às empreiteiras que foram autuadas em cerca de R$ 1,5 milhão por descumprimento a normas de segurança.


3- O preço da copa

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Governos bancam 80% dos gastos da Copa


Gastos da Copa 2014 Sobem para R$ 27,4 Bilhões segundo TCU

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O Tribunal de Contas da União divulgou estudo apontando que os gastos com a Copa do Mundo 2014 deverão subir de R$ 25 bilhões para R$ 27,4 bilhões.


copa do mundo no Brasil1 Gastos da Copa 2014 Sobem para R$ 27,4 Bilhões segundo TCU




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Gastos com a Copa do Mundo FIFA 2014 chegam a 28 Bilhões.




Segundo o secretário-executivo do Ministério dos Esportes e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo, Luis Fernandes, a Copa do Mundo 2014 já esta custando ao Brasil cerca de 28 bilhões de reais. E o Ministério estima ainda que esse valor possa aumentar, para cerca de 33 bilhões.









4 - Nixiwaka usava uma camiseta dizendo 'BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS', mas a Coca-Cola e a FIFA impediram que ele mostrasse a mensagem ao lado do troféu



Nixiwaka usava uma camiseta dizendo 'BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS', mas a Coca-Cola e a FIFA impediram que ele mostrasse a mensagem ao lado do troféu




Nixiwaka Yawanawá, um índio da Amazônia brasileira, cumprimentou o troféu da Copa do Mundo em sua chegada a Londres com uma camiseta dizendo ‘BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS’. Usando o cocar da sua tribo, e decorações faciais, Nixiwaka chamou a atenção para os ataques do Brasil sobre os direitos da sua população indígena.

A Coca-Cola e a FIFA impediram que o Nixiwaka mostrasse a mensagem da sua camiseta quando estava ao lado do troféu.

Às vésperas da Copa do Mundo de junho de 2014, Nixiwaka e Survival International estão destacando que 500 anos após a colonização, os índios brasileiros ainda estão sendo mortos por suas terras e recursos naturais. Enquanto o Brasil está se apresentando como uma democracia multi-cultural e dizendo que está sediando uma Copa do Mundo ‘para todos’, o governo e os latifundiários estão planejando abrir territórios indígenas por enormes projetos industriais.


Uma proposta de emenda constitucional daria ao Congresso do Brasil – fortemente influenciada pela bancada ruralista anti-indígena – poder na demarcação de terras indígenas. Isso significaria mais atrasos e obstáculos para a proteção da terra ancestral dos índios.


Imagem 1/7: Índio fuma dentro do Museu do Índio, abandonado desde 2006 e localizado em frente ao estádio do Maracanã em reforma, no Rio de Janeiro. Um grupo de 17 índios de diversas etnias que ocupa o local teme que as obras para a Copa do Mundo os expulsem de lá. Está prevista a construção de um estacionamento com 10 mil vagas no entorno.

Foto de Norbert Suchanek. Usada com permissão.
Aldeia Maracanã se atravessa no caminho da Copa: Indígenas expulsos com violência

Levado embora: um homem indígena é preso do lado de fora do antigo complexo no Rio de Janeiro

Um homem indígena é preso do lado de fora do antigo complexo no Rio de Janeiro.





Tense: Uma mulher (à direita) discute com um policial motim contra o despejo do antigo Museu do Índio
Uma mulher (à direita) discute com um policial motim contra o despejo do antigo Museu do Índio


5 - O Brasil que não verá a copa.





6 - Outras imagens.


















Sorteio da Copa do Mundo Sorteio da Copa ocorre nesta sexta



















Poder de polícia às nossas Forças Armadas.




Nesta semana, o mandato do companheiro Chico Alencar (deputado federal pelo PSOL) nos trouxe uma infeliz notícia. Importante ler, ficar atento e divulgar:

'Lembra aquela portaria do Ministério da Defesa que possibilita o Exército de reprimir as manifestações durante a Copa? Que, nas entrelinhas, considera movimento social como inimigo? Pois é.

O PSOL entrou com um projeto que anulava esse absurdo. Na semana passada o projeto foi lamentavelmente derrotado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara por 4 votos a 11. O Projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça. Vamos atuar por lá.

Mas a derrota é pra lá de preocupante. Reflete uma perspectiva militar do parlamento, em consonância com as ações do Executivo. Para nós, exército não existe para combater a população civil. As recentes páginas infelizes de nossa História mostram o perigo que é dar poder de polícia às nossas Forças Armadas.'

Foto: UOL