sábado, 6 de dezembro de 2014

Angola

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà.
República de Angola.



Luanda





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Orílẹ̀-èdè Olómìnira = República
Orílẹ̀-èdè = nação.

Torílẹ̀-èdè = nacional.
Orílẹ̀ = grupo de origem, clã.

Èdè = idioma, língua, dialeto.
Olómìnira = independente.

Ní = no, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
mọorílẹ̀-èdè Àngólà = angolano.
Agbára = força, poder, autoridade.
Ilẹ̀ = Terra, solo, chão.
Àngólà, Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà = Angola.
Pọ́rtúgàl, Orílẹ̀òmìnira Pọ́rtúgàl = Portugal.
Àwọn = eles, elas. Indicador de plural.              Olóhun = dono de alguma coisa.
Oníhun = proprietário, possuidor.
Ti = de ( indicando posse).

1 - Agbára omọorílẹ̀-èdè Àngólà ní Pọ́rtúgàl.
 O poder angolano em Portugal.




Sinopse
Angola é hoje um dos mais poderosos Estados africanos e uma economia emergente a nível global. Sustentado pelas receitas do petróleo, que, segundo dados oficiais, representam 61 por cento do PIB angolano, o regime liderado por José Eduardo dos Santos gere uma tremenda liquidez financeira que procura aplicar nos sistemas financeiros e economias de vários países, especialmente nos de Portugal. Neste livro fundamental para perceber o que está em jogo, Celso Filipe, um dos poucos especialistas nacionais na África de língua portuguesa, começa por traçar a evolução política e económica de Angola após o fim da guerra civil, em 2002, e definir com rigor e isenção quem detém o Poder no complexo sistema político angolano. Depois, mostra como os angolanos estabeleceram Portugal como alvo estratégico de investimento, e quantifica essa presença na economia e na sociedade portuguesas.
O Poder Angolano em Portugal de Celso Filipe



2. Àwọn oníhun ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà  ti    Pọ́rtúgàl.


 Os Donos Angolanos de Portugal.







Os Donos Angolanos de Portugal
Jorge Costa, João Teixeira Lopes, Francisco Louçã

«…inventariamos as principais redes de relação entre os capitais angolanos e os portugueses, identificando os protagonistas, as suas histórias e os seus interesses. Assim, não se trata de um livro sobre Angola. Não pretendemos analisar o poder angolano e a evolução social ou económica do país, tarefa que incumbe em primeiro lugar aos cientistas sociais e ao processo democrático angolano. Pretendemos unicamente analisar o poder da burguesia angolana em Portugal e as suas relações com a burguesia portuguesa. É por isso um livro sobre alguns dos donos de Portugal, os que são angolanos, e os seus aliados.»A interligação entre os capitais portugueses e angolanos não tem paralelo na história do pós-colonialismo. Este processo de reciclagem da riqueza apropriada pela família de José Eduardo dos Santos e pela elite que a rodeia realiza a maior transformação do capitalismo português atual.