quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Tupinambá

Ìwọ́de ti ọmọ-ìbílẹ̀ ní olúìlú Páùlù mimọ́.
Manifestação indígena em São Paulo.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìwọ́de, s. Manifestação.
Ti ọmọ-ìbílẹ̀, adj. Indígena.
, prep. No, na, em. 
Olúìlú, s. Capital.
Páùlù mimọ́, s. São Paulo.
                                                         

07/09/15 - POR TODOS OS POVOS INDÍGENAS. DEMARCAÇÃO JÁ!

No dia 07 de setembro de 2015, os Tupinambás convocaram um ato ritual no vão livre do MASP (São Paulo, capital) para denunciar os crimes do Estado brasileiro...

Ariana Miyamoto

                                                                                                                                                                  Ìdíje arẹwà ní'lẹ̀ Japan.
Concurso de beleza no Japão.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìdíjes. Competição, rivalidade.
Arẹwà, s. Uma pessoa bonita, esbelta (aplicado a uma pessoa).
Edìdí Ọba, s. Selo Imperial.
Mángà, àwòrẹ́ẹ̀rín, kọ́míksì, s. Mangá ( história em quadrinhos).
                                                            

Miss Japão Ariana Miyamoto luta contra discriminação racial

miss

Crédito: Divulgação

TOKYO (IPC Digital) – Após ser eleita Miss Universo Japão, Ariana Miyamoto sofreu críticas por “não ser  100% japonesa”.

A jovem de 21 anos, que nasceu e cresceu no Japão e fala perfeitamente o idioma local, entrou na tradicional competição de beleza após uma amiga, também mestiça, cometer suicídio.

Em uma entrevista para a agência AFP, Miyamoto, filha de mãe japonesa e pai americano afrodescendente, se autodenomina “teimosa” e diz que pretende usar seu sucesso para derrubar barreiras culturais antiquadas e discriminatórias.

As críticas recebidas estão relacionadas por Miyamoto ser considerada “haafu” – uma palavra que se refere à pessoas mestiças sendo um dos pais japoneses – e não ser totalmente japonesa.

“É possível que algumas pessoas conservadoras sintam que Ariana Miyamoto não se encaixe na imagem tradicional japonesa para representar o país”, disse a psicóloga Yoko Haruka.

“É apenas o choque da notícia. Mas ela certamente tem a chance de ser a pioneira, e é uma excelente oportunidade para o Japão se tornar mais receptivo”.

“Eu não senti nenhuma pressão adicional, pois parte da razão de entrar na competição foi a morte de minha amiga” relatou a Miss Universo Japão na entrevista.

“Meu objetivo era crescer sem a preocupação de sofrer discriminação racial. Agora eu tenho uma grande oportunidade de espalhar a mensagem como a primeira Miss Universo Japão negra. É sempre difícil ser a primeira, então sob este aspecto, o que Naomi Campbell fez foi realmente incrível”.

“Eu quero começar uma revolução,” acrescentou. “Eu não posso mudar as coisas do dia para noite mas em 100 ou 200 anos haverá poucos japoneses “puros”, então temos que começar a mudar o jeito que pensamos”.

Fonte: AFP / Foto: Divulgação