domingo, 6 de novembro de 2016

Semana da consciência negra 12


Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú.
Semana da consciência negra.

Ìṣàkóso ti Áfríkà ilẹ̀ tí omi fẹ́rẹ̀ yíkà Ìbẹ́rikà.
Domínio africano da Península Ibérica.

 1. Kartago bí orílẹ̀-èdè agbára ti Áfríkà.

 Cartago como potência africana.

Resultado de imagem para Cartago


Disputou com Roma, nos séculos III e II a. C, a supremacia no Mediterrâneo (guerras púnicas). O General cartaginês Amilcar conquistou o sul da Península Ibérica. Dali, seu filho Aníbal, em 218 a.C, desencadeou a Segunda Guerra Púnica. Partindo da Península Ibérica, atravessou os Alpes e chegou à Península 
Itálica. Venceu os romanos em várias batalhas, porém não marchou sobre Roma. Isto possibilitou aos romanos a conquista da Península Ibérica, a destruição de sua base logística e o desembarque na África, levando a guerra ao solo cartaginês. Aníbal, obrigado a retornar a Cartago, foi derrotado por Cipião africano (general romano), em 202 a. C. , na batalha de Zama.

2. Ìsọdibiàmúsìn ti Áfríkà ilẹ̀ tí omi fẹ́rẹ̀ yíkà Ìbẹ́rikà.
 Colonização africana da Península Ibérica.

 Estados e dinastias mouros no norte de África e na Península Ibérica.

Califado Omíada (661-750)
Emirado de Córdova (790-984)
Califado de Córdova (929-1031)
Califado Abássida (750-1258)
Idríssidas (788-985)
Aglábidas (788-909)
Califado Fatímida (909-1171)
Almorávidas (1061-1147)
Califado Almóada (1145-1269)
Nasridas (1145-1492)
Merínidas (1248-1465)




Colonização moura da península Ibérica

Ela foi longa na duração e rápida na conquista. Os mouros precisaram de menos de uma década para dominar a região - que permaneceria sob seu controle durante quase oito séculos. A invasão começou em 711 e três anos depois já dominava a maior parte do território da península Ibérica, para terminar definitivamente apenas em 1492.


O Império Almorávida, um poderoso império berber (1040-1147)









3. Ìsọdibiàmúsìn titun Áfríkà ní Pọ́rtúgàl.
    Neocolonialismo africano em Portugal.

Neocolonialismo - predomínio econômico, político ou cultural de um país desenvolvido sobre outro, menos desenvolvido.

3.1. Agbára omọorílẹ̀-èdè Àngólà ní Pọ́rtúgàl.

O poder angolano em Portugal.





Sinopse

Angola é hoje um dos mais poderosos Estados africanos e uma economia emergente a nível global. Sustentado pelas receitas do petróleo, que, segundo dados oficiais, representam 61 por cento do PIB angolano, o regime liderado por José Eduardo dos Santos gere uma tremenda liquidez financeira que procura aplicar nos sistemas financeiros e economias de vários países, especialmente nos de Portugal. Neste livro fundamental para perceber o que está em jogo, Celso Filipe, um dos poucos especialistas nacionais na África de língua portuguesa, começa por traçar a evolução política e econômica de Angola após o fim da guerra civil, em 2002, e definir com rigor e isenção quem detém o Poder no complexo sistema político angolano. Depois, mostra como os angolanos estabeleceram Portugal como alvo estratégico de investimento, e quantifica essa presença na economia e na sociedade portuguesas.
O Poder Angolano em Portugal de Celso Filipe 

3.1. Àwọn oníhun ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà ti Pọ́rtúgàl.


Os Donos Angolanos de Portugal.








Os Donos Angolanos de Portugal
Jorge Costa, João Teixeira Lopes, Francisco Louçã

«…inventariamos as principais redes de relação entre os capitais angolanos e os portugueses, identificando os protagonistas, as suas histórias e os seus interesses. Assim, não se trata de um livro sobre Angola. Não pretendemos analisar o poder angolano e a evolução social ou económica do país, tarefa que incumbe em primeiro lugar aos cientistas sociais e ao processo democrático angolano. Pretendemos unicamente analisar o poder da burguesia angolana em Portugal e as suas relações com a burguesia portuguesa. É por isso um livro sobre alguns dos donos de Portugal, os que são angolanos, e os seus aliados.»A interligação entre os capitais portugueses e angolanos não tem paralelo na história do pós-colonialismo. Este processo de reciclagem da riqueza apropriada pela família de José Eduardo dos Santos e pela elite que a rodeia realiza a maior transformação do capitalismo português atual.


 Isabel dos Santos – Segredos e poder do dinheiro


Isabel dos Santos, em Saint-Tropez, em meados do ano.

Isabel dos Santos é uma empresária angolana,com atividades ligadas aos setores das telecomunicações, da banca, da energia e do retalho centradas no seu país e em Portugal. Segundo a revista norte-americana Forbes, é a africana mais rica, com uma fortuna estimada de três bilhões de dólares. Em 2014, foi considerada como a empreendedora "número um" em África.


Os investimentos da empresária angolana em Portugal

NOS - Controla 50% do capital da operadora de telecomunicações. O restante capital está nas mãos do Grupo Sonae

BPI - A sua holding pessoal Santoro Finance tem uma participação de 18,58% no capital do banco português. Através do Banco BCI controla mais 2,4%, o que lhe dá uma posição de 21%

Efacec - É detentora de dois terços da empresa portuguesa. O outro terço está dividido entre o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves

Banco BIC - É a maior acionista do Banco BIC Português, com 42,5% da instituição bancária. A sua posição foi reforçada recentemente depois de ter adquirido metade do capital que pertencia a Américo Amorim

Galp - Tem uma participação na empresa Esperanza em parceria com a Sonangol. A Esperanza tem 45% da Amorim Energia que, por sua vez, controla 38,4% da Galp

Upstar - Tem 70% do capital desta empresa sediada em Vendas Novas que se dedica às comunicações via satélite




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