domingo, 15 de janeiro de 2017

O Deus brasileiro

Mólékì ni olùgbèjà ti ìṣekápítálístì ní'lẹ̀ Bràsíl. Ní Ìbámu òun, "Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni tẹknọ́lọ́jì, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni àwọn ará, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ohun gbogbo"
Moloch é o padroeiro do capitalismo no Brasil. Segundo ele, "Agro é Tech, Agro é Pop, Agro é Tudo"


Resultado de imagem para Moloc

Moloch (Moloc ou Moloque) é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira.



O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos.


Leonardo Boff – 14/01/2017 –  Diz-se que Deus é brasileiro, não o Deus da ternura dos humildes mas o Moloc dos amonitas que devora seus filhos. Somos um dos países mais desiguais, injustos e violentos do mundo. Teologicamente vivemos numa situação de pecado social e estrutural em contradição com o projeto de Deus.

Capitalismo no Brasil

Resultado de imagem para genocídio indígena

Resultado de imagem para genocídio jovens negros

Resultado de imagem para favela
Fonte: http://www.padrescasados.org/archives/53340/o-deus-brasileiro-e-moloc-que-devora-seus-filhos/


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Mólékì, s. Moloch, Moloc ou Moloque.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Olùgbèjà, s. Padroeiro, protetor.
Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé, s. Capitalismo.
Aṣekápítálístì, s. Capitalista.
Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
Aṣekọ́múnístì, s. Comunista.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Òun, ó, pron. Ele, ela.
Àwọn ará, s. Parentes, irmãos, habitantes de uma região (irmandade, popular). Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà - República Popular da China.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasil.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã.
Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem.
Olómìnira, adj. Independente.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar
Aparapọ̀, adj. Federativa.

Ọmọ orílẹ̀-èdè Bràsíl, ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileiro, brasileira.

Ti orílẹ̀ èdè Bràsíl, adj. Do Brasil; 

Tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bìràsílì, tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, adj. Brasileiro, brasileira.

Obìnrin ọmọ Bràsíl, obìnrin ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, obìnrin ará Bràsíl, obìnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileira.

Ọkùnrin ọmọ Bràsíl, ọkùnrin ilẹ̀ Bràsíl, ọkùnrin ará Bràsíl, ọkùnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíls. Homem Brasileiro.

Ní Ìbámu, prep. De acordo com, conforme, segundo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀, oko-ríro, s. Agricultura, agro, terreno cultivado.
Oko, s. Orixá da agricultura. Fazenda, roça, plantação.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio, agribusiness (em inglês).  É toda a relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia, tech.
Olókìkí, s. Pessoa famosa, notoriedade, pop star, celebridade.
Ará, s. Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Ni, v. Ser, é.
Lókìkí, adj. Popular, famoso, notório, pop.
Gbájúmọ̀, s. Cavalheiro, pessoa conceituada, pessoa famosa, celebridade.
Agbéjáde, s. Estouro.
Ohun gbogbo, gbogbo nǹkan, pron. indef. Tudo. 
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.

Tecnologia negra

ÀWỌN AKỌNI OBÌNRIN DÚDÚ NÍ IlÉ-IṢẸ́ ÍMÓJÚTÓ ÌRÌNLÓFURUFÚ ÀTI ÒFURUFÚ ORÍLẸ̀-ÈDÈ AMẸ́RÍÍÀ.
HEROÍNAS NEGRAS NA NASA.


FILME “ESTRELAS ALÉM DO TEMPO”


A história real de um grupo de mulheres negras matemáticas que ajudou a NASA a ganhar uma corrida espacial, fornecendo cálculos para o lançamento do astronauta John Glenn e seus colegas ao espaço. A história se passa na época da Guerra Fria (EUA x URSS). As três mulheres enfrentam um ambiente extremamente hostil, principalmente para elas, para conseguirem realizar seus trabalhos. E logo mostram à equipe que são fundamentais para garantir a superioridade dos americanos sobre os russos. Na liderança de uma grande operação tecnológica, se tornam verdadeiras heroínas no país.





As cientistas negras que possibilitaram à Nasa colocar um homem no espaço

Um dos grandes feitos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) foi fazer com que um norte-americano fosse ao espaço e orbitasse ao redor da Terra em 1962. John Glenn ficou famoso pelo feito, mas os cérebros por trás da operação eram os de três mulheres negras que superaram preconceitos de gênero e raça e fizeram história na ciência. Sabia?

Essa história é contada no filme 'Estrelas Além do Tempo', que estreia no Brasil dia 2 de fevereiro e conta a jornada das cientistas Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monae).

O trio fazia parte de uma equipe apelidada de "computadores humanos", que calculava manualmente equações necessárias para que as viagens espaciais acontecessem.

Conheça um pouco da história desses três "computadores de saia" que colocaram os EUA em grande vantagem na corrida espacial.


Katherine Johnson



Johnson é a única das três que ainda está viva, com 98 anos. Vaughan morreu em 2008, e Jackson em 2005.


Nascida em 1918, em West Virginia, era possível prever um futuro brilhante para Johnson desde sua infância. Isso porque ela se formou na escola com apenas 14 anos. Sim, cedo mesmo.

Aos 18 anos ela conquistou seu diploma em matemática e francês na universidade de West Virginia State. "Eu tenho prazer em aprender, fico perto de pessoas que possam me ensinar sempre", afirmou em um vídeo divulgado pela Nasa.

Em 1953, ela começou a trabalhar na Naca (Comitê Nacional para Aconselhamento sobre Aeronáutica), a agência antecessora da Nasa. Apesar do grande racismo da época, a agência dava oportunidades a mulheres negras - com salários menores dos de mulheres brancas ou homens. 

Eu conto tudo. Meus passos na rua, os degraus da igreja, o número de pratos que lavo...qualquer coisa que pode ser contada, eu conto."

Katherine Johnson


Os EUA viviam um período de grande segregação racial, que só acabou oficialmente em 1964, com a lei dos Direitos Civis. Um pouco antes disso, em 1961, o então vice-presidente Lyndon B. Johnson criou projetos com a Nasa para diminuir a segregação e atrair funcionários afro-americanos para o programa espacial.

Dorothy Vaughn

Nasa



Vaughan foi uma matemática respeitada e a primeira gerente norte-americana da Nasa.
Nascida em 1910, no Missouri, ela se formou em matemática aos 19 anos na Universidade de Wilberforce. Como Johnson, foi professora antes de entrar para Naca, em 1943.

Segundo a Nasa, a talentosa matemática deixou as escolas durante a Segunda Guerra Mundial para entrar nos laboratórios. 

Ao ser contratada, Vaughan fazia parte de um grupo que contava apenas com mulheres negras que trabalhavam como computadores humanos. Isso porque a agência ainda tinha normas que separavam os funcionários negros e brancos, os banheiros e refeitórios eram diferenciados, por exemplos. 

Vaughn permaneceu na agência após a guerra e foi nomeada como gerente de 1949 a 1958. Com a chegada de computadores eletrônicos, a cientista entendeu que as mulheres que trabalhavam como "computadores humanos" podiam ser demitidas. Assim, ela aprendeu programação e ensinou as colegas para terem opções de emprego.

Mary Jackson

Nasa



Mary Jackson cresceu na Virgínia e como suas colegas tinha as mais altas notas de sua escola. Ela complementou sua educação ao se formar no Hampton Institute em matemática e física. Após a graduação, ela deu aulas em Maryland antes de entrar para Naca, onde trabalhou por 34 anos.
A matemática iniciou sua carreira no setor segregado da Naca em 1951, com Dorothy Vaughan. Depois de dois anos na área de computação, ela recebeu uma oferta para trabalhar com túnel de vento supersônico, onde ela conseguiu experiência prática na realização de experimentos na instalação e integrou um treinamento que a promovia de matemática para engenheira.

Os estagiários precisavam fazer um curso de pós-graduação em matemática e física administrados pela Universidade da Virgínia. Como as aulas eram segregadas, Mary precisou pedir permissão especial para acompanhar as aulas e se juntar aos seus colegas brancos. Ela não só conseguiu, como completou o curso, ganhou uma promoção e em 1958 se tornou a primeira engenheira negra da Nasa.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=28681661



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Alágbára, akọni ọkùnrin, akínkajú ọkùnrin, s. Herói.
Alágbára, akọni obìnrin, akínkajú obìnrin, s. Heroína. Mulher de grande coragem, dotada de sentimentos nobres e sublimes.
Obìnrin, s. Mulher.
Dúdú, adj. Negro, preto.
Dúdú, dú, v. Ser preto, ser escuro.
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ilé-iṣẹ́ Ìmójútó Ìrìnlófurufú àti Òfurufú Orílẹ̀-èdè Amẹ́rííà, s. NASA (National Aeronautics and Space Administration), Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço).
Ilé-iṣẹ́, s. Empresa.
Ìṣàgbéṣe òfurufú, s. Agência espacial. 
Arìnlófurufú, s. Astronauta.
Ìrìnlófurufú, s. Aeronáutica.
Ìwákiri lófurufú, s. Exploração espacial.
Òfurufú, ojú òfurufú, inú òfurufú, s. Espaço sideral.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Amẹ́ríkàAmẹ́rííàs. América.