sábado, 26 de julho de 2014

Tecnologia africana

1. Akẹ́kọ́ ọmọorílẹ̀-èdè Nàìjíríà  kọ́  ọkọ̀ ayọ́kẹ́lẹ́ tí ó  ṣiṣẹ pẹ̀lú okun oòrùn.

Estudante nigeriano constrói carro movido a energia solar.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


 Akẹ́kọ́ = aluno, estudante.

Ọmọorílẹ̀-èdè Nàìjíríà = nigeriano.

Kọ́ = construir. Não ser. Estudar, ensinar, aprender, educar. Pendurar, estar suspenso, fisgar, enganchar. Tossir. Aconselhar.

Ọkọ̀ ayọ́kẹ́lẹ́, mọ́tò = carro.

= que, o qual, do qual, cujo.

Ó = ele, ela.

iṣẹ́ = trabalhar, labutar, funcionar.

Pẹ̀lú = com, junto com.

Okun = Força, vigor, energia.

Oòrùn = sol.

2. Orílẹ̀-èdè Olómìnira Àpapọ̀ ilẹ̀ Nàìjíríà  República Federal da Nigéria.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀ = grupo de origem. clã.

Èdè = língua, idioma, dialeto, linguagem.

Orílẹ̀-èdè = Estado, país, nação.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira = república.

Olómìnira = independente.

Àpapọ̀ = federal.

Ilẹ̀ = terra, solo, chão.

Nàìjíríà,  ilẹ̀ Nàìjíríà = Nigéria.





















Energia

Mo ní okun
Eu tenho força.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Mo, pron. Eu.

, v.  ter, possuir. Dizer.

Okun, s. Força, vigor, energia.


Guarani Kaiowá

                                                                                         
Ilẹ̀ láì búburú láti wá  síṣẹ́ kò sí ibi.
Da terra sem mal à busca do trabalho sem mal.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ilẹ̀, s. Terra, solo chão.

Láì, prep. Sem, não. Usado como prefexo negativo das palavras.

Búburú, adj. Mal.

Láti, prep. Para. Usada antes do verbo no infinitivo.

, v. Procurar por, buscar, vasculhar. Vir - É usado em todos os tempos dos verbos , com exceção do tempo presente. Tremer de nervoso. Preparar. Dividir, partir em pequenos pedaços.

, prep. Para, em direção a. Sempre usada co verbo que indica movimento direcional

Iṣẹ́, ìsìnrú, s. Trabalho.

kò sí, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver.

Ibi, s. Mal, infortúnio. Lugar, local.








O povo Guarani Kaiowá
Da terra sem mal à busca
do trabalho sem mal

    
Acabaram com o seu hábitat que era uma extensão de seus corpos. Em todo o estado do Mato Grosso do Sul a mata foi devastada como se tratasse de um inimigo e milhares de índios perambulam, agora, com suas raízes no ar. Os que hoje mal vivem, encurralados pela pobreza e desesperança, engrossam as listas dos trabalhadores das fazendas de gado, das carvoarias vegetais ou do imenso canavial, onde as denúncias de trabalho escravo são notícia permanente. Outros vendem sua força de trabalho nos frigoríficos avícolas, lugares de extrema exploração onde a dignidade é cortada em pedacinhos como as asinhas dos frangos.
“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, correspondendo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.
(Constituição da República Federativa do Brasil, Art. 231)

A mãe terra, a mãe Dilma…
E o capitalismo parido de um furúnculo

O povo Guarani Kaiowá soube transitar, durante séculos, por boa parte do atual estado do Mato Grosso do Sul, centro oeste do Brasil, fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Uma terra sem limites, um presente do Grande Pai Ñande Ru.

Sua “Casa Grande”, sua “Tekoha”, era um mar de floresta. Ali confluíam muitas das bondades da terra ideal” que a cultura e a espiritualidade guarani denominam a Terra sem Mal.

Em janeiro do ano passado a presidenta Dilma Rousseff recebeu uma carta do povo Guarani Kaiowá a qual manifestava: “Que bom que a senhora assumiu a presidência do Brasil. É a primeira mãe que assume essa responsabilidade. Mas nós, Guarani Kaiowá, queremos lembrar que para nós a primeira mãe é a mãe terra, da qual fazemos parte e que nos sustenta há milhares de anos.

Presidenta Dilma, roubaram nossa mãe. A maltrataram, sangraram suas veias, rasgaram sua pele, quebraram seus ossos... rios, peixes, árvores, animais e aves... tudo foi sacrificado em nome do que chamam de progresso. Para nós, isso é destruição, é matança, é crueldade.

Sem nossa mãe terra sagrada, nós também estamos morrendo aos poucos. Por isso estamos fazendo esse apelo no começo de seu governo. Devolvam nossas condições de vida que são nossos tekohá, nossos terras tradicionais.

Não estamos pedindo nada demais, apenas os nossos direitos que estão nas leis do Brasil e internacionais.(...)”

O povo Guarani Kaiowá, órfão de mata, ainda aguarda a resposta da mãeDilma.

O primeiro desembarque
Da Casa Grande à Grande Coisa

No século XVI chegaram os portugueses marchando em franca contramão da cosmovisão desenvolvida pelas populações locais. A partir de sua visão eurocentrista e mercantilista, os conquistadores não viram o  Novo Mundo como uma “Casa Grande”,  mas sim, como uma Grande Coisacom preço, entretanto sem valor.

Mal pisaram na areia da praia e já se proclamaram donos dessas terras, um presente da Igreja e dos Reis de Portugal e Espanha. Assim definiam o Tratado de Tordesilhas e a Bula do Papa Alejandro VI: o mais poderoso tabelião da época.

Com tamanha autorização e bênção, a forma exterminadora de agir dos portugueses e de seus mercenários não conhecerá limites. A espada, a cruz e a cobiça -a Santa Trindade do saqueio- acometerão sem piedade contra os povos originários, violentando sua forma de vida, sua cultura e espiritualidade.

Para a igreja, os índios eram selvagens sem alma e, para o nascente capitalismo, escravos sem salvação. Coisas susceptíveis de apropriação, de ser exploradas sem misericórdia e sem ameaça de excomunhão para os exploradores.

Coisas que tinham uma história própria, mas pouco importa a história das coisas.

O último desembarque
As transnacionais: os novos amos  

Em português Mato Grosso significa “mato alto, espesso, quase impenetrável” e vem da palavra guarani kaaguazú (mato grande). Como afirma a carta para a Mãe Dilma, durante milhares de anos natureza e índios fizeram parte de um mesmo corpo. Agora não.

O desmatamento em Mato Grosso do Sul tem suas origens no final do século XIX, de mãos dadas com a exploração intensiva de erva mate. Entre 1920 e 1960 a depredação ambiental foi catapultada pela indústria madeireira, e de 1960 a 1970 pela pecuária.

Em inícios dos anos 80, a superfície destinada à cana de açúcar avançou freneticamente, e nos 90 irrompeu a soja: a idolatrada deusa do agronegócio e carranca de proa das transnacionais Monsanto, Bunge e Cargill, cobrindo, hoje, 2,1 milhões de hectares no Mato Grosso do Sul.

Na mais absoluta impunidade, as grandes fazendas e a monocultura foram invadindo e devastando as terras dos povos indígenas; enquanto isso, os governos, um após outro, exibiram idêntica capacidade de se fazer de distraídos diante desta gigantesca usurpação.

No Brasil vivem 190 milhões de pessoas, onde 1 por cento detém o poder sobre 46 por cento das terras cultiváveis, e daí para mais, invadindo terras, atropelando a selva, e até mesmo o Parlamento, através da bancada ruralista.

Sediciosa, abandonada em um canto, a Reforma Agrária sofre de paralisia crônica.

A selva mãe
E o big brother do etanol

Se hoje o cenário é dramático para os povos indígenas e para a agricultura camponesa – outra vítima atropelada pela agricultura industrial– as perspectivas futuras se mostram desoladoras.

O fascínio reinante pelos agrocombustíveis e sua entusiasta promoção realizada pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que converteu esse carburante na linha de frente de sua política exterior, agravarão a situação.

O etanol - o combustível do século XXI segundo Lula, o biocombustível como foi batizado pela grande indústria – precisa de escala, e no Mato Grosso do Sul o canavial já ocupa uns 700 mil hectares, ameaçando expandir-se ainda mais.

Avança como um tsunami verde que ninguém detém e, como bem disseIara Tatiana Bonin, nesse cenário os povos indígenas são um estorvo. São vistos como ervas daninhas” que devem ser erradicadas dos “jardins do latifúndio” para deixarem o caminho livre para os planos dos “jardineiros do progresso’.

O cacique Ládio Verón, filho de Marco Verón assassinado em 2003, denunciou: “Nossas terras em Mato Grosso do Sul estão passando por um processo de devastação total.

Lá, um pé de cana vale mais que um índio, mais que uma criança indígena, e uma vaca vale mais que toda uma comunidade”.

Um verdadeiro (Eco)Genocídio
As duas caras de uma mesma moeda

Em 2004, a soja no Brasil tinha provocado o desmatamento de 21 milhões de hectares. Em Mato Grosso do Sul a monocultura da soja ocupa 2,1 milhões de hectares.

O avanço desenfreado da superfície destinada ao agrobussines, as terras para pecuária das fazendas, bem como a desídia do governo federal, têm provocado a eliminação de 80 por cento da mata nativa neste estado.

Em Mato Grosso do Sul, a antiga Terra sem Mal, a Terra de todos, onde 1 por cento da população possui 35 por cento da terra (2004), enquanto que os povos indígenas, desnudados de terra, sobrevivem jogados em uma brecha esquecida, entre a monocultura e a pecuária.

De acordo com Egon Heck, coordenador do Conselho Indigenista Missionário (CIMI),   “A invasão incessante das terras indígenas por parte dos fazendeiros e agricultores está dizimando as tribos nativas, e isso equivale a um genocídio. Está em jogo a sobrevivência de muitos dos 60 mil índios das etnias Guarani Kaiowá e Terena.

Estão sendo levados a um beco sem saída, e ao menos que o governo demarque suas terras ancestrais e proíba a entrada nelas de todo aquele que não for indígena, não poderão sobreviver. Como resultado desta situação, os níveis de violência na região são extremadamente altos", enfatizou o missionário.

Dados do CIMI revelam que, desde 2003, foram assassinados 279 indígenas em Mato Grosso do Sul. Em 2011, a cifra chegou a 51 indígenas em todo o Brasil, 32 deles em Mato Grosso do Sul. “Na terra indígena de Dourados, em 2011, o índice de homicídios foi de 140 por 100 mil habitantes, ou seja, 14 vezes superior à mortalidade nos países em estado de guerra civil, como foi o caso do Iraque”.

Em Mato Grosso do Sul, a terra do agrobussines, as vítimas são sempre culpadas, e uma bala paga seu preço se termina com a vida de um indígena.

Da Terra sem Mal
À busca do Trabalho sem Mal

Despojados de suas terras ancestrais, encurralados pelos pecuaristas e pelo deserto verde do agrobussines, os Guaraní Kaiowá e os Terena entraram em um processo de proletarização e são explorados como mão-de-obra barata.

Milhares de indígenas trabalham agora nas carvoarias, nos canaviais ou em algum frigorífico onde frangos e trabalhadores são triturados ao mesmo tempo. Mato Grosso do Sul está em 4° lugar no ranking nacional elaborado pelo Ministério do Trabalho, que registra trabalhadores em situação análoga à escravidão.

No canavial, “como o pagamento é feito de acordo com a produção, trabalha-se para cumprir uma cota que cresce com a mecanização.Diversos cortadores informam que a meta atual em Mato Grosso do Sul é de 9 toneladas de cana cortada por dia. Aqueles que cortam menos não têm emprego”(1).

Marcos Antônio Pedro, um índio Terena, conseguiu trabalho no frigorífico avícola de Cargill em Sidrolândia. Morreu triturado por uma máquina em um lamentável acidente, no dia 28 de março de 2008.

A transnacional informou que Marcos tinha se suicidado. Naquele ano, a cada 66 segundos se desossavam seis peças de frango, entre coxas e sobrecoxas. Uns 100 trabalhadores por mês pediam demissão ou, quando já não serviam, eram demitidos.

Os Guaraní Kaiowa e Terena continuam sua busca pela Terra Sem Mal.

Porém agora, além de tudo, eles já são 20 por cento dos quadros das avícolas de Mato Grosso, e lutam por um Trabalho Sem Mal, onde as pessoas deixem de adoecer ou morrer.


   

Gerardo Iglesias
Rel-UITA
6 de dezembro de 2012

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Corpo humano

Àwọn ẹ̀yà ara ènìyàn. 
Partes do corpo humano.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ẹ̀yà, s. cateoria, grupo, divisão, partes.
Àwọn, wọn, prep. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ara, s. Corpo, membro, substância, tronco.
Ènìà, ènìyàn, s. Pessoa. É também usado de forma impessoal para significar povo, seres humanos, alguém.










Ara ti ènìà 

Corpo humano

ORÍ = CABEÇA
ÀGBỌ̀N = QUEIXO
APÁ = BRAÇO
ORÚNKÚN, ÉKÚN = JOELHO
ÈTÈ = LÁBIOS
ẸNU = BOCA
ẸSẸ̀ = PÉS/PERNA
ÌDÍ = NÁDEGAS
ÌKA = DEDO
ETÍ = ORELHA
IMÚ = NARIZ
IRUN = CABELO
IWÁJÚ, OJÚ = ROSTO, FRENTE
ÒBÒ,  ABẸ́ = VAGINA
OJÚ = OLHO
OKÓ = PÊNIS
ỌKÀN = CORAÇÃO
ỌWỌ́ = MÃO
ỌYÀN, ỌMÚ = SEIO
ÈJÌKÁ = OMBRO
EHÍN, EYÍN = DENTE
EEGUN, EGUNGUN, EGIGUN = OSSO
ÀYÀ, ÀÌYÀ = PEITO
AWỌ ARA, AWỌ = PELE
Ẹ̀HÌN, Ẹ̀YÌN = COSTAS
ÌDODO = UMBIGO
ÌGUNPÁ = COTOVELO
ITAN = COXA
ỌRÙN = PESCOÇO
IKÙN, INÚ, APOLUKÙ = BARRIGA

Àwòrán (imagem)

Àwọn  Fọ́tọ̀ ní bulọọgi mi.
As fotos no meu blog.






























































































































































































Genocídio contra os povos indígenas no Brasil.

 Ìpakúpa mọ́ àwọn ènìyàn ti ìbílẹ̀ ní ilẹ̀ Bràsíl.
Genocídio contra os povos indígenas no Brasil.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa, s. Ato de matar de forma indiscriminada, holocausto.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ènìà, ènìyàn, s. Pessoa. É também usado de forma impessoal para significar povo, seres humanos, alguém.
Onílẹ̀, s. Proprietário, dono da terra.
Ọmọ, s. Filho, criança, descendência.
Ti ìbílẹ̀, ti ilẹ̀, ti ìlú = indígena.
Ìbílẹ̀ = nascido na região, nativo, pessoa do lugar.
Onílẹ̀, ìbílẹ̀ = Índio, aborígene, nativo.
Mọ́, prep. Contra.
, prep. No, na, em.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Brasil

Genocídio contra os Povos Indígenas no Brasil.

Relatório da Violência contra os Povos Indígenas no Brasil de 2013, do CIMI, aponta a paralisação dos processos de demarcação de terras como principal motivo para o aumento de conflitos e mortes de indígenas no ano passado. 


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Rei Leopoldo II

Lẹ́tà ti Ọba Leopold 2k Ilẹ̀ọba Bẹ́ljíọ̀m fún àwọn òjíṣẹ́ Ìhìnrere kristiẹni nínúu Kóngò Bẹ́ljíọ̀m .
Carta Rei Leopoldo II  da Bélgica para  os missionários cristãos no Congo Belga.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Lẹ́tà = carta.

Ọba = rei

Leopold 2k = Leopoldo II.

Ti = de (indicando posse)

Ilẹ̀ Bẹ́ljíọ̀m = Bélgica.

Ilẹ̀ọba Bẹ́ljíọ̀m = Reino da Bélgica.

Ilẹ̀ = terra, solo, chão.

Fún = para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).

Àwọn = eles, elas. Indicador de plural.

Òjíṣẹ́ Ìhìnrere = missionário.

Òjíṣẹ́ = mensageiro, criado.

Ìhìnrere = boas notícias, evangelho.

Ọmọ-ẹ̀hìn Kristi, onígbàgbọ́, ọmọlẹ́hìn Kristi = cristão.

Ọmọ-ẹ̀hìn, ọmọlẹ́hìn = seguidor.

Onígbàgbọ́ = uma pessoa crente.

Kristi = Cristo.

Kristiẹni = cristão.

= no, na, em.

Nínú = dentro, no interior de. A vogal final é alongada se o nome que lhe segue começar com consoante.

Kóngò Bẹ́ljíọ̀m = Congo belga. O Congo Belga  foi o nome do território administrado pelo Reino da Bélgica na África a partir de 15 de Novembro de 1908, quando o Estado Livre do Congo deixa de ser uma possessão pessoal de Leopoldo II da Bélgica,  à qual o soberano renuncia formalmente, sob forte pressão internacional provocada pelo seu duro regime de governo. O Congo foi então anexado como colônia da Bélgica, passando a ser conhecido como Congo Belga. O Congo Belga existiu até a independência do Congo em 30 de Junho de 1960 sob o nome de República Democrática do Congo.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira Tòṣèlúaráìlú ilẹ̀ Kóngò = República Democrática do Congo.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira = República.

Orílẹ̀ = grupo de origem, clã.

Èdè = idioma, língua, dialeto.

Orílẹ̀-èdè = nação, país, Estado.

Olómìnira = independente.

Tòṣèlúaráìlú = democrática


Carta Rei Leopoldo II  da Bélgica para  os missionários cristãos.

Congo belga (Kóngò Bẹ́ljíọ̀m)










Abaixo está uma carta escrita em 1883 pelo rei Leopoldo II da Bélgica para os missionários cristãos belgas sendo enviados ao Congo. Esses missionários cristãos viria a ser a ponta de lança da colonização belga nações da Europa e outros da África. Os missionários vieram apenas para ser seguido por comerciantes europeus e por fim pelos exércitos europeus.

A carta escrita por 1883 o rei Leopoldo II da Bélgica:

Reverendos , Pais e Queridos compatriotas :

"A tarefa que é dado a cumprir é muito delicada e requer muita força. Você vai certamente para evangelizar, mas sua evangelização deve inspirar acima de todos os interesses da Bélgica. Seu objectivo principal em nossa missão no Congo é nunca para ensinar o nigger! Eles conhecer a Deus, isso eles já sabem. Eles falam em se submeter-se a um Mungu , Nzambi , ou Nzakomba , e o que mais eu não sei .

Eles sabem que matar, ou dormir com a mulher de alguém, e se deitar ao insulto é ruim. Tenha coragem de admiti-lo, você não está indo para ensinar -lhes o que eles já sabem. Seu papel fundamental é o de facilitar a tarefa dos administradores e industriais, o que significa que você vai interpretar o evangelho na forma como vai ser o melhor para proteger seus interesses na medida em que parte do mundo. Para essas coisas, você tem que manter a vigilância sobre os nossos interesses selvagens da riqueza que é muito [ em seu subsolo. Deve ser de forma a evitar isso, que eles se interessem por ele , e torná-lo assassino ] a competição e sonhar um dia em derrubar você .

O seu conhecimento do evangelho lhe permitirá encontrar textos de ordenação, e incentivando seus seguidores a Amar A Pobreza, como " MAIS FELIZES SÃO OS POBRES, PORQUE ELES HERDARÃO O REINO DO CÉU" E, "É MUITO DIFÍCIL PARA O RICO ENTRAR NO REINO DE DEUS. " Você tem que separar -los e torná-los e desrespeitar tudo o que lhes dá coragem para nos afrontar. Faça referência e continua insistir sobre ao seu sistema místico (vudu) e sua magia de guerra – protecção da guerra - que eles fingem não querer abandonar, e você deve fazer tudo em seu poder para fazê-lo desaparecer.

Sua acção será dirigida essencialmente para os mais jovens, para que eles não possam se revoltar quando a recomendação do padre for contraditória com os ensinamentos de seus pais. As crianças têm que aprender a obedecer o que missionário recomenda, que é o pai de sua alma. Você deve insistir singularmente na sua total submissão e obediência, evitar o desenvolvimento do espírito nas escolas, ensinar os alunos a ler e não à razão (racionalidade).

Não, queridos patriotas, são alguns dos princípios que vocês devem aplicar em sua missão. Você vai encontrar muitos outros livros, que serão dados a você no final desta conferência. Evangelizar para que eles fiquem para sempre na submissão aos colonizadores brancos, para que eles nunca se revoltam contra as restrições que estão sendo submetidos. Recite a cada dia - " FELIZES OS QUE CHORAM, PORQUE O REINO DE DEUS É PARA ELES. "

Obs:"Quando você estuda história você descobre que, para se conquistar um povo, qualquer povo, eles devem primeiro ser desumanizados. Os resultados obtidos devem ser minimizados, eles têm de tornar-se dependente do conquistador. Eles devem confiar em seus opressor para a interpretação da sua própria história, como se não tivessem as realizações permanente dos seus próprios. A "santa inquisição" já estava em pleno funcionamento. "- Immortal Technique