Àwọn ìyàtọ̀ Láàrin ẹ̀sìn Krístì àti àwọn ọlọ́run Ti ìbílẹ̀.
As diferenças entre o cristianismo e os deuses indígenas
Àkójópò Itumò (Glossário).
Ìwé gbédègbéyò (Vocabulário)
Àwọn = eles, elas. Indicador de plural.
Ìyàtọ̀ = diferença, distinção.
Láàrin, láààrin = no meio de, entre.
Kristiẹniti, ẹ̀sìn Krístì = cristianismo.
Àti = e. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Ọlọ́run = Deus supremo.
Àwọn ọlọ́run, òrìṣà = deuses.
Ti ìbílẹ̀ = indígena.
As diferenças entre o cristianismo e os deuses indígenas
seg, 02/12/2013 - 08:15
Por Antonio J. Pontes
Comentário ao post "Tupã, Jaci e Guaraci também pedem reconhecimento"
Triste História.
O deus dos cristãos aportou cá, há 500 anos, desbancando uma mitologia reinante tão legal.
Esse deus judaico/cristão veio distribuindo folhetos fazendo marketing de alguns assuntos esquizofrênicos, como por exemplo: vendendo a ideia do tal "pecado capital", o surgimento do sofrimento humano e a morte decorrentes, o filho "salvador dos pecados", que na verdade era esse mesmo deus que precisou inseminar a própria mãe para nascer. Foi citado no panfleto a lorota da serpente falante (que conseguiu ser mais esperta do que o próprio criador dela, mas não digam isso para esse deus, ele é explosivo, poderá enviar outro dilúvio).
Essa mitologia estrangeira trouxe junto o ranço da misoginia peculiar ao colocar a culpa desse desastre criacionista na mulher, ela culpada por ser "originária" do sofrimento humano.
Também é esquisita ao mostrar uma outra face desse deus, a face "boazinha". Depois de tudo que aprontou, resolveu definitivamente nos perdoar, depois de tamanha ineficiência na produção do universo e do homem, enviando-se como filho dele para sofrer por três dias e depois assumir o posto de comandante do universo. Que moral estranha é essa? Ele sabia que ia reviver e "voltar" como todo-poderoso, assim qualquer um de nós faria a mesma coisa.
Na Criação, seguiu um manual em que dizia na capa "Estúpido Design". Ele não deveria estar bem naquele dia.
Vejam só, perdoou-nos por ele ter falhado.
Enfim, chegou, mostrou arrogância e ganhou a batalha mitológica nesse mundo nosso de cá. Piorou a sociedade, e está aí o reflexo.
Somos agora uma cultura temente a um deus esquizofrênico e misógino, que praticou incesto inseminando uma menina virgem casada (a própria mãe), apoiou a escravidão e a chacina de indios nas Américas (para esse deus, índios não tinham alma).
Eis o exemplo de uma mitologia rancenta e cheia de psicopatias, típica daquele povo que inventou esse deus.
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A nossa mitologia indígena é muito mais humana e linda.
Não criou o pecado, não colocou a culpa na mulher de nada, não precisou inventar um motivo para o sofrimento. Não tem estórias de filhas transando com o próprio pai bêbado, a familia que o próprio Deus quis salvar (imagine como eram as outras).
A nossa mitologia não precisou pirar. Nada.
Inclusive uma deusa ajudou o processo de criação, que maravilhoso.
E isso fez com que os indios fossem muito mais saudáveis emocionalmente. Não havia conflitos espirituais, não havia medo, não havia misoginia na mitologia indigena, isso.até chegar o mito do deus maluco do além-mar.
Enquanto isso, os crentelhos daquela misoginia cristã/judaica "se acham", tal como o deus deles.
Sim, "ganhamos a salvação", palmas para esse deus. Só tem um probleminha, a estória ainda não acabou. Ele mesmo disse, antes de morrer, que se não o seguirmos iremos para o inferno, criado especialmente para quem não seguir o egão carente de amor. Mas não nos salvou definitivamente? Então o sofrimento foi em vão? É um deus pirado ou não é?
Renunciem a esse deus maluco antes que seja tarde e voltemos às nossas origens: Tupã e Jaci são muito mais legais.