segunda-feira, 21 de março de 2016

As provas científicas da existência de Deus


Àwọn ìrídí ti ìmọ̀ ìjìnlẹ̀ ti ìwà Ọlọ́run.
As provas científicas da existência de Deus.
                                                          




A Ciência Moderna da India Antiga

 A teoria quantica está repleta de situações já documentadas milhares
de anos antes pelos hindus. Desde o átomo até os raios cósmicos, tudo
já foi documentado.

A ciência de hoje nada mais faz do que resgatar, por outros métodos
menos introspectivos e mais experimentais, a ciência interna do
Oriente.

Um dos seis sistemas da Índia é o Vaisesíka, ou "individualidade
atômica". Este sistema expôs cientificamente, antes de Cristo,
algumas teorias que há poucos séculos atrás soariam "loucura" aos
nossos ouvidos. A lei da gravidade, o calor afetando as reações
moleculares, a teoria cinética dos átomos e a relatividade são
somente alguns exemplos do que foi mostrado em tratados da Vaisesíka.
E tudo isso só foi "descoberto" pelo ocidente recentemente por
Eistein, Newton e Chatellier, considerados "pais" ou inovadores em
suas áreas.

E não é só na FÍSICA QUANTICA que os hindus estavam avançados. O
SISTEMA ENDÓCRINO também foi muito bem documentado na teoria dos
Chakras. Nós estudamos que é a hipófise a glândula de controle de
todo os sistema hormonal. E os hindus a 6000 anos atrás chamaram o
chakra frontal e a hipófise de "ajna" (controle, em sanscrito). Do
mesmo modo, a tireóide associada ao chakra laríngeo foi chamada
de "vishudda" (literalmente, purificador).

A PSICOLOGIA, principalmente a moderna ilustrada por Jung tem suas
raizes na terra do Rio Ganges. A Shankya (outro sistema hindu)
descreve as partes do corpo mental mostrando entre elas várias formas
do Inconsciente e do Consciente, o Ego e também o Insconsciente
coletivo. Ou seja, tudo o que Jung e outros psicologos modernos
escreveram aqui de modo brilhante.

O Teorema de Pitagoras e a MATEMÁTICA também fazem parte da cartela
de pioneirismo hindu. Cada verso dos Vedas, se substituido pelo valor
numérico das letras do alfabeto devanagari é a constante PI (relação
do diametro e o raio da circuferência) com váaaaarias casas decimais.

Se você quer saber mais sobre alguns avanços "modernos" da India
Antiga leia o imperdível O TAO DA FÍSICA, de Frijot Capra. Neste
livro o autor, um físico, mostra um paralelo entre a Fisica Moderna e
as Filosofias Orientais. Para mim, é um fantástico livro filosofico,
com conceitos avançados de fisica quantica.

Um Abraço,

Dudu
--
Eduardo CM Neto (Dudu Burton)
duduburton@voadores.com.br

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ìrídí, s. Prova, descoberta, entender a causa de alguma coisa.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai.
Ìwà, s. Caráter, conduta, comportamento, existência.

Sáyẹ́nsì, ìmọ̀ ìjìnlẹ̀, s. Ciência.
, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ti ìmọ̀ ìjìnlẹ̀, t
i sáyẹ́nsì, ti ọgbọ́n, ti ìmọ̀, adj. Científico.
gbọ́n, s. Sabedoria, senso, arte.
Ìmọ̀s. cultura, saber. conhecimento.
Ìjìnlẹ̀s. Profundidade, intensidade.
lọ́run, s. Deus, o ser supremo.

Ìdánwò ti oṣù méjì

 Primeiro bimestre (3º ano)

























Prova do primeiro bimestre

Nome                                                                                                      Nº           Série

                                    Prova do primeiro Bimestre

1. Acerca da filosofia dos pré-socráticos, podemos considerar:
I. A filosofia dos pré-socráticos constitui um ponto de inflexão fundamental na história do pensamento humano, pois representa um claro golpe dirigido às posições mitológicas na medida em que busca fundamentar uma nova concepção do mundo mediante a investigação da natureza.
II. A filosofia de Heráclito se constitui pela afirmação do preceito do devir que encontra, na representação do fogo, sua manifestação sensível.
III. A depreciação do trabalho produtivo, na época dos filósofos pré-socráticos, é expressão de um sistema socioeconômico fundado no trabalho escravo, em que ainda não é posta a necessidade fundamental da recorrência ao sistema de máquinas e engrenagens para desenvolver as forças produtivas. Isso implica que as grandes descobertas, no âmbito da investigação filosófica da natureza (physis), não tiveram plena influência sobre o universo das técnicas de produção como na sociedade capitalista.
IV. Quando Tales de Mileto afirma a água como princípio fundante do ser, ele está fazendo uma afirmação filosófica, porque a água aparece como preceito primordial de todas as coisas, em que a água está contida em todas as coisas e em todas as coisas está contida a água.
Assinale a alternativa CORRETA.
a. Alternativas I e IV estão incorretas.
b. Alternativa I está incorreta.
c. Alternativas II e III estão incorretas.
d. Todas as alternativas estão corretas. Ok
e. Todas as alternativas estão incorretas.

2. O nascimento da reflexão filosófica na Grécia antiga está associado aos pensadores que antecederam a Sócrates, os chamados pré-socráticos. As questões fundamentais propostas por esses filósofos são de âmbito eminentemente:
A) moral.
B) político.
C) cosmológico. Ok
D) educacional.
E) religioso.

Os sofistas, mestres da retórica e da oratória, opunham-se aos pressupostos de que as leis e os costumes sociais eram de caráter divino e universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) relativismo. Ok
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.
E) racionalismo.


3. A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, não amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade. O ataque de Sócrates à sofística NÃO tem como pressuposto a ideia de que:
A) o conhecimento verdadeiro só pode ser resultado de um diálogo contínuo do homem com os outros e consigo mesmo.
B) o confronto de opiniões na política democrática afasta a possibilidade de se alcançar a sabedoria.
C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e inacabada. Ok
D) o autoconhecimento é a condição primária de todos os outros conhecimentos verdadeiros.
E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os homens, contanto que estejam dispostos a renunciar ao mundo das sensações.

4. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) definem a importância da Filosofia no Ensino Médio, as estratégias didáticas de ensino da disciplina, além de suas habilidades e competências. O PCN NÃO aponta como objetivo da inclusão dos conhecimentos filosóficos na grade curricular dos educandos a:
A) oferta de um quadro de referências teóricas e conceituais.
B) ampliação da capacidade de análise crítica e independente acerca da realidade social.
C) assimilação de doutrinas e teorias, que deverão se constituir num tipo de saber prático e restrito às atividades profissionais. Ok
D) interface com outras disciplinas de ciências humanas e de áreas distintas.
E) formação para a cidadania e a preparação básica para o trabalho.

5. A comédia e o humor são importantes para a democracia? Justifique.
R. São importantes porque constituem canais de expressão do pensamento, da opinião e requerem um ambiente de liberdade. Nesse sentido, contribuem para  fortalecimento da democracia.

Ìdánwò ti oṣù méjì

Aṣeláàkàyè (Racionalismo) 

Primeiro bimestre (2º ano)















Prova do primeiro bimestre 
Nome                                                                                   Nº           Série

                                    Prova do primeiro Bimestre

1. Segundo Descartes, o critério de verdade é:
A. A delicadeza e a exatidão;
B. a clareza e a distinção; Ok
C. a delicadeza  e a distinção;
D. a clareza e a não contradição.

2. Identifique a afirmação errada:
A. O principal problema de Descartes é o de encontrar a garantia de que o nosso conhecimento é absolutamente seguro.
B. A condição necessária para que algo seja declarado conhecimento absolutamente seguro é resistir completamente à dúvida.
C. Descartes consegue provar que os sentidos não nos enganam. Ok
D. O primeiro conhecimento absolutamente seguro é a existência do sujeito que tem consciência de que os sentidos e o entendimento o podem enganar.

3.  De acordo com a filosofia cartesiana, Deus existe porque:
A. O universo físico tem de ter uma causa;
B. a organização do Universo aponta para um criador inteligente;
C. a própria ideia de ser perfeito implica a sua existência. Ok
D. Nenhuma das respostas anteriores é correta.

4. Como posso provar que existo? 
R. Posso provar que existo por meio do pensamento que continua presente em diferentes situações. O ato de pensar é uma certeza. Se tudo é uma ilusão, pensar é uma certeza. Pensar é uma ação realizada por alguém, de forma que é possível afirmar que também é uma certeza a existência de alguém  que pensa. Se tudo isto fosse um sonho, só uma coisa eu ainda seria capaz de fazer: eu penso. Se tudo isto fosse uma ilusão e este meu corpo não existisse, ainda teria uma certeza: eu penso. Se tudo isso uma loucura, ainda que de modo peculiar: eu penso. Se eu fosse uma memória, mesmo assim: eu penso. Se eu duvido da existência de tudo, não importa; duvidar prova que: eu penso.
5. Por que o exercício da dúvida realizado por Descartes é conhecido como “dúvida metódica”? 
R. Porque seu propósito inicial foi de encontrar um método tão seguro que o conduzisse a uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Trata se da dúvida metódica, porque é essa dúvida que o impele a indagar se não restaria algo que fosse inteiramente indubitável. Por isso, é preciso de início, colocarmos todos os conhecimentos em dúvida: duvidar dos  testemunhos dos sentidos, das informações do senso comum, dos argumentos da autoridade, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo.  Duvidar de tudo, até o ponto onde ela iria ricochetear e nos fornecer a verdade indubitável.
6. Leia atentamente o texto abaixo.

 “Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim pensar que tudo
era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E,erdade
notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas
as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei
que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que
procurava.” DESCARTES. R. Discurso do método. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46.

Considerando a citação acima, é correto afirmar que
A) na tentativa de pôr tudo em dúvida, Descartes não consegue duvidar da existência do cogito (eu penso). Ok
B) pautando-se pelo exemplo dos céticos, Descartes não pretende encontrar nenhum conhecimento, pois quer apenas
pensar que tudo é falso.
C) o pensamento de Descartes se restringe à constatação de que toda informação sensível e corpórea é falsa.

D) na busca do primeiro princípio da Filosofia, Descartes põe o próprio cogito (eu penso) em dúvida.

7.  O filósofo Descartes, na tentativa de encontrar fundamentos seguros para o saber, criou um procedimento, a dúvida metódica, que, quando utilizada pelo sujeito, analisa os conhecimentos adquiridos, evitando tudo que seja duvidoso para o pensamento, pois ele acredita que o conhecimento

(A) verdadeiro é puramente intelectual. Ok
(B) verdadeiro é puramente sensível. 
(C) sensível não deve ser analisado pelo procedimento da dúvida metódica. 
(D) verdadeiro é relativo. 
(E) verdadeiro não pode ser alcançado pela razão humana. 

8. O Filósofo Descartes pertence à corrente filosófica denominada 

(A) Empirismo. 
(B) Liberalismo. 
(C) Racionalismo. Ok
(D) Existencialismo. 
(E) Estruturalismo. 

9. Considerando o pensamento de Descartes, assinale a alternativa correta. 

(A) A fonte do conhecimento verdadeiro é a sensação. 
(B) Descartes afasta a experiência intelectual do conhecimento verdadeiro. 
(C) Descartes evidencia a experiência sensível para alcançar o conhecimento verdadeiro. 
(D) A fonte do conhecimento verdadeiro é a iluminação divina. 

(E) A fonte do conhecimento verdadeiro é a razão. Ok

10. Leia os excertos a seguir. 
I. Decidir para qual jogador passar a bola. Escolher a hora de driblar o zagueiro. Escolher com quem você quer jogar. 
II. Sentir se a pessoa em quem você está interessado tem ou não interesse por outra pessoa. Perceber se, neste momento, a pessoa está preparada para o que você tem a dizer. Sentir se ficar com essa pessoa realmente vai ser legal. 
III. Deduzir o que realmente o entrevistador deseja. Não se mostrar confuso na hora de responder às perguntas. 
Mostrar que sabe articular ideias e, assim, convencer o entrevistador a respeito de sua inteligência, merecendo, portanto, o emprego. 
Os excertos apresentados ilustram, respectivamente, as seguintes faculdades do intelecto: 
(A) juízo, razão e percepção. 
(B) juízo, percepção e imaginação. 
(C) juízo, percepção e razão. Ok
(D) razão, percepção e emoção. 
(E) razão, juízo e percepção. 

Psicologia africana




Ìṣeọ̀rọ̀inúọkàn ti áfríkà.

PSICOLOGIA AFRICANA. 



PSICOLOGIA AFRICANA – TEXTOS PARA ESTUDO


O que vem a ser Psicologia Africana>>
É uma psicologia que vem sendo desenvolvida principalmente por pesquisador@s afro-american@s e afro-caribenhos a partir de pressupostos filosóficos do tronco linguístico cultural Niger-Congo. Profa. Roberta Federico do CRP 05 faz uma boa apresentação da Psicologia Africana durante o COPENE 2012 em Florianópolis, segue o vídeo:
É uma psicologia produzidas por descendentes de african@s na diáspora estadunidense,  e afro-caribenha. Apesar de estar sendo desenvolvida geograficamente fora do continente mãe, ou seja, em instituições localizadas nas Américas,  isto não determina uma descontinuidade em relação a ancestralidade e os conhecimentos profundos desde o Egito Antigo, chamado de civilização Kemética (ou KMT), à região oeste do continente africano – de onde vieram os povos que foram escravizados no período colonial. Em outras palavras, est@s pesquisador@s investigam profundamente em África o legado Kemético, os processos históricos migratórios, o legado das outras regiões africanas anteriores e posteriores às colonizações árabe e européia, além de como esse legado sobrevive ainda hoje nas Américas apesar de todo o processo de genocídio físico e cultural imposto pela colonização.
Um aspecto fundamental dessa Psicologia Africana é sua ligação umbilical com o tronco linguístico cultural Niger-Congo. Linguistas identificam 4 ou 5 regiões linguísticas-culturais na África (ver mapa). A maior delas é a Banto-Congo, que abrange a maior parte da região do oeste africano, de onde foram trazidos à força diversos povos durante o período da colonização européia, ou seja, a diáspora africana nas Américas é composta por povos do tronco-linguístico cultural Niger-Congo. Devido a esta  ancestralidade comum Banto-Congo, pesquisado@s afro-american@s e afro-caribenh@s  defendem que há comunalidades e valores culturais compartilhados pelos diversos povos da região oeste do continente africano e da diáspora, sendo que estes valores e comunalidades se manifestam culturalmente de forma diferente em cada um dos povos e os contextos em que estão localizados. A Psicologia Africana envolveria entre outras coisas o estudo das comunalidades culturais entre a diáspora e o continente.

Regiões dos Troncos Linguísticos-Culturais na África – africanos trazidos para América durante período colonial vieram da região Niger-Congo, ancestralidade e princípios culturais compartilhados – comunalidades.
Para saber mais sobre este assunto, estou disponibilizando alguns textos (em português e inglês) escaneados de livros com intuito de democratizar esta perspectiva de estudo das africanidades na psicologia. Clique no link em azul para acessar os materiais.
O primeiro artigo de Psicologia Africana publicado em Língua Portuguesa – NOBLES, Wade W. Sakhu Sheti – retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. Em: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.).Afrocentricidade. Uma abordagem epistemológica inovadora. Coleção Sankofa: matrizes africanas da cultura brasileira, n. 4. São Paulo: Selo Negro, 2009. p.   277-297.
AKBAR, Na´im. Cultural Expressions of African Personality (1980). In: AKBAR, Na´im. Akbar Papers in African Psychology. Tallahassee: Mind Productions, 2004. P. 107-122.
NOBLES, Wade W. African Philosophy: Foundations for Black Psychology (1972). In: NOBLES, Wade W. Seeking the Sakhu: foundational writtings for an African Psychology. Illinois: Third World Press, 2006.
AKBAR, Na´im. Mental disorders of African Americans (1980). In: AKBAR, Na´im. Akbar Papers in African Psychology. Tallahassee: Mind Productions, 2004. p. 160-178.


Fonte: https://psicologiaeafricanidades.wordpress.com/psicologia-negraafricana/psicologia-africana-textos-para-estudo/