terça-feira, 5 de abril de 2016

Mikaila Ulmer

Ìṣowó ti ọmọdé
Empreendedorismo Juvenil.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Oníṣowó, s. Empresário, empreendedor, negociante.
Ti ìṣowó, adj. Empreendedor.
Ìṣowó, s. Negócio, empreendedorismo, cunhagem de moeda.
Ìṣòwò, s. Comércio.
Ṣọmọdé, adj. Jovem. 
Titun, tuntun, adj. Novo, fresco, recente. 
Ti èwe, ti ọmọdé, adj. Juvenil.

                                                            


Mikaila Ulmer tem apenas 11 anos, mas é uma empresária de sucesso e tem dado o que falar nos Estados Unidos, onde mora. Isso porque a pequena gênio acabou de fechar um contrato de US$ 11 milhões (R$ 39,6 milhões) com o supermercado Whole Foods, que vende apenas produtos orgânicos e saudáveis.

Como muitas crianças nos EUA, Mikaila começou vendendo limonada para ganhar um dinheiro extra. A receita tinha semente de linhaça, diferencial que aprendeu com a avó. Depois, ganhou um ingrediente extra: mel de abelha.

Mikaila passou de traumatizada pelos insetos — ela foi picada duas vezes quando era mais nova — a obcecada por eles e seu papel no ecossistema. Passou a pesquisar tudo sobre as abelhas e descobriu que sua população no mundo tem diminuído sensivelmente pelo uso de pesticidas.
Para proteger os insetos, Mikaila decidiu adoçar as limonadas com mel de abelhas criadas em criadouros locais e as batizou de BeeSweet. O produto virou um sucesso. Primeiro, ganhou um investimento inicial de US$ 60 mil num programa de TV americano, Shark Tank. Depois, chamou a atenção do Whole Foods, que passou a vender a bebida em algumas de suas unidades.
O pulo veio essa semana, com o anúncio da loja de que as limonadas de Mikaila agora seriam vendidas em 55 lojas pelo país todo, em um investimento multimilionário.
As bebidas vêm em quatro sabores: menta, gengibre, chá gelado e pêssego.
BeeSweet/ DivulgaçãoBEESWEET/ DIVULGAÇÃO
Fonte: http://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/empresaria-de-11-anos-fecha-contrato-milionario-com-mercado-nos-eua

No Rio de Janeiro, policiais fuzilam 5 jovens

O ó fèsì tàbí o ó ni òkú! 
Reaja ou Será Morto (a)!



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa, s.  holocausto, genocídio.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.
Dúdú, adj.  preto.
Adúláwọ̀, s. Negro.
Akúṣẹ́, s. Indigente, pobre.
Akúùṣẹ́, s. Indigente, necessitado.O, ìwọ, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir. 
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado.  Jurar. 
, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.
                                             
Ìpakúpa ti àwọn adúláwọ̀ àti akúṣẹ́.
Genocídio de negros e pobres.

Chacina de Acari (1990); de Matupá (1991); Massacre do Carandiru (1992); Candelária e Vigário Geral (1993); Alto da Bondade (1994); Corumbiara (1995); Eldorado dos Carajás (1996); São Gonçalo e da Favela Naval (1997); Alhandra e Maracanã (1998); Cavalaria e Vila Prudente (1999); Jacareí (2000); Caraguatatuba (2001); Castelinho, Jd. Presidente Dutra e Urso Branco (2002); Amarelinho, Via Show e Borel (2003); Unaí, Caju, Praça da Sé e Felisburgo (2004); Baixada Fluminense (2005); Crimes de Maio (2006); Complexo do Alemão (2007); Morro da Providência (2008); Canabrava (2009); Vitória da Conquista e os Crimes de Abril na Baixada Santista (2010); Praia Grande e Favela do Moinho (2011); Massacre do Pinheirinho, Chacina do ABC, de Saramandaia, da Aldeia Teles Pires, da Penha, Favela da Chatuba, Várzea Paulista, os Crimes de Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro (2012), a Chacina do Jd. Rosana, Repressão à Revolta da Catraca, Viaduto José Alencar, Chacina da Maré, Morro da Quitanda (2013)...

Mais uma chacina no Rio de Janeiro: policiais fuzilam 5 jovens.


Cinco jovens foram assassinados nesse sábado, 28/11, após terem seu carro fuzilado por tiros de policiais militares. As vítimas estavam voltando de um passeio no Parque de Madureira, quando foram covardemente atacados por soldados do 41º BPM, no Complexo da Pedreira no bairro de Costa Barros.
Segundo moradores do bairro que chegaram logo após na chacina, os policiais militares tentaram forjar um falso auto de resistência, além de impedirem o socorro das vítimas pelos populares que encontravam-se no local. “Eles alteraram a cena do crime, pegaram a chave do carro da mão do motorista morto, colocaram lá dentro uma pistola para dizer que aqueles jovens eram bandidos”, disse o morador das proximidades. A atitude criminosa, daqueles que deviam proteger a lei, provocou grande revolta nas testemunhas, que fizeram questão de ir a 39º Delegacia da Pavuna prestar depoimentos contra esses bandidos fardados.
Em razão dos contundentes depoimentos colhidos, o delegado da 39º prendeu os assassinos em flagrante por fraude processual e homicídio. Estão presos os soldados Thiago Resende Miranda, Márcio Darcy Alves dos Santos, Antônio Carlos Gonçalves e também Fábio Pizza de Oliveira da Silva, este último preso apenas por ter alterado a cena do crime.

Vídeo do momento logo após ao assassinato dos jovens
A dor e o luto das famílias que perder seus entes queridos é incomensurável. Mais uma vez o Estado mostra suas garras e sua sanha de assassino contra pessoas inocentes, moradores da Zona Norte e do subúrbio carioca. Um parente de uma das vítimas, chorando muito deu o seguinte testemunho “Eles foram comemorar o primeiro salário que um deles tinha recebido, quando soubemos dos tiros, corremos para o local, quando cheguei lá meu sobrinho ainda estava agonizando, tentei socorrer e foi impedida por esses monstros”.
Mais uma vez, vemos o horror tomar conta das ruas do Rio de Janeiro, o pior disso tudo é que, uma chacina como essa, venha a ser cometida por agentes do Estado, aqueles que são detentores do monopólio da violência, uma prática que se tornou rotineira contra cidadãos de classes menos abastardas, infelizmente, o genocídio só choca se ocorrer na Zona Sul, porém, apesar de qualquer solução oferecida pelo Estado, as famílias não terão seus filhos de volta. Temos que parar de bradar contra a violência de forma seletiva.
A morte desses jovens é a destruição de toda sociedade carioca que, aturdida por esse caos, não aguenta mais conviver com essa polícia genocida e criminosa. Até quando veremos militares pagos pelo governo fazendo o que bem entendem no subúrbio do Rio de Janeiro? Não é uma questão de punição e sim de restruturamento de todo um segmento da sociedade. Chega de chacina! Polícia assassina!!!
Foto: Ellan Lustosa/Cinza Sem Filtro
Foto: Ellan Lustosa/Cinza Sem Filtro
Fonte: http://midiacoletiva.org/mais-uma-chacina-cometida-por-pms-policiais-fuzilam-5-jovens-no-rj/

Rebeldes Houthis

Àwọn ọlọ́tẹ̀ houthis ti ilẹ̀ Yemen.
Rebeldes houthis do Iêmen.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo. 

Ọlọ́tẹ̀, s.  Pessoa rebelde, revolucionário.
Houthis, al-Houthis, Ansar Allah (partidários de Deus), Ash-Shabab al-Mu'min (Jovens Crentes), s. Grupo político armado zaidita atuante no noroeste do Iêmen.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Ilẹ̀ Yemen, Yemen, s. Iêmen. É um país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia. 



Houthis-control 2014-2015.gif













Saiba quem são os houthis, os rebeldes que derrubaram o governo do Iêmen

As milícias xiitas houthis invadiram e assumiram o controle de Sanaa, capital do Iêmen, em setembro de 2014

Depois de quatro dias de combates e negociações entre militantes xiitas houthis, o presidente do Iêmen, Mansour Hadi Abdrabbuh, e membros de seu gabinete apresentaram suas renúncias na quinta-feira (22).

Com isto, os houthis, que em setembro passado assumiram o controle da capital Sanaa para exigir uma maior participação dos xiitas no governo e na tomada de decisões no país, se consolidaram como o poder de fato no Iêmen.

Abu al Malek Yousef al Fishi, um dos líderes do grupo, recebeu a renúncia do governo e propôs o estabelecimento de um conselho presidencial que inclua grupos políticos liderados pelos próprios houthis, pelo Exército e alguns partidos iemenitas.

A renúncia do gabinete de governo ocorreu no auge da mais grave crise dos últimos anos no Iêmen e parece encerrar a transição do país para a democracia, que começou logo que o presidente Ali Abdullah Saleh foi obrigado a abandonar o poder em 2011.

O governo de Abdrabbuh, que era mantido em prisão domiciliar pelos rebeldes, foi formado em fevereiro de 2012 com apoio da ONU.

'Partidários de Deus'
Os houthis são membros de um grupo rebelde que também é conhecido como Ansar Allah ("Partidários de Deus", em tradução livre), que seguem uma corrente do islamismo xiita conhecida como zaidismo.

Os zaidistas formam um terço da população e governaram o Iêmen do Norte seguindo um sistema conhecido como imanato durante quase mil anos, até 1962.

O nome "houthis" deriva de Hussein Badr Eddin al-Houthi, que liderou a primeira revolta do grupo, em 2004, em uma tentativa de conseguir mais autonomia para a província de Sadá, que os rebeldes consideram a terra deles, e também para proteger a religião zaidista e suas tradições culturais.

Os rebeldes controlam não apenas a capital, mas outras regiões do Iêmen, um país predominantemente sunita

Os soldados iemenitas mataram Houthi no fim de 2004; a família do líder rebelde assumiu o controle do movimento e liderou outras cinco rebeliões antes que um cessar-fogo fosse fechado com o governo, em 2010.

Em 2011, os houthis se uniram aos protestos contra o ex-presidente Saleh, cujo regime durou mais de 30 anos, e se aproveitaram do vácuo de poder para expandir o controle territorial nas províncias de Sadá e Amran.

Em fevereiro de 2014, eles participaram da Conferência para o Diálogo Nacional, na qual o presidente Abdrabbuh anunciou os planos para que o Iêmen se convertesse em uma federação de seis regiões.

Em julho deste ano, os houthis, com apoio do principal partido sunita islâmico do país, o Islah, impuseram várias derrotas a grupos tribais e milícias na província de Amran.

O grupo alega que os iemenitas tinham acolhido estes grupos porque se sentiam frustrados com o governo de transição dominado por setores ligados ao antigo regime, incluindo as famílias Saleh e Ahmar e o próprio partido Islah.

Instabilidade
Nos últimos anos, a instabilidade tem sido uma realidade constante em praticamente todas as regiões do Iêmen.

O norte do país tem sido cenário de conflitos entre o governo e os houthis e, no sul, ocorrem distúrbios separatistas. Também ocorrem ataques frequentes da Al Qaeda na Península Arábica e há lutas de poder entre facções tribais e militares.

Também foram registrados confrontos violentos entre partidários do ex-presidente Saleh e ativistas a favor da democracia.

O presidente deposto, Mansour Hadi Abdrabbuh, continua cercado, preso dentro da própria casa

Acredita-se que mais de dez milhões de iemenitas sofrem com a insegurança alimentar em um país marcado pelo desemprego, os altos preços dos alimentos e os serviços sociais limitados.

Em agosto, o grupo liderou grandes manifestações contra o governo que exigiam a redução do preço do combustível e a nomeação de um novo governo.

O líder do grupo, Abdul Malik al Huti, exigiu que o presidente Mansour Hadi Abdrabbuh revogasse a decisão de acabar com subsídios, decisão que afetou muito os mais pobres do país.

Ele também pediu para que o governo "corrupto" fosse substituído por um mais representativo das diferentes facções do Iêmen.

Enquanto isso, os houthis se infiltravam na capital com milícias fortemente armadas e partidários de grupos tribais. Em setembro, eles assumiram o controle da cidade.

Pouco depois, em meio a um período turbulento, o governo, partidos políticos e o movimento houthi firmaram um acordo de paz no dia 21 de setembro, mas este acordo não foi totalmente implementado.

Os líderes houthis entenderam que poderiam usar a força militar para mudar o mapa político e o equilíbrio de poder a seu favor: como não venceram a batalha política, os combatentes se propuseram a mudar tudo no campo de batalha.

Partidários dos houthis participaram de protestos que exigiam a redução dos preços dos combustíveis e um novo governo

Eles avançaram sistematicamente em novos territórios, em confrontos violentos com milícias tribais, forças do governo e militantes da Al Qaeda e estabeleceram um certo grau de controle em pelo menos nove das 22 províncias do Iêmen.

Financiamento iraniano?
A estabilidade do Iêmen é uma prioridade dos Estados Unidos e seus aliados no Golfo Pérsico devido à sua posição estratégia: um dos vizinhos é a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo.

Também é a base da Al Qaeda na Península Arábica, um dos braços regionais mais ativos da Al Qaeda, o mesmo que os EUA estão tentando enfrentar com uma combinação de ataques com drones e incentivando o combate antiterrorismo local e dando assistência em questões de segurança.

Muitos temem que as vitórias do houthis possam aumentar as tensões sectárias e políticas da região.

A Arábia Saudita, por exemplo, que é o principal poder sunita da região, acredita que os rebeldes recebem apoio militar, financeiro e político do Irã, que é seu grande oponente xiita na região.

Os moradores da capital, Sanaa, protestam contra a presença de combatentes armados na cidade

O Irã e os houthis negam esta associação.

No Iêmen, os membros do partido Islah já falaram de seu temor de perseguição por parte dos houthis e esperam que o grupo tente reinstalar o imanato zaidista no país.

Giro UOL

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/01/23/saiba-quem-sao-os-hutis-os-rebeldes-que-derrubaram-o-governo-do-iemen.htm