segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Línguas indígenas no Brasil


Àwọn èdè ti ìbílẹ̀ ní ilẹ̀ Bràsíl.
Línguas indígenas no Brasil.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural. 
Èdè. s. Língua, idioma, dialeto.   
Ti ìbílẹ̀, adj. Indígena  
, prep. No, na, em.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Brasil.














Classificação das línguas indígenas no Brasil
FamiliaGrupoLínguaTerritorio
línguas arauanasDení-KulinaKulinaAcre
DeníAmazonas
PaumaríPaumaríAmazonas
MadíJaráuaraAmazonas
JamamadíAmazonas
BanauáAmazonas
SorouaháSorouaháAmazonas
ArauáArauáAmazonas
línguas arawakSeptentrional'Alto AmazonasKurripakoAmazonas
TarianaRio Uaupés
BaréAmazonas
Baniua (de Guaiana)Roraima
Iabaana (†)Rio Marauiá
Kaixana (†)Amazonas
Manao (†)Amazonas
Bahwana (Chiriana) (†)Amazonas
Mariaté (†)Amazonas
Mariaté (†)Rio Iça (Amazonas)
Pasé (†)Rio Iça (Amazonas)
Uainumá (†)Rio Iça (Amazonas)
Uaraikú (†)Rio Juraí (Amazonas)
Uirina (†)Rio Branco (Amazonas)
Jumana (†)Rio Puré (Amazonas)
WapixanoWapixanaRoraima
MapidianoRoraima
PalikurPalikurAmapá
Maraua (†)Amapá
Aroã (Aruano) (†)Pará
CentralSalumãEnawenê nawêMato Grosso
Parecí-WauráParecí (Haltiti)Mato Grosso
UauráMato Grosso
MehinakuMato Grosso
YaualapitiMato Grosso
Kustenaú (†)Mato Grosso
MeridionalPiro-ApurináPiroAcre
ChontaquiroAcre
ApurináAcre
línguas caribesSeptentrionalMacushí-KapónPemónRoraima
MachushíRoraima
Acauaio-KapongRoraima
WaimiriAtruahí
Waiwai-SikianaSalumá
Sikiana
Waiwai
Uayana-TrióApalaíPará
Tiriyó
Brasil N.Arára
Ikpeng
MeridionalGuaiana S.Hixkaryana
Caxuîna
XingúBakairíMato Grosso
Kuikoro-Calapalo
Matipuhy
línguas catuquinasKatawixíCatawixí
KanamaríCanamarí
catuquina
línguas chapacura-wanhamUaporéKabixí (Cabishí)
MadeiraOro UinRondônia
WariRondônia
UrupáRondônia
Torá, TorazAmazonas
línguas macro-jêAkroá (†)
Apinajé
Jaiko (†)
Mẽbêngôkre (Kaiapó)
Panará
Sujá
Timbíra
Xavante
Xakriabá
Xerente
KamakãKamakã (†)Bahia
Mongojó (†)Bahia
Menién (†)Bahia
Kotoxó (†)Bahia
Masakará (†)Bahia
MaxakalíMaxakalíMinas Gerais
Capoxó (†)Minas Gerais
Monoxó (†)Minas Gerais
Maconí (†)Minas Gerais
Malalí (†)Bahia
Pataxó-Hãhãhãe (†)Bahia
PuríPurí (†)Espírito SantoRio de JaneiroSão PauloMinas Gerais
Coroado (†)Espírito Santo
Coropó (†)Espírito Santo
KariríQuipeá, Karirí (†)
Camurú (†)
Dzubukuá (†)
Sabujá (†)
BorôroBorôro orientalMato Grosso do Sur
Borôro occidental (†)Mato Grosso
Umotína (†)Mato Grosso
JabutíArikapúRondônia
Jabutí (Djeoromitxi)Rondônia
GuatóGuatóMato Grosso
RikbaktsáRikbaktsáMato Grosso
línguas makú
.
NadahupNadëbAmazonas
DâwAmazonas
JuhupAmazonas
línguas mataco-guaicurú
.
GuaikurúCaduveo (Kaduweu)Mato Grosso do Sul
línguas mura-pirahã
.
Mura-Bohurá (†)Amazonas
PirahãAmazonas
Jahahí (†)Amazonas
línguas nambicuaras
.
SeptentrionalLakondê
Latundê
Mamaindê
Nagarotê
Tawandê
MeridionalN. de Campo
Manduka
Galera
N. do Uaporé
SabanêSabanê
línguas pano-tacanas
Una de las familias con más línguas diferentes en Perú.
PanoYaminawaCaxinawaAcre
MoronawaAcre
YaminawaAcre
YawanawaAcre
ChacoboCamannawaAcre
CapanawaCanamari (†)Rondônia
MaruboAmazonas
Remo (†)Amazonas
OtrasCulino (†)Acre
Caripuná (†)Acre
CaxawiriAcre
Matsés, MayorunaAmazonas
Nokamán (†)Acre
Nocamán (†)Acre
Poyanawa (†)Acre
Tutxinawa (†)Acre
línguas tucanas
Esta familia está formada por gran número de línguas localizadas en el sur de Colombia y en parte Brasil.
CentralCubeoAmazonas
OrientalPiratapuyaAmazonas
TucanoAmazonas
TuiucaAmazonas
UananoAmazonas
línguas tupíAriquemAriquemRondônia
CaritiânaRondônia
AuetíAuetí (auetö)Mato Grosso
MauéMaué-SateréPará, Amazonas
MondéAruá, AruáshiRondônia
Cinta largaMato Grosso
Gavião do JiparanáRondônia
Canoé (†)Rondônia
MondéRondônia
SuruíMato Grosso, Rondônia
MundurukúCuruáyaPará
MundurucúAmazonas, Pará
PuruboráPuruboráRondônia
RamarramaArara, KaroRondônia
Ramarrama (†)Rondônia
Ntogapíd (†)Rondônia
Urumí (†)Rondônia
Urukú (†)Rondônia
TuparíKepkiriwát (†)Rondônia
MakurápRondônia
SakirabiáRondônia
TuparíRondônia
WayoróRondônia
Juruna (Juruná)JurunáMato Grosso
Maritsauá (†)Parque Xingú, Mato Grosso
XipaiaParque Xingú, Mato Grosso
tupi-guaranisubgrupo Ilíngua guarani
Kaiuá
Mbyá
Nhadéva (Chiripá)
Xetá (†)Paraná
subgrupo IIICocama-cocamillaAmazonas
OmaguaAmazonas
Potiguára (†)Paraíba
Tupinikim (†)Espírito Santo, Bahia
Tupinambá (†)Costa atlantica
Tupi (†)São Paulo
NheengatuAmazonas
subgrupo IVAssuriniPará
Avá-canoeiroGoias
GuajajáraMaranhão
Suruí do ParáPará
ParakanãPará
TapirapéMato Grosso
TembéMaranhão
subgrupo VAssurini xingúPará
ArauetéAmazonas
CaiabiMato Grosso, Pará
subgrupo VIAmundavaRondônia
ApiacáMato Grosso
Júma (†)Amazonas
Karipúna (†)Amapá
Karipuná (†)Rondônia, Acre
Paranawát (†)Rondônia
TenharimAmazonas, Rondônia
Tukumanféd (†)Rondônia
Uru-ew-wau-wauRondônia
Wiraféd (†)Rondônia
MorerebiAmazonas
subgrupo VIICamaiuráMato Grosso
subgrupo VIIIAnambé (†)Pará
Amanaié (†)Pará
Emerillon
GuajáMaranhão, Pará
Oiampi
ZoéPará
Turiwára (†)Pará
Urubú-caaporMaranhão
OutrasAurá (†)Maranhão
Línguas ianomâmisYanamIanam-NinamRoraima
TsanumáSanumáRoraima
YanomamYanomamiRoraima
YanomamöRoraima
línguas isoladas
AikanãRondônia
Irantxe (Mynky)Alto Jurena, Mato Grosso
Kanoê (Kapixanã)Rondônia
Kwazá (Koiá)Rondônia
SapéRondônia
TikunaAmazonas
TrumaíAlto Xingú
Tuxá (tushá) (†)BahiaPernambuco
línguas no clasificadas
Arára (†)Rondônia
Atikum (Uamué) (†)PernambucoBahia
Baenã (†)Bahia
Gamella (Curinsi) (†)Maranhão
Kambiwá (cambioá) (†)Pernambuco
KarahawyanaAmazonas
Katembrí (Mirandela) (†)Bahia
Korubo (†)Amazonas
Kukurá (Kokura) (†)Mato Grosso
Maku (†)Roraima
Matanawí (†)
Natú (†)Bahia, Pernambuco
Oti (Chavante) (†)São Paulo
Pankararú (†)PernambucoAlagoas
Tarairiú (†)PernambucoParaíbaRio Grande del Norte
Taruma (†)Pará
Tingui-boto (Carapató) (†)Alagoas
Tremembé (†)(Itarema) Ceará
Truká (†)Bahia, Pernambuco
Xukurú (Xocó) (†)Pernambuco
Yurí (Carabayo)Rio Caquetá

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Guerreiros indígenas

 Àwọn jagunjagun  ti ìbílẹ̀ lajú  ènìyàn  láì ọ̀làjú. 
Guerreiros indígenas civilizam povos bárbaros.











Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.                                                                                                                  Jagunjagun, s. Guerreiro, combatente.
Ti ìbílẹ̀, adj. Indígena               
Ọ̀làjú, s. Uma pessoa civilizada.
Ìlàjú, s. Civilização.
Láì ọ̀làjú, adj. Sem civilização.
Àìkọ́, ad. Inculto.
Ènìyàn, ènìà, s. Pessoa, povo, seres humanos.
Àìlàjú, adj. Não-civilizado.
Lajú, v. Abrir os olhos de alguém, ser civilizado, ser refinado.

Índios criam 'exército' contra madeireiros
06/09/2014
Fonte: FSP, Poder, p. A20


Índios criam 'exército' contra madeireiros
Líder da etnia kaapor diz que indígenas decidiram pegar em armas e agir sozinhos por não aguentarem mais pedir ajuda
Grupo que extraía madeira em reserva no MA apanhou muito e saiu quebrado, diz integrante de tribo

LUCAS REIS DE MANAUS

Os índios da etnia kaapor que agrediram e expulsaram madeireiros ilegais de suas terras há um mês, no Maranhão, dizem que não "aguentavam mais" pedir ajuda e que, por isso, resolveram agir por conta própria.

A afirmação é de Itahu Kaapor, 32, que representa os quase 2.000 kaapor da Terra Indígena Alto Turiaçu.

Segundo ele, os índios criaram um "exército de selva" com 150 integrantes e farão nova investida contra madeireiros neste mês.

"Estamos em guerra. E nós enfrentamos [os madeireiros] mesmo, porque ninguém quer nos ajudar. A gente não aceita mais isso. A Funai [Fundação Nacional do Índio] nos deixou há meses, então resolvemos agir. Estamos fazendo o que o poder público deveria fazer", disse o índio.

No início de agosto, 16 madeireiros que trabalhavam ilegalmente na terra indígena da etnia kaapor foram amarrados, agredidos e tiveram membros fraturados por 50 índios guerreiros.

Procurada para comentar o caso, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República não respondeu.

"Eles [madeireiros] nem falavam nada, só mostravam ter medo. [Os índios] bateram muito neles, muito. Saíram quebrados, com braço e perna quebrado. Soltaram na floresta. Não sabemos se sobreviveram", disse Itahu, que diz não ter participado da ação.

O líder kaapor disse que os problemas envolvendo madeireiros aumentaram nos últimos dois anos, com ameaças, agressões e outros episódios violentos. Em janeiro deste ano, índios foram recebidos a tiros e dois se feriram.

Um processo que se arrasta desde 2008 na Justiça Federal obrigou Funai, Ibama e União a patrulhar a região para evitar o avanço da exploração ilegal de madeira --todos recorrem da decisão.

O Ibama diz que recorre porque "o Judiciário não pode pedir a criação de postos sem que exista orçamento". Diz ter feito quatro operações na área após o alerta da Procuradoria. A Funai afirma que tem fiscalizado a região. Informou ainda, sem citar a razão, que recorre da decisão judicial, e que o número de agentes é "insuficiente para atender a demanda".

BASE DE TREINAMENTO

Em fevereiro, o Ministério Público Federal no Estado alertou os órgãos sobre a iminência de conflitos na área.

"Ninguém vigia nada, e os madeireiros começaram a entrar em todo lugar. Então criamos uma aldeia que serve de base de treinamento para nossos guerreiros", afirmou Itahu, por telefone.

Desde então, começaram a traçar táticas e aprofundar o treinamento de jovens indígenas de 18 a 25 anos.

O confronto do mês passado começou, disse Itahu, quando um dos índios ouviu o barulho de máquinas e localizou a área desmatada.

Em poucas horas, armados com flechas e paus, os índios cercaram e espancaram os 16 madeireiros. Queimaram seis caminhões, quatro tratores e a madeira encontrada.

O líder ironiza o fato de não terem acionado a polícia. "Para quê? Eles levam para a cidade, soltam e no outro dia estão de volta", afirmou.

A próxima investida, diz o índio, será neste mês, para fechar as duas últimas estradas ainda usadas por madeireiros dentro da terra kaapor. 


Cardozo pede à PF que apure conflito no MA

DE BRASÍLIA

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quer que a Polícia Federal apure os ataques de índios a madeireiros no Maranhão.

Ele também pediu um relatório à Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre a situação na reserva Alto Turiaçu e afirmou que vai procurar a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) para tratar do caso.

O Ministério Público Federal pediu à PF, à Funai e ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) que adotem medidas urgentes para fiscalizar e proteger as terras indígenas no Maranhão. A Procuradoria encaminhou ofício aos três órgãos relatando os ataques recentes.

Madeireiros que trabalhavam ilegalmente na terra indígena da etnia kaapor foram amarrados e agredidos por índios armados antes de serem expulsos da reserva Alto Turiaçu. A ação, ocorrida há cerca de um mês, foi registrada em imagens, divulgadas na quinta (4) pela agência Reuters.

Segundo a Procuradoria, os conflitos entre índios e madeireiros na região são recorrentes. A Justiça Federal já havia determinado que o governo federal mantivesse postos de fiscalização para coibir atividade ilegal de devastação em terras indígenas. 


FSP, 06/09/2014, Poder, p. A20




domingo, 28 de dezembro de 2014

Os numerais yorubás



Àwọn iye yorùbá.
Os numerais yorubás




1-Ení / ọ̀kan
2-Èjì
3-Ẹta
4-Ẹrin, 
5-Àrún
6-Ẹfà
7-Èje
8-Ẹjọ
9-Ẹsan
10-Ẹwa
11-Ọkanla
12-Ejila
13-Ẹtala
14-Ẹrinla
15-Ẹdogun
16-Ẹrindinlogun
17-Ẹtadinlogun
18-Ejindinlogun
19-Ọkandinlogun
20-Ogun
21-Ọkanlelogun
22-Ejilelogun
23-Ẹtalelogun
24-Ẹrinlelogun
25-Ẹdọgbọn
26-Ẹrindinlọgbọn
27-Ẹtadinlọgbọn
28-Ejidinlọgbọn
29-Ọkandinlọgbọn
30-Ọgbọn
31-Ọkanlelọgbọn
32-Ejilelọgbọn
33-Ẹtalelọgbọn
34-Ẹrinlelọgbọn
35-Arundinlogoji
36-Ẹrindinlogoji
37-Ẹtadinlogoji
38-Ejidinlogoji
39-Ọkandinlogoji
40-Ogoji
41-Ọkanlelogoji
42-Ejilelogoji
43-Ẹtalelogoji
44-Ẹrinlelogoji
45-Arundinladọta
46-Ẹrindinladọta
47-Ẹtadinladọta
48-Ejidinladọta
49-Ọkandinladọta
50-Adọta
51-Ọkanleladọta
52-Ejileladọta
53-Ẹtaleladọta
54-Ẹrinleladọta
55-Arundinlọgọta
56-Ẹrindinlọgọta
57-Ẹtadinlọgọta
58-Ejidinlọgọta
59-Ọkandinlọgọta
60-Ọgọta
61-Ọkanlelọgọta
62-Ejilelọgọta
63-Ẹtalelọgọta
64-Ẹrinlelọgọta
65-Arundiladọrin
70-Adọrin 
71-Ọkanleladọrin
72-Ejileladọrin
73-Ẹtaleladọrin
74-Ẹrinleladọrin
75-Arundilọgọrin
76-Ẹrindilọgọrin
77-Ẹtadilọgọrin
78-Ejidilọgọrin
79-Ọkandilọgọrin
80-Ọgọrin
81-Ọkanlelọgọrin
82-Ejilelọgọrin
83-Ẹtalelọgọrin
84-Ẹrinlelọgọrin
85-Arundiladọrun
86-Ẹrindiladọrun
87-Ẹtadiladọrun
88-Ejidiladọrun
89-Ọkandiladọrun
90-Adọrun 
91-Ọkanleladọrun
92-Ejileladọrun
93-Ẹtaleladọrun
94-Ẹrinleladọrun
95-Arundilọgọrun
96-Ẹrindilọgọrun
97-Ẹtadilọgọrun
98-Ejidilọgọrun
99-Ọkandilọgọrun
100-Ọgọrun












sábado, 27 de dezembro de 2014

Níwọ̀ngbàtí




Níwọ̀ngbàtí o bá lọ, èmi kò bìkítà ohunkóhun.
Em virtude do fato de você ir, eu não me preocupo.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Níwọ̀ngbàtí, adv. contanto que, em virtude do fato de que, sob condição de que.
O, pron. Você.
, prep. pré-v. Com, em companhia de. Geralmente usada para juntar pessoas e posicionada antes do verbo.
L, v. Ir.
Èmi, mo, pron. Eu.
Kò, ò, adv. Não. Faz a negativa dos verbos regulares.
Bìkítà, v. Ser cuidadoso, caprichoso.
Ohunkóhun, s. Qualquer coisa, coisa alguma.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Advérbios em yorùbá

                    Adífábù ( Advérbio)

     O advérbio vem após a palavra modificada, com exceção do advérbio de negação e dúvida que vêm antes da palavra modificada.

     O advérbio empregado enfaticamente, a frase adverbial apresentada pela preposição FI (com), vem antes da palavra modificada. 




1- Advérbios de tempo: lóní (hoje, neste dia), láná (ontem), lọ́la (amanhã), níjẹ́ta (anteontem, antes de ontem, três dias atrás), lọ́túnla (depois de amanhã), síwájú (para frente, à frente), lẹ́hìn, lẹ́yìn (depois, depois de, após, atrás), láìpẹ́ (cedo, logo, já), pẹ́ (tarde), nísisìyí ( agora),  lọ́sán ( de tarde, durante a tarde),  lọ́sán yí, lọ́sán yìí (nesta tarde), nígbàwo ( quando), nígbàtí (quando, enquanto, no tempo que), lálẹ́ ( de noite), lóru ( de madrugada), lọ́sángangan ( ao meio dia), lọ́sẹ̀lọ́sẹ̀, lọ́sọ̀ọ̀sẹ̀: semanalmente, lọ́wọ́lọ́wọ́ (no tempo presente, recentemente, no momento atual, agorinha), nígbà-àtijọ́ (antigamente, há muito tempo).
2 - Advérbios de lugar: lẹ́hìn ( atrás), dúró  lẹ́hìn ( fique atrás), níbí ( aqui, cá), níbẹ̀ ( lá, ali), níbẹ̀náà ( ali, naquele lugar), níbẹ̀yẹn (acolá), lóde ( na rua, fora, exterior, do lado de fora, sem), lọ́hún, lọ́húnyí ( lá, ali, acolá), sókè (para cima, para o alto ), jìnnà ( longe), níbo (onde, aonde), nínú ( dentro, no interior de), níwájú ( em frente, na frente), níbòmíràn, níbòmí ( em nenhum lugar).
3 - Advérvios de modo: dáradára, dáadáa (bem, esplendidamente), pẹ̀lúpẹ̀lú (além disso, além de), pẹ̀lú (também), búburú (mal, de maneira má, de maneira errada ou insatisfatória),  kíákíá ( apressadamente, rapidamente, ativamente), nífọwọ́sọwọ́ ( com as mãos apertadas, entrelaçadas), nẹgẹ́nnẹgẹ́n (calmamente), tòye-tòye (inteligentemente, com compreensão), towótowó ( por dinheiro), tótó ( fortemente), fẹrẹgẹgẹ ( animadamente), fẹ̀ẹ̀rẹ̀ ( superficialmente, ligeiramente), níbú, níbúrùbú (lateralmente, transversalmente, através de).
4 - Advérbios de negação e afirmação: bẹ́ẹ̀ni (sim, assim é), ẹ́n (sim), dájudáju ( certamente, seguramente, evidentemente),  ẹ́n ẹ̀n ( não),  bẹ́ẹ̀kọ́ (não, asim não), ndào ( nunca, não), nhún (não), bẹ́ẹ̀kọ́ láé (nunca), àgbẹ́dọ̀ (não, nunca, jamais).
5 - Advérbios de comparação: ( muito mais), jùlọ ( o mais), ( bastante), tán ( muitíssimo, completamente).
6 - Advérbios de interrogação: báwo ni ( como), nítorí kíni ( por quê, por qual razão), níbo,ibo (onde, aonde), nígbàwo (quando), nípa tani ( acerca de quem, sobre quem), èló ( quanto), méló, mélòó (quanto, quanta).
7- Advérbios de quantidade: (muito mais), jùlọ ( mais do que, o mais), fẹ́rẹ̀,  fẹ́ẹ̀, kù díẹ̀, kù fẹ́ẹ́ fẹ́ẹ́ (quase), díẹ̀ (menos), níní (muito, excessivamente), toto ( muito).
8 - Advérbios de número: lẹ́ẹ̀kan (uma vez),  lẹ́ẹ̀méjì (duas vezes), lẹ́ẹ̀mẹ́ta (três vezes), lẹ́ẹ̀mẹ́rin ( quato vezes), níméjìméjì (duplamente, de dois em dois, dois de cada vez), lẹ́ẹ̀méje (sete vezes), lẹ́ẹ̀kọ̀ọ̀kan ( de vez em quando, uma vez em muitas).
9 - Adverbios de ordem: lẹ́ẹ̀kíní (primeiramente, primeira vez), lẹ́ẹ̀kéjì (secundariamente, segunda vez), lẹ́ẹ̀kẹ́ta ( em terceiro lugar, terceira vez), lẹ́ẹ̀kẹ́rin ( em quarto lugar).
10 - Adverbios de consequência: nítorínáà (portanto, desse modo, assim, por isso, então), nígbànáà ( então, às vezes).
11 - Advérbio de dúvida: bóyá (talvez, porventura, ou...ou).

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Anti-séptico bucal


 Oje náà ti igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan ni Egbògi ìdíwọ́ bíbàjẹ́ nkanàpaàgùn ti ẹnu.
A seiva da árvore sangue-de-dragão é anti-séptico bucal.


1 - Igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan (árvore  sangue-de-dragão)




2 - Oje náà ti igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan ( a seiva da árvore  sangue-de-dragão)




Sua resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, dá origem a seu nome e é extraída pela população local para tingir tecidos e também como anti-séptico bucal, além de remédio para disenteria e queimaduras.


3 - Àgbájọ erékùṣù Sokotra (Arquipélago de Socotra)

Socotorá ou Socotra (em árabe سقطرة Suqutrah) é um pequeno arquipélago formado por quatro ilhas no Oceano Índico, em frente à costa do Chifre da África (Corno de África), a 250 km a leste do cabo Guardafui e a uns 380 km a sudeste da costa do Iêmen , que administra Socotra em nome do Sultanato de Mahra e Socotra.








                                                                                  Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Egbògi ìdíwọ́ bíbàjẹ́ nkanàpaàgùn ti ẹnu, s. Anti-séptico bucal.
ranko nlá kangbẹ́ ológun kan, s. Dragão.
Igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan, s. Árvore sangue-de-dragão.
Oje, oje igi, s. Seiva de uma planta.
Ojera igi, s. Seiva, látex.
Ojera ìkùn, s. Suco gástrico.
Ti, prep. De (indicando posse).
Ni, v. Ser, é.
Náà, art. O, a, os, as.
Àgbájọ erékùṣù, s Arquipélago.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mecânica quântica

Kíni ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kúántù?
O que é mecânica quântica?


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Kíni, kín, pron. interrog. O quê. Somente usado em frases interrogativas.
Ni, v. Ser, é.
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ, s. Mecânica.
kùátọ̀mù, kúántù, adj. Quântico.
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kùátọ̀mù, ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kúántù, s. Mecânica quântica.


MECÂNICA QUÂNTICA
O que é a Mecânica Quântica ("física quântica)?
Mecânica Quântica é a parte da física (mais particularmente, da física moderna) que estuda o movimento das partículas muito pequenas. O conceito de partícula "muito pequena" , mesmo que de limites muito imprecisos, relaciona-se com as dimensões nas quais começam-se a notar efeitos como a impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula (veja Princípio da incerteza de Heisenberg), entre outras. A ditos efeitos chama-se "efeitos quânticos". Assim, a Mecânica Quântica é a que descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes. Experimentos mostram que estes são relevantes em escalas de até 1000 átomos. Entretanto, existem situações onde mesmo em escalas macroscópicas, os efeitos quânticos se fazem sentir de forma manifestamente clara, como nos casos da supercondutividade e da superfluidez A escala que regula em geral a manifestação dos efeitos quânticos é o raio de Bohr.

Principios da Mecanica Quantica


  • Primeiro principo: Principio da superposição
Para cada sistema físico é associado um espaço de Hilbert εH. O estado do sistema é definido em cada instante por um vetor normado |\psi(t) \rangle de εH.


  • Segundo Principio: medida de grandezas físicas
a) Para toda grandeza física A é associado um operador linear auto-adjunto Âpertencente a A é o observavel representando a grandeza A.
b) Seja |\psi(t) \rangle o estado no qual o sistema se encontra no momento onde efetuamos a medida de A. Qualquer que seja |\psi(t) \rangle, os unicos resultados possiveis são os autovalores de aα do observavel Â.
c) Sendo \hat{A}_{\alpha} o projetor sobre o subespaço associado ao valor proprio aα, a probablidade de encontrar o valor aα em uma medida de A é:
\mathcal{P}(a_{\alpha})=\|\psi_{\alpha}\|^2 onde |\psi_{\alpha}\rangle =\hat{A}_{\alpha}

d) Imediatamente após um medida de A, que resultou no valor aα, o novo estado |\psi' \rangle do sistema é

|\psi' \rangle={|\psi_{\alpha} \rangle}/{\|\psi_{\alpha}\|^2}

  • Terceiro Principio: Evolução do sistema
Seja |\psi(t) \rangle o estado de um sistema ao instante t. Se o sistema não é submetido a nenhuma observação, sua evolução ao longo do tempo é regido pela equação de Schrödinger:
i\hbar\frac{d}{dt}|\psi(t) \rangle =\hat{H}|\psi(t) \rangle
onde \hat{H} é o observavel energia, ou hamiltoneana do sistema.

Conclusões da Mecânica Quântica

As conclusões mais importantes desta teoria são:
  • Em estados ligados, como o elétron girando ao redor de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim em de modo discreto (descontínuo), em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck.

  • O de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e uma velocidade exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen. Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente.

Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma.

Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria Clássica, que incluem:

  • Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia.

  • Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular.

  • Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons.

  • O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua enegia for grande o bastante.

  • A questão do calor específico de sólidos sob baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck.

  • A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck-Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico.

  • A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao modelo do átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo.

O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M. Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista). Em geral, a região de origem da Mecânica Quântica pode localizar-se na Europa Central, na Alemanha e Áustria, bem como a Inglaterra, e no contexto histórico do primeiro terço do século XX.


Formalismos na mecânica quântica
É importante ressaltar que a mecânica quântica, assim como acontece com a mecânica clássica, pode ser apresentada de formas diferentes.

A mecânica clássica, por exemplo, pode ser descrita na linguagem das forças, que é a forma mais antiga, devida à Newton. Foi muito bem sucedida na explicação de vários fenômenos.

Mais tarde, o formalismo lagrangeano, onde o conceito mais importante não é a força, mas a energia e ação, sendo que esta última é definida em termos da energia potencial e da energia cinética.

Depois, o formalismo hamiltoniano, baseado formalmente na lagrangiana, mas com desenvolvimento matemático muitas vezes mais fácil.

Fonte: Wikipédia