segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ìdánwò mẹ́rin (ọdún kẹ́ta)

  Òmìnira, ònnira (liberdade) 

                                                                                      Liberdade X determinismo
                  Professor Rodrigo Souza

Pelo que vimos até aqui, há responsabilidade moral quando existe liberdade pessoal. Isso coloca diante de outra questão: Somos realmente livres para decidir ? Que liberdade é essa ?

Do ponto de vista da discussão filosófica, podemos sintetizar três respostas diferentes para essa questão

   A ênfase do determinismo - A liberdade não existe, pois o homem é sempre determinado, seja por sua natureza biológica ( necessidade e instintos) seja por sua natureza histórico-social ( leis, normas , costumes). Ou seja, as ações individuais seriam causadas e determinadas por fatores naturais ou constrangimentos sociais, e a liberdade seria apenas uma ilusão. Essa concepção encontra-se presente no pensamento de filósofos materialistas do século XVII tais como os franceses Helvetius( 1715-1771) e Holbach ( 1723-1789).

A ênfase na liberdade- o homem sempre é livre. Embora os defensores dessa posição admitam a existência das determinações de origem externa, sociais, e as de origem interna, tais como desejos, impulsos etc., sustentem a tese de que o indivíduo possui uma liberdade moral que está acima dessas determinações. Ou seja, apesar de todos os fatores sociais e subjetivos que atual sobre cada indivíduo, ele sempre possui uma possibilidade de escolha e pode agir livremente a partir de sua autodeterminação. A maior expressão dessa concepção filosófica acerca da liberdade encontrada no pensamento de Jean – Paul Sartre, que afirmou que “ o homem é condenado a ser livre”.
A dialética entre liberdade e determinismo – O homem é determinado e livre ao mesmo tempo. Determinismo e liberdade não se excluem, mas se completam . Nessa perspectiva não faz sentido pensar em uma liberdade absoluta nem em uma negação absoluta da liberdade. A liberdade é sempre uma liberdade concreta, situada no interior de um conjunto de condições objetivas de vida . Embora a nossa liberdade seja restringida por fatores objetivos que cercam a nossa existência concreta, podemos sempre atuar no sentido de alargar as possibilidades dessa liberdade, e isso será tanto mais eficiente quanto maior for a nossa consciência a respeito desses fatores. Essa concepção é encontrada nos pensamento de Espinosa, Hegel e Marx. Embora haja muitas diferenças entre eles, o ponto em comum é a ideia eu a liberdade é a compreensão da necessidade ( dos determinismo).




                                                                                                                                                                      Nome                                                                                 Nº                      Série

                                               PROVA DE FILOSOFIA


                                                                                                                                                                    Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 31 e 32. 

Vou contar-te um caso dramático. Já ouviste falar das térmitas, essas formigas brancas que, em África, constróem formigueiros impressionantes, com vários metros de altura e duros como pedra? Uma vez que o corpo das térmitas é mole [...] o formigueiro serve-lhes de carapaça colectiva contra certas formigas inimigas, mais bem armadas do que elas. Mas por vezes um dos formigueiros é derrubado, por causa de uma cheia ou de um elefante [...]. A seguir, as térmitas-operário começam a trabalhar para reconstruir a fortaleza afectada, e fazem-no com toda a pressa. Entretanto, já as grandes formigas inimigas se lançam ao assalto. As térmitas-soldado saem em defesa da sua tribo e tentam deter as inimigas. [...] As operárias trabalham com toda a velocidade e esforçam-se por fechar de novo a termiteira derrubada... mas fecham-na deixando de fora as pobres e heróicas térmitas-soldado, que sacrificam as suas vidas pela segurança das restantes formigas. Não merecerão estas formigas-soldado pelo menos uma medalha? [...] Mudo agora de cenário, mas não de assunto. Na Ilíada, Homero conta a história de Heitor, o melhor guerreiro de Tróia, que espera a pé firme fora das muralhas da sua cidade Aquiles, o enfurecido campeão dos Aqueus, embora sabendo que Aquiles é mais forte do que ele e que vai provavelmente matá-lo. Fá-lo para cumprir o seu dever, que consiste em defender a família e os concidadãos do terrível assaltante. Ninguém tem dúvidas: Heitor é um herói, um Homem valente como deve ser. Mas será Heitor heróico e valente da mesma maneira que as térmitas-soldado [...]? Não faz Heitor, afinal de contas, a mesma coisa que qualquer uma das térmitas anónimas? [...] Qual é a diferença entre um e outro caso? 
(SAVATER, Fernando. Ética para um Jovem, 1990, in: http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/cap4.html) 

1. . Qual resposta abaixo seria mais apropriada para a pergunta feita pelo autor ao final do texto? 

(A) A situação das formigas é completamente diferente da de Heitor porque as formigas podem escolher morrer, enquanto não resta nenhuma escolha para o herói. 
(B) Não há diferença entre a formiga e Heitor, já que ambos acabam morrendo. 
(C) Enquanto as formigas-soldado ficam para fora do formigueiro por um acidente, Heitor é instintivamente obrigado a defender seu povo contra o ataque do inimigo. 
(D) Enquanto a formiga age instintivamente, não morrendo por escolha, Heitor age livremente, escolhendo a morte. 
E) Nenhuma das alternativas anteriores.

2. De forma resumida, está correto afirmar que o tema central do texto é a relação entre 

(A) corpo e alma. 
(B) liberdade e determinismo. 
(C) realismo e idealismo. 
(D) ato e potência. 
E) destino e predestinação.

3. Os deterministas moderados defendem que:

(A) nenhuma acção é causada
(B) todas as acções são causadas e algumas são livres
(C)  nenhuma ação é livre.
(D) todas as ações são livres e algumas não são causadas.
E) nenhuma das proposições.

4. Você é capaz de imaginar um tipo de ação que seja uma espécie de mistura entre voluntária e involuntária? Como ela seria? Cite exemplos.

R.
5. Como a concepção dialética procura superar a contradição entre libertarismo e determinismo?
R.



domingo, 15 de novembro de 2015

Ìdánwò mẹ́rin (ọdún kéjì)

 Ọ̀rọ̀alàyè, bàíọ́lọ́jì (biologia)
Gẹ́nẹ́tíìkì, ìṣiṣẹ́àbínimọ́ (genética)









  
                                                                                                                                                                     Nome;                                                                                        Nº       Série

                              PROVA DE FILOSOFIA

1. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) definem a importância da Filosofia no Ensino Médio, as estratégias didáticas de ensino da disciplina, além de suas habilidades e competências. O PCN NÃO aponta como objetivo da inclusão dos conhecimentos filosóficos na grade curricular dos educandos a:
A) oferta de um quadro de referências teóricas e conceituais.
B) ampliação da capacidade de análise crítica e independente acerca da realidade social.
C) assimilação de doutrinas e teorias, que deverão se constituir num tipo de saber prático e restrito às atividades profissionais.
D) interface com outras disciplinas de ciências humanas e de áreas distintas.
E) formação para a cidadania e a preparação básica para o trabalho. 
2. O que significa ser emancipado?
A) ter maioridade, sendo o seu próprio guia.
B) fazer 18 anos.
C) obedecer à interpretação que os outros fazem da religião.
D) Seguir o conselho dos mais velhos.
E) Nunca reclamar e fazer o melhor para manter o mundo como está.
3. Uma das demandas de movimentos contemporâneos por igualdade de direitos é a superação de preconceitos inscritos em expressões de fala do nosso cotidiano. Assinale, dentre as frases a seguir, aquela que NÃO expressa a naturalização de preconceitos ou subordinação de pessoas de acordo com sua cor/raça, gênero ou classe.
a) "Mulher no volante, perigo constante".
b) "O homem veio do macaco".
c) "Bom dia para todos e para todas". 
d) "A mulher foi feita a partir da costela do homem".
e) "Aquele lugar só é frequentado por gente 'feia'".
4. Um produto farmacológico pode ter seu consumo induzido por propaganda? Comente.
R
5. A liberdade de pesquisa sobre o genoma humano apresenta algumas condições? Qual?
R.







sábado, 14 de novembro de 2015

Ìdánwò mẹ́rin (ọdún kíní)

Léfíátánì = Leviatã (criatura mitológica).

“Ìwọ ha lè fi ìwọ̀ ẹja fa Léfíátánì jáde,
tàbí ìwọ ha lè fi ìjàrá mú ahọ́n rẹ̀ mọ́lẹ̀?

“Acaso podes puxar para fora o leviatã com um anzol ou podes manter-lhe a língua abaixada com uma corda? (Jó 41)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkh4Y4wyIdYWACBDyXykiCqQdvQFjr4etHVo7XQ1K6_nKiTDEanhwPb_w7oMh335IWf_5ZUX1CSOXzKFlGwigfnko9YMV_0MrXjRyiRQxm4ohVUnOD7RU3UDLBNdmyJOEgKfqmGu9L9RA2/s400/Dinoss2.jpg


Léfíátánì (ìwé) = Leviatã (livro). 





Àdájọba (monarquia)




Ilẹ̀ ọbalúayé (império)

Império do Mali

Orílẹ̀-èdè olómìnira ( república)

Orílẹ̀-èdè olómìnira onílànàìrẹ́pọ̀ (república constitucional)
Orílẹ̀-èdè olómìnira alájọṣepọ̀ (república federal)


Àyèọmọìlú (cidadania)



Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé (capitalismo)



Ìjọba àìlólórí (anarquismo)





Ìṣekọ́múnístì (comunismo)


Ìṣesósíálístì‎ (socialismo)



Òṣèlúaráìlú (democracia)



Ìṣeìjọbapọ̀ (Federalismo)



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìwọ, o, pron. pess. Você.
Ha, adv. interrog. Usado enfaticamente pelos habitantes de Ọ̀yọ́ em frases interrogativas depois do sujeito da frase. Algumas vezes, a partícula bí é usada no fim da frase.
, v. Poder físico ou intelectual. Dever, precisar. Tendência para uma ocorrência.
Ìwọ̀, ìkọ́, s. Anzol, gancho, curvatura, inflexão.
Ìwọ̀ ẹja, s. Anzol.
Fi, part. Usada como verbo simples, como parte de um verbo composto e para ênfase na composição de frases. Díẹ̀díẹ̀ ni ọjà fi nkún - Pouco a pouco o mercado encheu.
Fi, v. 1. Pôr, colocar. É muito usado na composição de frases. 2. Usar, tomar, pegar para fazer. 3. Dar, oferecer. 4. Deixar de lado, desistir, abandonar. 5. Secar alguma coisa expondo-a ao calor.
Fi, prep. Com, para. Antecede os substantivos que indicam o uso de instrumentos, meios e ingredientes materiais. Ó fi òkúta fọ́ dígí - Ele quebrou o espelho com uma pedra.
, v. Balançar, oscilar, ser instável, rodopiar. Ó fì apá mi - Ele balançou meu braço.
, v. Levar para fazer.
Ẹja, s. Peixe.
, v. Puxar, tirar, remover. Atrair, seduzir. Arrastar, esparramar. Abater, reduzir. 
Léfíátánì, s. Leviatã: monstro marinho, dragão marinho. O mais terrível dos monstros marinhos
Jáde, v. Sair, lançar-se para adiante, ir para fora. 
Tàbí, conj. Ou.
Ìjàrá, s. Corda.
, adj. Sonoro, agudo, claro.
, v. Tomar, pegar coisas leves e abstratas. Capturar, agarrar. Ser severo. Ser afiado.
Mú jáde, v.  Produzir.
Ahọ́n, s. Língua.
Rẹ̀, ẹ̀ = dele, dela.
Mọ́lẹ̀, v. Brilhar.
Mọ́lẹ̀, adv. Junto ao chão, rasteiramente, estar preso, emperrado, abaixado.
Mọ́lé, kọ́, v. Construir.
                                                                                                                                                                    Nome                                                                                             Nº      Série

                                         PROVA DE FILOSOFIA


                                                                                                                                                                 1- (UEL – 2003) “Sabemos que Hobbes é um contratualista, quer dizer, um daqueles filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização – que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de comércio social e de subordinação política.” (RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000. p. 53.)

Com base no texto, que se refere ao contratualismo de Hobbes, considere as seguintes afirmativas:
I. A soberania decorrente do contrato é absoluta.
II. A noção de estado de natureza é imprescindível para essa teoria.
III. O contrato ocorre por meio da passagem do estado social para o estado político.
IV. O cumprimento do contrato independe da subordinação política dos indivíduos.
Quais das afirmativas representam o pensamento de Hobbes?
a) Apenas as afirmativas I e II.
b) Apenas as afirmativas I e III.
c) Apenas as afirmativas II e III.
d) Apenas as afirmativas II e IV.
e) Apenas as afirmativas III e IV.

2.  (UEL – 2003) “... os traços pelos quais a democracia é considerada forma boa de governo são essencialmente os seguintes: é um governo não a favor dos poucos mas dos muitos; a lei é igual para todos, tanto para os ricos quanto para os pobres e portanto é um governo de leis, escritas ou não escritas, e não de homens; a liberdade é respeitada seja na vida privada seja na vida pública, onde vale não o fato de se pertencer a este ou àquele partido mas o mérito.” (BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Trad. de Marco Aurélio Nogueira. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p.141.)

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas sobre os direitos fundamentais da democracia grega.
I. Todos os cidadãos submetem-se a uma elite, formada pelos ricos, que governa privilegiando seus interesses particulares.
II. Todos os cidadãos possuem os mesmos direitos e devem ser tratados da mesma maneira, perante as leis e os costumes da pólis.
III. Todo cidadão tem a liberdade de expor, na assembléia, seus interesses e suas opiniões, discutindo-os com os outros.
IV. Todo cidadão deve pertencer a um partido para que suas opiniões sejam respeitadas.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III são corretas.
d) Apenas as afirmativas II e IV são corretas.
e) Apenas as afirmativas III e IV são corretas.

3. Com base nos seus conhecimentos sobre o termo IDEOLOGIA, considere as afirmativas a seguir:

I. Trata-se de um conjunto de idéias, valores ou crenças que orientam a percepção e o comportamento dos indivíduos sobre diversos assuntos ou aspectos sociais e políticos.
II. Na perspectiva marxista, a ideologia é um conceito que denota “falsa consciência”: uma crença mistificante que é socialmente determinada e que se presta a estabilizar a ordem social vigente em benefício das classes dominantes.
III. A ideologia consiste em idéias explícitas, fruto da reflexão coletiva e, portanto, internalizadas por todos os indivíduos sem possibilidades de se romper com seus pressupostos.
IV. A ideologia pode ser usada para manipular, direcionar e/ou limitar a visão das pessoas sobre determinado assunto ou questão.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) I, II e IV.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.

4. Thomas Hobbes e John Locke fazem parte da mesma escola filosófica, a do direito natural ou jusnaturalista, que se baseia no trinômio "estado de natureza", "contrato social" e "estado civil". Apesar de divergirem em relação a esses conceitos, Hobbes e Locke convergem quanto à ideia de que:

A) os indivíduos renunciam à liberdade irrestrita de que gozam no estado de natureza para ganhar do soberano a segurança. 
B) o contrato social consiste num pacto de submissão entre indivíduos livres e iguais.
C) os governados são portadores do direito natural de resistir às arbitrariedades do governante no estado civil.
D) o trabalho é o legitimador da propriedade privada no estado de natureza.
E) a autoridade soberana deve ser dividida no estado civil entre o rei e o parlamento.

5. (…) a luta contra o capitalismo e a burguesia é inseparável da luta contra o Estado. Acabar com a classe que detém os meios de produção sem liquidar ao mesmo tempo com o Estado é deixar aberto o caminho para a reconstrução da sociedade de classes e para um novo tipo de exploração social. 

(Angel J. Capelletti, apud Adhemar Marques et alli,
História contemporânea através de textos)

O fragmento define parte do ideário


a) liberal.

b) anarquista.
c) corporativista.
d) socialista cristão.
e) sindicalista

6. O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria, mas é claro que não se trata de uma mercadoria qualquer. Ela é capaz de gerar valor. [...] O operário é o indivíduo que, nada possuindo, é obrigado a sobreviver da sua força de trabalho”

(COSTA, 2005).
Segundo Karl Marx, a força de trabalho é alugada ou comprada por meio
a) da Mais-valia.
b) do Lucro.
c) do Salário.
d) da Alienação.
e) das Relações políticas.

Alternativa “c”. Para Marx, o capitalismo baseia-se na relação entre trabalho assalariado e capital, mais especificamente na produção do capital por meio da expropriação do valor do trabalho do proletário pelos donos dos meios de produção.


7. “Tá vendo aquele edifício, moço, ajudei a levantar.

Foi um tempo de aflição, eram quatro condução,
Duas pra ir, duas pra voltar.
Hoje depois dele pronto, olho pra cima e fico tonto,
Mas chega um cidadão e me diz desconfiado:
Tu tá aí admirado, ou tá querendo roubar.
Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido,
Dá vontade de beber E pra aumentar o meu tédio, eu nem posso olhar pro prédio,
Que eu ajudei a fazer.
Tá vendo aquele colégio, moço, eu também trabalhei lá.
Lá eu quase me arrebento, pus massa, fiz cimento,
Ajudei a rebocar.
Minha filha, inocente, vem pra mim toda contente
Pai quero estudar.
Mas me diz um cidadão:
Criança de pé no chão aqui não pode estudar.
Esta dor doeu mais forte.
Porque eu deixei o Norte, eu me pus a me dizer.
Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava,
Tinha direito de comer.
Tá vendo aquela Igreja, moço, onde o padre diz amém.
Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo,
Lá eu trabalhei também.
Lá sim, valeu a pena, tem quermesse, tem novena,
E o padre me deixa entrar.
Foi lá que Cristo me disse:
Rapaz, deixe de tolice, não se deixe amedrontar.
Fui eu que criei a terra, enchi os rios, fiz a serra, não deixei nada faltar.
Hoje o homem criou asas, e na maioria das casas,
Eu também não posso entrar”.
(Música “Cidadão”, escrita por Zé Geraldo em 1981.)
Sobre a Mais-Valia, conceito de Karl Marx, o que é correto afirmar?
a) Karl Marx não tematizou a mais-valia e, sim, afirmou que ela era própria do período medieval, quando as pessoas viviam nos feudos medievais.
b) A mais-valia é o lucro que o burguês tem no final do mês, diferença entre receitas e despesas.
c) A mais-valia depende da capacidade administrativa de um proletário, que administra as rendas obtidas através da exploração do seu empregado burguês.
d) Karl Marx nunca falou em mais-valia e, sim, os marxistas que, equivocadamente, atribuem a Marx o termo.
e) É a diferença entre o valor da força de trabalho e o valor do produto do trabalho, sem a qual não existiria o capitalismo.

Letra “e”. A mais-valia é o termo utilizado por Karl Marx em referência ao processo de exploração da mão de obra assalariada que é utilizada na produção de mercadorias. Trata-se de um processo de extorsão por meio da apropriação do trabalho excedente pelo empregador.


8. Identifique e defina as classes fundamentais do modo de produção capitalista?
R.
9. Qual é a diferença entre dinheiro como dinheiro e dinheiro como capital?
R.
10. PROVA DE REDAÇÃO 
Redija um texto dissertativo, utilizando no mínimo, 15 linhas e, no máximo, 20 sobre o tema "A leitura é fundamental ao desenvolvimento da criança e do jovem." 


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Somos os infernos dos outros.

Àwa jẹ́ tátárọ́sì ti àwọn òmíràn.
Somos os infernos dos outros.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Njẹ́, ṣé, indicador de interrogação.  Será que?

A, àwa, pron. Nós.
Ni, v. Ser, é.
Jẹ́, v. Ser. É mais usado para definir personalidade e qualidade morais de uma pessoa. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se, ser chamado
Ọ̀run àpáàdì, s. Inferno.
Ṣìọ́ọ̀lù, s. Seol,  sheol, hades, mundo dos mortos.
Gẹ̀hẹ́nà, gẹ̀hẹ́nà oníná, s. Geena ardente. Geena refere-se ao vale de Hinom, fora das muralhas de Jerusalém. Este vale era usado como depósito de lixo, onde se lançavam os cadáveres de pessoas que eram consideradas indignas, restos de animais, e toda outra espécie de imundície. Usava-se enxofre para manter o fogo aceso e queimar o lixo. Jesus usou este vale como símbolo da destruição eterna.
Hédíìsì, s. Hádes, mundo dos mortos.
Tátárọ́sì, s. Tártaro. O mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplicio eterno.
Náà, art. O, a, os, as. 
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Míràn, mí, adj. Outro, um outro.
Òmíràn, òmí, ìmí. Adj. e s. Um outro, outra coisa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cantigas de Ketu

 Kandomblé Kétu