domingo, 24 de janeiro de 2016

Manifesto Kuarup

Manifẹ́stò Kuarup.
                                                                


O que é Kuarup?

Kuarup é uma madeira que dá nome a um ritual indígena, cujo significado para os índios é a despedida dos mortos e encerramento do período de luto.

O ritual tem origem no mito sobre a tentativa do Pajé Mavutsinim de ressuscitar seis pessoas mortas. Segundo os índios do Alto Xingú, o Pajé preparou seis troncos de madeira que seriam transformados para terem vida, e avisou que naquela noite quem tivesse relações sexuais não deveria sair de casa.

A experiência de ressurreição começava a surtir efeito, quando um índio curioso que desobedeceu ao aviso, se aproximou. Nesse momento, os troncos pararam de se mexer. Muito descontente, o Pajé disse que a partir daquele momento só tentaria ressuscitar as almas dos mortos.

Desde então, os índios acreditam que através do Kuarup as almas dos mortos vão se libertar e viver em outro mundo.

O Kuarup é uma festa muito importante que acontece uma vez por ano no Parque Indígena do Alto Xingu e dura dois dias. Durante as celebrações há comida, danças, cânticos, rezas e o momento das lamentações, quando na aldeia são erguidos troncos de madeira pintados e enfeitados com faixas de cor amarela e vermelha e alguns objetos do morto. Cada tronco representa um morto.

Nessa cerimônia, os índios choram pela última vez a partida dos seus entes queridos. A festa marca o fim do período de luto.









República de Papua Ocidental

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Papua ti Ìwọòrùn.          República de Papua Ocidental.









   A República de Papua Ocidental é o nome dado ao estado proposto e reivindicado pelo movimento separatista Papua OPM. Este movimento reivindica soberania para o povo de Papua Ocidental, integrando as províncias indonésias de Papua e Papua Ocidental. A capital seria Jayapura, capital da província de Papua, hoje, perto da fronteira com Papua Nova Guiné.



Localização de Papua Ocidental

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.
Ilẹ̀, s. Terra, chão, solo.
Papua, s. Papua.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ìwọòrùn, apáìwọ̀orùn, s. Ocidente.





































Irián Ocidental (hoje [2005] West Papua - Papua Ocidental), um outro Timor
Bert Ernste, jornalista Holandês, 1983



Ainda mais esquecida do que a questão do Timor Leste é a situação no Irián Ocidental. Vinte e um anos atrás, a Holanda desocupou aquele território que então tinha o nome de Nova Guiné Holandesa. Os Holandeses foram-se embora no primeiro de Outubro de 1962 e a ONU tomou posse temporariamente. Sete meses depois, no dia 1 de Maio de 1983, a Nova Guiné Ocidental foi integrada na República Indonésia, sob o nome de Irián Ocidental.
Mas a história não é tão simples assim. Após a segunda guerra mundial e a ocupação pelos japoneses daquela área, a Índia Holandesa tornou-se independente sob o nome de Indonésia. Os Holandeses só mantiveram o controle sobre a Nova Guiné. Durante 13 anos os Holandeses conseguiram opôr-se às tentativas por parte da Indonésia para integrar aquele território na sua república. Durante este período os Holandeses tiveram o apoio dos EUA, mas quando este país modificou a sua política e começou a apoiar a Indonésia para que ela não se tornasse comunista, os holandeses tiveram que ceder a Nova Guiné.
O tratado que regulava a evacuação, estipulava que os Papuas, os habitantes indígenas da Nova Guiné, teriam o direito a exprimir-se em favor ou contra a integração na República Indonésia. Como no caso do Timor Leste, os Indonésios fraudaram o voto: nomearam 1.025 ‘representantes’ do povo e estes votaram em nome de quase um milhão de Papuas. Mesmo assim os Indonésios tiveram que intimidar os representantes, entre outros pela presença de tropas, para chegar a um voto unánimo em favor da integração na Indonésia. A ONU aceitou estas eleições como sendo segundo o tratado apesar dos relatórios dos representantes da ONU presentes durante a votação, que exprimiram fortes dúvidas sobre o assunto.
Desde então o mundo esqueceu-se dos Papuas. Os Papuas são um povo Melanésio e não Asiático. Poder-se-ia dizer que os Papuas são mais parecidos com Africanos do que com Asiáticos e foi por isso que os Espanhóis deram o nome Nova Guiné àquele território. Os Indonésios tratam os Papuas como primitivos e discriminam contra eles. Muitos imigrantes Indonésios estabeleceram-se no Irián Ocidental e obtiveram terras do governo Indonésio, enquanto em contrapartida muitos Papuas perderam as suas terras. Os Asmat, uma tribo Papua, são forçados a trabalhar para os militares Indonésios cortando árvores sem receber qualquer pagamento. Os direitos humanos dos Papuas não são observados pelos Indonésios de maneira nenhuma.
No entanto pode-se dizer que houve um certo desenvolvimento económico no Irián Ocidental desde a posse por parte da Indonésia. Só que os Papuas não têm proveito deste desenvolvimento. Cada vez menos Papuas trabalham nas empresas mineiras e petroleiros e os Papuas não recebem parte dos lucros obtidos no seu próprio país. Ao contrário, muitos Papuas tiveram que ceder as suas terras e foram forçados a retirar-se afim de dar lugar para as companhias Indonésias sem receber qualquer indemnização.
Nesta situação não é de admirar que os Papuas se oponham ao governo Indonésio, como no Timor Leste. A OPM (Organisasi Papua Merdeka, Organização para a Libertação de Papua) declarou o país independente em 1971 e faz uma guerrilha contra os Indonésios. A OPM afirma agora controlar uma quarta parte do país e que o exército Indonésio controla apenas 10%. A OPM afirma também que 300 mil Papuas apoiam a OPM duma maneira concreta.
O exército Indonésio reage de maneira conhecida aos ataques dos guerrilheiros da OPM. Aldeias foram bombardeadas e a população assassinada. Segundo a Sociedade Británica Anti-Escravatura morreram pelo menos 200 mil Papuas pelas mãos dos Indonésios desde 1962. Um oficial do exército Indonésio que desertou e fez declarações ao jornal Expresso (23 de Julho de 1983) confirmou que os militares Indonésios praticam a tortura no Irián Ocidental, tal como no Timor Leste.
Portanto, a situação dos Papuas piorou consideravelmente durante os últimos vinte anos desde que a Indonésia domina o território. Quase ninguém quer saber destas coisas, como no caso de Timor Leste, por que não querem antagonizar um pais tão poderoso e rico em petróleo como a Indonésia.
Isto é muito triste.
Continua sendo ate hoje. Estamos agora em 2009. Veja o site de Papua Lobby.
Contact

Fonte: http://ernste.net/wpapua/papua.html

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Filosofia quântica

 Àwọn fídíò lórí filọ́sọ́fi kúántù.
Vídeos sobre filosofia quântica.





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Fídíò, fídéò, s. Vídeo.
Lórí, lérí, prep. Sobre, em cima de.
Ìmòye, filọ́sọ́fi, s. Filosofia.
Físíksì, s. Física.    
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ, s. Mecânica.
kùátọ̀mù, kúántù, adj. Quântico.
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kùátọ̀mù, ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kúántù, s. Mecânica quântica.
                                                     












Fonte: Márcio Rangel - Coaching & Mentoring Quântico - www.marciorangel.com.br

Bicicleta de bambu

Básíkùlù pàko.
Bicicleta de bambu.




                                                             

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Celebrações modernas

Àwọn ìbẹ̀rẹ̀ ìṣe ìrántí ti ìgbà ìsisìyí.
As origens das celebrações modernas.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.

Ìbẹ̀rẹ̀, s. Início, começo, origem.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àjọyọ̀, ìjọyọ̀, s. Regozijo, júbilo, festa dada para marcar um evento.
Orò, s. Ritual, obrigação, costumes tradicionais.
Ìyìn, yínyìn, s. Louvor, apreço, celebração.
Ìṣe ìrántí, s. Celebração.
Àṣà, s. Costume, hábito, moda, celebração.
Àṣà ìgbàlodé, s. Moda, modernidade.
Ti ìgbà ìsisìyí, ti ìgbàlodé, adj. Moderno.

                                                               






Fonte: Nova Acrópole.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Missionários.

Àwọn miṣọ́nnárì ní Áfríkà.
Missionários em África.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Miṣọ́nnárì, s. Missionário. 
, prep. No, na, em.  
Áfríkà, s. África.


















Ìsọdibiàmúsìn àti ìsọdibiàmúsìn titun.
Colonialismo e neocolonialismo.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Filosofia africana

Àwọn fídíò lórí filọ́sọ́fi ti Áfríkà.
Vídeos sobre filosofia africana.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Fídíòfídéòs. Vídeo.
Lórí, lérí, prep. Sobre, em cima de.
Ìmòye, filọ́sọ́fi, s. Filosofia.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Áfríkà, s. África.










                                                                                  



filosofia africana