quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Escravidão

 Òwò ẹrú, oko ẹrú; títà àti ríra ènìyàn ( Escravidão).

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                                                                               QUEM ERA WILLY LYNCH?

Willy Lynch foi um proprietário de escravos no Caribe (Caraíbas) conhecido por manter os seus escravos disciplinados e submissos. Acredita-se que o termo "linchar" (to lynch, lynching: em inglês), se deriva do nome dele. Enquanto que a maioria dos europeus se confrontava com problemas como fugas e revoltas de escravos, Willy Lynch mantinha um controle e ordem absoluta sobre os seus serventes negros.
Esse poder despertou o interesse dos fazendeiros da América do Norte. Em meados de 1712, Willy Lynch faz a longa viagem do Caribe para a América do Norte. Após a sua chegada ao estado da Virgínia, e após constatar os problemas que os seus colegas enfrentavam com os escravos seqüestrados da África, Willy Lynch decide escrever uma carta onde ele revelaria seu segredo para manter os seus escravos na linha.

A CARTA DE WILLY LYNCH

"Verifiquei que entre os escravos existem uma série de diferenças. Eu tiro partido destas diferenças, aumentando-as. Eu uso o medo, a desconfiança e a inveja para mantê-los debaixo do meu controle. Eu vos asseguro que a desconfiança é mais forte que a confiança e a inveja mais forte que a concórdia, respeito ou admiração.
Deveis usar os escravos mais velhos contra os escravos mais jovens e os mais jovens contra os mais velhos. Deveis usar os escravos mais escuros contra os mais claros e os mais claros contra os mais escuros. Deveis usar as fêmeas contra os machos e os machos contra as fêmeas. Deveis usar os vossos capatazes para semear a desunião entre os negros, mas é necessário que eles confiem e dependam apenas de nós.
Meus senhores, estas ferramentas são a vossa chave para o domínio, usem-nas. Nunca percam uma oportunidade. Se fizerdes intensamente uso delas por um ano o escravo permanecerá completamente dominado. O escravo depois de doutrinado desta maneira permanecerá nesta mentalidade passando-a de geração em geração"

~ Randy J Neto

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Teoria da evolução

Bàbá ti èrò ìjìnlẹ̀ ìtànkálẹ̀ ti ìgbàlodé.
Pai da moderna teoria evolucionária.


Àwòrán Khat Hotep


"Al jahiz o pai da moderna teoria evolucionária "


Até a publicação do livro de Charles Darwin - A Origem das Espécies - detalhando a teoria de evolução por seleção natural. O trabalho de Darwin levou rapidamente à aceitação da evolução pela comunidade científica.
"A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.[
A verdade jamais revelada
A história de " Charles Darwin - A Origem das Espécies" como de "Alfred Russel " são plágios descarados e o que nos é ensinado nos colégios é parte da desinformação supremacista de que europeus,Eua e sionistas inventaram as coisas que hoje existem .
Qual a verdadeira origem desta teoria ?
Foi criada 1000 anos antes de Darwin por um cientista islamico/muçulmano chamado Al jahiz e grande parte dos inventos e teorias hoje existentes foram desenvolvidas por islamicos/muçulmanos e nos são apresentadas como se tivessem sido por judeus sionistas, europeus ou americanos.
Al jahiz, pensador,escritor e cientista iraquiano muçulmano já é considerado o verdadeiro pai da moderna teoria evolucionaria.
Ele foi para a casa da sabedoria¹ em 816 durante o governo de al manun e lá ganhou um cargo , onde permaneceu por 50 anos. Apesar dele ter sido realizado em poesia,filosofia,literatura,filologia(estudo de linguas) e literatura, foi em biologia e zoologia que ele fez história.
O trabalho de Al jahiz em "o livro dos animais"(Kitab Al Hayawan) foi a primeira tentativa documentada de explicar a evolução das espécies e como ela é afetada pelo seu ambiente e a luta pela sobrevivência. Passagens chaves do livro incluiram suas observações sobre a seleção natural das espécies :
"Animais engajados numa luta por existência: por recursos, para evitarem serem comidos e para se reproduzirem. Fatores ambientais influenciam organismos para desenvolver novas característicaspara garantir sobrevivência, deste novo os transformando em novas espécies. Animais que sobrevivem para se reproduzir podem passar suas características de sucesso a descendência."
Al jahiz parece também ter dado nos a mais detalhada primeira descrição de cadeias alimentares na natureza que tem relação com a evolução :
"Os mosquitos saem para procurar por sua comida, enquanto eles sabem instintivamente que sangue é a coisa a qual faz eles vivos. Tão logo que eles vêem um elefante , hipopotamo, ou qualquer outro animal, eles sabem que a pele deles tem sido formada para servir como comida....todos os animais, em resumo, não podem existir sem comida, nem pode o animal que está caçando escapar de ser caçado".
Al jahiz também deu uma primeira teoria do determinismo do ambiente,a qual tem relação com a evolução(falando para a região a qual ele estava escrevendo na época, o iraque) :
"... suas gazelas e avestruzes,seus insetos e moscas, suas raposas, ovelhas e jumentos, seus cavalos e seus pássaros são todos negros. Negritude e brancura são em fato causadas pelas propriedades da região, tão bem quanto pela natureza dada por Deus da água e solo e pela proximidade ou afastamento do sol e a intensidade ou suavidade de seu calor "
Existiu um "pre-evolucionista" islâmico, al-Nazzam, que já tinha debatido alguma ideia em relação a isso dandos os primeiros passos antes do al jahiz, porém foi al jahiz o primeiro a formular a teoria.

By: Khemet a Historia Africana
Àwòrán Khat Hotep


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Bàbá, baba, s. Pai, papai, mestre.
Èrò ìjìnlẹ̀, s. Teoria.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti ìgbà ìsisìyí, ti ìgbàlodé, adj. Moderno.
Àṣà ìgbàlodé, s. Moda, modernidade.
Ìtànkálẹ̀ìfihànìtúsílẹ̀, s. Evolução. 
Ìtànká, ìtànkálẹ̀, s. Extensão, alastramento. 
Ìtẹ̀síwájú, s. Progresso, predisposição para melhora, ato ou estado de se mover para a frente.
Ẹ̀mí ìtẹ̀síwájú, ẹ̀mí ìlọsíwájú, s. Evolução espiritual.
Ìṣeìtànkálẹ̀, s. Evolucionismo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

domingo, 22 de janeiro de 2017

Caras de pau

Àwọn aláfojúdi (os caras de pau)


Nunca antes, uma foto mostrou tão claramente o que significa “Caras de pau”
Publicado em janeiro 21, 2017 por LUIZ MÜLLER


cara-de-pau
Velório de Teori Zavascki – A trupe faz cara de pau  e comemora o “tempo que ganha” para continuar fazendo o mal



Folha aponta Temer como o principal beneficiário com morte de ministro





Quem matou Teori Zavasck?




O Brasil entregue ao Crime Organizado e a corrupção explicita. É o resultado ainda não acabado do golpe parlamentar-jurídico-midiático em andamento no Brasil. Tempos mais tenebrosos virão. A barbárie esta nas ruas, comandada de dentro dos presídios. Vale tudo pelo comando da República das Bananas. Enquanto isto o Império do Norte e o Mercado Financeiro internacional dão risadas e já desenham os muros que serão necessários para conter a barbárie dos escravos sem direitos em que serão transformados rapidamente os cidadãos do Brasil e da América Latina.


Fonte: https://luizmuller.com/2017/01/21/nunca-antes-uma-foto-mostrou-tao-claramente-o-que-significa-caras-de-pau/



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Aláfojúdi, s. Pessoa insolente, pessoa arrogante, pessoa descarada, pessoa sem vergonha, pessoa cara de pau. Um indivíduo que trata as outras pessoas como “seres inferiores”.  Alguém que é desrespeitoso em suas ações ou no que diz para as outras pessoas. Uma pessoa insolente também não constuma seguir as convenções sociais ou respeitar o direito das outras pessoas.
Àfojúdi, s. Impertinência, despropósito, importunação, inconveniente, inoportunidade.
Aláìníìtìjú, s. Pssoa sem vergonha.
Aláìníláárí, s. Pessoa indigna.
Aláìníwà, s. Pessoa sem caráter, sem dignidade.
Bẹ́jú, bẹ́júsóde, adj. Duvidoso,  descarado, suspeito,  abelhudo, impudente, desavergonhado, metediço, intrometido, insolente, curioso, atrevido, cínico.






sábado, 21 de janeiro de 2017

Reaja ou Será Morto (a)!

                                                             
O ó fèsì tàbí o ó ni òkú! 
Reaja ou Será Morto (a)!









Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

O, ìw, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir. 
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado.  Jurar. 
, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Congresso nacional


Àwọn ìbùjókó aṣòfin ti àwọn ọ̀dáràn, ti àwọn aláwọ̀funfun, ti àwọn bánkì,  ti akọ màlúù, ti ọta ìbọn àti bíbélì mímọ́.

Bancadas de bandidos, de brancos, dos bancos, do boi, da bala e da bíblia.


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O Deus (Moloch) da bancada ruralista


Mólékì ni olùgbèjà ti ìṣekápítálístì àti iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ní'lẹ̀ Bràsíl. Ní Ìbámu òun, "Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni tẹknọ́lọ́jì, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni àwọn ará, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ohun gbogbo"
Moloch é o padroeiro do capitalismo e do agronegócio no Brasil. Segundo ele, "Agro é Tech, Agro é Pop, Agro é Tudo"


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Moloch (Moloc ou Moloque) é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira.

O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos. Ele é o protetor do capitalismo, do agronegócio e da bancada evangélica no Congresso Nacional.

Resultado de imagem para Agronegócio

Leonardo Boff – 14/01/2017 –  Diz-se que Deus é brasileiro, não o Deus da ternura dos humildes mas o Moloc dos amonitas que devora seus filhos. Somos um dos países mais desiguais, injustos e violentos do mundo. Teologicamente vivemos numa situação de pecado social e estrutural em contradição com o projeto de Deus.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.  Kọ́ngrésì Onítọmọorílẹ̀-èdè, s. Congresso nacional.
Ti orílẹ̀-èdè, ti ilẹ̀, adj. Nacional.
Ọtaọta ìbọns. Bala.
Ìbọn, s. Arma, pistola.
Màlúù, s. Boi.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Bíbélì mímọ́, s. Bíblia.
Mímọ́, adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado.
Ilé ìpamọ́ owó, ilé ìfowópamọ́, bákì, bánkì, s. Banco.
Aláwọ̀funfun, s. Branco.
Ọ̀dáràn, s. criminoso, malfeitor, culpado, assassino, bandido, celerado, delinquente, facínora, homicida, malfeitor, malvado, matador e sicário.
Aláìlófin, afijikú, ẹnití òfin kò dáábòbò, s. Bandido, bandoleiro e salteador.
Olè, s. Ladrão, assaltante, gatuno, larápio,  rapinante, ratoneiro e vigarista.
Ọlọ́ṣà, s. Ladrão, assaltante, um palhaço do rei que imita os ladrões. 
Jàgùdà, s. Desordeiro, bagunceiro, batedor de carteira.
Alọ̀nilọ́wọgbà, s. Aquele que comete uma extorsão. 
Abadeni, s. Bandido, embusteiro.
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural. 
Mólékì, s. Moloch, Moloc ou Moloque.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Olùgbèjà, s. Padroeiro, protetor.
Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé, s. Capitalismo.
Aṣekápítálístì, s. Capitalista.
Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
Aṣekọ́múnístì, s. Comunista.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Òun, ó, pron. Ele, ela.
Àwọn ará, s. Parentes, irmãos, habitantes de uma região (irmandade, popular). Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà - República Popular da China.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasil.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã.
Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem.
Olómìnira, adj. Independente.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar
Aparapọ̀, adj. Federativa.
Onítọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, s. Brasileiro.
Ti orílẹ̀ èdè Bràsíl, adj. Brasileiro.
Ní Ìbámu, prep. De acordo com, conforme, segundo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀, oko-ríro, s. Agricultura, agro, terreno cultivado.
Oko, s. Orixá da agricultura. Fazenda, roça, plantação.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio, agribusiness (em inglês).  É toda a relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia, tech.
Olókìkí, s. Pessoa famosa, notoriedade, pop star, celebridade.
Ará, s. Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Ni, v. Ser, é.
Lókìkí, adj. Popular, famoso, notório, pop.
Gbájúmọ̀, s. Cavalheiro, pessoa conceituada, pessoa famosa, celebridade.
Agbéjáde, s. Estouro.
Ohun gbogbo, gbogbo nǹkan, pron. indef. Tudo. 
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.  


Barbárie nos presídios do Brasil.


Ìwà àìlàjú nínú àwọn ilée túbú ti ilẹ̀ Bràsíl.
Barbárie nos presídios do Brasil.





Caos nos presídios não é uma crise, mas um projeto, diz Igreja Católica

A Pastoral Carcerária, vinculada à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Bras), divulgou uma nota nesta quinta-feira (19) em que critica as posturas do governo e da Justiça diante da situação caótica nos presídios do país. "Se a opção que alertávamos há tempos era pelo desencarceramento ou barbárie, o Estado de forma clara e reiterada optou pela barbárie. Parafraseando Darcy Ribeiro, já não se trata mais de uma crise, mas de um projeto", diz a pastoral.

No texto, a pastoral da Igreja Católica afirma que "o principal produto do sistema prisional brasileiro sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência". E lembra que "em números bastante subestimados, fornecidos pelas próprias administrações penitenciárias, no mínimo 379 pessoas morreram violentamente nas masmorras do país em 2016, sem que qualquer 'crise' fosse publicamente anunciada pelas autoridades nacionais".

Dessa maneira, as matanças deste começo de ano trazem à tona uma situação antiga. "O acordo rompido em Manaus, Roraima e Rio Grande do Norte não foi o da convivência pacífica entre as facções, que nunca existiu, mas entre o Estado e o 'grande público', a quem jamais deveria ser permitido enxergar as verdadeiras cores deste grande massacre brasileiro que se desenrola há tempos".

A Pastoral frisa que a comentada "guerra de facções" desvia o foco do problema. "A guerra de facções por sua vez, transformada em uma narrativa lúdica, desinforma e distrai daquilo que jaz no cerne da questão: o processo maciço de encarceramento que vivenciamos, e que desde 1990 multiplicou em mais de sete vezes a população prisional brasileira, somando, juntamente com os presos domiciliares e em medida de segurança, mais de 1 milhão de seres humanos sob tutela penal, segundo dados do CNJ", prossegue o texto.

"Não foi por falta de avisos"

"Nesse sistema, sob a tutela e responsabilidade do Estado, onde a mortalidade é 6,7 vezes maior do que fora dele, e as situações de violações sistemáticas de direitos são notórias e encontram-se detalhadamente registradas em uma infinidade de relatórios produzidos por organizações governamentais e não-governamentais, não foi por falta de avisos ou 'recomendações' que as pessoas privadas de liberdade deixaram de ser mortas e vilipendiadas em sua dignidade", diz a Pastoral.

A nota trata os mutirões carcerários para a libertação de presos injustamente como "paliativos" e afirma que o governo federal "desfiou um rosário de propostas absurdas, que vão do reforço à fracassada política de construção de novas unidades, até o descabido e perigoso uso das Forças Armadas no ambiente prisional."

A Pastoral também afirma que o sistema de Justiça oculta e valida "práticas violadoras de direitos" nos presídios. "Devemos continuar a construir laços verdadeiros de solidariedade com o povo preso e seus familiares, reforçar o trabalho em torno da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, e redobrar nossa luta profética pela realização do sonho de Deus: um mundo sem cárceres", conclui a nota.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/19/caos-nos-presidios-nao-e-uma-crise-mas-um-projeto-diz-igreja-catolica.htm


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).
              , 
Ọ̀làjú, s. Uma pessoa civilizada.
Ìlàjú, s. Civilização.
Láì ọ̀làjú, adj. Sem civilização.
Àìkọ́, ad. Inculto.
Ènìyàn, ènìà, s. Pessoa, povo, seres humanos.
Àìlàjú, adj. Não-civilizado.
Lajú, v. Abrir os olhos de alguém, ser civilizado, ser refinado.
Ìwà hù, ìwà-àìmòye, ìwà ará oko, ìwà àìlàjú, àìmọ̀, s. Barbárie.
Ilée túbú, s. Casa de custódia, prisão.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Nínú, prep. Dentro, no interior de.
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.   
Írúfin, s. Crime.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Pindorama, Brasil.