quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Escravidão

 Òwò ẹrú, oko ẹrú; títà àti ríra ènìyàn ( Escravidão).

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                                                                               QUEM ERA WILLY LYNCH?

Willy Lynch foi um proprietário de escravos no Caribe (Caraíbas) conhecido por manter os seus escravos disciplinados e submissos. Acredita-se que o termo "linchar" (to lynch, lynching: em inglês), se deriva do nome dele. Enquanto que a maioria dos europeus se confrontava com problemas como fugas e revoltas de escravos, Willy Lynch mantinha um controle e ordem absoluta sobre os seus serventes negros.
Esse poder despertou o interesse dos fazendeiros da América do Norte. Em meados de 1712, Willy Lynch faz a longa viagem do Caribe para a América do Norte. Após a sua chegada ao estado da Virgínia, e após constatar os problemas que os seus colegas enfrentavam com os escravos seqüestrados da África, Willy Lynch decide escrever uma carta onde ele revelaria seu segredo para manter os seus escravos na linha.

A CARTA DE WILLY LYNCH

"Verifiquei que entre os escravos existem uma série de diferenças. Eu tiro partido destas diferenças, aumentando-as. Eu uso o medo, a desconfiança e a inveja para mantê-los debaixo do meu controle. Eu vos asseguro que a desconfiança é mais forte que a confiança e a inveja mais forte que a concórdia, respeito ou admiração.
Deveis usar os escravos mais velhos contra os escravos mais jovens e os mais jovens contra os mais velhos. Deveis usar os escravos mais escuros contra os mais claros e os mais claros contra os mais escuros. Deveis usar as fêmeas contra os machos e os machos contra as fêmeas. Deveis usar os vossos capatazes para semear a desunião entre os negros, mas é necessário que eles confiem e dependam apenas de nós.
Meus senhores, estas ferramentas são a vossa chave para o domínio, usem-nas. Nunca percam uma oportunidade. Se fizerdes intensamente uso delas por um ano o escravo permanecerá completamente dominado. O escravo depois de doutrinado desta maneira permanecerá nesta mentalidade passando-a de geração em geração"

~ Randy J Neto

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Teoria da evolução

Bàbá ti èrò ìjìnlẹ̀ ìtànkálẹ̀ ti ìgbàlodé.
Pai da moderna teoria evolucionária.


Àwòrán Khat Hotep


"Al jahiz o pai da moderna teoria evolucionária "


Até a publicação do livro de Charles Darwin - A Origem das Espécies - detalhando a teoria de evolução por seleção natural. O trabalho de Darwin levou rapidamente à aceitação da evolução pela comunidade científica.
"A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.[
A verdade jamais revelada
A história de " Charles Darwin - A Origem das Espécies" como de "Alfred Russel " são plágios descarados e o que nos é ensinado nos colégios é parte da desinformação supremacista de que europeus,Eua e sionistas inventaram as coisas que hoje existem .
Qual a verdadeira origem desta teoria ?
Foi criada 1000 anos antes de Darwin por um cientista islamico/muçulmano chamado Al jahiz e grande parte dos inventos e teorias hoje existentes foram desenvolvidas por islamicos/muçulmanos e nos são apresentadas como se tivessem sido por judeus sionistas, europeus ou americanos.
Al jahiz, pensador,escritor e cientista iraquiano muçulmano já é considerado o verdadeiro pai da moderna teoria evolucionaria.
Ele foi para a casa da sabedoria¹ em 816 durante o governo de al manun e lá ganhou um cargo , onde permaneceu por 50 anos. Apesar dele ter sido realizado em poesia,filosofia,literatura,filologia(estudo de linguas) e literatura, foi em biologia e zoologia que ele fez história.
O trabalho de Al jahiz em "o livro dos animais"(Kitab Al Hayawan) foi a primeira tentativa documentada de explicar a evolução das espécies e como ela é afetada pelo seu ambiente e a luta pela sobrevivência. Passagens chaves do livro incluiram suas observações sobre a seleção natural das espécies :
"Animais engajados numa luta por existência: por recursos, para evitarem serem comidos e para se reproduzirem. Fatores ambientais influenciam organismos para desenvolver novas característicaspara garantir sobrevivência, deste novo os transformando em novas espécies. Animais que sobrevivem para se reproduzir podem passar suas características de sucesso a descendência."
Al jahiz parece também ter dado nos a mais detalhada primeira descrição de cadeias alimentares na natureza que tem relação com a evolução :
"Os mosquitos saem para procurar por sua comida, enquanto eles sabem instintivamente que sangue é a coisa a qual faz eles vivos. Tão logo que eles vêem um elefante , hipopotamo, ou qualquer outro animal, eles sabem que a pele deles tem sido formada para servir como comida....todos os animais, em resumo, não podem existir sem comida, nem pode o animal que está caçando escapar de ser caçado".
Al jahiz também deu uma primeira teoria do determinismo do ambiente,a qual tem relação com a evolução(falando para a região a qual ele estava escrevendo na época, o iraque) :
"... suas gazelas e avestruzes,seus insetos e moscas, suas raposas, ovelhas e jumentos, seus cavalos e seus pássaros são todos negros. Negritude e brancura são em fato causadas pelas propriedades da região, tão bem quanto pela natureza dada por Deus da água e solo e pela proximidade ou afastamento do sol e a intensidade ou suavidade de seu calor "
Existiu um "pre-evolucionista" islâmico, al-Nazzam, que já tinha debatido alguma ideia em relação a isso dandos os primeiros passos antes do al jahiz, porém foi al jahiz o primeiro a formular a teoria.

By: Khemet a Historia Africana
Àwòrán Khat Hotep


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Bàbá, baba, s. Pai, papai, mestre.
Èrò ìjìnlẹ̀, s. Teoria.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti ìgbà ìsisìyí, ti ìgbàlodé, adj. Moderno.
Àṣà ìgbàlodé, s. Moda, modernidade.
Ìtànkálẹ̀ìfihànìtúsílẹ̀, s. Evolução. 
Ìtànká, ìtànkálẹ̀, s. Extensão, alastramento. 
Ìtẹ̀síwájú, s. Progresso, predisposição para melhora, ato ou estado de se mover para a frente.
Ẹ̀mí ìtẹ̀síwájú, ẹ̀mí ìlọsíwájú, s. Evolução espiritual.
Ìṣeìtànkálẹ̀, s. Evolucionismo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

domingo, 22 de janeiro de 2017

Caras de pau

Àwọn aláfojúdi (os caras de pau)


Nunca antes, uma foto mostrou tão claramente o que significa “Caras de pau”
Publicado em janeiro 21, 2017 por LUIZ MÜLLER


cara-de-pau
Velório de Teori Zavascki – A trupe faz cara de pau  e comemora o “tempo que ganha” para continuar fazendo o mal



Folha aponta Temer como o principal beneficiário com morte de ministro





Quem matou Teori Zavasck?




O Brasil entregue ao Crime Organizado e a corrupção explicita. É o resultado ainda não acabado do golpe parlamentar-jurídico-midiático em andamento no Brasil. Tempos mais tenebrosos virão. A barbárie esta nas ruas, comandada de dentro dos presídios. Vale tudo pelo comando da República das Bananas. Enquanto isto o Império do Norte e o Mercado Financeiro internacional dão risadas e já desenham os muros que serão necessários para conter a barbárie dos escravos sem direitos em que serão transformados rapidamente os cidadãos do Brasil e da América Latina.


Fonte: https://luizmuller.com/2017/01/21/nunca-antes-uma-foto-mostrou-tao-claramente-o-que-significa-caras-de-pau/



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Aláfojúdi, s. Pessoa insolente, pessoa arrogante, pessoa descarada, pessoa sem vergonha, pessoa cara de pau. Um indivíduo que trata as outras pessoas como “seres inferiores”.  Alguém que é desrespeitoso em suas ações ou no que diz para as outras pessoas. Uma pessoa insolente também não constuma seguir as convenções sociais ou respeitar o direito das outras pessoas.
Àfojúdi, s. Impertinência, despropósito, importunação, inconveniente, inoportunidade.
Aláìníìtìjú, s. Pssoa sem vergonha.
Aláìníláárí, s. Pessoa indigna.
Aláìníwà, s. Pessoa sem caráter, sem dignidade.
Bẹ́jú, bẹ́júsóde, adj. Duvidoso,  descarado, suspeito,  abelhudo, impudente, desavergonhado, metediço, intrometido, insolente, curioso, atrevido, cínico.






sábado, 21 de janeiro de 2017

Reaja ou Será Morto (a)!

                                                             
O ó fèsì tàbí o ó ni òkú! 
Reaja ou Será Morto (a)!









Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

O, ìw, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir. 
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado.  Jurar. 
, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Congresso nacional


Àwọn ìbùjókó aṣòfin ti àwọn ọ̀dáràn, ti àwọn aláwọ̀funfun, ti àwọn bánkì,  ti akọ màlúù, ti ọta ìbọn àti bíbélì mímọ́.

Bancadas de bandidos, de brancos, dos bancos, do boi, da bala e da bíblia.


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O Deus (Moloch) da bancada ruralista


Mólékì ni olùgbèjà ti ìṣekápítálístì àti iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ní'lẹ̀ Bràsíl. Ní Ìbámu òun, "Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni tẹknọ́lọ́jì, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni àwọn ará, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ohun gbogbo"
Moloch é o padroeiro do capitalismo e do agronegócio no Brasil. Segundo ele, "Agro é Tech, Agro é Pop, Agro é Tudo"


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Moloch (Moloc ou Moloque) é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira.

O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos. Ele é o protetor do capitalismo, do agronegócio e da bancada evangélica no Congresso Nacional.

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Leonardo Boff – 14/01/2017 –  Diz-se que Deus é brasileiro, não o Deus da ternura dos humildes mas o Moloc dos amonitas que devora seus filhos. Somos um dos países mais desiguais, injustos e violentos do mundo. Teologicamente vivemos numa situação de pecado social e estrutural em contradição com o projeto de Deus.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.  Kọ́ngrésì Onítọmọorílẹ̀-èdè, s. Congresso nacional.
Ti orílẹ̀-èdè, ti ilẹ̀, adj. Nacional.
Ọtaọta ìbọns. Bala.
Ìbọn, s. Arma, pistola.
Màlúù, s. Boi.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Bíbélì mímọ́, s. Bíblia.
Mímọ́, adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado.
Ilé ìpamọ́ owó, ilé ìfowópamọ́, bákì, bánkì, s. Banco.
Aláwọ̀funfun, s. Branco.
Ọ̀dáràn, s. criminoso, malfeitor, culpado, assassino, bandido, celerado, delinquente, facínora, homicida, malfeitor, malvado, matador e sicário.
Aláìlófin, afijikú, ẹnití òfin kò dáábòbò, s. Bandido, bandoleiro e salteador.
Olè, s. Ladrão, assaltante, gatuno, larápio,  rapinante, ratoneiro e vigarista.
Ọlọ́ṣà, s. Ladrão, assaltante, um palhaço do rei que imita os ladrões. 
Jàgùdà, s. Desordeiro, bagunceiro, batedor de carteira.
Alọ̀nilọ́wọgbà, s. Aquele que comete uma extorsão. 
Abadeni, s. Bandido, embusteiro.
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural. 
Mólékì, s. Moloch, Moloc ou Moloque.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Olùgbèjà, s. Padroeiro, protetor.
Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé, s. Capitalismo.
Aṣekápítálístì, s. Capitalista.
Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
Aṣekọ́múnístì, s. Comunista.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Òun, ó, pron. Ele, ela.
Àwọn ará, s. Parentes, irmãos, habitantes de uma região (irmandade, popular). Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà - República Popular da China.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasil.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã.
Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem.
Olómìnira, adj. Independente.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar
Aparapọ̀, adj. Federativa.
Onítọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, s. Brasileiro.
Ti orílẹ̀ èdè Bràsíl, adj. Brasileiro.
Ní Ìbámu, prep. De acordo com, conforme, segundo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀, oko-ríro, s. Agricultura, agro, terreno cultivado.
Oko, s. Orixá da agricultura. Fazenda, roça, plantação.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio, agribusiness (em inglês).  É toda a relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia, tech.
Olókìkí, s. Pessoa famosa, notoriedade, pop star, celebridade.
Ará, s. Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Ni, v. Ser, é.
Lókìkí, adj. Popular, famoso, notório, pop.
Gbájúmọ̀, s. Cavalheiro, pessoa conceituada, pessoa famosa, celebridade.
Agbéjáde, s. Estouro.
Ohun gbogbo, gbogbo nǹkan, pron. indef. Tudo. 
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.  


Barbárie nos presídios do Brasil.


Ìwà àìlàjú nínú àwọn ilée túbú ti ilẹ̀ Bràsíl.
Barbárie nos presídios do Brasil.





Caos nos presídios não é uma crise, mas um projeto, diz Igreja Católica

A Pastoral Carcerária, vinculada à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Bras), divulgou uma nota nesta quinta-feira (19) em que critica as posturas do governo e da Justiça diante da situação caótica nos presídios do país. "Se a opção que alertávamos há tempos era pelo desencarceramento ou barbárie, o Estado de forma clara e reiterada optou pela barbárie. Parafraseando Darcy Ribeiro, já não se trata mais de uma crise, mas de um projeto", diz a pastoral.

No texto, a pastoral da Igreja Católica afirma que "o principal produto do sistema prisional brasileiro sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência". E lembra que "em números bastante subestimados, fornecidos pelas próprias administrações penitenciárias, no mínimo 379 pessoas morreram violentamente nas masmorras do país em 2016, sem que qualquer 'crise' fosse publicamente anunciada pelas autoridades nacionais".

Dessa maneira, as matanças deste começo de ano trazem à tona uma situação antiga. "O acordo rompido em Manaus, Roraima e Rio Grande do Norte não foi o da convivência pacífica entre as facções, que nunca existiu, mas entre o Estado e o 'grande público', a quem jamais deveria ser permitido enxergar as verdadeiras cores deste grande massacre brasileiro que se desenrola há tempos".

A Pastoral frisa que a comentada "guerra de facções" desvia o foco do problema. "A guerra de facções por sua vez, transformada em uma narrativa lúdica, desinforma e distrai daquilo que jaz no cerne da questão: o processo maciço de encarceramento que vivenciamos, e que desde 1990 multiplicou em mais de sete vezes a população prisional brasileira, somando, juntamente com os presos domiciliares e em medida de segurança, mais de 1 milhão de seres humanos sob tutela penal, segundo dados do CNJ", prossegue o texto.

"Não foi por falta de avisos"

"Nesse sistema, sob a tutela e responsabilidade do Estado, onde a mortalidade é 6,7 vezes maior do que fora dele, e as situações de violações sistemáticas de direitos são notórias e encontram-se detalhadamente registradas em uma infinidade de relatórios produzidos por organizações governamentais e não-governamentais, não foi por falta de avisos ou 'recomendações' que as pessoas privadas de liberdade deixaram de ser mortas e vilipendiadas em sua dignidade", diz a Pastoral.

A nota trata os mutirões carcerários para a libertação de presos injustamente como "paliativos" e afirma que o governo federal "desfiou um rosário de propostas absurdas, que vão do reforço à fracassada política de construção de novas unidades, até o descabido e perigoso uso das Forças Armadas no ambiente prisional."

A Pastoral também afirma que o sistema de Justiça oculta e valida "práticas violadoras de direitos" nos presídios. "Devemos continuar a construir laços verdadeiros de solidariedade com o povo preso e seus familiares, reforçar o trabalho em torno da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, e redobrar nossa luta profética pela realização do sonho de Deus: um mundo sem cárceres", conclui a nota.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/19/caos-nos-presidios-nao-e-uma-crise-mas-um-projeto-diz-igreja-catolica.htm


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).
              , 
Ọ̀làjú, s. Uma pessoa civilizada.
Ìlàjú, s. Civilização.
Láì ọ̀làjú, adj. Sem civilização.
Àìkọ́, ad. Inculto.
Ènìyàn, ènìà, s. Pessoa, povo, seres humanos.
Àìlàjú, adj. Não-civilizado.
Lajú, v. Abrir os olhos de alguém, ser civilizado, ser refinado.
Ìwà hù, ìwà-àìmòye, ìwà ará oko, ìwà àìlàjú, àìmọ̀, s. Barbárie.
Ilée túbú, s. Casa de custódia, prisão.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Nínú, prep. Dentro, no interior de.
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.   
Írúfin, s. Crime.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Pindorama, Brasil.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Empregada Doméstica

 Ìránṣẹ́bìnrin ní ilé (empregada doméstica)                                                                  


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Cidadania

Àyèọmọìlú (cidadania)

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República constitucional

Orílẹ̀-èdè olómìnira onílànàìrẹ́pọ̀.
República constitucional.

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Uma república constitucional é um Estado onde o chefe de Estado e e outros funcionários são representantes do povo e devem governar de acordo com a atual lei constitucional que limita o poder do governo sobre os cidadãos.


Curitiba

Kùrìtíbà (Curitiba) 

Capital do estado do Paraná
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domingo, 15 de janeiro de 2017

O Deus brasileiro

Mólékì ni olùgbèjà ti ìṣekápítálístì ní'lẹ̀ Bràsíl. Ní Ìbámu òun, "Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni tẹknọ́lọ́jì, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni àwọn ará, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ohun gbogbo"
Moloch é o padroeiro do capitalismo no Brasil. Segundo ele, "Agro é Tech, Agro é Pop, Agro é Tudo"


Resultado de imagem para Moloc

Moloch (Moloc ou Moloque) é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificava seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira.



O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos.


Leonardo Boff – 14/01/2017 –  Diz-se que Deus é brasileiro, não o Deus da ternura dos humildes mas o Moloc dos amonitas que devora seus filhos. Somos um dos países mais desiguais, injustos e violentos do mundo. Teologicamente vivemos numa situação de pecado social e estrutural em contradição com o projeto de Deus.

Capitalismo no Brasil

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Fonte: http://www.padrescasados.org/archives/53340/o-deus-brasileiro-e-moloc-que-devora-seus-filhos/


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Mólékì, s. Moloch, Moloc ou Moloque.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Olùgbèjà, s. Padroeiro, protetor.
Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé, s. Capitalismo.
Aṣekápítálístì, s. Capitalista.
Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
Aṣekọ́múnístì, s. Comunista.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Òun, ó, pron. Ele, ela.
Àwọn ará, s. Parentes, irmãos, habitantes de uma região (irmandade, popular). Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà - República Popular da China.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasil.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã.
Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem.
Olómìnira, adj. Independente.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar
Aparapọ̀, adj. Federativa.

Ọmọ orílẹ̀-èdè Bràsíl, ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileiro, brasileira.

Ti orílẹ̀ èdè Bràsíl, adj. Do Brasil; 

Tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bìràsílì, tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, adj. Brasileiro, brasileira.

Obìnrin ọmọ Bràsíl, obìnrin ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, obìnrin ará Bràsíl, obìnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileira.

Ọkùnrin ọmọ Bràsíl, ọkùnrin ilẹ̀ Bràsíl, ọkùnrin ará Bràsíl, ọkùnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíls. Homem Brasileiro.

Ní Ìbámu, prep. De acordo com, conforme, segundo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀, oko-ríro, s. Agricultura, agro, terreno cultivado.
Oko, s. Orixá da agricultura. Fazenda, roça, plantação.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio, agribusiness (em inglês).  É toda a relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia, tech.
Olókìkí, s. Pessoa famosa, notoriedade, pop star, celebridade.
Ará, s. Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Ni, v. Ser, é.
Lókìkí, adj. Popular, famoso, notório, pop.
Gbájúmọ̀, s. Cavalheiro, pessoa conceituada, pessoa famosa, celebridade.
Agbéjáde, s. Estouro.
Ohun gbogbo, gbogbo nǹkan, pron. indef. Tudo. 
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.

Tecnologia negra

ÀWỌN AKỌNI OBÌNRIN DÚDÚ NÍ IlÉ-IṢẸ́ ÍMÓJÚTÓ ÌRÌNLÓFURUFÚ ÀTI ÒFURUFÚ ORÍLẸ̀-ÈDÈ AMẸ́RÍÍÀ.
HEROÍNAS NEGRAS NA NASA.


FILME “ESTRELAS ALÉM DO TEMPO”


A história real de um grupo de mulheres negras matemáticas que ajudou a NASA a ganhar uma corrida espacial, fornecendo cálculos para o lançamento do astronauta John Glenn e seus colegas ao espaço. A história se passa na época da Guerra Fria (EUA x URSS). As três mulheres enfrentam um ambiente extremamente hostil, principalmente para elas, para conseguirem realizar seus trabalhos. E logo mostram à equipe que são fundamentais para garantir a superioridade dos americanos sobre os russos. Na liderança de uma grande operação tecnológica, se tornam verdadeiras heroínas no país.





As cientistas negras que possibilitaram à Nasa colocar um homem no espaço

Um dos grandes feitos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) foi fazer com que um norte-americano fosse ao espaço e orbitasse ao redor da Terra em 1962. John Glenn ficou famoso pelo feito, mas os cérebros por trás da operação eram os de três mulheres negras que superaram preconceitos de gênero e raça e fizeram história na ciência. Sabia?

Essa história é contada no filme 'Estrelas Além do Tempo', que estreia no Brasil dia 2 de fevereiro e conta a jornada das cientistas Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monae).

O trio fazia parte de uma equipe apelidada de "computadores humanos", que calculava manualmente equações necessárias para que as viagens espaciais acontecessem.

Conheça um pouco da história desses três "computadores de saia" que colocaram os EUA em grande vantagem na corrida espacial.


Katherine Johnson



Johnson é a única das três que ainda está viva, com 98 anos. Vaughan morreu em 2008, e Jackson em 2005.


Nascida em 1918, em West Virginia, era possível prever um futuro brilhante para Johnson desde sua infância. Isso porque ela se formou na escola com apenas 14 anos. Sim, cedo mesmo.

Aos 18 anos ela conquistou seu diploma em matemática e francês na universidade de West Virginia State. "Eu tenho prazer em aprender, fico perto de pessoas que possam me ensinar sempre", afirmou em um vídeo divulgado pela Nasa.

Em 1953, ela começou a trabalhar na Naca (Comitê Nacional para Aconselhamento sobre Aeronáutica), a agência antecessora da Nasa. Apesar do grande racismo da época, a agência dava oportunidades a mulheres negras - com salários menores dos de mulheres brancas ou homens. 

Eu conto tudo. Meus passos na rua, os degraus da igreja, o número de pratos que lavo...qualquer coisa que pode ser contada, eu conto."

Katherine Johnson


Os EUA viviam um período de grande segregação racial, que só acabou oficialmente em 1964, com a lei dos Direitos Civis. Um pouco antes disso, em 1961, o então vice-presidente Lyndon B. Johnson criou projetos com a Nasa para diminuir a segregação e atrair funcionários afro-americanos para o programa espacial.

Dorothy Vaughn

Nasa



Vaughan foi uma matemática respeitada e a primeira gerente norte-americana da Nasa.
Nascida em 1910, no Missouri, ela se formou em matemática aos 19 anos na Universidade de Wilberforce. Como Johnson, foi professora antes de entrar para Naca, em 1943.

Segundo a Nasa, a talentosa matemática deixou as escolas durante a Segunda Guerra Mundial para entrar nos laboratórios. 

Ao ser contratada, Vaughan fazia parte de um grupo que contava apenas com mulheres negras que trabalhavam como computadores humanos. Isso porque a agência ainda tinha normas que separavam os funcionários negros e brancos, os banheiros e refeitórios eram diferenciados, por exemplos. 

Vaughn permaneceu na agência após a guerra e foi nomeada como gerente de 1949 a 1958. Com a chegada de computadores eletrônicos, a cientista entendeu que as mulheres que trabalhavam como "computadores humanos" podiam ser demitidas. Assim, ela aprendeu programação e ensinou as colegas para terem opções de emprego.

Mary Jackson

Nasa



Mary Jackson cresceu na Virgínia e como suas colegas tinha as mais altas notas de sua escola. Ela complementou sua educação ao se formar no Hampton Institute em matemática e física. Após a graduação, ela deu aulas em Maryland antes de entrar para Naca, onde trabalhou por 34 anos.
A matemática iniciou sua carreira no setor segregado da Naca em 1951, com Dorothy Vaughan. Depois de dois anos na área de computação, ela recebeu uma oferta para trabalhar com túnel de vento supersônico, onde ela conseguiu experiência prática na realização de experimentos na instalação e integrou um treinamento que a promovia de matemática para engenheira.

Os estagiários precisavam fazer um curso de pós-graduação em matemática e física administrados pela Universidade da Virgínia. Como as aulas eram segregadas, Mary precisou pedir permissão especial para acompanhar as aulas e se juntar aos seus colegas brancos. Ela não só conseguiu, como completou o curso, ganhou uma promoção e em 1958 se tornou a primeira engenheira negra da Nasa.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=28681661



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Alágbára, akọni ọkùnrin, akínkajú ọkùnrin, s. Herói.
Alágbára, akọni obìnrin, akínkajú obìnrin, s. Heroína. Mulher de grande coragem, dotada de sentimentos nobres e sublimes.
Obìnrin, s. Mulher.
Dúdú, adj. Negro, preto.
Dúdú, dú, v. Ser preto, ser escuro.
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ilé-iṣẹ́ Ìmójútó Ìrìnlófurufú àti Òfurufú Orílẹ̀-èdè Amẹ́rííà, s. NASA (National Aeronautics and Space Administration), Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço).
Ilé-iṣẹ́, s. Empresa.
Ìṣàgbéṣe òfurufú, s. Agência espacial. 
Arìnlófurufú, s. Astronauta.
Ìrìnlófurufú, s. Aeronáutica.
Ìwákiri lófurufú, s. Exploração espacial.
Òfurufú, ojú òfurufú, inú òfurufú, s. Espaço sideral.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Amẹ́ríkàAmẹ́rííàs. América.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Servidão Moderna

                                                               
Òwò ẹrú ti ìgbà ìsisìyí.
A servidão moderna.





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Òwò ẹrú, oko ẹrú; títà àti ríra ènìyàns. Escravidão.
Ti ìgbà ìsisìyí, ti ìgbàlodé, adj. Moderno.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Ética

Ìwàwíwù (ética).


Augusto César Sandino

Ọ̀gọ́sítọ́sì Késárì Sándínò.
Augusto César Sandino.

 


Augusto César Sandino foi um revolucionário nicaraguense líder da rebelião contra a presença militar dos Estados Unidos na Nicarágua entre 1927 e 1933.

Ìjídìde Nikarágúà ( Revolução Nicaraguense)

Após quase duas décadas de lutas, em 19 de julho de 1979 a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua (FSLN) vence a Guarda Nacional e ocupa a cidade de Manágua, capital do país, pondo fim à ditadura da família Somoza, que permaneceu 45 anos no poder.

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PARA SABER MAIS: http://www.vermelho.org.br/noticia/264282-7

Cantigas de Ogum

                                                               
 Àwọn orin Ògún


Cantigas de Exú

 Àwọn orin  Èù                                                       





Vírgula

Ṣé o mọ̀ àwọn ìlànà ti ìlò kọmá?
Será que você conhece as regras do uso da vírgula?

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Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples


1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar.

Veja esta frase:

João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar.

Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:

Foram almoçar:

João
Maria
Ricardo
Pedro
Augusto
Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:

João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.

Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:

A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)

2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase.

Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:

Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.

Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria umaposto.

Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar.

O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho seria oração adjetiva explicativa.

3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:

Lá fora, o sol está de rachar!

“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.

Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.

“Semana passada” indica tempo. Adjunto adverbial de tempo.

De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas.

“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.

4. Use a vírgula para separar orações independentes.

Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas, que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:

Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado)

Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.

Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.

Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.

Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.

Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.

Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.

Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.

Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)

Agora só faltam mais duas coisinhas:

Quando se usa vírgula antes de “e”?

Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:

O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)

Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:

A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)

Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.

Existem casos em que a vírgula é opcional?

Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase. Exemplos:

Depois vamos sair para jantar.
Depois, vamos sair para jantar.

Geralmente gosto de almoçar no shopping.
Geralmente, gosto de almoçar no shopping.

Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
Semana passada todos vieram jantar aqui em casa.

Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.

Não se usa a vírgula!

Com as regras acima, pode ter certeza de que você vai acertar 99% dos casos em que precisará da vírgula. Um erro muito comum que vejo é gente separando sujeito e predicado com vírgula. Isso é errado, e você pode ser preso se for pego usando!

Jeito errado:

João, gosta de comer batatas.

Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.

Jeito certo:

João gosta de comer batatas.

Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ṣé, ǹjẹ́, part. interrog. Será que. Inicia uma frase interrogativa quando exigem respostas sim (bẹ́ẹ̀ni, ẹ́n) ou não (bẹ́ẹ̀kọ́, rárá, ẹ́n-ẹ́n). Ṣé o mọ ọ̀nà? - Você conhece o caminho?  Rárá, èmi kò mọ̀ - Não, eu não conheço.
Ìwọ, o, pron. Você.
Mọ̀, v. Saber, compreender. Conhecer , reconhecer.
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.  
Ìlànà, s. Regulamento, procedimento, regra.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
, v. Usar, fazer uso de, utilizar. Dobrar, inclinar-se.
Ìlò, lílò, s. Uso. 
Kọmá, s. Vírgula.

Crise de valores


Orílẹ̀-èdè Bràsíl àti ìdàrúdàpọ̀ rẹ ti àwọn rírì.
Brasil e sua crise de valores.

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Àwòrán Dado Stuart



Àwòrán Joao Luiz Manfre




CAVALO VAI AO VELÓRIO SE DESPEDIR DO DONO





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasi
Orílẹ̀-èdè, s. Nação.
Èdè, s. Língua, dialeto, linguagem.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Olómìnira, adj. Independente.
Aparapọ̀, adj. Federativa.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar, federal.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Àìbàlẹ ọkàn nítorí ọjọ́ iwájú,s. Crise.
Wàhálà, v. Aborrecer, preocupar-se.
Wàhálà, s. Atribulação, problema, crise.
Ìṣòro, s. Dificuldade, crise.
Ewu, s. Perigo, crise.
Áwọ̀, s. Briga, desentendimento.
Ìdààmú, s. Perplexidade, confusão, distracão.
Ìdàrúdàpọ̀, s. Confusão, mistura.
Rẹ, ẹ, pron. poss. Seu, sua, de você.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Àwọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Iye, iye owó ǹkan, iyì, rírì, s. Valor.
Iye, s. Número, quantia, valor.
Iyebíye, adj. Valioso, precioso.
Iyì, s. Respeito mostrado por uma pessoa.
Rírì, s. Valor, importância.
Iye owó ǹkan, s. valor, preço, valia  
Iyì, s. Respeito mostrado por uma pessoa. Estima, consideração, relevância.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Pobre de direita

Tálákà pẹ̀lú ipò olóṣèlú ti ọ̀tún mọniwọnba.
Pobre com posição política da direita conservadora. 

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Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Tálákà, aláìní, abòṣì, s. Pobre.
Pẹ̀lú, prep. Com, junto com.
Ipò, s. Cargo, posto, posição, lugar, situação
Ìṣèlú, s. Política. 
Olóṣèlú, s. e adj. Político.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ìṣèlú, s. Política.
Ọ̀tún, s. e adj. Direita.
Mọniwọnba, adj. Conservador.















Filosofia africana

 
Filọ́sọ́fi ti Áfríkà.
Filosofia africana.