quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Android


ńdúrẹ́ẹ̀dì (Android) 



    É o nome do sistema operacional baseado em Linux que opera em celulares (smartphones), netbooks e tablets. É desenvolvido pela Open Handset Alliance, uma aliança entre várias empresas, dentre elas a Google.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).



Áńdúrẹ́ẹ̀dì, s. Android.


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Ère tí ẹ̀rọ nmú rìn pẹ̀lú ìrísí ẹ̀dà èèyàn, s. Robô com aparência humana (androide). 

Ẹ̀dákẹ́dá pẹ̀lú ìrísí ọkùnrin kan, s. Androide. Qualquer tipo de criatura com aparência de um homem. 

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Ẹ̀dákẹ́dá pẹ̀lú ìrísí obìnrin, s.  Ginoide. Qualquer tipo de criatura com aparência feminina.

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

A carta de Leopoldo II da Bélgica

Lẹ́tà ti Ọba Leopold 2k Ilẹ̀ọba Bẹ́ljíọ̀m fún àwọn miṣọ́nnárì kristiẹni nínúu Kóngò Bẹ́ljíọ̀m.                                                                          
A carta do Rei Leopoldo II do Reino da Bélgica aos missionários cristãos no Congo Belga. 



     Abaixo está uma carta escrita em 1883 pelo rei Leopoldo II da Bélgica para os missionários cristãos belgas sendo enviados ao Congo. Esses missionários cristãos viria a ser a ponta de lança da colonização belga nações da Europa e outros da África . Os missionários vieram apenas para ser seguido por comerciantes europeus e por fim pelos exércitos europeus.

A carta escrita por 1883 o rei Leopoldo II da Bélgica:


Reverendos , Pais e Queridos compatriotas :

  "A tarefa que vos será dada a cumprir é muito delicada e requer muito tato. Você vai para evangelizar, mas sua evangelização deve aspirar todos os interesses Bélgica. Seu principal objectivo em nossa missão no Congo nunca será de ensinar os negros a conhecer a Deus, isso eles já sabem .Eles falam em se submeter a Mungu, a Nzambi, a Nzakomba, e o que mais eu não sei. Eles sabem que matar, dormir com a esposa de outro homem, é um insulto, é ruim. Tenha coragem de admitir você não está indo para ensinar o que eles já sabem. O seu papel é essencial para facilitar a tarefa dos administradores industriais, o que significa que você vai interpretar o evangelho na melhor forma de proteger os nossos interesses . Por isso você tem que os negros distraídos e sem nenhum interesse pelas riquezas dos seus solos.Eles jamais podem se interessar pelo ouro, pelos diamantes, e você deve mantê-los a lutar entre eles para agradar você, eles devem sonhar ser como nós, e se matarem para nos agradar. O Vosso conhecimento do evangelho lhe permitirá encontrar textos para recomendar aos negros, e encorajar seus seguidores a amar a pobreza, passagens como o "felizes são os pobres, porque eles herdarão o reino dos céus" "É muito difícil um o rico entrar no reino de Deus. " Você tem que separar-los e fazê-los desrespeitar tudo aquilo o que lhes dá coragem para nos afrontar. Faço referência ao seu sistema místico e sua protecção você deve convence-los a abandonar, a odiar e a perseguir os seus sistemas místicos e suas religiões de protecção alegando que apenas a nossa religião pode lhes levar aos céus, você deve fazê-los acreditar que sua religião é feitiçaria e é contra o nosso deus verdadeiro, assim eles próprios se encarregarão de perseguir e destruir as suas religiões. Sua acção será dirigida essencialmente para os mais jovens, para que eles não se revoltem quando a recomendação do sacerdote é contraditória aos ensinamentos de seus pais. As crianças têm de aprender a obedecer o que o missionário recomenda, deverão aprender que o missionário é o pai de sua alma. Você deve insistir sempre na sua total submissão e obediência, evitar o desenvolvimento do espírito de revolta nas escolas, ensinar os alunos a ler e não à ter razão. Meus, queridos patriotas, estes são alguns dos princípios que devem ser aplicados. Você vai encontrar muitos outros livros, que serão dados a você no final desta conferência. Evangelizar os negros para que eles fiquem para sempre em submissão aos colonizadores brancos, para que eles nunca pensem em revoltar-se contra as restrições que estão submetidos. Recite todos dias... "Felizes são aqueles que estão chorando, felizes são os pobres, porque deles é feito o reino de Deus." Converso sempre os negros, usando o chicote. Mantenha suas mulheres em nove meses após a apresentação de trabalhar livremente para nós. Forçá-los a pagar-lhe em sinal de reconhecimento cabras, frango ou ovos toda vez que você visitar as suas aldeias. E certifique-se de que o negro nunca se enriqueça. Cante todos os dias que é impossível um rico entrar no céu. Faça-os pagar o imposto a cada semana na missa de domingo. Use o dinheiro supostamente para os pobres, para construir centros de negócios florescentes. Instituir um sistema confessional, o que lhe permite ser bons detectives denunciando qualquer preto que tem uma consciência diferente ao contrário do que a do tomador de decisão. Ensine os negros a esquecer os seus heróis e adorar só os nossos. Nunca oferecer um assento cómodo a um preto que vem visitá-lo. Não lhe dê mais do que um cigarro. Nunca convide-o a jantar, mesmo que ele lhe dê um frango cada vez que ele vir a sua casa. --- "O discurso acima, que mostra a real intenção da viagem missionária cristã em África foi exposta ao mundo do deputado Moukouani Muikwani Bukoko, nascido no Congo, em 1915, e que em 1935, enquanto trabalhava no Congo, comprou uma Bíblia de um padre belga que esqueceu o discurso no interior da Bíblia. "


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Lẹ́tà, s. Carta.
Ọba, s. Rei.
Leopold 2k, s. Leopoldo II.
Ti, prep. De (indicando posse)
Ilẹ̀ Bẹ́ljíọ̀m, s. Bélgica.
Ilẹ̀ọba Bẹ́ljíọ̀m, s. Reino da Bélgica.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Òjíṣẹ́ Ìhìnrere, miṣọ́nnárì, s. Missionário.
Òjíṣẹ́, s. Mensageiro, criado.
Ìhìnrere, s. Boas notícias, evangelho.
Ọmọ-ẹ̀hìn Kristi, onígbàgbọ́, ọmọlẹ́hìn Kristi, s. Cristão.
Ọmọ-ẹ̀hìn, ọmọlẹ́hìn, s. Seguidor.
Onígbàgbọ́, s. Uma pessoa crente.
Kristi, Krístì, s. Cristo.
Jésù Kristi, Jésù, s. Jesus.
Kristiẹni, s. Cristão.
, prep. No, na, em.
Nínú, prep. Dentro, no interior de. A vogal final é alongada se o nome que lhe segue começar com consoante.
Kóngò Bẹ́ljíọ̀m, s. Congo belga. O Congo Belga  foi o nome do território administrado pelo Reino da Bélgica na África a partir de 15 de Novembro de 1908, quando o Estado Livre do Congo deixa de ser uma possessão pessoal de Leopoldo II da Bélgica,  à qual o soberano renuncia formalmente, sob forte pressão internacional provocada pelo seu duro regime de governo. O Congo foi então anexado como colônia da Bélgica, passando a ser conhecido como Congo Belga. O Congo Belga existiu até a independência do Congo em 30 de Junho de 1960 sob o nome de República Democrática do Congo.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Tòṣèlúaráìlú ilẹ̀ Kóngò, s. República Democrática do Congo.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem, clã.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país, Estado.
Olómìnira, adj. Independente.
Tòṣèlúaráìlú, adj. Democrática


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Cuidadora de idoso


Iṣẹ́: olùbójútó àgbàlágbà.
Profissão: cuidadora de idoso.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Iṣẹ́, s. Trabalho, serviço, ocupação.
Àgbàṣe, s. Trabalho de um operário.
Olùbójútó, s. Cuidador, cuidadora.
Àgbàlágbà, s. Uma pessoa idosa.

Manga africana


Òro =  Irvingia gabonensis (Simarubaceae). Uma árvore cujo fruto serve para fazer sopa.


sábado, 12 de novembro de 2016

Lute como uma menina!

                                                           
O gbọ́dọ̀ jà bi ọdọmọbìnrin kan!
Lute como uma menina!








Lute como uma menina: A linda história das mulheres que enfrentaram Alckmin, a polícia, pais e o machismo para evitar a destruição do ensino público

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

O, pron. pess. Você. Forma alternativa do pronome ìwọ.
Gbọ́dọ̀, v. aux. Dever, arriscar, precisar, ousar.
, prep. Como, da mesma forma que.
Ọ̀dọ́mọbìnrin, ọmọbìnrins. Menina, garota.
Ọ̀dọ́, s. Homens ou animais jovens.
Ọ̀dọ́kùnrin, ọ̀dọ́mọkùnrin, ọmọkùnrins. Rapaz.
Kan, num. e art. Um, uma. Forma abreviada de ọ̀kan.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Donald Trump

 Ààrẹ jáwéjura (presidente demente)                    

1. Ẹgbẹ́ olóṣèlú: Ẹgbẹ́ Rẹ̀públíkánì.
Partido político: Partido Republicano
2. Ẹ̀sìn: Ìjọ purẹsibiteriani.
Religião: Igreja Presbiteriana.
                                      

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Michele Obama

                              
Ọ̀gbàgbà ìpolongo ti ìbò ọ̀fẹ́.
Propaganda eleitoral Gratuita.





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpolongo, s. Campanha.
Ọ̀gbàgbà ìpolongo, s. Campanha de marketing, marketing.
Ìṣàyàn, ìyànfẹ́, yíyàn, ìdìbòyàn, àríyànjiyàn ìdìbòyàn, ìdìbò, s. Eleição, escolha.
Àríyànjiyàn ìdìbòyàn ti ààrẹ, s. Eleição presidencial.
Ìbò, yíyàn, ìlóhùn sí, ìwé ìdìbò, s. Anotação, lembrete, cédula, apontamento, bilhete, chapa, lembrança, nota, voto, boletim de Voto.
Ọ̀fẹ́, s. Grátis, livre.
Ti ìbò, adj. Eleitoral.

Hino à Negritude

Orin-ìyìn fún ọ̀rọ̀àbá rírì ti àṣà dúdú.
Hino à Negritude.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orin-ìyìn, orin ẹmí, s. Hino.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Ọ̀rọ̀àbá rírì ti àṣà dúdú, s. Negritude.
Ọkàn dúdú, s. Consciência negra.


                                                                 


Hino à Negritude
Eduardo Oliveira
  

Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez


Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez


Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez


Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)

Pergunta


Kíni à ń pe ẹranko inú àwòrán yìí ní èdè Yorùbá? 



RÀKÚNMÍ

domingo, 6 de novembro de 2016

Semana da consciência negra 14

Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú.
Semana da consciência negra.

Ajuste biológico

    O racismo, na sociedade moderna passa por um argumento que procura vincular a vida  nas sociedades como um processo de ajuste biológico em que os mais fortes devem sobreviver em detrimento dos mais fracos. 

Ọmọnìyàn mímọ́ (homo sacer)

Ser  humano excluído de todos os direitos civis, enquanto a sua vida é considerada "santa" em um sentido negativo.  Pode ser morto por qualquer um impunemente.



1. Genocídio de jovens negros e pobres no Brasil.









O Mapa da Violência produzido pela Unesco – braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação, a ciência e a cultura – igualmente atesta o morticínio da juventude negra e pobre do Brasil. Pelo levantamento, em 2002, o índice de vitimização negra alcançou 73 pontos, ou seja, morreram proporcionalmente 73% mais negros no País do que brancos. Em 2012, esse índice subiu para 146,5, fazendo a vitimização negra no período (2002 a 2012) mais que duplicar.

2. Papua Ocidental acusa Indonésia de tortura e genocídio


    O Conflito de Papua é um conflito armado em Papua e nas províncias Papua Ocidental na Indonésia. Dado que as regiões passaram a fazer parte da Indonésia em 1963,  o Movimento Papua Livre (Organisasi Papua Merdeka / OPM) tem realizado um combate de baixo nível. A bandeira de Papua e protestos pacíficos são ilegais e reprimidos. A área é rica em recursos, alimentando o conflito.

                            Resultado de imagem para Papua ocidental






Àdúrà fún ilẹ̀ Papua níhà ìwọòrùn.          
Oração pela Papua Ocidental.
              Olùkọ̀wé (autor): olùkọ́ Orlandes.


Ẹ̀bẹ̀ mi sí Ọlọ́run. 

A fẹ́ òmìnira àti ìdájọ́ fún ilẹ̀ Papua Níhà ìwọòrùn. Gbogbo (èmi, ìwọ, òun, àwa, ẹ̀yin ati àwọn ) ní láti gbé ní òmìnira. Lẹ́hìnnáà, gbogbo ibi (ìsọdibiàmúsìn, ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, ìninilára, ifipabanilòpọ̀, ikú, ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, ìdáyàfò) yẹ kí ó wà ìdúró. Òmìnira àti ìlómìnira, báyìí àti ní ọjọ́ iwájú. Ìsisìyí àti ní ìgbà tí mbọ̀. Ààmin.

Meu pedido a Deus.

Queremos independência e justiça para Papua Ocidental. Todos (eu, você, tu, ele, ela, nós, vocês, eles e elas) temos que viver em liberdade. Em seguida, todo o mal (colonialismo, racismo, opressão, estupro, assassinato, terror, intimidação) deve ser interrompido. Liberdade e  independência, agora e no futuro. Agora e no futuro. Amém

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ẹ̀bẹ̀, s. Súplica, pedido, petição.
Mi, pron. poss. Meu, minha.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
, ( conj. pré-v.). E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
A, pron. pess. Nós.
Fẹ́, v. Querer, desejar.
Ìdájọ́, s. Justiça. 
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Fún, v. Dar. Espremer, apertar, extrair. Espalhar, desperdiçar, empurrar para os outros. Espirrar, assoar.
Fun, v. Ser branco. Soprar, ventar.
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Èmi, mo, mi, n, ng, pron. pess. Eu.
Ìwọ, o, pron. pess. Você.
Òun, ó, pron. pess. Ele, ela.
Àwa, a, pron. pess. Nós.
Ẹ̀yin, pron. pess. Vocês.
Àwọn, wọnpron. pess. Eles, elas.
Láti, prep. Para. Usada antes de verbo no infinitivo. 
Láti, prep. De, desde. É usada depois de um verbo com sílaba dupla e se for seguida de outro verbo. Para verbo de uma sílaba, é opcional.  Èmi kò fẹ́ràn láti jẹ níkàn - Eu não gosto de comer sozinho. Alguma vezes é colocada antes do verbo para expressar propósito. Ó dé lát'àná - Ela chegou desde ontem. Em outros casos, é usada para indicar direção. Ó dé láti ọjà- Ela chegou do mercado.
Gbé, v. Morar, viver em determinado lugar.
Lẹ́hìnnáà, adv. Depois, em seguida.
Ibi, s. Mal, infortúnio. Lugar. 
Ibí, adv. Aqui, cá.
Ìbí, s. Nascimento. Pergunta, questão.
Olùkọ̀wé, olùdásílẹ̀, olùpilẹṣẹ̀, s. Autor, iniciador. 
Àdúrà, s. Oração, reza, prece.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Nípa, nípasẹ̀, adv. Sobre, acerca de, concernente a. 
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.
Ilẹ̀, s. Terra, chão, solo.
Níhà, adj. e prep. No lado de, para.
Papua Níhà ìwọòrùn, ilẹ̀ Papua Níhà ìwọòrùn, s. Papua ocidental.
Papua, s. Papua.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Níhà ìwọòrùn, adj. Ocidental.
Ìwọòrùn, apáìwọ̀orùn, s. Ocidente.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
Mi, pron. pess. Eu.
Mi, pron. poss. Meu, minha. 
Mi, pron. oblíquo. Me, mim, comigo.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Ẹ̀bẹ̀, s. Súplica, pedido, petição
Ìsọdibiàmúsìn, s. Colonialismo.
Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, s. Racismo.
Ìninilára, s. Opressão.
Ifipabanilòpọ̀, s. Estupro.
Ikú, s. Morte.
Ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, s. Atentado terrorista.
Ìdáyàfò, s. Intimidação.
Yẹ, v. Ser conveniente, apropriado, adequado, ser correto.
Ó, pron. pess. Ele, ela. 
Ìdúró, s. Pausa, parada.
, v. Vir. Procurar por, buscar, vasculhar. Tremer de nervoso. Dividir, partir em pequenos pedaços.
, v. Ser, haver, existir, estar.
, V. Cavar. Remar, dirigir. Abraçar, prender, apertar . Monopolizar.
Wà, àwa, pron. pess. Você.
Wa, pron. oblíquo. Nos, conosco. Possui função reflexiva e é posicionado depois de verbo e preposição.
Wa, pron. poss. Nosso, nossa.
, conj.  Que. É a marca do subjuntivo e usada com verbo que expressa obrigação, desejo, permissão, geralmente com o verbo fé ( querer). Ex.: Mo fé kí o wá - Eu quero que você venha.
, conj. A fim de que, de modo que, com a intenção de.
, adv. Antes de. Ex.: kí èmi tó dé - Antes de eu chegar .
, part. Usada entre duas palavras para dar sentido "qualquer". Ex.: Enikéni - Qualquer pessoa. 
, v. Cumprimentar, saudar, aclamar. Visitar. Dever. Ex.: Mo kí i - Eu o saudei. 
Ki, v. Ser grosso, denso, viscoso, compacto.
, v. Comprimir, apertar, pressionar. Proclamar, declinar qualidades. Definir. Pôr fumo no cachimbo. Prender (uma pessoa).
, adv. Não. Faz a negativa dos verbos no tempo futuro e condicional, antes das partículas verbais yíò, ó, ìbá. Fica localizado entre o sujeito eo verbo. Èmi kì ó lọ mọ́ - Eu não irei mais. Kì bá má kú - Ele não teria morrido.
Òmìnira, s. Liberdade.
Àti, Conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos. 
Ìlómìnira, s. Independência. 
Báyìí, adv. Assin, desse modo, dessa maneira, agora.
, part. enfática. Usada na construção de frases, quando o verbo tiver dois objetos, o segundo objeto é precedido por " ní".
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que
alguma coisa está. Indica uma posição estática.
, v.  Ter, possuir, dizer.Transportar carga em um barco
ou navio. Ocupar, obter, pegar.
Ni, v. Ser, é.
, pron. dem. Aquele, aquela. Requer alongamento da vogal final da palavra que o antecede somente na fala. Ex.: Fìlà ( a ) nì - Aquele chapéu. 
jọ́-iwájú, s. Futuro. 
Ìsisìyí, adv. Agora, no presente momento.
Ìgbà tí mbọ̀, s. Futuro. 
Ààmin, àmí, s. Amém, assim seja.

Semana da consciência negra 13


Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú.
Semana da consciência negra.




1. A primeira brasileira

A reconstituição de um crânio de 11.500 anos, o mais antigo da América, revoluciona as teorias sobre a ocupação do continente
Daniel Hessel Teich




       Luzia era uma mulher baixa, de apenas 1,50 metro de altura. Comparada aos seres humanos atuais, tinha uma compleição física relativamente modesta para seus 20 e poucos anos de idade. Sem residência fixa, perambulava pela região onde hoje está o Aeroporto Internacional de Confins, nos arredores de Belo Horizonte, acompanhada de uma dúzia de parentes. Não sabia plantar um pé de alface sequer e vivia do que a natureza agreste da região lhe oferecia. Na maioria das vezes se contentava com os frutos das árvores baixas e retorcidas, uns coquinhos de palmeira, tubérculos e folhagens. Em ocasiões especiais, dividia com seus companheiros um pedaço de carne de algum animal que conseguiam caçar. Eram tempos difíceis aqueles e Luzia morreu jovem. Foi provavelmente vítima de um acidente, ou do ataque de um animal, e não teve direito nem mesmo a sepultura. O corpo ficou jogado numa caverna, enquanto o grupo seguia em sua marcha errante pelo cerrado mineiro. Durante 11.500 anos, Luzia permaneceu num buraco, coberta por quase 13 metros de detritos minerais. Agora, passados mais de 100 séculos, a mais antiga brasileira está emergindo das profundezas de um sítio arqueológico para a notoriedade do mundo científico.

         Desenterrado em 1975, o crânio de Luzia é o mais antigo fóssil humano já encontrado nas Américas. Transportado de Minas Gerais para o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, permaneceu anos esquecido entre caixas e refugos do acervo da instituição. Foi ali que o arqueólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo, USP, o encontrou alguns anos atrás. Ao estudá-lo, fez descobertas surpreendentes. Os traços anatômicos de Luzia nada tinham em comum com o de nenhum outro habitante conhecido do continente americano. A medição dos ossos revelou um queixo proeminente, crânio estreito e longo e faces estreitas e curtas. De onde teria vindo Luzia? Seria ela remanescente de um povo extinto, que ocupou a América há milhares e milhares de anos e acabou dizimado em guerras ou catástrofes naturais? A hipótese de Walter Neves acaba de ser reforçada por um trabalho feito na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Com a ajuda de alguns dos mais avançados recursos tecnológicos, os cientistas ingleses reconstituíram pela primeira vez a fisionomia de Luzia. O resultado é uma mulher com feições nitidamente negróides, de nariz largo, olhos arredondados, queixo e lábios salientes. São características que a fazem muito mais parecida com os habitantes de algumas regiões da África e da Oceania do que com os atuais índios brasileiros.

2. Abu Bacar II (africano) descobriu a América



       Abu Bacar II, tio de Mansa Musa, queria encontrar um caminho alternativo para Meca pelo mar. A esquadra embarcou num porto do Senegal  para o Ocidente e atravessou o Oceano Atlântico. Hoje, acredita-se que chegou no continente americano, mais de um século e meio antes de Colombo, que descobriu a América em 1492.

3. Olmecas - A  civilização preta americana


Precursores de maias e astecas, os olmecas criaram a primeira civilização do novo mundo. Seu poder se estendeu por toda a América Central e durou de 1700 a 100 a.C.

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4. Os antigos egípcios usavam nicotina e cocaína 3.000 a.C.

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        Em 1992 uma toxicóloga e médica legista chamada Svetla Balabanova, do Instituto de Medicina Forense em Ulm, na Alemanha, teve oportunidade de examinar a múmia de Het-Nut-Tawy, uma sacerdotisa da XXI dinastia (c. 1070 a 945 a.C.). Com grande surpresa constatou traços de nicotina e cocaína naquele corpo. O extraordinário é que essas duas substâncias só seriam conhecidas no mundo antigo após a expedição de Cristóvão Colombo, 2500 anos mais tarde. Portanto, sua presença em uma múmia egípcia seria totalmente impossível. 

       Com relação à cocaina, existem na África plantas assemelhadas à coca, mas nenhuma delas contém droga. Para os botânicos, a presença de uma planta com as mesmas características da coca americana naquele continente é uma heresia. A verdade é que a hipótese de comércio transoceânico na antiguidade já não pode ser descartada liminarmente e é possível que tenha havido contato entre o Peru e o Egito antigos. É possível que a coca — uma planta sul americana — tenha encontrado seu caminho para o Egito há mais de 3000 anos atrás? A resposta definitiva para essa pergunta ainda não foi dada.



Semana da consciência negra 12


Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú.
Semana da consciência negra.

Ìṣàkóso ti Áfríkà ilẹ̀ tí omi fẹ́rẹ̀ yíkà Ìbẹ́rikà.
Domínio africano da Península Ibérica.

 1. Kartago bí orílẹ̀-èdè agbára ti Áfríkà.

 Cartago como potência africana.

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Disputou com Roma, nos séculos III e II a. C, a supremacia no Mediterrâneo (guerras púnicas). O General cartaginês Amilcar conquistou o sul da Península Ibérica. Dali, seu filho Aníbal, em 218 a.C, desencadeou a Segunda Guerra Púnica. Partindo da Península Ibérica, atravessou os Alpes e chegou à Península 
Itálica. Venceu os romanos em várias batalhas, porém não marchou sobre Roma. Isto possibilitou aos romanos a conquista da Península Ibérica, a destruição de sua base logística e o desembarque na África, levando a guerra ao solo cartaginês. Aníbal, obrigado a retornar a Cartago, foi derrotado por Cipião africano (general romano), em 202 a. C. , na batalha de Zama.

2. Ìsọdibiàmúsìn ti Áfríkà ilẹ̀ tí omi fẹ́rẹ̀ yíkà Ìbẹ́rikà.
 Colonização africana da Península Ibérica.

 Estados e dinastias mouros no norte de África e na Península Ibérica.

Califado Omíada (661-750)
Emirado de Córdova (790-984)
Califado de Córdova (929-1031)
Califado Abássida (750-1258)
Idríssidas (788-985)
Aglábidas (788-909)
Califado Fatímida (909-1171)
Almorávidas (1061-1147)
Califado Almóada (1145-1269)
Nasridas (1145-1492)
Merínidas (1248-1465)




Colonização moura da península Ibérica

Ela foi longa na duração e rápida na conquista. Os mouros precisaram de menos de uma década para dominar a região - que permaneceria sob seu controle durante quase oito séculos. A invasão começou em 711 e três anos depois já dominava a maior parte do território da península Ibérica, para terminar definitivamente apenas em 1492.


O Império Almorávida, um poderoso império berber (1040-1147)









3. Ìsọdibiàmúsìn titun Áfríkà ní Pọ́rtúgàl.
    Neocolonialismo africano em Portugal.

Neocolonialismo - predomínio econômico, político ou cultural de um país desenvolvido sobre outro, menos desenvolvido.

3.1. Agbára omọorílẹ̀-èdè Àngólà ní Pọ́rtúgàl.

O poder angolano em Portugal.





Sinopse

Angola é hoje um dos mais poderosos Estados africanos e uma economia emergente a nível global. Sustentado pelas receitas do petróleo, que, segundo dados oficiais, representam 61 por cento do PIB angolano, o regime liderado por José Eduardo dos Santos gere uma tremenda liquidez financeira que procura aplicar nos sistemas financeiros e economias de vários países, especialmente nos de Portugal. Neste livro fundamental para perceber o que está em jogo, Celso Filipe, um dos poucos especialistas nacionais na África de língua portuguesa, começa por traçar a evolução política e econômica de Angola após o fim da guerra civil, em 2002, e definir com rigor e isenção quem detém o Poder no complexo sistema político angolano. Depois, mostra como os angolanos estabeleceram Portugal como alvo estratégico de investimento, e quantifica essa presença na economia e na sociedade portuguesas.
O Poder Angolano em Portugal de Celso Filipe 

3.1. Àwọn oníhun ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà ti Pọ́rtúgàl.


Os Donos Angolanos de Portugal.








Os Donos Angolanos de Portugal
Jorge Costa, João Teixeira Lopes, Francisco Louçã

«…inventariamos as principais redes de relação entre os capitais angolanos e os portugueses, identificando os protagonistas, as suas histórias e os seus interesses. Assim, não se trata de um livro sobre Angola. Não pretendemos analisar o poder angolano e a evolução social ou económica do país, tarefa que incumbe em primeiro lugar aos cientistas sociais e ao processo democrático angolano. Pretendemos unicamente analisar o poder da burguesia angolana em Portugal e as suas relações com a burguesia portuguesa. É por isso um livro sobre alguns dos donos de Portugal, os que são angolanos, e os seus aliados.»A interligação entre os capitais portugueses e angolanos não tem paralelo na história do pós-colonialismo. Este processo de reciclagem da riqueza apropriada pela família de José Eduardo dos Santos e pela elite que a rodeia realiza a maior transformação do capitalismo português atual.


 Isabel dos Santos – Segredos e poder do dinheiro


Isabel dos Santos, em Saint-Tropez, em meados do ano.

Isabel dos Santos é uma empresária angolana,com atividades ligadas aos setores das telecomunicações, da banca, da energia e do retalho centradas no seu país e em Portugal. Segundo a revista norte-americana Forbes, é a africana mais rica, com uma fortuna estimada de três bilhões de dólares. Em 2014, foi considerada como a empreendedora "número um" em África.


Os investimentos da empresária angolana em Portugal

NOS - Controla 50% do capital da operadora de telecomunicações. O restante capital está nas mãos do Grupo Sonae

BPI - A sua holding pessoal Santoro Finance tem uma participação de 18,58% no capital do banco português. Através do Banco BCI controla mais 2,4%, o que lhe dá uma posição de 21%

Efacec - É detentora de dois terços da empresa portuguesa. O outro terço está dividido entre o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves

Banco BIC - É a maior acionista do Banco BIC Português, com 42,5% da instituição bancária. A sua posição foi reforçada recentemente depois de ter adquirido metade do capital que pertencia a Américo Amorim

Galp - Tem uma participação na empresa Esperanza em parceria com a Sonangol. A Esperanza tem 45% da Amorim Energia que, por sua vez, controla 38,4% da Galp

Upstar - Tem 70% do capital desta empresa sediada em Vendas Novas que se dedica às comunicações via satélite