sábado, 13 de junho de 2015

CPI sobre Extermínio da Juventude Negra

 Ìpakúpa ọ̀dọ́mọdé dúdú ní'lẹ̀ Bràsíl.
 Extermínio da juventude negra no Brasil.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa, s. Ato de matar de forma indiscriminada, holocausto.

Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.

Dúdú, adj.  preto.

, prep. No, na, em.

Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.

Bràsíl, s. Brasil.

                                                                           






Polícia Militar da Bahia assassina jovens negros no bairro do Cabula, em Salvador.







Texto 1 

 71% DOS JOVENS ASSASSINADOS NO BRASIL SÃO NEGROS, SITUAÇÃO É DEBATIDA NA ALBA
  

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A violência policial contra a juventude negra foi tema de uma audiência conjunta, nesta terça-feira (24), envolvendo as Comissões de Direitos Humanos e da Igualdade na Assembleia Legislativa da Bahia.

O evento coordenado pelos deputados estaduais Marcelino Galo e Bira Corôa, ambos do PT, compôs a agenda de atividades alusivas ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado no último sábado (21).

Dados do Mapa da Violência apontam o homicídio como a principal causa de morte de jovens entre 15 e 24 anos no Brasil, e que a violência atinge especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores de periferia e áreas metropolitanas dos centros urbanos.

Pesquisa do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do DATASUS, revela que mais da metade dos 52.198 mortos por homicídio em 2011 no Brasil eram jovens. Dos 27.471 jovens assassinados no país, 71,74% eram negros e 93,3% do sexo masculino.

Durante a audiência pública, uma carta aberta ao governador Rui Costa e a sociedade baiana, formulada pela Rede de Mulheres Negras da Bahia, foi apresentada com 10 indagações a respeito do “extermínio da juventude negra no estado”.

Articulada com 423 organizações de mulheres negras no território baiano, a Rede questionou também a morte de 13 jovens no Cabula, em Salvador, durante a operação da Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp) no mês de fevereiro.

“Nós temos que trabalhar de forma determinada, porque é preciso que se esclareça à sociedade o que foi que aconteceu ali de fato, onde 12 jovens negros foram mortos. É uma realidade que nos incomoda, e que nós vamos dar conta, por que é preciso reverter de vez esse quadro, que não é um elemento recente, uma novidade da nossa sociedade”, afirmou o deputado Marcelino Galo, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública.

“A sociedade brasileira se estruturou tendo a violência como elemento central, com o extermínio dos índios e a exploração escravagista dos negros, que permaneceu por 350 anos. Fomos o último país a abolir a escravidão. Nossas origens históricas estão ligadas a exploração dos pobres e essa cultura da violência segue impregnada ainda hoje na sociedade, com a exclusão e um verdadeiro genocídio contra a juventude, sobretudo a negra”, criticou o parlamentar.

Também participaram da audiência representantes do Movimento Negro Unificado, da União de Negros pela Igualdade, do Coletivo de Entidades Negras, da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, das Secretarias de Segurança Pública e de Promoção da Igualdade Racial do Estado, além do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia.

Fonte: http://www.quersaberpolitica.com.br/71-dos-jovens-assassinados-no-brasil-sao-negros-situacao-e-debatida-na-alba/


Fotos divulgação / Daniel Ferreira



Texto 2




Chacina do Cabula, neocolonialismo e o genocídio  da juventude negra.


"A insensibilidade é produto do racismo. Um mesmo indivíduo, ou coletividade, cuidadoso com sua família e com os outros fenotipicamente parecidos, pode angustiar-se diante da doença de seus cachorros, mas não desenvolver qualquer sentimento de comoção perante o terrível quadro de opressão racial", Carlos Moore, em Racismo e Sociedade.


        Há dois meses, ocorreu o massacre protagonizado pelos policiais da Ronda Especial da Policia Militar da Bahia (Rondesp), que executaram sumariamente 14 jovens negros em uma única ação na Vila Moisés, em Salvador. As motivações para a escrita deste texto são profundas, em primeiro lugar reafirmar a denúncia do genocídio da juventude negra por parte do Estado. Em segundo lugar, registrar a indignação pela brutalidade tamanha, pela covardia dos agentes de segurança pública, o luto pela memória das vítimas da "Chacina do Cabula" e de milhares que foram assassinados pela policia como o garoto Eduardo de 10 anos que sonhava ser bombeiro e teve sua vida ceifada na quinta-feira (2) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Em terceiro lugar, desconstruir argumentos racistas, lombrosianos, reproduzidos pelo senso comum, do tipo "bandido bom é bandido morto" ou "prefiro que morram centenas de bandidos do que uma pessoa de bem".


Chacina do Cabula neocolonialismo e o genocdio da juventude negra
       Os dados do mapa da violência de 2014 revelam a guerra velada em que o país está imerso, os índices de homicídios são maiores que em países que estão em guerra declarada, também confirmam o genocídio do povo negro, a seletividade da morte violenta e do perfil de criminoso. Segundo o mapa, em 2002 já morriam proporcionalmente 73% mais negros que brancos, dez anos de governos progressistas e em 2012 esse índice sobe para 146,5%. É importante elucidar os dados citados (de fácil acesso na internet) que são fornecidos pelo governo federal, o que nos faz pensar que são subnotificados, porém nos são úteis para contextualizar o cenário em que se insere a "Chacina do Cabula". Neste sentido é nítido o caráter racista da Policia Militar e da desastrosa declaração do governador, que compara os policiais que tiraram vidas com artilheiros em um partida de futebol.
       O discurso proferido pelo chefe do Executivo estadual afronta o Estado democrático de direito e suas garantias. Os fatos provam que o governo montou uma operação de guerra midiática após as execuções, com o objetivo de vilipendiar a imagem social das vitimas, trazendo a público versões falsas e mentirosas sobre a vida dos jovens negros, por vezes utilizando-se de conteúdos racistas, construindo no imaginário social, o heroísmo da Rondesp na defesa das "pessoas de bem", livrando a sociedade de “violentos assassinos”. Além de todo o barbarismo genocida, neste cenário de regras desiguais, apenas os executores tiveram chance de serem ouvidos, a comunidade e os familiares das vitimas não constavam nos pronunciamentos do governo, foram oficialmente invisibilizados. Após forte pressão do movimento negro baiano, que desde o primeiro momento questionou as informações, em uma nova declaração a polícia admite que era falsa a versão emitida pela Secretaria de Segurança Pública, afirmando que apenas uma das vítimas tinha passagem pela policia, esses são indícios do quanto desastrosa foi a ação da Rondesp.
       Os moradores da comunidade relatam que os policiais voltaram pela manhã e vestiram os garotos com roupas diferentes das quais usavam no momento em que foram mortos, deram novos tiros na parte da frontal dos corpos, desfazendo a cena do crime e simulando um tiroteio. A ação foi presenciada por alguns jornalistas que silenciaram. Neste caso, a polícia torturou, executou e forjou o crime, no entanto, as investigações desta ação brutal da policia está comprometida, devido à falta de imparcialidade do Estado baiano. É de fundamental importância o envolvimento do movimento negro, da OAB e de organismos internacionais no acompanhamento oficial da análise dos fatos ocorridos naquele dia, pois não acreditamos que o Estado produzirá provas contra sua tropa, tendo como referência as palavras do governador, que antes de qualquer investigação ocorrida parabenizou e defendeu a ação dos policiais.

       A impunidade é animadora para o grupamento Rondesp, que na página que possui no Facebook um dos vídeos motivadores faz alusão ao filme Spartacus e pergunta "Espartanos qual sua profissão?" Em coro segue a resposta "Rodo, Rodo, Rodo". No outro, a imagem de um negro portando duas armas em punho caminha com medo, no plano de fundo a imagem do Pelourinho e o recado das tropas especiais para que neste fim de ano todos andem no caminho do "bem" ou a Rondesp, representada pelo Papai Noel, vai te colocar em uma bola vermelha de sangue pendurada na árvore de mortos. No título da publicação "Boas Festas ao estilo Rondespiano". No entanto, esses vídeos motivadores da tropa ainda dão o recado ao final, me tema por dois motivos porque sou mais forte e tenho arma. O que esperar de uma polícia que nos seus vídeos motivacionais promove descaradamente o genocídio da juventude negra?


       Neste sentido, a Polícia Militar que mais mata negro do país deixa seu rastro enorme de sangue, a vitimização negra no período de 2002 a 2012 mais que duplicou (100,7%), na Bahia, a taxa de homicídio na população negra a cada 100 mil habitantes aumentou 232,7%, de 5,5 em 2002 para 51,0 em 2012. Esses dados comprovam a ação genocida da corporação e a conivência dos governos progressistas que não tomam atitude alguma e optam por silenciar.
      De um lado, o governo implementa políticas afirmativas insuficientes, basta citar o programa Juventude Viva, um arranjo institucional sem recurso e efetividade, do outro lado, de forma eficiente tira a vida dos jovens negros. Em Salvador, que figura na lista das cidades com maiores índices de homicídios da juventude negra, em 2012 foram 160,2 jovens assassinados para cada 100 mil habitantes.
      O cenário é lamentável, a ação institucional dos parlamentares demonstra as contradições étnicas das relações de poder, a indiferença e o silêncio dos pseudo- progressistas desmascara os agentes políticos tradicionais que outrora se denominaram representantes das pautas populares e hoje encontram-se arregados, negociando vidas, colaborando com o discurso eugenista, assumindo o papel de capitães do mato.
      Por fim, exigimos a imediata demissão do secretário de Segurança Pública, a expulsão dos policiais da corporação e julgamento, além de pôr fim aos autos de resistência e desmilitarizar a Polícia Militar. Entretanto, sem o empoderamento dos negros continuarão sangrando as veias abertas da escravidão!

Fonte: http://leticiammelo.jusbrasil.com.br/artigos/178786682/chacina-do-cabula-neocolonialismo-e-o-genocidio-da-juventude-negra



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Angola

 Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà.
 República de Angola.




Monumento ao Renascimento Africano ( Senegal)

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira = República
Orílẹ̀-èdè = nação.
Torílẹ̀-èdè = nacional.
Orílẹ̀ = grupo de origem, clã.
Èdè = idioma, língua, dialeto.
Olómìnira = independente.
= no, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà = angolano.
Agbára = força, poder, autoridade.




  1. Àwọn oníhun ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà  ti  Pọ́rtúgàl.
 Os Donos Angolanos de Portugal.
                                                                         



Os Donos Angolanos de Portugal
Jorge Costa, João Teixeira Lopes, Francisco Louçã

«…inventariamos as principais redes de relação entre os capitais angolanos e os portugueses, identificando os protagonistas, as suas histórias e os seus interesses. Assim, não se trata de um livro sobre Angola. Não pretendemos analisar o poder angolano e a evolução social ou económica do país, tarefa que incumbe em primeiro lugar aos cientistas sociais e ao processo democrático angolano. Pretendemos unicamente analisar o poder da burguesia angolana em Portugal e as suas relações com a burguesia portuguesa. É por isso um livro sobre alguns dos donos de Portugal, os que são angolanos, e os seus aliados.»A interligação entre os capitais portugueses e angolanos não tem paralelo na história do pós-colonialismo. Este processo de reciclagem da riqueza apropriada pela família de José Eduardo dos Santos e pela elite que a rodeia realiza a maior transformação do capitalismo português atual.

2. Agbára omọorílẹ̀-èdè Àngólà ní Pọ́rtúgàl.
   O poder angolano em Portugal.




     Angola é hoje um dos mais poderosos Estados africanos e uma economia emergente a nível global. Sustentado pelas receitas do petróleo, que, segundo dados oficiais, representam 61 por cento do PIB angolano, o regime liderado por José Eduardo dos Santos gere uma tremenda liquidez financeira que procura aplicar nos sistemas financeiros e economias de vários países, especialmente nos de Portugal. Neste livro fundamental para perceber o que está em jogo, Celso Filipe, um dos poucos especialistas nacionais na África de língua portuguesa, começa por traçar a evolução política e económica de Angola após o fim da guerra civil, em 2002, e definir com rigor e isenção quem detém o Poder no complexo sistema político angolano. Depois, mostra como os angolanos estabeleceram Portugal como alvo estratégico de investimento, e quantifica essa presença na economia e na sociedade portuguesas.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Olókun

                             Olókun 

Divindade feminina dos mares e oceanos.





   Olokun é o Orixá Senhor do mar, é andrógino, metade homem e metade-peixe, de caráter compulsivo, misterioso e violento. Tem a capacidade de transformar. É assustador quando irritado. Na natureza é simbolizado pelo mar profundo e é o verdadeiro dono das profundezas do presente, onde ninguém jamais esteve. Representa os segredos do fundo do mar, como ninguém sabe o que está no fundo do mar, apenas Olokun. Também representa a riqueza do fundo do mar e da saúde. Olokun é um dos Orixás mais perigoso e poderoso do culto aos Orixás.   
                                                                  

domingo, 7 de junho de 2015

AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO.

 Àwọn òfin méje ti ẹ̀mí ti àbáfú 
 As sete leis espirituais do sucesso.




                                                                 





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Òfin, s. Lei, estatuto.
Méje, num. Total de sete.
Ti ẹ̀mí, adj. Espiritual.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àbáfú, s. Sucesso, fortuna, boa sorte.

Físíksì kúántù

Físíksì kúántù
                                                                   

Escravos brancos: uma verdade inconveniente

1. Áfríkà ti sọdi ẹrú 1 míllíon ènìyàn aláwọ̀ funfun, wí akọ̀wé ìtàn.

África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador.

[Imagem: Escrava+branca.jpg]
Escrava branca na mão de um africano muçulmano




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Áfríkà, s. África.

Ti, part. pré.v. Já. Usada para indicar o tempo passado dos verbos.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar. 
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Míllíon, num. Milhão.
Òyìnbó, aláwọ̀funfunènìyàn aláwọ̀ funfuns. Branco.
Ẹlẹ́yàpúpọ̀, s. Mestiço, pardo.
Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, africano.
Wípé, v. Dizer que.
, v. Dizer, relatar.
Ìtàn, s. História, mito.
Òpìtàn, akọ̀wé ìtàn ìjọba tàbí ti ènìà,  akọ̀ìtàn, akọ̀wé ìtàn s. Historiador.
Akọ̀wé. s. Escritor, secretário, escrevente.




11/03/2004 - 06h00
 África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador

da Reuters, em Washington

Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.

Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos --entre 10 milhões e 12 milhões--, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.

''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade'', disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State

"Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia."

Piratas

Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado "Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800" (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.

Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.

"Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa", disse Davis em comunicado.

"A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto."

Remadores em galés

Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.

Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.

Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.

Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados.

"Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada", disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u32556.shtml

 2. Orílẹ̀-èdè Onímàle lọ́wọ́lọ́wọ́  tà, ó sì sọdi ẹrú àwọn obìnrin funfun  ti ẹ̀yà ènìyàn Yasídì.

O atual Estado Islâmico  vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè,s . Estado.
Onímàle, adj. Islâmico.
Orílẹ̀-èdè Onímàle, s. Estado islâmico.
Lọ́wọ́lọ́wọ́, adv. No tempo presente, recentemente.
, v. Vender.
Ó, pron. Ele, ela.
( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar. 
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Obìnrin, s. Mulher.
Funfun, adj. Branco.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ẹ̀yà ènìyàn, s. etnia.
Yasídì, s. Yazidi 

O atual Estado Islâmico  vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.




O grupo extremista Estado Islâmico (EI) admitiu pela primeira vez que mulheres e crianças yazidis capturadas no Norte do Iraque são entregues como escravas para os seus combatentes como “prêmios de guerra”. Anúncio foi feito na revista “Dabiq”, publicada pelo grupo para propagar suas ideias, e segundo EI o princípio da escravidão estaria baseado em preceitos religiosos.



Iraquiano compra meninas escravizadas pelo Estado Islâmico e as devolve aos pais

gd
A iniciativa de um homem em comprar meninas sequestradas pelo Estado Islâmico para serem revendidas como escravas sexuais tem sido vista como um ato de heroísmo, pois ele as devolve às suas famílias. 

Etnia yazidi 




André Rebouças

Ẹlẹ́rọ dúdú ìkínní.
O primeiro engenheiro negro.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Ẹlẹ́rọ, s. Operador de máquina, engenheiro.
Dúdú, adj. Preto.
Dúdú, v. Ser preto.
Ìkínní, èkínní, num. Primeiro.