quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Internet natural

Àwọn èbu tò lẹ́sẹsẹ orí íńtánẹ́ẹ̀tì àdánidá ní igbó.

Fungos estruturam a internet natural nas florestas.


 Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Èbu, s. Fungos.
Orí íńtánẹ́ẹ̀tì, s. Internet.

Orí íńtánẹ́ẹ̀tì àdánidá, s. Internet natural formada por fungos.

Ṣètò, adj. Organizado.
Tò lẹ́sẹsẹ, tòlẹ́sẹ, v. Organizar.
Ti, prep. De (indicando posse).
Igbó, s. Bosque, floresta, selva.
, part. enfática. Usada na construção de frases, quando o verbo tiver dois objetos, o segundo objeto é precedido por " ní".
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que
alguma coisa está. Indica uma posição estática.
, v.  Ter, possuir, dizer.Transportar carga em um barco
ou navio. Ocupar, obter, pegar.
Ni, v. Ser, é.
, pron. dem. Aquele, aquela. Requer alongamento da vogal final da palavra que o antecede somente na fala. Ex.: Fìlà ( a ) nì - Aquele chapéu. 


1. Fungos estruturam a internet natural das florestas.
Por Elisandro Ricardo Drechsler-Santos                                                                               Depto. de Botânica e PPGFAP – UFSC
Para ouvir o áudio do texto com o autor, clique aqui.
Fonte da imagem: http://timewheel.net/
Fonte da imagem: http://timewheel.net/
As plantas e outros organismos vivos de uma floresta estão conectados por uma internet natural formada por fungos. Até parece a história do filme de ficção científica Avatar, que se passa no ano de 2154. No filme, a espécie humana coloniza Pandora, uma das luas de um planeta fictício, para extrair minérios. Porém, acaba se deparando com um fenômeno fantástico de conexão que parece ser a chave do equilíbrio natural entre todos os organismos e os humanoides Na’vi, nativos de Pandora.
Voltando à realidade, de acordo com o especialista em fungos, o Micólogo Dr. Paul Stamets, a natureza do nosso planeta Terra também está conectada por uma Internet Natural, estruturada por fungos. De fato, a interação entre fungos e plantas vai muito além da decomposição da madeira ou parasitismo. Mais de 90% das plantas apresentam fungos associados às suas raízes. Chamamos essa relação de micorrízica. A relação é benéfica para ambos na medida em que o fungo, além de proteger as raízes, disponibiliza nutrientes (Nitrogênio e Fósforo, por exemplo) e água, que são essenciais para o desenvolvimento das plantas. Em troca, a planta “alimenta” (comida em forma de carboidratos) o fungo disponibilizando parte da sua energia adquirida através da fotossíntese. Então, quando vemos um cogumelo no solo na verdade não estamos vendo todo o corpo do fungo, pois há uma grande parte que fica associada às raízes, formando uma rede entre diferentes plantas. Essa rede é formada pelo micélio fúngico, um conjunto de filamentos microscópicos (as hifas – tipo específico de célula que forma o corpo do fungo), que às vezes conseguimos ver como se fosse um chumaço de algodão, o popular mofo.
Através das hifas, os fungos micorrízicos acabam conectando diferentes plantas da mesma ou de diferentes espécies. A partir dessa conectividade, as plantas são capazes, via micélio, de compartilhar nutrientes, químicos tóxicos e até mesmo informações. Recentemente, uma série de trabalhos e experimentos vem comprovando e demonstrando essa conectividade e comunicação. Especialistas constataram a passagem de nutrientes de uma planta à outra e sugerem que plantas maiores podem dar suporte energético para as menores se desenvolverem. Também, para protegerem essas menores, as plantas podem, via hifas dos fungos, liberar químicos tóxicos no solo que combateriam outras plantas competidoras ou até mesmo ataques de vermes nematoides. Em outros experimentos, foi observado que plantas contaminadas por fungos parasitas ou atacadas por insetos enviaram um tipo de sinal químico, via micorrizas, para outras plantas sadias. Quando estas plantas sadias foram expostas ao fungo parasita ou aos insetos, elas apresentaram resistência maior que as primeiras. Em conclusão, para a planta, estar conectada à rede natural significa acesso a uma informação privilegiada que lhe garante um sistema de defesa e consequentemente a sobrevivência ao ataque de fungos e insetos agressivos. Por fim, como comentado anteriormente, as plantas obtêm energia através da fotossíntese e disponibilizam parte para o seu parceiro, o fungo micorrízico. No entanto, também existem plantas que não conseguem fazer a fotossíntese, mas recrutam aqueles fungos micorrízicos para “roubarem” carboidratos das plantas em que já estão associados, garantindo assim a sua sobrevivência.
Embora a comunicação não seja totalmente novidade, muito ainda precisa ser compreendido, pois além dos fungos e plantas outros organismos no solo das florestas podem estar em envolvidos. Essa conexão merece uma atenção especial e talvez considerar as plantas, fungos, animais e outros organismos como entidades separadas seja um erro no entendimento da ecologia da natureza. Os organismos não só dependem uns dos outros como fazem parte do funcionamento de um todo. Por fim, não precisamos extinguir todo nosso recurso natural a ponto de ter que explorar outro planeta, como no filme Avatar, para entender que estratégias de conservação devem levar em consideração que os organismos estão relacionados e somente juntos e conectados representam o equilíbrio natural.
Referências:
  • Babikova et al. 2013. Underground signals carried through common mycelial networks warn neighbouring plants of aphid attack. Ecology Letters 16(7): 835-843.
  • Barto et al. 2012. Fungal superhighways: do common mycorrhizal networks enhance below grond communication? Trends in Plant Science 17(11): 633-637.
  • Fleming 2015.  “Plants Talk to Each Other Using an Internet of Fungus.” BBC Earth.
  • Helgason et al. 1998. Poughing up the wood-wid web? Nature 394: 431.
  • Johnson & Gilbert 2015. ‘Interplant signalling through hyphal networks’. New Phytologist 205 (4): 1448-1453;
  • Jung et al. 2012. Mycorrhiza-Induced Resistance and Priming of Plant Defenses. Journal of Chemical Ecology 38(6): 651-664;
  • Stamets 2005. Mycelium Running: How Mushrooms Can Help Save the World.  Ten Speed Press. New York. 344p.
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3949742305463224394#editor/target=post;postID=229559634457291527

2. Plantas se comunicam e 'brigam' usando 'internet de fungos'

                                                                                              Nic Fleming

                                                                                              Da BBC Earth


Filamentos de fungos chamados micélios formam uma rede conhecida como micorriza

Uma via superrápida para tráfego de dados, que coloca em contato uma grande população de indivíduos diversos e dispersos. Essa via facilita a comunicação e colaboração entre os indivíduos, mas também abre caminho para que crimes sejam cometidos.

Parece uma descrição da internet, mas estamos falando de fungos. Os fungos – sejam eles cogumelos ou não – são formados de um emaranhado de pequenos filamentos conhecidos como micélio. O solo está cheio desta rede de micélios, que ajuda a "conectar" diferentes plantas no mesmo solo.

Muitos cientistas estudam a forma como as plantas usam essa rede de micélios para trocar nutrientes e até mesmo para "se comunicar". Em alguns casos, as plantas formam até mesmo uma união para "sabotar" outras espécies invasoras de plantas, liberando toxinas na rede.

Cerca de 90% das plantas terrestres têm uma relação simbiótica com fungos, que é batizada de micorriza. Com a simbiose, as plantas recebem carboidratos, fósforo e nitrogênio dos fungos, que também as ajudam a extrair água do solo. Esse processo é importante no desenvolvimento das plantas.


'Internet natural'


Filme de ficção 'Avatar' tinha uma ideia parecida com a 'internet natural' que existe na Terra

Para o especialista em fungos Paul Stamets, essa rede é uma "internet natural" do planeta Terra. Sua tese é que ela coloca em contato plantas que estão muito distantes de si e não apenas as que estão próximas. Ele traça um paralelo com o filme Avatar, de 2009, em que vários organismos em uma lua conseguem se comunicar e dividir recursos graças a uma espécie de ligação eletroquímica entre as raízes das árvores.

Só em 1997 é que foi possível comprovar concretamente algumas dessas comunicaçõeos via "internet natural". Suzanne Simard, da Universidade de British Columbia, no Canadá, mostrou que havia uma transferência de carbono por micélio entre o abeto de Douglas (uma árvore conífera) e uma bétula. Desde então, também ficou provado que algumas plantas trocam fósforo e nitrogênio da mesma forma.

Simard acredita que árvores de grande porte usam o micélio para alimentar outras em nascimento. Sem essa ajuda, a cientista argumenta, muitas das novas árvores não conseguiriam sobreviver.

Simard conta que as plantas parecem trabalhar no sentido contrário ao observado por Charles Darwin, de competição por recursos entre espécies. Em muitos casos, espécies diferentes de plantas estão usando a rede para trocar nutrientes e se ajudarem na sobrevivência.

Os cientistas estão convencidos de que as trocas de nutrientes realmente acontece pelo fungo no solo, mas eles ainda não entendem exatamente como isso ocorre.

'Conluio'

Uma pesquisa recente foi além. Em 2010, Ren Sem Zeng, da faculdade de agronomia da Universidade de Guangzhou, na China, conseguiu observar que algumas plantas "se comunicam entre si" para formar uma espécie de sabotagem a espécies invasoras.

A experiência foi feita com tomates plantados em vários vasos e ligados entre si por micorriza. Um dos tomates foi borrifado com o fungo Alternaria solani, que provoca doenças na planta.
Depois de 65 horas, os cientistas borrifaram outro vaso e descobriram que a resistência deste tomate era muito superior.

"Acreditamos que os tomates conseguem 'espiar' o que está acontecendo em outros lugares e aumentar sua resposta à doença contra uma potencial patogenia", escreveu Zeng no artigo científico.

Ou seja, as plantas não só usam a "internet natural" para compartilhar nutrientes, mas também para formar um "conluio" contra doenças.

Esse tipo de comportamento não foi observado apenas em tomates. Em 2013, o pesquisador David Johnson, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, também detectou isso em favas, que se protegem contra insetos mínusculos conhecidos com afídios.


Lado negro


Experiência mostrou que tomates se 'comunicam' pela micorriza sobre doenças

Mas assim como a internet humana, a internet natural também possui seu lado negro. A nossa internet reduz a privacidade e facilita crimes e a disseminação de vírus.

O mesmo acontece com as plantas na micorriza, segundo os cientistas. Algumas plantas não possuem clorofila e não conseguem produzir sua própria energia por fotossíntese.

Algumas plantas, como a orquídea Cephalanthera austiniae, "roubam" o carbono que necessitam de árvores das proximidades, usando a rede de micélio. Outras orquídeas que são capazes de fotossíntese roubam carbono, mesmo sem necessitar.

Esse tipo de comportamento faz com que algumas árvores soltem toxinas na rede para combater plantas que roubam recursos. Isso é comum em acácias. No entanto, cientistas duvidam da eficácia desta técnica, já que muitas toxinas acabam sendo absorvidas pelo solo ou por micróbios antes de atingir o alvo desejado.


Para vários cientistas, a internet dos fungos é um exemplo de uma grande lição do mundo natural: organismos aparentemente isolados podem estar, na verdade, conectados de alguma forma, e até depender uns do outros.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/11/141128_vert_earth_internet_natural_dg

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Inteligência das plantas

Àwọn ọ̀gbìn lò orí íńtánẹẹtì èbu.
As plantas usam internet de fungos.





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ọ̀gbìn, s. Planta.
, v. Usar, fazer uso de, utilizar.
Orí íńtánẹẹtì, s. Internet.
Èbu, s. Fungos.




1. As plantas se espiam entre elas usando uma internet de fungos (e também se roubam).


Uma das melhores descobertas recentes em matéria de biologia foi que os bosques têm uma rede subterrânea por onde se comunicam. Seu sistema, feito de fungos aderidos às raízes, funciona igual os neurônios no cérebro humano. Uma árvore pode proporcionar oxigênio a outra árvore a quilômetros de distância graças a que todas as raízes se tocam por embaixo do solo. Esta comunicação arbórea é, em poucas palavras, o melhor exemplo da vida comunitária altruísta. Mas agora sabemos algo a mais a respeito disto: assim como os humanos com a internet, as plantas podem usar seu sistema com propósitos definidos.

Algumas plantas roubam outras usando sua "internet". Há plantas que não têm clorofila, por exemplo, de modo que não podem produzir sua própria energia através da fotossíntese. Algumas destas plantas, como a bela orquídea fantasma, tomam o carbono que precisam de árvores próximas via micélio de fungos ao que ambas estão conectadas.

Mas esta mesma rede inteligente permite que outras plantas, como as favas, se inteirem quando algum vizinho está sendo atacado por pragas. Pesquisas descobriram que alguns plantios de fava que não estavam sendo atacados por pulgões, mas estavam ligados àqueles via micélio, ativaram suas defesas químicas contra os afídeos.

O caso anterior pode ser visto como um ato de altruísmo por parte da planta atacada, que manda uma espécie de sinal por meio do sistema de rede. A verdade é que sabemos muito pouco da silenciosa sofisticação subterrânea que ocorre no reino vegetal, e que estamos longe de nos considerar mais inteligentes que o sistema de plantas.


Leia mais: http://www.ndig.com.br/item/2015/01/as-plantas-se-espiam-entre-elas-usando-uma-internet-de-fungos-e-tambm-se-roubam#ixzz40Mlwb2gK

2. A inteligência das plantas revelada.

Òye náà ti Ọ̀sányìn ( a inteligência de Osanyin)





Ọ̀sányìn
Pesquisas recentes mostram que as plantas têm linguagem, memória, cognição e são capazes de fazer escolhas. Ao site de VEJA, pesquisadores desvendam o mecanismo da inteligência vegetal e mostram como as plantas passaram a dividir com os animais o status de criaturas autônomas e sensíveis.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-inteligencia-das-plantas-revelada



3. 10 provas que demonstram que as plantas são mais inteligentes do que pensamos.

1. As plantas comunicam-se com os insetos

Algumas plantas evoluíram uma estratégia de sobrevivência equivalente a enviar um sinal de alerta. Quando as plantas de fumo são atacadas por lagartas soltam uma substância química no ar que atrai insetos predadores que gostam de alimentar-se das lagartas. Em alguns casos esses compostos fragrantes que seduzem quando percorremos um jardim, em realidade é a forma que as plantas pedem a ajuda de seus amigos insetos.

2. As plantas têm memória

Recentemente um grupo de botânicos do Instituto de Nebraska realizou uma série de experimentos através dos quais comprovaram que as plantas são capazes de armazenar informação, e remeter-se a ela. Em poucas palavras, que possuem memória ativa. E esta memória permite-lhes orientar seu desenvolvimento evolutivo, por exemplo, em temporadas de seca as plantas recordam os efeitos que lhes produziram estas circunstâncias de pouca água, e para a seguinte temporada são capazes de implementar certas medidas que as farão menos vulneráveis a dito meio.

Da mesma forma as plantas também parecem recordar certas mudanças na luz associadas com diferentes estações, que por sua vez estão vinculadas à exposição a patogênicos. Esta "memória" permite-lhes produzir químicos, só quando for o momento indicado, que lhes ajudam a se proteger de algumas pestes.

3. As plantas criam redes de comunicação

A verde "inteligência" das plantas faz com que não atraiam insetos, senão que também se ajudam entre si para evitar uma ameaça. Os morangos, os trevos e outras plantas crescem enviando mensageiros: ramos horizontais que eventualmente se integram capilarmente a sua estrutura. Estas sentinelas criam redes de comunicação entre plantas ligadas. Quando uma planta é atacada por um inseto, envia sinais às outras plantas advertindo os membros da rede para que possam gerar defesas que combatam os invasores -desde toxinas a químicos que produzem um sabor ruim para os herbívoros-.

4. As plantas crescem de maneira diversa em resposta ao som

O crescimento das plantas pode ser afetado substancialmente se alguém conversa com elas ou coloca algum som, ademais elas também produzem sons. A bióloga Monica Gagliano descobriu que o milho pode emitir e responder ao som. Gagliano notou que as raízes das plantas de milho fazem uma série de cliques sonoros a uma frequência de 220 Hz. Esta bióloga cultivou milho hidropônico e gerou artificialmente som contínuo a 220 Hz. As plantas responderam inclinando se à fonte de som. Ainda não é conhecido o motivo pelo qual as plantas desenvolveram esta habilidade.

5. As plantas medem o tempo

As plantas não florescem à toa: registram a passagem do tempo. Já foram identificadas uma série de proteínas que respondem à quantidade de luz às que são expostas. Quando recebem suficiente luz em um ciclo de 24 horas, estas proteínas emitem um sinal que ativa o ciclo de florescimento.

6. As plantas sabem distinguir acima e abaixo

Não importa onde sejam colocadas, as plantas dirigirão suas raízes para baixo, para a terra. É muito provável que percebam a gravidade.

7. As plantas sabem quem é da família e quem não

Como sentindo o conforto de seus seres queridos, a planta Impatiens pallida dedica menos energia ao crescimento de suas raízes quando esta rodeada de seus familiares, com as quais compartilham nutrientes. Na presença de outras plantas não relacionadas geneticamente, estas plantas aceleram o crescimento tanto das raízes quanto das folhas.

8. As plantas alertam-se entre espécies da presença de um inimigo

A comunicativa planta do fumo não só se serve de insetos aliados, também recebe sinais de plantas como a Artemisa tridentata. Cientistas descobriram que quando o fumo é plantado próximo desta planta, consegue evitar ser devorado por herbívoros com maior frequência, via um sinal da Artemisa, que faz com que o fumo fabrique químicos preventivos que fazem suas folhas menos atraentes para seus predadores.

9. As plantas usam camuflagem

A Dormideira Mimosa pudica, em vez de usar químicos, dobra suas folhas para que estas aparentem pareçam menores e menos suculentas. Herbívoros que buscam uma refeição substanciosa vão buscá-la em outro local.

10.As plantas modificam seu tamanho em busca da luz

A bióloga Joanne Chory identificou uma proteína que faz com que as plantas cresçam mais quando estão confinadas à sombra. Esta proteína, PIF7, percebe a disposição da luz ao redor da planta e se a planta estiver na sombra, fará com que cresça mais para que possa encontrar o sol.

Fonte: io9.


Leia mais em: 10 provas que demonstram que as plantas são mais inteligentes do que pensamos - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=24411#ixzz40N0S1DhM

Iscas humanas.

Àwọn  aláwọ̀funfun ti Amẹ́ríkà lò ọmọ ọwọ́ dúdú bí ìjẹ láti dẹ ọ̀nì.
Os brancos dos Estados Unidos usavam bebês negros como iscas para caçar alligator(jacarés).



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Aláwọ̀funfun, s. Branco.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn Ìpínlẹ̀ Aṣọ̀kan Amẹ́ríkà, Àwọn Ìpínlẹ̀ Asokan, Amẹ́ríkà, s.  Estados Unidos da América.
, v. Usar, fazer uso de, utilizar.
Ọmọ àgbo, ọmọ ọwọ́, ọmọ ọmú, s. Bebê, criança.
Dúdú, adj. Preto.
Dúdú. v. Ser preto.
, prep. Como, da mesma forma que.
Ìjẹ, s. Isca.
Láti, prep. Para. Usada antes de verbo no infinitivo.
Dẹ, v. Caçar, pegar, atrair, preparar armadilha. 
Ọ̀nì, s. Crocodilo, jacaré.









 Você sabia que os brancos nos Estados Unidos usavam bebês negros como iscas para caçar alligator(jacarés)

“Eu sempre soube que a raça humana não prestava, mas isto é o cúmulo, isto é cúmulo…Sinceramente…..”

Durante a escravidão e até meados do século vinte, bebés negros foram usados como isca de jacaré no Norte e Centro da Florida nos Estados Unidos de América.

Os caçadores de jacarés roubavam os filhos quando as mães, muitas delas escravas estavam ocupadas com seus afazeres diários. Algumas seriam crianças de um ano de vida ou menos. Outras crianças eram roubadas à noite mediante ataques brutais contra seus pais, de seguida amarravam uma corda em volta do pescoço e ao redor de seu torso junto de uma árvore no pântano ou eixavam-nas em gaiolas como se fossem galinhas.

Como as crianças choravam e gritavam os jacarés apareciam rápido para devora-las, em questões de minutos os jacarés estavam sobre elas. O caçador que se mantinha distante não dava conta da presença do jacaré, já que a caça era realizada a noite, então somente quando o animal atacava a criança e tentava arrasta-la no pântano para devorar ou quando começava a come-la viva é que os caçadores conseguiam se aperceber da presença do mesmo através dos movimentos e esticar da corda. Somente nesta altura que eles partiam em direcção ao bebe e matavam o animal. 

A revista Time, em 1923, relatou que os caçadores da cidade de Chipley, Flórida, praticavam tais actos, mas a cidade negou-o como "uma mentira boba, falsa e absurda."

A prática tem sido documentada em pelo menos em três filmes: "Alligator Bait" (1900) e "O 'Gator eo pickaninny" (1900). E a história de dois meninos negros que serviam de isca de jacaré foi contada em "Fúria Untamed" (1947). 

Na verdade, o termo "isca de jacaré" era comum em todo o Sul dos estados unidos, pelo menos, da década de 1860 até ao ano de 1960 foi um insulto racial e uma ameaça que os brancos usavam para "domesticar" as crianças negras resilientes.

Mas na década de 1940 no Harlem, em New York ", isca de jacaré" aplicada aos negros de qualquer idade - particularmente aqueles que eram da Flórida. 

Finalmente, em termos de iconografia, a partir de, pelo menos, a década de 1890 até os anos 1960, as crianças negras eram frequentemente retratado como isca de jacaré nos brinquedos para as crianças brancas, saboneteiras, escovas de dentes, cinzeiros e, especialmente, em cartões postais enviados através do correio dos EUA. 

Quem quiser saber mais sobre o assunto só visitar os links abaixo:

whites Used Black Babies as Alligator Bait
http://www.authentichistory.com/diversity/african/3-coon/7-alligator/ 
http://www.urbandictionary.com/define.php?term=Alligator+Bait 
http://www.authentichistory.com/diversity/african/3-coon/7-alligator/

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Deputado diz que quilombolas, índios e homossexuais são "tudo o que não ...

 Ìmúnisìn tipátipá titun.
 Neonazismo.




DEPUTADO DIZ QUE QUILOMBOLAS, ÍNDIOS E HOMOSSEXUAIS SÃO “TUDO O QUE NÃO PRESTA” E INCITA VIOLÊNCIA




   Um vídeo gravado em audiência pública com produtores rurais, em Vicente Dutra (RS), registra discursos de deputados da bancada ruralista estimulando que agricultores usem de segurança armada para expulsar indígenas do que consideram ser suas terras.
“Nós, os parlamentares, não vamos incitar a guerra, mas lhes digo: se fartem de guerreiros e não deixem um vigarista desses dar um passo na sua propriedade. Nenhum! Nenhum! Usem todo o tipo de rede. Todo mundo tem telefone. Liguem um para o outro imediatamente. Reúnam verdadeiras multidões e expulsem do jeito que for necessário”, diz o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). “A própria baderna, a desordem, a guerra é melhor do que a injustiça”, defende.

Ele afirma que o movimento pela demarcação de terras indígenas seria uma “vigarice orquestrada” pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Moreira diz também que tal movimento seria patrocinado pelo Ministério Público Federal, o qual, segundo ele, defenderia a “injustiça”.

No vídeo, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Luís Carlos Heinze (PP-RS), diz que índios, quilombolas, gays e lésbicas são “tudo que não presta”.

“Quando o governo diz: ‘nós queremos crescimento, desenvolvimento. Tem de ter fumo, tem de ter soja, tem de ter boi, tem de ter leite, tem de ter tudo, produção’. Ok! Financiamento. Estão cumprimentando os produtores: R$ 150 bilhões de financiamento. Agora, eu quero dizer para vocês: o mesmo governo, seu Gilberto Carvalho, também é ministro da presidenta Dilma. É ali que estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas. Tudo o que não presta ali está aninhado”, discursa Heinze.

Ele também sugere a ação armada dos agricultores. “O que estão fazendo os produtores do Pará? No Pará, eles contrataram segurança privada. Ninguém invade no Pará, porque a brigada militar não lhes dá guarida lá e eles têm de fazer a defesa das suas propriedades”, diz o parlamentar. “Por isso, pessoal, só tem um jeito: se defendam. Façam a defesa como o Pará está fazendo. Façam a defesa como o Mato Grosso do Sul está fazendo. Os índios invadiram uma propriedade. Foram corridos da propriedade. Isso aconteceu lá”.

Veja os principais trechos do filme

Promovida pelo também deputado ruralista Vilson Covatti (PP-RS), que pertence à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara, a audiência pública aconteceu em novembro do ano passado e seu tema foi o conflito dos produtores rurais com os indígenas do povo Kaingang, que vivem na Terra Indígena Rio dos Índios, de 715 hectares.

Em dezembro do ano passado, produtores rurais do Mato Grosso do Sul organizaram um leilão para arrecadar recursos para a contratação de seguranças privados para impedir a ocupação de comunidades indígenas. O evento recolheu mais de R$ 640 mil e foi apoiado pela bancada ruralista. Parlamentares como a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estiveram presentes e defenderam a iniciativa.




Fonte: https://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/2014/02/12/deputado-ruralista-diz-que-quilombolas-indios-e-homossexuais-sao-tudo-o-que-nao-presta-e-defende-que-fazendeiros-usem-armas/

Crime organizado no Brasil



Ìwà ọ̀daràn ṣètò ní'lẹ̀ Bràsíl.
Crime organizado no Brasil.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ṣètò, adj. Organizado.
Ìwà ọ̀daràn, s. Crime, criminalidade.
Àgbájọ, ẹgbẹ́ ìkójọ, ìtò lẹ́sẹsẹ, àjọ, s. Organização.
, prep. No, na, em.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Brasil.




Yorùbá


Our Yoruba Lesson and Books We Use | DNVlogsLife | VEDA 2015 Day 1

                                                                  





Orúkọọ́ mi ni Wálé. Mo jẹ́ akẹ́kọ̀ọ́ ní Yunifásítì ti Texas ní Austin. Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi gan-an ni nítorí pé gbogbo ohun tí ó lè mú kí ẹ̀kọ́ rọ ènìyàn lọ̀rùn ni ó wà níbẹ̀ àgàgà nínú kíláàsìì mi. 
Oríṣiríṣi nnkan ni ó wà nínú kíláàsìì mi. Láraa wọn ni àga‚ tábìlì, àwòrán‚ kọ̀npútà‚ mọ́nítọ̀‚máòsì‚ kííbọọdù‚ ìwé atúmọ̀-èdè‚ pẹ́ẹ̀nì‚ pẹ́nsùlù‚ rúlà‚ ìrésà‚ fídíò‚ síídiì‚ fáìlì‚ máàpù àgbáyé‚ ṣọ́ọ̀kì‚ pátákó-ìkọ̀wé àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ
Lẹ́yìn èyí‚ a tún lè rí àwọn nnkan mìíràn tí wọ́n mú kíláàsìì mi yàtọ̀ sí kíláàsì mìíràn ni Yunifásítì bíi ìlẹ̀kùn aláràbarà‚ fèrèsé aláràbarà‚ iná ìlẹ́tíríìkì‚ àjà‚ apẹ̀rẹ̀-ìdalẹ̀nùsí àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ
Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi lọ́pọ̀lọpọ̀. Mo sì máa n fi í yangàn láàárín àwọn ọ̀rẹ́ẹ̀ mi nítorí pé náánní náànnì náánní‚ ohun a ní là á náánní bí ọmọ aṣẹ́gità ṣe n náánní èpo igi.


Religião de Orixá

Ẹ̀sìn Òrìṣà (religião de Orixá)