sábado, 16 de abril de 2016

Brasil

1. Kọ́ngrésì Onítọmọorílẹ̀-èdè (Congresso nacional)

1. Ilé Aṣòfin Àgbà, Ilé Alàgbà Àpapọ̀ (Senado Federal).

2. Ilé Aṣòfin Kéreré, Ilé àwọn Aṣofin ( Câmara dos Deputados)






Votação do impeachment de Dilma na Câmara dos deputados. 









2. Tẹ́ńpìlì ti Sólómọ́nì (Templo de Salomão)




Templo de Salomão no Brasil















Plantas e raízes

1. Ewé bomubómú                                                                                  


2. Ewé òmísínminsìn.


3. Gbúre (espinafre)


4.  Dágunró: Amaranthaceae

Amaranthus tricolor





5. Òrì: vitex doniana (Verbenaceae). Uma árvore cujas frutas maduras se assemelham a ameixa-preta.

Vitex doniana


6. Ewé Gbégbé
 Esta planta funciona bem para dor de dente, reumatismo, feridas etc

 


7. Ewé Bòtujẹ




8. Ewé Laili

 Folha usado para desenhar no braço; pregos, pernas e corpo como uma forma de tatuagem. Você vê mulheres jovens projetar seus braços, pernas com pinturas de Laili.



9. Pèrègún



10. Tàgíìrì

Resultado de imagem para Tàgíìrì


11. Àgúnmu



sexta-feira, 15 de abril de 2016

Impeachment


Ìdílọ́nà (obstáculo, impedimento, impeachment, caminhos fechados).

Jean Wyllys (PSOL-RJ) explica as razões para ser contra ESTE impeachment
                                                            

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Filosofia africana

 Ẹ̀kọ́ alárin-Áfríkà (afrocentricidade).

 A afrocentricidade é uma perspectiva que permite aos povos africanos se relocalizarem ao centro de sua própria experiência.
                                                                           Filọ́sọ́fi ti Áfríkà (filosofia africana).

Ibn Khaldun- Tunísia(1332 - 1406)

Etnia de Ibn Khaldun no Iêmen.


Àwọn aṣáájú-ọnà sáyẹ́nsì  ní Áfríkà.
Os precursores da ciência em África.

1. Àwọn aṣáájú-ọnà ìṣiṣẹ́ìtòkòwò ( precursores da economia: indiano Chanakya + Ibn Khaldun).
2. Aṣáájú-ọnà ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ (precursor da sociologia: Ibn Khaldun).
3. Aṣáájú-ọnà ìṣealáìnídé (precursor do liberalismo: Ibn Khaldun).
4. Aṣáájú-ọnà dimográfííkì (precursor da demografia: Ibn Khaldun).
5. Aṣáájú-ọnà ìtàngráfííkì (precursor da historiografia: Ibn Khaldun).
6. Àwọn aṣáájú-ọnà filọ́sọ́fi ìtàn (precursores da filosofia da história: o africano Santo Agostinho + Ibn Khaldun).
7. Bàbá fẹmtokẹ́místrì (pai da femtoquímica: o egípcio Ahmed H. Zewail).
8. Bàbá ìṣègùn (pai da medicina: o egípcio Imhotep)

Estátua de Ibn Khaldun em Túnis


 Ele é considerado um precursor de várias disciplinas científicas sociais: demografia, história cultural, historiografia, filosofia da história e sociologia. Ele também é considerado um dos precursores da moderna economia, ao lado do antigo erudito indiano Chanakya.Ibn Khaldun é considerado por muitos como o pai de várias destas disciplinas e das ciências sociais em geral, por ter antecipado muitos elementos dessas disciplinas séculos antes de terem sido fundadas no Ocidente.



Texto 1(Ibn Khaldun)

Historiador islâmico, natural de Tunes (Tunísia), nascido em 1332 e falecido em 1395. O seu grande contributo reverteu para as leis da filosofia, da história e de uma "proto-sociologia".
De verdadeiro nome Abd al-Rahman Ibn Mohammad, Ibn Khaldun (como era conhecido) era descendente de Árabes Iemenitas estabelecidos em Espanha e entretanto emigrados para a Tunísia, onde nasceu. Iniciou o seu processo de educação nesta cidade, onde esteve também ao serviço do sultão egípcio Barquq. Posteriormente emigrou para Fez, onde se envolveu em algumas lutas de carácter político que resultaram na necessidade de se refugiar na Argélia durante cerca de três anos. Finalmente, os últimos anos da sua vida foram passados no Egito. Em termos profissionais, desempenhou os cargos de juiz e professor, este último na Universidade de Al-Azhar. A sua vida pessoal e profissional caracterizou-se por um elevado grau de turbulência, na sequência da sua própria personalidade.
Foi principalmente durante a sua estadia na Argélia que Ibn Khaldun escreveu a sua obra emblemática, Muqaddimah (Introdução à História), onde tratou assuntos de várias naturezas, designadamente filosóficos, económicos, sociológicos, etc. O objetivo fundamental desta obra foi a identificação dos fatores psicológicos, económicos, sociais, etc. que estão na base da evolução histórica da civilização humana.
Apesar de conhecido como historiador, filósofo e adepto do positivismo (que pressupõe a existência de leis imutáveis e universais como justificação dos fenómenos sociais e económicos), os seus contributos abrangeram de facto outras áreas, como sejam a Sociologia e a Economia. Aliás, no que concerne à área de Economia, é de destacar que a Muqaddimah aborda temas como os impostos, as alfândegas, a agricultura, o comércio, os preços, a concentração, etc.
Para Khaldun, a sociedade é um fenómeno natural que resulta de dois aspetos fundamentais, a economia e a segurança. Paralelamente, preconizou a divisão da sociedade em grupos (artífices, agricultores e nómadas). As cidades, constituídas pelos artífices, eram particularmente mal vistas por Khaldun, que as considerava como fonte de incentivo à perda de virtudes e respeito. Também o crédito era considerado como fonte de perturbações sociais. Paralelamente, defendeu a limitação da iniciativa privada. A visão segundo a qual as características de uma sociedade derivam das condições materiais dos seus elementos tem claros pontos de contacto com o materialismo histórico que, por exemplo, está na base do pensamento de Karl Marx.
Khaldun privilegiou a análise das relações entre os grupos que constituem a sociedade e preconizou a existência de ciclos renováveis ao nível da civilização e do poder político resultantes dessas mesmas relações. Pelos seus contributos na análise da sociedade, Khaldun é considerado um precursor da Sociologia.

A sua obra apresentou uma visão sociológica da História que veio revolucionar a conceção historiográfica muçulmana. Todos os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$ibn-khaldun.

Texto 2. (Ibn Khaldun)

Ibn Khaldun, considerado o maior historiador árabe, também é conhecido como o pai da ciência social moderna e da história cultural. Nascido na Tunísia, numa família devota e politicamente influente, sua educação fundamental foi marcada pelos maiores estímulo intelectuais que sua riqueza permitia. Em 1349 a peste negra atingiu a Tunísia e levou seus pais, bem como muitos de seus professores. Logo, ele ficou ansioso por trocar a solidão da Tunísia por um posto político e fez, então o centro de poder político e de vida cultural no norte da África. Mas Ibn Khaldun tinha um espírito incansável e passou um longo tempo viajando de cidade em cidade e de posto político em posto político no mundo muçulmano.

Em 1375, ansiando por solidão e exausto dos negócios políticos, Ibn Khaldun estabeleceu-se com a família num local próximo do que hoje em dia é a cidade de Frenda, na Algéria e lá escreveu sua principal obra o Muqaddimah. O que começou como uma história universal dos árabes e berberes, desenvolveu-se numa Filosofia da História. O estudo subsequente da natureza da sociedade e da mudança societal o levou a desenvolver aquilo que entendia por ser uma nova ciência da cultura.

Como parte dessa nova ciência, Ibn Khaldun pretendia analisar objetivamente questões econômicas e demonstrar as conseqüências dos vários tipos de políticas. Pensava que as coisas, cuja administração fora confiada por Deus, pudessem ser apresentadas cientificamente para se tornarem as melhores políticas sociais, conseqüência natural do fato de tanto os princípios econômicos quanto os fundamentos da boa vida terem sido criados por Deus. Essas leis dizem que o Estado tem determinadas funções limitadas: a defesa da comunidade contra a injustiça e a agressão, a proteção da propriedade privada e a prevenção da fraude nas trocas entre os cidadãos, a supervisão da cunhagem para salvaguardar a moeda corrente e o sábio exercício da liderança política. Ele denunciou a alta cobrança de impostos e a competição governamental na esfera privada, pois tal competição baixa a produtividade, tirando os incentivos dos que trabalham duro, e por fim acabando por arruinar o Estado.

Fonte: http://pt.acton.org/historical/ibn-khaldun-1332-1406


TESTO 3 ((Ibn Khaldun)

Do realismo filosófico à ciência da história

Ibn Khaldûn vai se orientar em direção a tudo que permite reduzir o caos da historia concreta,  que vive na própria carne, ordenar o fluxo e o refluxo, proporcionar soluções para um futuro real que seja racionalmente possível.
“O centro misterioso dos dogmas da fé é a unicidade divina”. E esse princípio central de ordem vai imprimir sua marca no mundo real. Num primeiro tempo, a especulação pura e impotente para abarcar o real: “Não creias que o pensamento seja capaz de examinar completamente todos os seres e suas causas, de conhecer os detalhes do ser em seu conjunto (...)”.
A razão, assim circunscrita, é uma balança; seu papel é delimitar a causalidade; e esta explica apenas os fenômenos recebidos pelos sentidos. A razão conserva, um lugar importante: mas á um lugar relativo e limitado. A síntese da exigência de objetividade e da necessidade racional encontra, pois, sua forma no realismo, positivo e metódico.
A busca de uma ordem racional que seja também real desembocada muito naturalmente numa busca do método- e não da simples metodologia instrumental - numa predileção sistemática pela matemática, contra, notadamente, a astrologia e a alquimia.



''A mentira se introduz naturalmente na informação histórica, e isso por sete razões principais:
O espirito partidário;
A confiança cega;
A ignorância do significado de um acontecimento;
O excesso de confiança em si;
Os remanejamentos;
As alterações;
A ignorância das características naturais de civilização.''

''O homem é a criança de seus hábitos.''


Fonte: http://filosofoibnkhaldun.blogspot.com.br/




Muqaddimah


Muqaddimah (árabe: مقدّمة ابن خلدون, berbere: Tazwarit n Ibn Xeldun, que significa "Introdução à história universal"), também conhecido como o Muqaddimah de Ibn Khaldun ou Prolegomena (grego: Προλεγόμενα), é um livro escrito pelo historiador norte-africano Ibn khaldun em 1377, registando uma visão da época da história universal. Alguns pensadores modernos consideram-na como sendo a primeira obra a tratar da filosofia da história, das ciências sociais, de Sociologia, demografia, historiografia, história cultural e economia.O Muqaddimah também trata sobre teologia islâmica, teoria política e das ciências naturais da biologia e da química. Ibn Khaldun escreveu a obra em 1377 como o prefácio ou primeiro livro de sua planeada história do mundo, kitab al-ibar (lit. Livro de conselhos), mas já durante a sua vida foi considerado como um trabalho independente.

Fonte: wikipédia.

Classes sociais


Pírámídì ti sístẹ̀mù ìṣekápítálístì.
Pirâmide do sistema capitalista.
                                                 piramide_do_capitalismo

Àwọn àtòsọ́tọ̀ àwùjọ (classes sociais).



1. Olówó(burguesia)



Burguesia é uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os proprietários do capital, ou seja comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas e dos meios de produção.

Àtòsọ́tọ̀ àrin (Classe média, pequena burguesia)

“A classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante." Marilena Chauí





                                                         



2. Òṣìṣẹ́, oníṣẹ́ (proletariado, operário, trabalhador).






Àrin àtòsọ́tọ̀ (Classe média)






Akúṣẹ́ (pobre, indigente).








Ọmọnìyàn mímọ́ (Homo sacer)

Ser  humano excluído de todos os direitos civis, enquanto a sua vida é considerada "santa" em um sentido negativo.  Pode ser morto por qualquer um impunemente.


No Brasil, os Homo sacer estão sendo mortos pela polícia militar.


Brutalidade e violência policial contra jovens negros e pobres da periferia.








Brutalidade e violência policial contra indígenas.



Adenilson Kirixi Munduruku: três tiros nas pernas e um tiro na cabeça. Índio assassinado pela polícia federal no governo de Dilma Rousseff .


sexta-feira, 8 de abril de 2016

"Livro da Cura" dos indígenas Huni Kuin

 "Ìwé ìwòsàn" ti àwọn ọmọ-ìbílẹ̀ Huni Kuin.
"Livro da Cura" dos indígenas Huni Kuin.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìwé, s. Livro

Ìwòsàn: curandeiro, cura.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi (A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Indígena, s. Ọmọ-ìbílẹ̀,  ẹ̀yà abínibí, onílẹ̀, ìbílẹ̀: índio, nativo,  aborígine, indígena.
Indígena, ad. Ti ìbílẹ̀, ti ilẹ̀, ti ìlú, ti ọmọ-ìbílẹ̀: indígena, aborígene.
                                                      

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Árabes

Àwọn Áràbù, àwọm Áràbù (árabes)







Árabes também são povos Semitas.

           Nas tradições islâmica e judia, os árabes são um povo semita que tem sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão. Genealogistas árabes medievais dividiram os Árabes em dois grupos:  os "Árabes originais" do sul da Arábia, descendentes de Qahtan (identificados com o Joktan bíblico) responsáveis pelas antigas civilizações do Iêmen, incluindo o renomado Sheba bíblico (um descendente de Qahtan) e os "árabes arabizados" (musta`ribah) do norte da Arábia, descendentes de Adnan, este supostamente descendente de Ismael via Kedar. A língua árabe, como ela é falada hoje na sua forma qurânica clássica, foi o resultado de uma mistura entre a língua árabe original de Qahtan e o árabe setentrional, que assimilara palavras de outras línguas semíticas do Levante. 

          Os semitas pertencem a um círculo cultural completamente diferente, com uma língua completamente diferente também. Eles são originários da península da arábia e também se expandiram para extensas e diferentes partes do mundo. As três religiões ocidentais: judaísmo, o cristianismo e o islamismo têm base semita. De modo geral, o que se pode dizer dos semitas é que eram monoteístas, possuíam uma visão linear da história, a audição desempenhava papel preponderante e proibiam a representação pictórica. Quanto à história, é interessante saber que, para eles, ela começou com a criação do mundo por Deus e este tinha o poder de intervir em seu curso. Em relação às imagens, ainda são proibidas no judaísmo e no islamismo, mas no cristianismo são permitidas devido à influência do mundo greco-romano. 

Fonte: http://www.midiaindependente.org/eo/red/2005/05/316490.shtml