sábado, 13 de junho de 2015

CPI sobre Extermínio da Juventude Negra

 Ìpakúpa ọ̀dọ́mọdé dúdú ní'lẹ̀ Bràsíl.
 Extermínio da juventude negra no Brasil.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa, s. Ato de matar de forma indiscriminada, holocausto.

Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.

Dúdú, adj.  preto.

, prep. No, na, em.

Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.

Bràsíl, s. Brasil.

                                                                           






Polícia Militar da Bahia assassina jovens negros no bairro do Cabula, em Salvador.







Texto 1 

 71% DOS JOVENS ASSASSINADOS NO BRASIL SÃO NEGROS, SITUAÇÃO É DEBATIDA NA ALBA
  

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A violência policial contra a juventude negra foi tema de uma audiência conjunta, nesta terça-feira (24), envolvendo as Comissões de Direitos Humanos e da Igualdade na Assembleia Legislativa da Bahia.

O evento coordenado pelos deputados estaduais Marcelino Galo e Bira Corôa, ambos do PT, compôs a agenda de atividades alusivas ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, comemorado no último sábado (21).

Dados do Mapa da Violência apontam o homicídio como a principal causa de morte de jovens entre 15 e 24 anos no Brasil, e que a violência atinge especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores de periferia e áreas metropolitanas dos centros urbanos.

Pesquisa do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do DATASUS, revela que mais da metade dos 52.198 mortos por homicídio em 2011 no Brasil eram jovens. Dos 27.471 jovens assassinados no país, 71,74% eram negros e 93,3% do sexo masculino.

Durante a audiência pública, uma carta aberta ao governador Rui Costa e a sociedade baiana, formulada pela Rede de Mulheres Negras da Bahia, foi apresentada com 10 indagações a respeito do “extermínio da juventude negra no estado”.

Articulada com 423 organizações de mulheres negras no território baiano, a Rede questionou também a morte de 13 jovens no Cabula, em Salvador, durante a operação da Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp) no mês de fevereiro.

“Nós temos que trabalhar de forma determinada, porque é preciso que se esclareça à sociedade o que foi que aconteceu ali de fato, onde 12 jovens negros foram mortos. É uma realidade que nos incomoda, e que nós vamos dar conta, por que é preciso reverter de vez esse quadro, que não é um elemento recente, uma novidade da nossa sociedade”, afirmou o deputado Marcelino Galo, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública.

“A sociedade brasileira se estruturou tendo a violência como elemento central, com o extermínio dos índios e a exploração escravagista dos negros, que permaneceu por 350 anos. Fomos o último país a abolir a escravidão. Nossas origens históricas estão ligadas a exploração dos pobres e essa cultura da violência segue impregnada ainda hoje na sociedade, com a exclusão e um verdadeiro genocídio contra a juventude, sobretudo a negra”, criticou o parlamentar.

Também participaram da audiência representantes do Movimento Negro Unificado, da União de Negros pela Igualdade, do Coletivo de Entidades Negras, da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, das Secretarias de Segurança Pública e de Promoção da Igualdade Racial do Estado, além do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia.

Fonte: http://www.quersaberpolitica.com.br/71-dos-jovens-assassinados-no-brasil-sao-negros-situacao-e-debatida-na-alba/


Fotos divulgação / Daniel Ferreira



Texto 2




Chacina do Cabula, neocolonialismo e o genocídio  da juventude negra.


"A insensibilidade é produto do racismo. Um mesmo indivíduo, ou coletividade, cuidadoso com sua família e com os outros fenotipicamente parecidos, pode angustiar-se diante da doença de seus cachorros, mas não desenvolver qualquer sentimento de comoção perante o terrível quadro de opressão racial", Carlos Moore, em Racismo e Sociedade.


        Há dois meses, ocorreu o massacre protagonizado pelos policiais da Ronda Especial da Policia Militar da Bahia (Rondesp), que executaram sumariamente 14 jovens negros em uma única ação na Vila Moisés, em Salvador. As motivações para a escrita deste texto são profundas, em primeiro lugar reafirmar a denúncia do genocídio da juventude negra por parte do Estado. Em segundo lugar, registrar a indignação pela brutalidade tamanha, pela covardia dos agentes de segurança pública, o luto pela memória das vítimas da "Chacina do Cabula" e de milhares que foram assassinados pela policia como o garoto Eduardo de 10 anos que sonhava ser bombeiro e teve sua vida ceifada na quinta-feira (2) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Em terceiro lugar, desconstruir argumentos racistas, lombrosianos, reproduzidos pelo senso comum, do tipo "bandido bom é bandido morto" ou "prefiro que morram centenas de bandidos do que uma pessoa de bem".


Chacina do Cabula neocolonialismo e o genocdio da juventude negra
       Os dados do mapa da violência de 2014 revelam a guerra velada em que o país está imerso, os índices de homicídios são maiores que em países que estão em guerra declarada, também confirmam o genocídio do povo negro, a seletividade da morte violenta e do perfil de criminoso. Segundo o mapa, em 2002 já morriam proporcionalmente 73% mais negros que brancos, dez anos de governos progressistas e em 2012 esse índice sobe para 146,5%. É importante elucidar os dados citados (de fácil acesso na internet) que são fornecidos pelo governo federal, o que nos faz pensar que são subnotificados, porém nos são úteis para contextualizar o cenário em que se insere a "Chacina do Cabula". Neste sentido é nítido o caráter racista da Policia Militar e da desastrosa declaração do governador, que compara os policiais que tiraram vidas com artilheiros em um partida de futebol.
       O discurso proferido pelo chefe do Executivo estadual afronta o Estado democrático de direito e suas garantias. Os fatos provam que o governo montou uma operação de guerra midiática após as execuções, com o objetivo de vilipendiar a imagem social das vitimas, trazendo a público versões falsas e mentirosas sobre a vida dos jovens negros, por vezes utilizando-se de conteúdos racistas, construindo no imaginário social, o heroísmo da Rondesp na defesa das "pessoas de bem", livrando a sociedade de “violentos assassinos”. Além de todo o barbarismo genocida, neste cenário de regras desiguais, apenas os executores tiveram chance de serem ouvidos, a comunidade e os familiares das vitimas não constavam nos pronunciamentos do governo, foram oficialmente invisibilizados. Após forte pressão do movimento negro baiano, que desde o primeiro momento questionou as informações, em uma nova declaração a polícia admite que era falsa a versão emitida pela Secretaria de Segurança Pública, afirmando que apenas uma das vítimas tinha passagem pela policia, esses são indícios do quanto desastrosa foi a ação da Rondesp.
       Os moradores da comunidade relatam que os policiais voltaram pela manhã e vestiram os garotos com roupas diferentes das quais usavam no momento em que foram mortos, deram novos tiros na parte da frontal dos corpos, desfazendo a cena do crime e simulando um tiroteio. A ação foi presenciada por alguns jornalistas que silenciaram. Neste caso, a polícia torturou, executou e forjou o crime, no entanto, as investigações desta ação brutal da policia está comprometida, devido à falta de imparcialidade do Estado baiano. É de fundamental importância o envolvimento do movimento negro, da OAB e de organismos internacionais no acompanhamento oficial da análise dos fatos ocorridos naquele dia, pois não acreditamos que o Estado produzirá provas contra sua tropa, tendo como referência as palavras do governador, que antes de qualquer investigação ocorrida parabenizou e defendeu a ação dos policiais.

       A impunidade é animadora para o grupamento Rondesp, que na página que possui no Facebook um dos vídeos motivadores faz alusão ao filme Spartacus e pergunta "Espartanos qual sua profissão?" Em coro segue a resposta "Rodo, Rodo, Rodo". No outro, a imagem de um negro portando duas armas em punho caminha com medo, no plano de fundo a imagem do Pelourinho e o recado das tropas especiais para que neste fim de ano todos andem no caminho do "bem" ou a Rondesp, representada pelo Papai Noel, vai te colocar em uma bola vermelha de sangue pendurada na árvore de mortos. No título da publicação "Boas Festas ao estilo Rondespiano". No entanto, esses vídeos motivadores da tropa ainda dão o recado ao final, me tema por dois motivos porque sou mais forte e tenho arma. O que esperar de uma polícia que nos seus vídeos motivacionais promove descaradamente o genocídio da juventude negra?


       Neste sentido, a Polícia Militar que mais mata negro do país deixa seu rastro enorme de sangue, a vitimização negra no período de 2002 a 2012 mais que duplicou (100,7%), na Bahia, a taxa de homicídio na população negra a cada 100 mil habitantes aumentou 232,7%, de 5,5 em 2002 para 51,0 em 2012. Esses dados comprovam a ação genocida da corporação e a conivência dos governos progressistas que não tomam atitude alguma e optam por silenciar.
      De um lado, o governo implementa políticas afirmativas insuficientes, basta citar o programa Juventude Viva, um arranjo institucional sem recurso e efetividade, do outro lado, de forma eficiente tira a vida dos jovens negros. Em Salvador, que figura na lista das cidades com maiores índices de homicídios da juventude negra, em 2012 foram 160,2 jovens assassinados para cada 100 mil habitantes.
      O cenário é lamentável, a ação institucional dos parlamentares demonstra as contradições étnicas das relações de poder, a indiferença e o silêncio dos pseudo- progressistas desmascara os agentes políticos tradicionais que outrora se denominaram representantes das pautas populares e hoje encontram-se arregados, negociando vidas, colaborando com o discurso eugenista, assumindo o papel de capitães do mato.
      Por fim, exigimos a imediata demissão do secretário de Segurança Pública, a expulsão dos policiais da corporação e julgamento, além de pôr fim aos autos de resistência e desmilitarizar a Polícia Militar. Entretanto, sem o empoderamento dos negros continuarão sangrando as veias abertas da escravidão!

Fonte: http://leticiammelo.jusbrasil.com.br/artigos/178786682/chacina-do-cabula-neocolonialismo-e-o-genocidio-da-juventude-negra



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Angola

 Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà.
 República de Angola.




Monumento ao Renascimento Africano ( Senegal)

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira = República
Orílẹ̀-èdè = nação.
Torílẹ̀-èdè = nacional.
Orílẹ̀ = grupo de origem, clã.
Èdè = idioma, língua, dialeto.
Olómìnira = independente.
= no, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà = angolano.
Agbára = força, poder, autoridade.




  1. Àwọn oníhun ọmọorílẹ̀-èdè Àngólà  ti  Pọ́rtúgàl.
 Os Donos Angolanos de Portugal.
                                                                         



Os Donos Angolanos de Portugal
Jorge Costa, João Teixeira Lopes, Francisco Louçã

«…inventariamos as principais redes de relação entre os capitais angolanos e os portugueses, identificando os protagonistas, as suas histórias e os seus interesses. Assim, não se trata de um livro sobre Angola. Não pretendemos analisar o poder angolano e a evolução social ou económica do país, tarefa que incumbe em primeiro lugar aos cientistas sociais e ao processo democrático angolano. Pretendemos unicamente analisar o poder da burguesia angolana em Portugal e as suas relações com a burguesia portuguesa. É por isso um livro sobre alguns dos donos de Portugal, os que são angolanos, e os seus aliados.»A interligação entre os capitais portugueses e angolanos não tem paralelo na história do pós-colonialismo. Este processo de reciclagem da riqueza apropriada pela família de José Eduardo dos Santos e pela elite que a rodeia realiza a maior transformação do capitalismo português atual.

2. Agbára omọorílẹ̀-èdè Àngólà ní Pọ́rtúgàl.
   O poder angolano em Portugal.




     Angola é hoje um dos mais poderosos Estados africanos e uma economia emergente a nível global. Sustentado pelas receitas do petróleo, que, segundo dados oficiais, representam 61 por cento do PIB angolano, o regime liderado por José Eduardo dos Santos gere uma tremenda liquidez financeira que procura aplicar nos sistemas financeiros e economias de vários países, especialmente nos de Portugal. Neste livro fundamental para perceber o que está em jogo, Celso Filipe, um dos poucos especialistas nacionais na África de língua portuguesa, começa por traçar a evolução política e económica de Angola após o fim da guerra civil, em 2002, e definir com rigor e isenção quem detém o Poder no complexo sistema político angolano. Depois, mostra como os angolanos estabeleceram Portugal como alvo estratégico de investimento, e quantifica essa presença na economia e na sociedade portuguesas.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Olókun

                             Olókun 

Divindade feminina dos mares e oceanos.





   Olokun é o Orixá Senhor do mar, é andrógino, metade homem e metade-peixe, de caráter compulsivo, misterioso e violento. Tem a capacidade de transformar. É assustador quando irritado. Na natureza é simbolizado pelo mar profundo e é o verdadeiro dono das profundezas do presente, onde ninguém jamais esteve. Representa os segredos do fundo do mar, como ninguém sabe o que está no fundo do mar, apenas Olokun. Também representa a riqueza do fundo do mar e da saúde. Olokun é um dos Orixás mais perigoso e poderoso do culto aos Orixás.   
                                                                  

domingo, 7 de junho de 2015

AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO.

 Àwọn òfin méje ti ẹ̀mí ti àbáfú 
 As sete leis espirituais do sucesso.




                                                                 





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Òfin, s. Lei, estatuto.
Méje, num. Total de sete.
Ti ẹ̀mí, adj. Espiritual.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àbáfú, s. Sucesso, fortuna, boa sorte.

Físíksì kúántù

Físíksì kúántù
                                                                   

Escravos brancos: uma verdade inconveniente

1. Áfríkà ti sọdi ẹrú 1 míllíon ènìyàn aláwọ̀ funfun, wí akọ̀wé ìtàn.

África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador.

[Imagem: Escrava+branca.jpg]
Escrava branca na mão de um africano muçulmano




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Áfríkà, s. África.

Ti, part. pré.v. Já. Usada para indicar o tempo passado dos verbos.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar. 
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Míllíon, num. Milhão.
Òyìnbó, aláwọ̀funfunènìyàn aláwọ̀ funfuns. Branco.
Ẹlẹ́yàpúpọ̀, s. Mestiço, pardo.
Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, africano.
Wípé, v. Dizer que.
, v. Dizer, relatar.
Ìtàn, s. História, mito.
Òpìtàn, akọ̀wé ìtàn ìjọba tàbí ti ènìà,  akọ̀ìtàn, akọ̀wé ìtàn s. Historiador.
Akọ̀wé. s. Escritor, secretário, escrevente.




11/03/2004 - 06h00
 África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador

da Reuters, em Washington

Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.

Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos --entre 10 milhões e 12 milhões--, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.

''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade'', disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State

"Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia."

Piratas

Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado "Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800" (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.

Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.

"Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa", disse Davis em comunicado.

"A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto."

Remadores em galés

Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.

Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.

Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.

Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados.

"Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada", disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u32556.shtml

 2. Orílẹ̀-èdè Onímàle lọ́wọ́lọ́wọ́  tà, ó sì sọdi ẹrú àwọn obìnrin funfun  ti ẹ̀yà ènìyàn Yasídì.

O atual Estado Islâmico  vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè,s . Estado.
Onímàle, adj. Islâmico.
Orílẹ̀-èdè Onímàle, s. Estado islâmico.
Lọ́wọ́lọ́wọ́, adv. No tempo presente, recentemente.
, v. Vender.
Ó, pron. Ele, ela.
( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar. 
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Obìnrin, s. Mulher.
Funfun, adj. Branco.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ẹ̀yà ènìyàn, s. etnia.
Yasídì, s. Yazidi 

O atual Estado Islâmico  vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.




O grupo extremista Estado Islâmico (EI) admitiu pela primeira vez que mulheres e crianças yazidis capturadas no Norte do Iraque são entregues como escravas para os seus combatentes como “prêmios de guerra”. Anúncio foi feito na revista “Dabiq”, publicada pelo grupo para propagar suas ideias, e segundo EI o princípio da escravidão estaria baseado em preceitos religiosos.



Iraquiano compra meninas escravizadas pelo Estado Islâmico e as devolve aos pais

gd
A iniciativa de um homem em comprar meninas sequestradas pelo Estado Islâmico para serem revendidas como escravas sexuais tem sido vista como um ato de heroísmo, pois ele as devolve às suas famílias. 

Etnia yazidi 




André Rebouças

Ẹlẹ́rọ dúdú ìkínní.
O primeiro engenheiro negro.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Ẹlẹ́rọ, s. Operador de máquina, engenheiro.
Dúdú, adj. Preto.
Dúdú, v. Ser preto.
Ìkínní, èkínní, num. Primeiro.


                                                                     






sábado, 6 de junho de 2015

MST

  Èmi ni kò sí ilẹ̀, èmi aláìní, èmi ni adúláwọ̀ nlá, èmi ni ìjídìde!                                                    Sou Sem Terra, sou pobre, sou negão, sou revolução! 

Publicado em 25 de maio de 2015
Composição: Raumi Souza
Intérpretes: Julian Medina e Raumi Souza
Realização: Brigada de Audiovisual Eduardo Coutinho - MST






Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Èmi, mo, pron. Eu.
Ni, prep. No, na, em.
Kò sí, v. Forma negativa do verbo wà (estar, existir, haver). Kò sí owó kò sí orò - sem dinheiro não há obrigação.
Aláìní, s. Pessoa necessitada, indigente, pobre.
Ènìyàn dúdú, s. Negro.
Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, um africano.
Adúláwọ̀ nlá, s. Negrão.
Ìjídìde, s. Revolução.

                                                                


Movimento dos Sem-Terra

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nasceu da luta que, isoladamente, muitos camponeses da Região Sul do Brasil foram desenvolvendo pela conquista da terra desde o final da década de 70. O país vivia, nessa altura, um período de abertura política, depois do desaparecimento do regime militar. A política rural vivia extremas contradições; a concentração capitalista da terra, a expulsão dos pobres da área rural, as dificuldades de modernização da agricultura acentuavam o êxodo para os centros urbanos. Nesse contexto, em diversas regiões do Brasil, surgiram determinados focos de luta que, a pouco e pouco, se foram articulando. Dessa articulação partiu a delineação e a estruturação do Movimento dos Sem-Terra, tendo como principais núcleos coordenadores o acampamento da Encruzilhada Natalino, em Ronda Alta - RS e o Movimento dos Agricultores Sem Terra do Oeste do Paraná (Mastro). 
Segundo os seus dirigentes, o Movimento Sem Terra visava cumprir três grandes objetivos: promover a reforma agrária e a constituição de uma sociedade mais justa e, acima de tudo, pôr em prática um plano de expropriação das grandes áreas agrícolas concentradas nas mãos de empresas multinacionais, que acabasse com os latifúndios improdutivos e com a definição de uma área máxima de hectares para a propriedade rural. 
O movimento tornou-se cada vez mais abrangente. Lutou contra os fracassados projetos (apoiados pelo Governo) de colonização, passou a exigir uma política agrícola voltada para o pequeno produtor, defendeu a autonomia das zonas indígenas e manifestou-se contra a apropriação das suas terras por parte dos grandes latifundiários, propôs ainda a distribuição democrática da água nas zonas de irrigação do Nordeste, um aspeto que considerava fundamental para a manutenção dos agricultores dessa região. 
Os partidários deste movimento lutavam igualmente pela punição dos assassinos de trabalhadores rurais (que acusavam muitas vezes de estar a soldo dos grandes fazendeiros) e defendiam a cobrança de um Imposto Territorial Rural, destinado a financiar a desejada reforma agrária. 
Buscando as suas raízes nas lutas do período colonial (contra as intrusões dos Bandeirantes), do século XIX (como o movimento dos Canudos, do Contestado ou o do Cangaço) e da ditadura militar, onde líderes de grupos como as Ligas Camponesas, a União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil e o Movimento dos Agricultores Sem Terra (Master) foram presos e assassinados, o atual Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organizou-se oficialmente em 1984, na altura em que se realizou o primeiro encontro interestadual de pequenos agricultores. 
Hoje encontra-se estabelecido em 22 estados do Brasil. De 1984 até 1996 julga-se que o movimento proporcionou a conquista de terra a cerca de 140 mil famílias que habitualmente estão organizadas em cooperativas de produção - cerca de 60 encontram-se associadas à Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab). 
Segundo dados estatísticos da FAO, o rendimento destes trabalhadores aumentou de forma notória. O MST, para além disso, demonstra algumas preocupações com a elevação da sua qualidade de vida; neste sentido, tem financiado programas de educação para aumentar a taxa de escolarização entre os membros do mundo rural. Com o apoio da UNICEF, mais de 38 mil estudantes e cerca de 1500 professores desenvolvem uma experiência educacional em que todos depositam grandes esperanças.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$movimento-dos-sem-terra

Casamento

1. Tábìlì ìgbéyàwó.
Tabela do casamento.




2. Ìgbéyàwó lè jẹ́ orísun ayọ̀ tàbí pakanléké.
O casamento pode ser fonte de felicidade ou preocupação.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Tábìlì, s. Tabela.

Ìgbéyàwó, s. Casamento, cerimônia de casamento.
, v. Poder físico ou intelectual. Dever, precisar. Indicador de tendência para uma ocorrência.
Jẹ́, v. Ser. É usado para definir uma personalidade e qualidades morais de uma pessoa.
Orísun, s. Fonte.
Ayọ̀, s. Alegria, felicidade, satisfação.
Tàbí, conj. Ou.
Pakanléké, s. Preocupação, ansiedade.


Filosofia africana

Ìmòye bàntú ti ilẹ̀ Àngólà.
Filosofia bantu de Angola.

" O bantu vive pela comunidade, nela e para ela. É essencialmente social, comunitário, participante, comungante. No Ruanda sintetizam-no assim: o homem é a reciprocidade".



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìmòye, s. Filosofia.
Bàntú, s. Bantu.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Àngólà, s. Angola.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà, s. República de Angola.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.

FILOSOFIA AFRICANA: O ETONISMO
Por: Belarmino Van-Dúnem




O Etonismo autodefine-se como uma filosofia da arte sobre a Razão Tolerante, é a apreciação da arte como pedagogia. Me parece uma proposta aliciante num mundo onde o humanismo parece estar a perder terreno e porque seria a continuidade de outras correntes filosóficas, desde a Grécia antiga, passando pela idade média com o domínio da igreja que embora o homem tenha elevado o pensamento para o Ser em Si, o objecto de toda a acção concreta continuava a ser o Homem. Até a filosofia humanista que surge no século XIX, contrapondo-se ao iluminismo que tinha algumas nuances da patrística que dominou o período medievo. O próprio humanismo marxista, indo até as filosofias mais elaboradas e extremas que dominaram o século XX, como Immanel Kant e Hegel, uma espécie de comparação moderna entre Platão e Aristóteles na Filosofia Antiga ou Santo Agostinho e São Tomás da Aquino na filosofia do período medievo.
O Etonismo ao se apresentar como uma filosofia de raiz bantu angolana é também africana e universal, seguindo a lógica silogística:
Angola é um Estado africano;
O Etonismo é uma filosofia com base na raiz bantu angolana;
Logo, o Etonismo é uma filosofia africana.
Esta preposição é irrefutável, por isso traz consigo um conjunto de interrogações cujas respostas só poderão ser alcançadas através de uma sistematização do pensamento abstracto universalista e tolerante. Partindo do pressuposto cientifico de que um paradigma pode ser refutado sempre que não satisfaça as exigências do presente, é possível que o Etonismo se afirme como uma corrente filosófica universal se alargarmos a lógica silogística para o facto de África ser um continente inserido no concerto das nações.
Mas estaríamos aqui a fazer sofismas se não analisarmos os fundamentos desta proposta filosófica de raiz nacional dentro da sistematização necessária para que possamos reclamar um lugar no pensamento filosófico pós-moderno.
No espírito positivista os povos africanos não teriam uma filosofia, tomando erradamente a filosofia ou os pressupostos da dialéctica hegeliana, inclusive se fala dos povos sem história, mas com a luta pioneira travada de forma heróica pelo Professor Joseph Ki-Zerbo hoje podemos considerar heresia afirmar que um determinado povo não tem história. Assim acreditamos que existem grandes possibilidades de sistematizarmos cada vez mais a corrente etoniana como filosofia universal. Tendo em atenção a natureza epistemológica do tema e da proposta, neste artigo vou ensaiar a origem da corrente etoniana para compreender as premissas dessa corrente filosófica nacional.
Mas antes de mais, devo afirmar que estamos perante uma filosofia! Quem discorre sobre o texto e aprecia a arte etoniana não precisa de muita abstracção para encontrar o diálogo mantido entre o filosofo e a natureza que, por sua vez evade a imaginação transcendental, corporalizando o ideal bizarro no desejo intimo do autor de uma espécie de comunitarismo em oposição ao societário que é mais urbano, individual e anónimo.
O chamamento da arte etoniana é real. Existe uma relação directa entre os frescos da natureza morta e o dinamismo na escultura pan-africana. A primeira expressando o marasmo e a angustia social do continente e a segunda o dinamismo e o presente que circunscrevem a mudividência do filosofo. Existe uma espécie de grito, de apelo desesperado para que o Homem se encontre a si próprio, fugindo o Eu, indo ao encontro do Tu, no sentido de encontrar o Nós, que segundo o autor é a essência da sua filosofia, “o Nós Coerente” no qual “deve basear-se todo o direito”.
Patrício Batsîkama (2009) no seu livro intitulado Etonismo vai buscar o étimo da palavra etona nas línguas nacionais Kikôngo; Umbûndu e na Nyaneka para justificar a tolerância enquanto essência do etonismo. Mas aqui aparece a primeira dúvida metódica já que o autor do etonismo responde pelo mesmo nome. Nesse caso, há necessidade de esclarecer como surge esta convergência da expressão filosófica com o nome do seu autor. Por exemplo, nós conhecemos a filosofia hegeliana, vem de Hegel, o platonismo, Platão ou mesmo a filosofia socrática, analisando Sócrates. Mas ninguém compreende essas correntes filosóficas indo a procura da análise do étimo nomes dos seus autores, Platão significa costas largas, nome atribuído a Platão pelo seu professor porque possuía um porte atlético considerável, essa alcunha “Platão” não tem nenhuma relação com os fundamentos da filosofia platónica. Mas conhecemos outras correntes filosóficas como o Positivismo cujo termo não está directamente ligada ao nome do seu fundador Auguste Comte, por exemplo.
O texto não é claro sobre quem terá surgido primeiro, se foi o Etona sujeito fundador da corrente ou a obra filosofica que passou a ser designada de Etona pelo seu artífice com base no conhece da língua nacional Kikôngo, encontrando respaldo noutras línguas como acima foi descrito.
A primeira hipótese cria uma grande dificuldade porque entraríamos numa espécie de predestinação, ou seja, mesmo sem saber do seu destino, o espírito Etona encarna a pessoa exacta, neste caso todas as mulheres com o nome de Sofia seriam sábias em potência. Já a segunda hipótese nos permite ultrapassar o dilema existente entre o autor e a corrente, acreditando que a alcunha de “Etona” surge como consequência da arte etonista que acabou por absorver o seu próprio autor.
Uma outra interrogação que surge durante a análise do livro é o facto de não existir uma introdução clara sobre o método utilizado pelo autor do livro “Etonismo” para apresentar os aforismos que compõem a essência da filosofia etoniana. Por exemplo, o pensamento socrático nos foi dado a conhecer pelos apontamentos do seu discípulo Platão recolhidos durante as aulas. A filosofia hegeliana também é conhecida pelos apontamentos dos estudantes que frequentaram as aulas daquele filósofo.
O Etonismo e sua lógica advêm de algumas lições do “Etona” filósofo, ou são interpretações do autor do livro etonismo a partir da sua visão da arte etoniana?
Há necessidade de aprofundarmos mais o nosso conhecimento sobre o etonismo. É uma responsabilidade de todos nós, angolanos, africanos e cidadãos cosmopolitas. Os Ministérios da Cultura, Educação e do Ensino Superior Ciência e Tecnologia deveriam criar as condições necessárias para que se realizasse um simpósio internacional sobre o etonismo. Penso que valerá a pena, é nosso e só nós sairemos a ganhar com essa proposta.
A sistematização do etonismo fará de Angola um país mais forte culturalmente e estaremos no cerne do debate de algo que nasceu em Angola e poderá entrar na história da filosofia universal como referência seja de que forma for. E com certeza que é menos oneroso que muitos colóquios cujos prelectores cobram rios de dinheiro para dizer que é necessário mais ajuda para África. Isso não é filosofia, nem tentativa de filosofar e constatação. Eu já entrei no etonismo e vou aprofundar os meus conhecimentos sobre esta corrente filosófica porque acho que é uma forma de afirmar a nossa angolanidade sem complexos e mostrar a profundeza do espírito nacional que está muito alem do estar e do ter, muitos já encontraram o ser e o saber estar.

 Belarmino Van-Dúnem

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 Lincenciado em Filosofia; - Pós-Graduado em Relações Internacionais Africanas; - Mestre em Estudos Africanos - Desenvolvimento Social e Economico em África: Análise e Gestão; - Professor de Politica Externa do Estado e Diplomacia. - Publicou 2008: Prevençãoo de Conflitos em África - Da OUA a União Africana; - 201o: Poesia "A Dor que Pari"; 2011: "Globalização e Integração Regional em África". - Foi Conselheiro Diplomatico do Ministro da Defesa Nacional - "2010/2011; - Coodernador do Curso de Relações Internacionais da Universidade Lusíada de Angola - 2009/2010; - Técnico Superior do Ministério do Planeamento de Angola; - Actualmente desempenha as Funções de Director do Centro de Estudos Pós-Graduação da Universidade Lusíada de Angola; Analista de Politica Internacional na Televisão Pública de Angola; Rádio Nacional de Angola e LAC antena Comércial; - Articulista do Jornal de Angola; - Várias Conferências no país e internacionais com especial destaque para as questões internacionais intra-africanas.



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Orí

Ẹ kú orí' re o!
Saudação a uma pessoa que tem uma boa cabeça, que tem sorte.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

, pron. pess.Vocês. Forma alternativa de ẹ̀yin.
 É usado para demonstrar respeito quando se dirige a um senhor ou senhora, em qualquer tipo de expressão.
, v. Verbo usado com outras palavras para saudar a pessoa.
Orí, s. Cabeça física.
Orí inú, s. Cabeça interior.
Ire, oore, s. Bondade, bênção, sorte.
O, ìwọ, pron. pess. Você.
O, part. adv. Forma frases exclamativas para ênfase.
                                                       

















terça-feira, 2 de junho de 2015

Orin Yemọjá

  Orin Yemọjá 
                                                 
                                                 

kwadwo safo kantanka

                                                       
 Olókìkí oníhùmọ̀ ti ilẹ̀ Ghánà.

 O famoso inventor de Gana.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Olókìkí, s. Pessoa famosa.
Oníhùmọ̀, s. Inventor.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ghánà, s. Gana.




  Apostle Dr. Kwadwo Safo, the Shining  Star of Africa



     

 Obras de Kwadwo Safo 

03 de janeiro de 2014 

"Kantanka Odeneho" é um carro do bar não-motor que não depende de um motor de combustão para se mover, mas um motor elétrico alimentado por baterias recarregáveis.
  

31 de janeiro de 2013 

O Safo Suaye Centro Apóstolo Technology Research (ASSTRC), liderado por Kwadwo Safo, está actualmente a fabricação de dois veículos por ano. No entanto, até 2015, se as coisas funcionam como planejado, Kwadwo Safo e sua equipe deve ser capaz de fabricar cerca de 500 carros por ano. Isso será possível graças à construção de uma nova fábrica de montagem automóvel que vai fabricar as várias marcas de veículos Kantanka. 
  
Kumatoo.com aprendeu, mas não verificados, que o ASSTRC tem experimentado com sucesso já a fabricação de um carro que tem motor e move-se apenas com a ajuda de uma bateria com energia solar. 

08 de junho de 2012 

O inventor surgiu com outro protótipo: um lançador de mísseis móvel, que é constituído por uma plataforma que pode girar 360 ° para atingir as metas de praticamente qualquer ângulo.Mísseis também pode ser lançada na vertical a partir da parte superior da plataforma giratória.Esta máquina não é revolucionário, e bastante rudimentar. 
No entanto, para os líderes africanos visionários, isso mostra a capacidade de inventores africanos, se apoiada por seu governo, para tornar-se fabricantes e fornecedores de máquinas de guerra que podem contribuir para o sucesso das missões dos exércitos dos Estados-Membros Africano. 

02 de novembro de 2009 

Kwadwo Safo é um inventor ganês nascido em 1948 e pai da primeira casa feita carros de Gana. Em 1971, ele fundou a Igreja Asafo Kristo que tem, desde então, contribuíram fundamentalmente no desenvolvimento e promoção da ciência e da tecnologia de origem local em Gana. 
Em 1998, ele fabricou o carro Kantanka Saloon. Em 2006, o Kantanka Onantefo I (4x4) foi fabricado e um modelo melhorado foi produzido em junho de 2007 chamado Kantanka Onantefo II (4x4). Em 30 de dezembro de 2007, a Kantanka Obrempon (um 4x4 limusine preta), que fica a 26 metros de comprimento, e uma máquina escavadora amarela com lagartas foram exibidas também. 
  
O Asafo Igreja Kristo tem uma Divisão Técnica, o Grande Kosa Ltd., que visa a construção de uma fábrica de montagem de automóveis na Região Central de Gana. 
O ex-diretor-gerente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, visitou Tecnologia da Grande Kosa Ltd. e Centro de Pesquisa, o que mostra que o trabalho de Kwadwo Safo tem ido além dos limites do Gana. O Centro de Tecnologia e da Grã Kosa Ltd. A pesquisa é composta por vários departamentos, incluindo mecânica e automobilística, Eletricidade e Eletrônica, Fundição, Medicina Flora, Investigação Animal, Construção, etc. que desenvolver produtos adaptados às necessidades locais para ajudar a reduzir importações . 
Kwadwo Safo está trabalhando em outro projeto muito importante, que é a fabricação de uma aeronave, como mostrado abaixo. 

Ele tem, entre outras coisas, costura e bordado máquinas projetadas e fabricadas, uma máquina de moldagem de bloco móvel capaz de produzir 16 blocos por vez, televisores tela plana com sensor de volume ou canais ajustados aplaudindo as mãos, slashers de plantas daninhas, máquinas de solda ponto, sensor de torneiras ... invenções por Kwadwo Safo e sua equipe são na sua maioria feitos com materiais locais. 
Imagens: Kantanka 
Para saber mais: http://www.kantanka.com 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Documentario das Três Irmãs da Turquia(Completo)

                                                                                                                                                                                                                                       
 Fídíò lórí arábìnrin  mẹ́ta ilẹ̀ Túrkì.
Vídeo sobre três irmãs da Turquia.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Fídíò, s. Vídeo
Lórí, lérí, prep. Sobre, em cima de.
Arábìnrin, s. Irmã.
Mẹ́ta, num. Total de três.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Túrkì, s. Turquia.