quinta-feira, 17 de março de 2016

Todos pela Democracia


Gbogbo fún Òṣèlúaráìlú.
Todos pela democracia.




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Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todos.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Pẹ̀lú, prep. Com, junto com.
Ẹgbẹ́ Dẹmọkrátíkì, s. Partido Democrata.
Òṣèlúaráìlú, s. Democracia.

                                                         



MANIFESTO ANTI-GOLPE

Meu nome é Patrick de Oliveira, por determinação do Oráculo de Ifá sou Ifáyomí Adèlónán Oloje Eegúnjobí Ayelabola - um jovem babalawo de Ifá.
Sou um aborígene, um indígena brasileiro, faço parte daqueles poucos que retornaram às origens dos seus antepassados. Eu sou devoto de orixá, tenho minhas crenças na natureza. Eu converso com o rio, com o espírito do ferro, com o silêncio da mata. Converso com a energia das folhas e com a força da terra. Escuto a voz do vento e sinto a linguagem do ar.
Sei o que significa o relâmpago e sei diferenciar ele do trovão. Decifro o andar dos animais e me comunico com seus sinais. Os pássaros me enviam recados e em dias de lua cheia eu saúdo a força feminina ancestral.
Minha mentalidade, ou melhor, minha visão de mundo não é como a da maioria dos ocidentais. Não entendo o mundo da forma racionalizada, desintegrada, que a maioria das pessoas entende.
Eu e meus irmãos, aqueles que vivem na mesma aldeia, clã do que eu, sofremos preconceito por termos uma alimentação própria, um vestuário próprio e uma língua própria. Possuímos rituais para tudo e por isso também sofremos todo tipo de preconceito.
Por isso que no dia 18 eu também vou as ruas para dizer NÃO a todo tipo de violação da vida. Eu vou as ruas para garantir que eu e as gerações futuras possam continuar praticando as tradições dos meus ancestrais.
Eu vou as ruas para que eu e toda minha aldeia não seja vilipendiada, não sofra coação, não seja discriminada. Eu vou às ruas para que nossa liberdade de expressão seja garantida a todo custo.
No dia 18 os nativos das tradições de matriz africana vai honrar seus ancestrais e pedir liberdade. Vamos nos juntar a tantos outros que querem continuar vivendo em um país livre da opressão, da violação e de todo tipo de discriminação.

Babalawo Ifáyomí Adèlónán Oloje Eegúnjobí Ayelabola 
Dirigente da Ijo Ifa Agboniregun a ti Ile Asé Sàngó (Aldeia Aborígene Iorubá) em Goiânia.

domingo, 13 de março de 2016

Tẹknọ́lọ́jì

Àwọn ààrin ti tẹknọ́lọ́jì ní Áfríkà.
Centros de tecnologias em África.

1- Kẹ́nyà

Konza TECHNO CIDADE prestes a se tornar UMA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO HUB




                                                                     




2. Nàìjíríà

Èkó Atlántíkì: A cidade africana que quer rivalizar com o Dubai. Uma nova cidade está a nascer ao lado de Lagos, na Nigéria. É uma ilha artificial que vai acolher 250 mil pessoas, com produção própria de energia, rede de esgotos, segurança e filtragem de água.







Èdèe yorùbá



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Orúkọọ́ mi ni Wálé. Mo jẹ́ akẹ́kọ̀ọ́ ní Yunifásítì ti Texas ní Austin. Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi gan-an ni nítorí pé gbogbo ohun tí ó lè mú kí ẹ̀kọ́ rọ ènìyàn lọ̀rùn ni ó wà níbẹ̀ àgàgà nínú kíláàsìì mi. 
Oríṣiríṣi nnkan ni ó wà nínú kíláàsìì mi. Láraa wọn ni àga‚ tábìlì, àwòrán‚ kọ̀npútà‚ mọ́nítọ̀‚máòsì‚ kííbọọdù‚ ìwé atúmọ̀-èdè‚ pẹ́ẹ̀nì‚ pẹ́nsùlù‚ rúlà‚ ìrésà‚ fídíò‚ síídiì‚ fáìlì‚ máàpù àgbáyé‚ ṣọ́ọ̀kì‚ pátákó-ìkọ̀wé àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ
Lẹ́yìn èyí‚ a tún lè rí àwọn nnkan mìíràn tí wọ́n mú kíláàsìì mi yàtọ̀ sí kíláàsì mìíràn ni Yunifásítì bíi ìlẹ̀kùn aláràbarà‚ fèrèsé aláràbarà‚ iná ìlẹ́tíríìkì‚ àjà‚ apẹ̀rẹ̀-ìdalẹ̀nùsí àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ
Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi lọ́pọ̀lọpọ̀. Mo sì máa n fi í yangàn láàárín àwọn ọ̀rẹ́ẹ̀ mi nítorí pé náánní náànnì náánní‚ ohun a ní là á náánní bí ọmọ aṣẹ́gità ṣe n náánní èpo igi.


https://www.youtube.com/watch?v=ONAAb-zJMzY


https://www.youtube.com/watch?v=ee0Dl0dFFPg


https://www.youtube.com/watch?v=qvv9RGhUgKw


https://www.youtube.com/watch?v=o3UgSQDqhwA


https://www.youtube.com/watch?v=sOK2BqshVso

https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3949742305463224394#editor/target=post;postID=4258207842010254932;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=postname


https://www.youtube.com/watch?v=74Pvol1u_-c










Fonte: Let's Speak Yoruba : Nigerian Language | April 2nd 2014 DNVlogsLife

ORGANIZAÇÃO PARA A LIBERTAÇÃO DO POVO NEGRO

Àgbájọ fún ìsọdòmìnira náà ti orílẹ̀-èdè dúdú.
Organização para libertação do povo negro.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Àgbájọ, s. Organização.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguèm). 
Òmìnira, ònnira, ìjọlá ìlú, ìdásílẹ̀, àyè, àìṣe nǹkankan, s. Liberdade.
Ìdásílẹ̀, ìsọdi òmìnira, ìsọdòmìnira, ìgbàsílẹ̀ àìsíníkawọ́ ìgbàlàs. Libertação.
Náà, art. O, a, os, as.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai.
Ènìyàn, ènìà, s. Pessoa. Povo, seres humanos, alguém.
Orílẹ̀-èdè, ènìyàn, ènìà, s. Povo.
Dúdú, adj. Preto, negro.





NOTA DA OLPN (ORGANIZAÇÃO PARA A LIBERTAÇÃO DO POVO NEGRO) - CAMPINAS /SP/BR


NEGROS E NEGRAS, reunidos(as) em Campinas/SP, nos dias 25 e 26 de
julho de 2015, após o lançamento em SP da campanha pela Reparação
Histórica e Humanitária aos Povos Negro e Originários em decorrência dos
crimes de lesa humanidade cometidos contra esses povos através do Tráfico
Transatlântico, escravização, genocídio e a permanência de seus efeitos ao
longo de 515 anos de História de uma Nação inconclusa.
A campanha se dará através da coleta de assinaturas para um projeto de lei de
iniciativa popular, que estará vinculado às expressões atuais de resistência dos
Povos Negro e Originários à Colonização interna, que procura consolidar o
esbulho dos Povos Originários e Negro, bem como seu Genocídio.
O recrudescimento do Racismo, expresso institucionalmente nas três esferas
de Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) e na hipocrisia reinante na
Sociedade, que se cala ante a infâmia Racista recorrente, cuja expressão
maior é o aterrador fato de 35.000 jovens negros, na faixa etária de 14 à 29
anos, vítimas de homicídio por ano no Brasil.
Não satisfeitos e aprofundando o estigma que nos transforma em uma ameaça
e nos criminaliza, tudo se justifica; aos que sobrevivem à matança resta o
encarceramento, não têm sequer o Direito de existir, conforme expresso em
viva voz pelo relator da PEC 171, da redução da maioridade penal que em
homenagem aos carrascos Nazistas e à ideologia Colonial Eugênica, perante o
Jornal The Guardian, proferiu o seguinte comentário:
“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um
bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá
permissão para dar à luz”, disse Laerte Bessa (PR-DF) ao jornal inglês The
Guardian". - 21/ 07/ 2015
A confissão escancarada de um crime, sem qualquer consequência contra o
autor, bem como o do Judiciário, com a absolvição dos PMS autores da
chacina no Cabula em Salvador - Bahia, como em muitos outros casos,
reforçam o estigma e sinalizam para nós negros que a Justiça não existe, e que
o Estado Democrático de Direito uma fantasia, ou uma piada de mau gosto.
Desterritorializados, com nosso pertencimento sequestrado, amontoados nas
periferias e favelas, senzalas modernas, sob forte vigilância das forças
policiais, única “política pública” eficaz de Estado, caminhando com uma legião
de mortos, banhados em um mar de sangue e lágrimas que somente nós
enxugamos e choramos , chegou a hora , mais do que tardia, de se estancar a
matança.
Nesse sentido, a campanha pela reparação se vincula às lutas concretas de
nosso Povo pela garantia da titulação e demarcação dos Territórios
Quilombolas, Comunidades Tradicionais e Povos Originários, resistindo contra
os ataques do Racismo Institucional sintetizados através de medidas
legislativas como a PEC 215/2000, ADI 3239 de 2004, PL 31/2015 (RS) entre
outras. Vincula-se também à resistência do Povo de Terreiro contra os ataques 
que os mesmos vêm sofrendo, com depredação de Terreiros, ataques físicos ,
como o apedrejamento de uma criança de 10 anos adepta do Candomblé ,
projetos de Lei que criminalizam asacralização dos animais, bem como uma
campanha permanente de desmoralização feita por setores evangélicos , além
da luta pela implementação da Lei 10639/2003 ,ou seja, contra o
Racismo/Genocídio e pela construção do Projeto Político do Povo Negro para o
Brasil.
Reiteramos que não existe integração possível sem que, com isso , nos
tornemos coniventes com os nossos carrascos, alertamos e denunciamos que
não estamos a negociar sobre a desgraça imposta aos Povos. Romper com a
tentativa de tutela, que nos transforma em População, e assumirmos o nosso
protagonismo enquanto POVO NEGRO é o chamado e desafio que a história
nos impõe e que a campanha pela Reparação é uma ferramenta de
fundamental importância.
Campinas, 26 de julho de 2015.
REPARAÇÃO JÁ.
Assinam:
Márcio do Carmo/HC
Margarida Barbosa/Caism
Kiko/FE
Reginaldo Bispo – ex-funcionário em processo de reintegração ao trabalho 



Fonte: http://www.stu.org.br/wp-content/uploads/2015/10/Kiko-2-NOTA-DA-OLPN.pdf

A revolução dos coxinhas no Brasil

Ìjídìde ti àwọn olùpadà-sẹ́hìn ní'lẹ̀ Bràsíl.
A revolução dos coxinhas no Brasil.


lobao latuff



Manifestantes fazem saudação nazista em ato contra Dilma
Saudação Nazista







































Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìjídìde, s. Revolução.

Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ìtàn, s. Mitos, histórias.
Itan, s. Coxa, colo.
Itan kékèré, s. coxinha.
Ọlọ́tẹ̀:, s. Pessoa rebelde, revolucionário. 
Ọlọ́tẹ̀ ti àdẹ̀hìnbọ̀, s. Rebelde reacionário, conservador e de direita, coxinha. Coxinha é uma pessoa conservadora, racista e que se identifica com os ideais burgueses ou tem uma preocupação exagerada com sua própria aparência.
Ìpadà-sẹ́hìn, ìpadà-sẹ́yìn, àdẹ̀hìnbọ̀, s. Reação.
Onípadà-sẹ́hìn, aládẹ̀hìnbọ̀, olùpadà-sẹ́hìn, s. Reacionário, conservador.
Ti àdẹ̀hìnbọ̀, adj. Reacionário, conservador.
, prep. No, na, em.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Bràsíl, s. Brasil.

sábado, 12 de março de 2016

Geologia histórica

Òṣùnwọ̀n àsìkò ìṣeọ̀rọ̀oríilẹ̀ (Escala de tempo geológico)



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ìṣeọ̀rọ̀oríilẹ̀ onítàn: geologia histórica.
Òṣùnwọ̀n àsìkò ìṣeọ̀rọ̀oríilẹ̀‎: escala de tempo geológico
Ìgbà iwájú Kámbríà: pré-Cambriano 
Ìgbàrún Ìgbéyọsáyé: ‎fanerozóico.
Ìṣíwájú ìtàn: pré-História.
Ìṣeọ̀rọ̀oríilẹ̀: geologia.
Ìṣeọ̀rọ̀ọmọnìyàn, ìṣeọ̀rọ̀ayéijọ́un: arqueologia.
Ìṣeọ̀rọ̀àsìkòoríilẹ̀: geocronologia. 
Ẹ̀rúndún: milênio.
Kàlẹ́ndà: calendário.
Ìṣeọ̀rọ̀àsìkò: cronologia.
Àsíkò Ìgbéàtijọ́: ‎paleozóico.
Ìgbà Dẹfoníà: devoniano.‎ 
Ìgbà Eléèédú‎: carbonífero. 
Ìgbà Kámbríà: cambriano.‎ 
Ìgbà Ọ̀rdòfísíà‎: ordoviciano 
Ìgbà Pẹ́rmíà: permiano.‎
Ìgbà Sílúríà‎: siluriano.
Ìgbà Tríásíkì: triásico.
Ìgbà Jùrásíkì: jurássico.
Ìgbà Ẹlẹ́fun, Ìgbà Ẹfun: cretáceo.
Ìbíniàtijọ́: paleogeno.
Ìbíniọ̀tun: neogeno.