segunda-feira, 27 de março de 2017

Ìdánwò kínní (ọdún kéjì)

Aṣeláàkàyè (racionalismo) 

                                René Descartes













Prova do primeiro bimestre 
                                                                
Nome                         Nº           Série


        Prova de filosofia

1. Segundo Descartes, o critério de verdade é:
A. A delicadeza e a exatidão;
B. a clareza e a distinção; 
C. a delicadeza  e a distinção;
D. a clareza e a não contradição.

2. Identifique a afirmação errada:
A. O principal problema de Descartes é o de encontrar a garantia de que o nosso conhecimento é absolutamente seguro.
B. A condição necessária para que algo seja declarado conhecimento absolutamente seguro é resistir completamente à dúvida.
C. Descartes consegue provar que os sentidos não nos enganam. 
D. O primeiro conhecimento absolutamente seguro é a existência do sujeito que tem consciência de que os sentidos e o entendimento o podem enganar.

3.  De acordo com a filosofia cartesiana, Deus existe porque:
A. O universo físico tem de ter uma causa;
B. a organização do Universo aponta para um criador inteligente;
C. a própria ideia de ser perfeito implica a sua existência. 
D. Nenhuma das respostas anteriores é correta.


4. O filósofo Descartes, na tentativa de encontrar fundamentos seguros para o saber, criou um procedimento, a dúvida metódica, que, quando utilizada pelo sujeito, analisa os conhecimentos adquiridos, evitando tudo que seja duvidoso para o pensamento, pois ele acredita que o conhecimento


(A) verdadeiro é puramente intelectual. 

(B) verdadeiro é puramente sensível. 
(C) sensível não deve ser analisado pelo procedimento da dúvida metódica. 
(D) verdadeiro é relativo. 
(E) verdadeiro não pode ser alcançado pela razão humana. 

5. Como posso provar que existo? 
R. Posso provar que existo por meio do pensamento que continua presente em diferentes situações. O ato de pensar é uma certeza. Se tudo é uma ilusão, pensar é uma certeza. Pensar é uma ação realizada por alguém, de forma que é possível afirmar que também é uma certeza a existência de alguém  que pensa. Se tudo isto fosse um sonho, só uma coisa eu ainda seria capaz de fazer: eu penso. Se tudo isto fosse uma ilusão e este meu corpo não existisse, ainda teria uma certeza: eu penso. Se tudo isso uma loucura, ainda que de modo peculiar: eu penso. Se eu fosse uma memória, mesmo assim: eu penso. Se eu duvido da existência de tudo, não importa; duvidar prova que: eu penso.



Àwọn ìdáhùn (kéjì,kárún, kíní, kéjì):               

1(kéjì)
2(kẹ́ta)
3(kẹ́ta) 
4.(kíní)

1. Por que o exercício da dúvida realizado por Descartes é conhecido como “dúvida metódica”? 
R. Porque seu propósito inicial foi de encontrar um método tão seguro que o conduzisse a uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Trata se da dúvida metódica, porque é essa dúvida que o impele a indagar se não restaria algo que fosse inteiramente indubitável. Por isso, é preciso de início, colocarmos todos os conhecimentos em dúvida: duvidar dos  testemunhos dos sentidos, das informações do senso comum, dos argumentos da autoridade, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo.  Duvidar de tudo, até o ponto onde ela iria ricochetear e nos fornecer a verdade indubitável.
2. Leia atentamente o texto abaixo.

 “Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim pensar que tudo
era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E,
notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas
as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei
que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que
procurava.” DESCARTES. R. Discurso do método. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46.

Considerando a citação acima, é correto afirmar que
A) na tentativa de pôr tudo em dúvida, Descartes não consegue duvidar da existência do cogito (eu penso). Ok
B) pautando-se pelo exemplo dos céticos, Descartes não pretende encontrar nenhum conhecimento, pois quer apenas
pensar que tudo é falso.
C) o pensamento de Descartes se restringe à constatação de que toda informação sensível e corpórea é falsa.

D) na busca do primeiro princípio da Filosofia, Descartes põe o próprio cogito (eu penso) em dúvida.


3. O Filósofo Descartes pertence à corrente filosófica denominada 

(A) Empirismo. 
(B) Liberalismo. 
(C) Racionalismo. Ok
(D) Existencialismo. 
(E) Estruturalismo. 

4. Considerando o pensamento de Descartes, assinale a alternativa correta. 

(A) A fonte do conhecimento verdadeiro é a sensação. 
(B) Descartes afasta a experiência intelectual do conhecimento verdadeiro. 
(C) Descartes evidencia a experiência sensível para alcançar o conhecimento verdadeiro. 
(D) A fonte do conhecimento verdadeiro é a iluminação divina. 

(E) A fonte do conhecimento verdadeiro é a razão. Ok

5. Leia os excertos a seguir. 
I. Decidir para qual jogador passar a bola. Escolher a hora de driblar o zagueiro. Escolher com quem você quer jogar. 
II. Sentir se a pessoa em quem você está interessado tem ou não interesse por outra pessoa. Perceber se, neste momento, a pessoa está preparada para o que você tem a dizer. Sentir se ficar com essa pessoa realmente vai ser legal. 
III. Deduzir o que realmente o entrevistador deseja. Não se mostrar confuso na hora de responder às perguntas. 
Mostrar que sabe articular ideias e, assim, convencer o entrevistador a respeito de sua inteligência, merecendo, portanto, o emprego. 
Os excertos apresentados ilustram, respectivamente, as seguintes faculdades do intelecto: 
(A) juízo, razão e percepção. 
(B) juízo, percepção e imaginação. 
(C) juízo, percepção e razão. Ok
(D) razão, percepção e emoção. 
(E) razão, juízo e percepção. 





domingo, 26 de março de 2017

Sol artificial

Àwọn onímọ̀sáyẹ́nsì ti orílẹ̀ èdè Ṣáínà ṣẹ̀dá  Òòrùn tí a fi ọgbọ́n ṣe.
Cientistas chineses criam sol artificial.                                          


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Onímọ̀sáyẹ́nsì, s. Cientista.
Ọmọorílẹ̀-èdè Ṣáínà, ọmọ ilẹ̀ Ṣáínà, ọmọ kùnrin ilẹ̀ Ṣáínà, s. Chinês.
mọ kùnrin ilẹ̀ Ṣáínà, s. Chinês (masculino).
Ọmọbìnrin ilẹ̀ Ṣáínà, s. Chinesa.
Ní ti Ṣáínà, ti orílẹ̀ èdè Ṣáínà, adj. Chinês.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà, s. República Popular da China
, v. Fazer, fabricar. Cessar a chuva, parar, interromper, ser raro, escasso. Atingir, acertar, bater. Abandonar, desertar. Estar bem. Derrubar em uma luta. Quebrar o que é compacto, rachar. Arrancar o inhame. Causar. Contribuir. Confiar. Estar inativo. Consultar. 
Ṣe, v. Fazer, causar, desempenhar. Ser. 
Mú jáde, mújáde, v. Produzir, realizar. 
Mọ, v. Construir, modelar. Ser restrito, limitado.
Ṣẹ̀dá, v. Criar.
Òòrùn, òrùn, s. Sol.
Ìfi-ọgbọ́n-ṣe, tí a fi ọgbọ́n ṣe, tí kì íṣe ti ẹ̀dá, adj. Artificial.


UNIVERSO

                                                       
Èrò ìjìnlẹ̀ tuntun ti àgbáyé.
A nova teoria do universo.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Èrò ìjìnlẹ̀, s. Teoria.
Titun, tuntun, adj. Novo, fresco, recente.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àgbáyé, s. Mundo, universo, cosmo. 
Àdánidá, s. Natureza.
Ayé, gbogbo ẹ̀dá, àgbáyé, s. Universo.
Ayé, àiyé, s. Mundo, planeta.
Ilẹ̀-ayé, ayé, ilé-ayé, s. Terra (planeta terra).
Plánẹ̀tì ilẹ̀-ayé, s. Planeta terra.
Àwòrán ẹlẹya mẹ́ta, s. Holograma.
Àgbáyé ti àwòrán ẹlẹya mẹ́ta, s. Universo holográfico.

domingo, 19 de março de 2017

Tapa-sexo

Ààbò bòókẹ́lẹ́ ara ọkùnrin tàbí obìnrin (tapa-sexo, protetor das genitálias)


1. Ààbò-okó (koteka, protetor peniano), ààbò bòókẹ́lẹ́ ara ọkùnrin (tapa-sexo masculino).

Nova Guiné








2. Ààbò bòókẹ́lẹ́ ara obìnrin (tapa sexo feminino).


Resultado de imagem para Tapa sexo africano

Resultado de imagem para Tapa sexo feminino


Animais carniceiros

Àwọn olùjẹ ẹran dìbàjẹrà.
Comedores de carne podre.


A imagem pode conter: pássaro




No reino animal, carniceiros são todos aqueles animais que se alimentam de carniça. Isso mesmo, carne de animais já mortos e em estado de decomposição.

1. Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl (brasileiro).


Resultado de imagem para brasileiro comendo carne podre

2. Igún, gúrugú, gúnnugún (abutre)


Resultado de imagem para animais carniceiros

3. Ìkokò, kòkò, kòrikò (hiena, lobo).

Resultado de imagem para Hiena carniceira


4. Kòkòrò (verme, larva, espinha), ìdin (verme, larva), kòkòrò àrùn (micróbio).



Resultado de imagem para Animal podre com larvas


5. Ajá (cachorro).

Resultado de imagem para animais carniceiros



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Ṣàìmọ́, adj. Sujo.
Léérí, adj. Sujeira, imundície.
Lẹ́gbin, adj. Imundo, sujo, obsceno, ofensivo.
Dìbàjẹrà, adj. Podre.
Ẹran, s. Carne, animal.
Ẹranko, s. Animal.
Olùjẹ, s. Comedor.

sábado, 18 de março de 2017

Gravata

Aṣọ tẹ́ẹ́rẹ́ ti ọkùnrin ńṣe ọ̀ṣọ́ sí ọrùn (Gravata).


1. Nó De Ísis (TET)

Gravata egípcia
Resultado de imagem para Nó de Ísis



O nó de Ísis é muito parecido com o símbolo ankh. O amuleto está ligado diretamente com o sangue de Ísis e por isso geralmente tem a cor avermelhada. Ele simbolizava a proteção da deusa e de seu filho Hórus. O amuleto permitia que o morto viajasse no submundo com segurança. Chamado pelos egípcios de Tet, o nó de Ísis era colocado amarrado no pescoço do morto. Ele foi muitas vezes representado junto com o pilar de Osíris (Djed) em diversos amuletos.


2. Homem papua usando gravata tradicional.

A imagem pode conter: 1 pessoa

3. Gravata pataxó


Resultado de imagem para Gravata pataxó

4. Gravata ocidental
Imagem relacionada



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Aṣọ tẹ́ẹ́rẹ́ ti ọkùnrin ńṣe ọ̀ṣọ́ sí ọrùn, s. Gravata.  É uma tira de tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um laço ou nó na parte da frente. Peça predominantemente do vestuário masculino.
Aṣọ, s. Roupa
Tẹ́ẹ́rẹ́, tọ́ọ́rọ́, adj. Esbelto, magro.
Nkan tẹrẹ́, s. Faixa, tira, fita. 
Ọjabulẹ tinrin, okùn isoṣọ, s. Fita.
Àwọ̀tẹrẹ́, s. Correia.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ń, pref. e adv. pré-v. Indicador de gerúndio ( uma ação em desenvolvimento no presente). É equivalente ao verbo estar em português.
Ṣe, v. Fazer, agir, causar, desempenhar. Ser. 
Ọ̀ṣọ́, ẹ̀ṣọ́, s. Enfeite, adorno, decoração, joia.
Sí, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
, conj. pré-v. E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Ọrùn, s. Pescoço.
Ìṣẹ̀ṣe, àṣà àtọwọ́dọ́wọ́, òfin àtọwọ́dọ́wọ́, s. Tradição. 
Ìṣẹ̀dálẹ̀, s. Costume primitivo, início. 
Àṣà, s. Costume, hábito, moda.
Àtọwọ́dọ́wọ́, adj. Hereditário, tradicional.
, v. Usar, fazer uso, utilizar. Dobrar, inclinar-se.

Hino dos Orixás

                                                               
Orin-ìyìn ti àwọn Òrìṣà.
Hino dos Orixás.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Orin-ìyìn, s. Hino.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Òrìṣà, s. Orixá.


sexta-feira, 17 de março de 2017

Quìmica

 Kẹ́místrì (química)                  


Imagem relacionada                         
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Kẹ́místrì onífísíksì (Físico-química),
Kìnẹ́tíkì kẹ́míkà ( Cinética química , cinética de reação ), Físíksì kẹ́míkà ( Física Química ), Ẹlẹktrokẹ́místrì ( Eletroquímica), Fẹmtokẹ́místrì (fentoquímica) Jẹokẹ́místrì ( Geoquímica), Fọtokẹ́místrì  (fotoquímica), Kẹ́místrì Kúántù (química quântica), Kẹ́místrì ohun-adiramú (Química do estado sólido), Spẹ́ktróskópì (Espectroscopia), Kẹ́místrì òdeojú (Ciência de superfícies), Tẹrmokẹ́místrì (termoquímica), Kẹ́místrì ọ́rgáníkì (química orgânica), Baokẹ́místrì (bioquímica), Kẹ́místrì baofísískì ( química biofísica), Ìpògùn akórajọtalàyè (Química Bioorgânica ), Ọ̀rọ̀alàyè apòpọ̀ògùn (Biologia química ), Ìpògùn oníṣògùn (química medicinal),  Ìpògùn aláìkórajọ (Química orgânica ), Ìpògùn akórajọtẹ̀ṣọ́ (Química organometálica), Ìṣògùn (Farmácia), Ìpògùn akórajọ oníṣeẹ̀dá ( Físico-química orgânica), Kẹ́místrì pólímẹ̀r (Química dos polímeros), Kẹ́místrí ìsúpọ̀ (agregado atômico ), Kẹ́místrì àìníọ́rgánì (Química inorgânica), Sáyẹ́nsì èròjà ( Ciência dos materiais), Kẹ́místrì onínúkléù (Química nuclear).

Novas propostas do governo Temer!

                                                                     
Àwọn àbá titun  Ìjọba Temer
Novas propostas do governo Temer!







Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)


Ìgbèrò, s. Projeto, consulta, cogitação, meditação.
Àṣàyàn àkọ́kọ́, s. Projeto.
Àbá, s. Sugestão, proposta, moção, deliberação.
Ìmọ̀ràn, ìmọ̀, s. Conselho, opinião, conhecimento.
Ìjọba, s. Governo, reino.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Titun, tutun, adj. Novo, fresco, recente. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Pole dance

Ọpa ijó (pole dance)







Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ọpa ijó, s. Pole dance, dança do cano, dança do poste. 

Ọ̀pá, s. Cajado, poste, vareta com que se tocam os atabaques dùndún e bẹ̀mbẹ́.
Ọ̀pá aládé, s. Cetro.
Ọpa, s. Poste, estaca de bambu.
Òpó, s. Poste, pilar.
Ijó, s. Dança.



terça-feira, 14 de março de 2017

Teoria da dependência

Èrò ìjìnlẹ̀ ìgbáralé.
Teoria da dependência. 
             



Resultado de imagem para Livro Teoria da dependência de FHC

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Èrò ìjìnlẹ̀, s. Teoria.
Ìgbẹ́kẹ̀lé, ìgbáralé, ìgbójúlé, s. Dependênia.

Números em Yorubá




Àwọn nọ́mbà ní yorùbá
Números em yorubá.

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900 , 1000, 1100, 1200, 1300, 1400, 1500, 1600, 1700, 1800, 1900, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000, 9000, 10000, 11000, 12000, 13000, 14000, 15000, 16000, 18000, 19000, 20000.

Os números básicos.


 0) Òdo, òfo.

1) Mení, oókan, ọ̀kan, kan, ení.
2) Méjì, èjì.
3) Mẹ́ta, ẹ̀ta.
4) Mẹ́rin, ẹ̀rin
5) Márùn-ún, márún, àrún.
6) Mẹ́fà, ẹ̀fà.
7) Méje, èje.
8) Mẹ́jọ, ẹ̀jọ.
9) Mẹ́sàn-án, mẹ́sàán, ẹ̀sán.
10) Mẹ́wàá, ẹ̀wá,  ẹ̀wàá .

Entre onze e quatorze, os numerais ficam da seguinte forma.


11) Mọ́kànlá.

12) Méjìlá.
13) Mẹ́tàlá.
14) Mẹ́rìnlá.

Entre quinze e dezenove, conforme o número em questão, subtraímos qualquer um dos números que compõem os números básicos de número vinte.



15) Ẹ̀ẹ́dógún, Ẹ̀ẹ́dogún, márùn-dín-lógún, àrùndínlógún.

16) Mẹ́rin-dín-lógún.
17) Mẹ́ta-dín-lógún.
18) Méjì-dín-lógún.
19) Mọ́kàn-dín-lógún.
20) Ogún.

Entre vinte e vinte e quatro, adotamos o sistema de adição.


21) Mọ́kàn-lé-lógún.

22) Méjì-lé-lógún.
23) Mẹ́ta-lé-lógún.
24) Mẹ́rin-lé-lógún.
25) Márùn-dín-lọ́gbọ̀n.
26) Mẹ́rin-dín-lọ́gbọ̀n.
27) Mẹ́ta-dín-lọ́gbọ̀n.
28) Méjì-dín-lọ́gbọ̀n.
29) Mọ́kàn-dín-lọ́gbọ̀n.
30) Ọgbọ̀n.
40) Ogójì.
50) Àádọ́ta, àádọ́ọ̀ta.
60) Ọgọ́ta, ọgọ́ọ̀ta.
70) Àádọ́rin, àádọ́ọ̀rin.
80) Ọgọ́rin, ọgọ́ọ̀rin.
90)  Àádọ́rún, àádọ́ọ̀rún.
100)  Ọgọ́rùn-ún, ọgọ́ọ̀rún
110) Àádọ́fà.
120) Ọgọ́fà.
130) Àádóòje.
140) Ogóòje.
150) Àádọ́òjọ.
160) Ọgọ́ọ̀jọ.
170) Àádọ́ọ̀sàn.
180) Ọgọ́ọ̀sàn.
190) Àádọ́wàá.
200) Igba.
300) Ọ̀ọ́dúnrún.
400) Irínwó.
500) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀ta.
600) Ẹgbẹ̀ta.
700) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀rin.
800) Ẹgbẹ̀rin.
900) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀rún.
1000) Ẹgbẹ̀rún.



Vídeo em yorubá

                                                                   

Iṣẹ́ ni oògùn ìṣẹ́.

O trabalho é o antídoto para a pobreza.







Iṣẹ́ ni oògùn ìṣẹ́.



Iṣẹ́ ni oògùn ìṣẹ́, múra si iṣẹ́ rẹ ọ̀rẹ́ mi, iṣẹ́ ni a fi i di ẹni gíga
Bí a kò bá rẹ́ni fẹ̀hìn tì, bí ọ̀lẹ là á rí
Bí a kò bá rẹ́ni gbẹ́kẹ̀lé, à á tẹra mọ iṣẹ́ ẹni
Ìyá rẹ lè lówó lọ́wọ́, Bàbá si lè lẹ́ṣin leekan
Bí o bá́ gbójú lé wọn, o tẹ́ tán ni mo sọ fún ọ
Ohun ti a kò bá jìyà fún kì í lè tọ́jọ́
Ohun ti á fara ṣiṣẹ́ fún ní í pẹ́ lọ́wọ́ ẹni
Apá lará, ìgunpá niyèkan
Bí ayé n fẹ́ ọ loni, bí o bá lówó lọ́wọ́, ni wọn má a fẹ́ ọ lọla
Tàbí tí o bá wà ní ipò àtàtà, ayé a yẹ́ ọ sí tẹ̀rín-tẹ̀rín
Jẹ́ kí o di ẹni n rágó, kí o ri bí ayé ti n yínmú sí ọ
Ẹ̀kọ́ sì tún n sọni dọ̀gá, mú́ra kí o kọ dáradára
Bí o sì rí ọ̀pọ̀ ènìyàn, tí wọn fi ẹ̀kọ́ ṣe ẹ̀rín rín
Dákun má ṣe fara wé wọn
Ìyà n bọ̀ fọ́mọ tí kò gbọ́n, ẹkún n bẹ fọ́mọ tó n sá kiri
Má fòwúrọ̀ ṣeré, ọ̀rẹ́ mi, múra sí iṣẹ́ ọjọ́ n lọ

ENGLISH TRANSLATION


Work is the antidote for poverty, work hard, my friend
Attaining higher height is largely dependent on hard work
If there is no one to depend on, we simply work harder
Your mother may be wealthy, your father may have a ranch of horses
If you depend on their wealth, you may end up in disgrace, I tell you
Gains not earned through hard work, may not last
Whatever is earned through hard work, often last in one’s hand
The arm is a relative, the elbow remain a sibling
The world may love you today, it is only when you are relevant that you will be loved tomorrow
Or when you are in a position of authority, the world will honour you with cheers
Wait till you are poor and you will see how all will grimace at you
Education do contribute to making one relevant, ensure you acquire solid education
And if you see people mocking education,
Please do not emulate them
Suffering is lying in wait for irresponsible children, sorrow lies ahead for truants
Do not waste your early years, my friend, work harder, time waits for no one.


Tradução (Google Tradutor)


O trabalho é o antídoto para a pobreza.



O trabalho é o antídoto para a pobreza, trabalhe duro, meu amigo
Alcançar uma altura mais elevada é largamente dependente do trabalho árduo
Se não houver ninguém para depender, simplesmente trabalhamos mais
Sua mãe pode ser rica, seu pai pode ter uma fazenda de cavalos
Se você depende de sua riqueza, você pode acabar em desgraça, eu lhe digo
Ganhos não ganhos com o trabalho duro, podem não durar
O que é ganho com o trabalho duro, muitas vezes durar na mão
O braço é um parente, o cotovelo permanece um irmão
O mundo pode te amar hoje, é somente quando você é relevante que você será amado amanhã
Ou quando você está em uma posição de autoridade, o mundo vai honrá-lo com aplausos
Espere até que você é pobre e você vai ver como todos vão fazer careta para você
Educação contribuir para tornar um relevante, garantir que você adquirir uma educação sólida
E se você vê pessoas zombando da educação,
Por favor, não os imite
O sofrimento está à espreita de crianças irresponsáveis, a tristeza está à frente para os verdadeiros

Não desperdice seus primeiros anos, meu amigo, trabalhe mais, o tempo não espera por ninguém.

domingo, 12 de março de 2017

Pecuária

Ẹ̀kọ́ ìroko ẹran-ọsìn (pecuária, criação animal


A pecuária é a gestão e o cuidado dos animais de exploração pelos seres humanos, em que as qualidades genéticas e comportamento, considerado como vantajoso para os seres humanos, são mais desenvolvidos. O termo pode referir-se à prática de criação selectiva e criação de gado para promover características desejáveis ​​em animais para utilidade, desporto, prazer ou investigação.


Resultado de imagem para Pecuária

Especialização produtiva na criação animal: 



Ẹ̀kọ́ ìroko ẹran ọ̀sìn-pípaPecuária de corte (criação de bovinos destinados à produção de carne). 

Ẹ̀kọ́ Ìroko ẹran-ọsìn ti wàràPecuária de leite (criação de bovinos e outros animais destinados à produção de leite). 

Ẹ̀kọ́ ìroko ẹran-ọsìn ti irun àgùtànPecuária de lã (criação de ovinos ou caprinos que fornecem lã). 

Ẹ̀kọ́ ìroko ẹṣinEquinocultura (criação de cavalos). 

Ẹ̀kọ́ ìroko ẹran ẹlẹ́dẹ̀Suinocultura (criação de porcos). 

Ẹ̀kọ́ ìroko abìyẹ́Avicultura (criação de aves). 

Ẹ̀kọ́ ìroko ehoroCunicultura (criação de coelhos). 

Ẹ̀kọ́ ìroko oyinApicultura (criação de abelhas). 

Ẹ̀kọ́ ìroko ẹjaPiscicultura (criação de peixes). 

sábado, 11 de março de 2017

Ìmọtótó

Ìmọtótó (limpeza)


Ìmọtótó ló le ṣẹ́gun àrun o.
A limpeza pode vencer a doença.

Ìmọtótó ilé ( Limpeza da casa).
Ìmọtótó ara ( Limpeza do corpo).
Ìmọtótó aṣọ ( Limpeza da roupa).
Ìmọtóto ouńj (Limpeza da comida).

Ìmọtótó ló le ṣẹ́gun àrun o.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Ìmọtótó, s. Limpeza.
, v. + pron. Ser ela, ser ele. 
, v. Tranquilizar-se.
, v. aux. Poder físico ou inteectual. Tendência para uma ocorrência. Dever, precisar. 
Ṣẹ́gun, v. Vencer.
Àrùn, s. Doença.
O, part. adv. Forma frases excamativas para ênfase. Ó ti dé o! - Ela já chegou!

sexta-feira, 10 de março de 2017

Ecossexualidade

Ìbálòpọ̀ pẹ̀lú yèyé ìṣẹ̀dá tàbí àràmàǹdà obìnrin náà. 
Ecossexualidade (relação sexual com a mãe natureza).


Resultado de imagem para Ecossexual


Ọ̀wọ́ ọ̀rọ̀ tó wà nínú èdè, àwọn ọ̀rọ̀ tó máa lò, àkójọ ọ̀rọ̀ tí ò ń lò lójoojúmọ́, àwọn àkànlò ọ̀rọ̀, àwọn àkànlò èdè, ọ̀rọ̀ tó máa ń sọ, àkànlò èdè lọ́nà tó gún régé (vocabulário).


 Àbáṣe, ìbáṣe (cooperação, apoio, assistência, relação sexual com uma mulher), ìfẹ́ ìbálòpọ̀ sókè (excitação sexual), ẹni tó nífẹ̀ẹ́ sí bíbá ọkùnrin àti obìnrin lò pọ̀ (aquele que tem  atração ou interesse sexual pelos dois sexos), ìbálòpọ̀, ẹ̀yà abo àti akọ, ẹ̀ya obìnrin àti ọkùnrin, ìbádàpọ̀, takọtabo, ìbálòpọ̀ takọtabo (sexo), iṣẹ́ aṣẹ́wó mímọ́ (prostituição sagrada), ìwà bíbá ọmọdé ṣèṣekúṣe (pedofilia), yíyan ọmọdé láàyò fún ìbálòpọ̀ (interesse mórbido pelas crianças), ìgbégbòdì ìbálòpọ̀ nínú èyí tí ó jẹ́ pé àwọn ọmọdé ni a yàn láàyò (perversão sexual em relação às crianças), ìwà bíbá ẹranko ṣèṣekúṣe (zoofilia), ìwà bíbá adìyẹ ṣèṣekúṣe (zoofilia com galinhas), ẹni tó máa ń bá yèyé ìṣẹ̀dá tàbí àràmàǹdà obìnrin náà lò pọ̀ (ecossexual, aquele que faz sexo com a mãe natureza).


Lógica.


Ọgbọ́n (lógica), èrò ìjìnlẹ̀ kọ̀mpútà, èrò ìjìnlẹ̀ ìṣírò (teoria da computação) àti òfin (direito).


Lógica, teoria da computação e direito. 



Prof. Newton Carneiro Affonso da Costa - USP e UFSC



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Atete rò tẹlẹ, s. Premissa.
Imúwá fún ìfiyèsí, ìmọ̀ràn, àbá, s. Proposição
Ágúmẹ́ntì, s. Argumento.
Aríyànjiyàn, s. Argumento, disputa.
Ọ̀rọ̀, s. Termo, palavra, assunto, expressão.
Lápẹrẹ, lámì, adj. Simbólico.
Bí iṣe, bí ìwà, ti àṣà, bí ti ìrísí, adj. Formal.
Iyè inú, iyè, ìro, s. Ideia.
Ṣàṣàrò, v.  Matutar, raciocinar, discorrer, cuidar, cogitar, cismar, ruminar, considerar, ponderar, pensar.
, v. Pensar, raciocinar, imaginar, conceber, meditar. Relatar, contar, reclamar, queixar-se. Preparar, mexer. Vagar no sentido de arejar a cabeça.
Ìrogún, s. Instilação, indução.
Ìdí, èrèdí; èrò, ìpìlẹ̀, s. Razão.
Ìrònú, s Raciocínio, pensamento, reflexão, cogitação. 
Ìṣe ti ṣàṣàrò, s Ação de raciocinar. 
Ìrònú lílo ọgbọ́n, s. Raciocínio lógico.  
Èrò orí ìdí, s. Raciocínio.
Ìmúkúrò, s. Dedução, remissão, indicação. 
Ìyọkúrò, s. Dedução, extração, processo de subtração.
Ìyọjáde, s. Dedução, aparecimento, ato de sair para fora, brotar. 
Ẹ̀kọ́, s. Dedução, aula, educação, instrução.
Ọgbọ́n lámì, s. Lógica simbólica
Ọgbọ́n bí ti ìrísí, s. Lógica formal.
Èrò, s.  Opinião, doxa, parecer, gosto, juízo, crença, palpite. 
Ìdájọ́, s. Juízo, julgamento, sentena pronunciada, condenação.  
Ìro, ìrònú, s. Pensamento. "A Filosofia afroperspectivista define o pensamento como movimento de ideias corporificadas, porque só é possível pensar através do corpo. Este, por sua vez, usa drible e coreografia como elementos que produzem conceitos e argumentos" (Renato Noguera). 
Aríyànjiyàn ìmúkúrò, s. Argumento dedutivo.
Aríyànjiyàn ìrogún, s. Argumento indutivo.
Ìjọra, àjọra, s. Semelhança, analogia.
Ìfiwé, s. Comparação, analogia. 
Apéerẹìgbìyànjú, s. Analogia
Aríyànjiyàn nípa Apéerẹìgbìyànjú, s. Argumento por analogia.
Lílo ọgbọ́n ìronú, adj. Lógico..
Aríyànjiyàn kò sí ọgbọ́n, s.  Argumento sem lógica.
Aríyànjiyàn láìlágbára, aríyànjiyàn bí olókùnrùn, aríyànjiyàn tí kò jámọ́, s. Argumento inválido.
Ọgbọ́n kúántù, s. Lógica quântica. 




Filosofia africana


Filọ́sọ́fi ti Áfríkà.
Filosofia africana.


1. Muntuísmo

                      Ezio Lorenzo Bono
   
Muntuísmo, neologismo tirado pelo autor deste livro, da palavra Muntu (pessoa na língua bantu), se propõe como denominação de um modelo teórico de "personalismo africano". A corrente do personalismo, notoriamente lançada na França na primeira metade do século passado por Emmanuel Mounier, encontra o seu habitat mais natural na cultura africana que é essencialmente personalista, enquanto se sustenta sobre os três pilares desta corrente: pessoa, comunidade, Deus. No ocidente, estes pilares desmoronaram: Deus já morreu (executado pelas instância niilistas e positivistas da contemporaneidade); a comunidade é concebida prevalentemente como espaço de reivindicação dos direitos individuais (no sentido da filosofia marxista ou filosofia da praxe) e a pessoa é reduzida ao indivíduo sem nenhuma dimensão transcendental, sufocado na sua finitude (do preconceituoso fechamento da cultura à ideia de Deus ficou consequentemente também fechado o acesso à verdade da pessoa). O Muntuísmo, a diferença do ubuntuísmo e do bantuísmo que acentuam mais a dimensão comunitária, coloca no centro o Muntu o qual não desaparece diante da comunidade (o comunitarismo africano é muitas vezes um lugar comum contradito pela realidade) e nem diante de Deus (lembrar que os africanos chegaram ao monoteísmo antes dos gregos e romanos!), mas encontra propriamente a sua verdade plurimilenaria na dimensão horizontal e vertical da sua existência. Uma maior énfase da centralidade da pessoa em relação à comunidade, poderá marcar uma nova dinámica no desenvolvimento da humanitas africana. "I am (Muntu) because I believe (Deus) and I love (Comunidade)": é o aforismo que melhor sintetiza os três pilares do muntuísmo, ou seja, do personalismo africano.

2. Filosofia Bantu


Na década de 30 do século passado, um missionário belga chamado Placide Tempels viveu 29 anos em missão no então Congo Belga, hoje a República Democrática do Congo.

Em contato com as populações residentes na bacia do rio Congo, ele escreveu "A filosofia banto" (La philosophie bantoue), publicado em 1949. Este livro é tão influente quanto polêmico.

O propósito de Tempels era entender o modo que esses povos pensavam e viam o mundo, principalmente sob o ponto de vista religioso. No entanto, muitos criticam o fato de que ele fez uma generalização, para todos os povos banto, de uma experiência restrita. Além disso, seu ponto de vista sempre foi o de um evangelizador cristão, com todos os preconceitos que isso significa.

Seja como for, feitas as devidas ressalvas, seu trabalho ainda é considerado fundamental para quem se interessa por filosofia africana.

Nei Lopes, em sua "Enciclopédia brasileira da diáspora africana", faz um resumo dos princípios básicos do livro:

1) o fundamento do universo e seu valor supremo é a vida e a força que a impulsiona e dela emana;

2) todos os seres devem ser entendidos como forças e não como entidades estáticas;

3) em qualquer circunstância, deve-se sempre procurar acrescentar força à vida e ao universo e evitar sua diminuição;

4) ocorrendo essa diminuição, deve-se buscar a intervenção dos adivinhos e ritualistas, porque eles conhecem as palavras que reforçam a vida;

5) a morte é um estado de diminuição do ser; mas os descendentes vivos de um defunto podem, através de oferendas, transmitir a ele ainda um pouco de vida: o morto sem descendentes está condenado a uma morte definitiva;

6) um indivíduo se define por seu nome: ele é o seu nome; e este é algo exclusivo e íntimo, indicativo de sua individualidade dentro do grupo a que pertence; e

7) todo ser humano constitui um elo vivo na cadeia das forças vitais: um elo ativo e passivo, ligado em cima aos elos de sua linhagem ascendente e sustentando, abaixo de si, a linhagem de sua descendência.

Essa energia vital é o que costumamos chamar de Ngunzo.

Através dela, todos os seres, vivos ou mortos, se inter-relacionam e influenciam. Há ações de forças que tendem a diminuir a energia vital e outras que a aumentam, fazendo interagir harmonicamente todas as forças que Nzambi criou e colocou à disposição do homem.

3. Filosofia ubuntu


Uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade faz parte da essência de ubuntu, filosofia africana que trata da importância das alianças e do relacionamento das pessoas, umas com as outras. Na tentativa da tradução para o português, ubuntu seria “humanidade para com os outros”. Uma pessoa com ubuntu tem consciência de que é afetada quando seus semelhantes são diminuídos, oprimidos. – De ubuntu, as pessoas devem saber que o mundo não é uma ilha: “Eu sou porque nós somos”.

Do Portal Raízes

Eu sou humano, e a natureza humana implica compaixão, partilha, respeito, empatia – detalhou em entrevista exclusiva ao Por dentro da África, Dirk Louw, doutor em Filosofia Africana pela Universidade de Stellenbosch (África do Sul). Dirk conta que não há uma origem exata da palavra. Estudiosos costumam se referir a ubuntu como uma ética “antiga” que vem sendo usada “desde tempos imemoriais”. Alguns pesquisadores especulam sobre o Egito Antigo (parte de um complexo de civilizações, do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália) como o local de origem do ubuntu como uma ética, mas o próprio fundamento do ubuntu é geralmente associado à África Subsaariana e às línguas bantos (grupo etnolinguístico localizado principalmente na África Subsaariana).

No fundo, este fundamento tradicional africano articula um respeito básico pelos outros. Ele pode ser interpretado tanto como uma regra de conduta ou ética social. Ele descreve tanto o ser humano como “sercom-os-outros” e prescreve que “ser-com-os-outros” deve ser tudo. Como tal, o ubuntu adiciona um sabor e momento distintamente africanos a uma avaliação descolonizada – contou o especialista e membrofundador da South African Philosopher Consultants Association.

Na esfera política, o conceito é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária. Dirk lembra que também existe o aspecto religioso, assentado na máxima zulu (uma das 11 línguas oficiais da África do Sul) umuntu ngumuntu ngabantu (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) que, aparentemente, parece não ter conotação religiosa na sociedade ocidental, mas está ligada à ancestralidade. A ideia de ubuntu inclui respeito pela religiosidade, individualidade e particularidade dos outros.


Ubuntu ressalta a importância do acordo ou consenso. A cultura tradicional africana, ao que parece, tem uma capacidade quase infinita para a busca do consenso e da reconciliação (Teffo, 1994a: 4 – Towards a conceptualization of Ubuntu). Embora possa haver uma hierarquia de importância entre os oradores, cada pessoa recebe uma chance igual de falar até que algum tipo de acordo, consenso ou coesão do grupo seja atingido. Este objetivo importante é expresso por palavras como Simunye (“nós somos um”, ou seja, “a união faz a força”) e slogans como “uma lesão é uma lesão para todos” (Broodryk, 1997a: 5, 7, 9 – Ubuntu Management and Motivation, de Johann Broodryk). Uso da palavra com a democracia na África do Sul Após quase cinco décadas de segregação racial apoiada pela legislação, o processo de construção da África do Sul no pós-apartheid exigia igualdade universal, respeito pelos direitos humanos, valores e diferenças. Desta forma, a ideia de ubuntu estava diretamente ligada à história da luta contra o regime que excluía a cidadania e os direitos dos negros.

Fonte: http://www.geledes.org.br/ubuntu-filosofia-africana-que-nutre-o-conceito-de-humanidade-em-sua-essencia/#gs.Fy=BuWs

quinta-feira, 9 de março de 2017

Panafricanismo

 Àwọn atete rò tẹlẹ ọgbọ́n láàbò aráyé nínú ti àlà Áfríkà.
Premissas intelectuais em defesa da humanidade dentro da visão Africana.

Àwòrán Kemet Bunga

1. Se os Ocidentais defenderem o racismo, defenda o Panafricanismo. Isto serve para os africanos e os outros povos que foram oprimidos (Obenga, 2001, Aime Césaire, 2001);

2. Se eles defenderem a Religião, defenda sempre a sua cultura. A cultura é religião de um povo (Dawson 1958, Ki-zerbo, 2006);

3. Se eles defenderem o cristianismo/Islamismo, defenda a espiritualidade. A religião é fruto da espiritualidade (Ani, 1997);

4. Se eles defenderem o Homossexualismo, defenda a família. A familia é o segredo da nossa existência (Cultura Bantu, 2006, Yoruba, 1978);

5. Se eles defenderem o Patriarcado, defenda o matriarcado. A maior parte das culturas milenares são matriarcais (Harding, 2007);

6. Se eles defendem Allah, Jeová, Zeus, defenda Obatalá, Olorum, Amon, Olodumare, Nzambi . É nossa visão do mundo e não do Opressor (Obenga, 2001);

7. Se eles defenderem a ciência, defenda a ciência também. A ciência não é propriedade de ninguém (Hountondji, 1997, Ki-zerbo, Cheikh Anta Diop, 1958);

8. Se eles defenderem as guerras, defenda a humanidade (Frantz Fanon, 1969); 

9. Se eles defenderem a Bíblia e o  Alcorão, defenda a natureza. A natureza é o único livro sagrado que existe. A nossa vida está ligada a natureza (Malomalo, 2010, Bâ, 1976);

10. Se eles defenderem a Grécia, defenda o Egito antigo e civilizações africanas;

11. Se eles defenderem os filósofos gregos, defenda os pensadores africanos - Akhenathon, Imhotep, Diop, etc..;

12. Se eles defenderem o inglês e o português, defenda as línguas africanas - Kikongo, Umbundu, Lingala, Swahili, Zulu, criolo, Tsonga..etc..;

13. Se eles defenderem os pastores do Cristianismo e do Islão e outros mais, defenda os Curandeiros, sábios e profetas africanos;

14. Se eles defenderem os seus heróis (Bonaparte, Leopold e mais outros), você defenda os Heróis africanos (Garvey, Lumumba, Cabral, Malcolm X e mais Outros...);

15. Se eles defenderem o Capitalismo, defenda o Muntuismo. Nesta filosofia, a mulher e o homem têm valor. A vida esta acima de tudo;

16. Se eles defenderem os dogmas, defenda o Cosmo, o Universo.

17. Se eles defenderem o amor ao próximo, defenda o Ubuntu e deixa a desconstrução no critério deles...

Att: Defenda a sua cultura até ao fim da sua vida...Resistência Resistência...Resistência...
~ Simão Bengui Eduardo (2011).
Muntu

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Atete rò tẹlẹ, s. Premissa.
Ọgbọ́n, s. Sabedoria, senso, arte.
Ọlọ́gbọ́n, s. Um homem sensato, sabido, intelectual
, prep. Ni, no, na, em.
Gbè ní'jà, v. Defender.
Ààbò, s. Defesa, proteção, refúgio, cobertura, defesa, segurança, escudo.
Láàbò, prep+ s. Na defesa.
Asà, s. Alavanca de trinco, ferrolho. Celebração, cerimônia de homenagem, memorial. Escudo, defesa, proteção.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Aráyé, s. Humanidade, gênero humano.
Nínú, prep. Dentro, no interior de.
Ìran, àlà, ojúran, ìṣípayá, ìṣìpàyaà, iṣipaya, s. Visão.
Áfríkà, Áfíríkà, África, ilẹ̀ Áfríkà, ilẹ̀ àwọn ènìyàn dúdú, s. África.
Africano, adj. Ní ti Áfríkà, ti orílẹ̀ èdè Áfríkà.
Africana, s. Ọmọbìnrin ilẹ̀ Áfríkà.
Africano, s. Ọmọkùnrin ilẹ̀ Áfríkà.