sábado, 14 de junho de 2014

Espiritualidade quântica

Ohun ti ẹ̀mí kùátọ̀mù.
Espiritualidade quântica. 



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)


Ìwà ti ẹ̀mí, ohun ti ẹ̀mí, ẹ̀ olúwa, s. Espiritualidade.
Ìwà, s. Caráter, conduta, comportamento.
Ti, prep. De ( indicando posse).
Ohun, s. coisa,  algo.
Ẹ̀mí, s. Vida representada pela respiração.
Olúwa, s. Senhor, mestre, soberano.
Físíksì kùátọ̀mù, s. Física quântica.

Misticismo ou espiritualidade quântica?

por Osvaldo Pessoa Jr.


O termo “misticismo quântico” tem sido usado por diversos autores para se referir às propostas de estender a mecânica quântica para além dos domínios da física, para a psicologia, administração de empresas, religião, parapsicologia, etc. No entanto, as pessoas que adotam essa perspectiva, de que a espiritualidade humana teria como base física a teoria quântica, consideram o termo pejorativo. Qual seria um termo mais adequado? E como distinguir as diferentes correntes que defendem a importância da física quântica na explicação da consciência e da espiritualidade?

Comecemos com a definição de “misticismo”. O Dicionário de Filosofia de Abbagnano define misticismo como toda doutrina que postula uma comunicação direta entre o homem e Deus. Este termo foi usado por Dionísio Aeropagita, no séc. V, para descrever o neoplatonismo de Plotino. Por um lado, seria impossível alcançar Deus através dos procedimentos ordinários do saber humano; por outro, haveria uma relação originária, íntima e privada entre o homem e Deus, um êxtase. 

No séc. XII, Bernardo de Claraval defendeu o caminho místico contra a filosofia e, em geral, contra o uso da razão. Vemos assim que o misticismo defende um modo de conhecimento não racional, que podemos chamar de intuição, e que no Cristianismo culmina na “contemplação” do divino. Outros pensadores medievais, como São Boaventura, cultivavam igualmente a especulação racional filosófica e a especulação mística. 

No séc. XIV alemão, Meister Eckhart e outros místicos voltam a criticar o uso da razão no campo da religião. A frase de Eckhart, “Deus e eu, somos um”, exprimia a experiência mística da dissolução do eu (a dissolução da distinção sujeito-objeto). Autores como Ninian Smart, em seu World Philosophies (1999), apontam semelhanças entre a cosmovisão de Eckhart e a do hinduísmo do Vedanta Advaita. Claramente, a definição de misticismo se aplica bem para as correntes orientais do Hinduísmo, Budismo e Taoísmo, além da Cabala judaica, do Sufismo islâmico, etc. 

A origem do termo “misticismo quântico” parece ter surgido das comparações entre a física quântica e o misticismo oriental, que foram exploradas por Fritjof Capra no seu O Tao da Física (clique aqui, “As origens hippie do misticismo quântico”), mas que já tinham sido sugeridas antes por alguns fundadores da física quântica. O termo passou a ser adotado por críticos do movimento, sugerindo que haja aqui uma “mistificação”, que pode ser definida como uma interpretação obscura, tendenciosa ou falsa. Talvez seja por essa conotação negativa que o termo “misticismo” não é apreciado por muitos dos defensores de uma espiritualidade quântica. 

William James, em seu livro As Variedades da Experiência Religiosa (1902), apresenta dois capítulos em que discute a consciência mística do ponto de vista da psicologia, e que são reproduzidos numa excelente coletânea editada por Patrick Grim, Philosophy of Science and the Occult. Para induzir o estado místico, James estudou os estados alterados da mente gerados pela inalação de óxido nitroso, inclusive em si mesmo. Ele descreveu sua experiência mística como uma “reconciliação” entre lados opostos do mundo.

O misticismo seria uma atitude antinaturalista, que se liga ao sobrenatural, seria otimista e veria a natureza como Deus (panteísmo). Quem tem a experiência mística se torna mais feliz, e geralmente tal experiência passa a guiar sua vida. Quem está de fora, porém, não é obrigado a aceitar as afirmações místicas de maneira acrítica. No entanto, segundo James, sempre será uma possibilidade que a experiência mística seja uma forma superior de conhecimento (em outras palavras, não se pode refutar a experiência mística, mostrar que ela é falsa).

Frei Betto e Leonardo Boff

Passemos agora para dois autores brasileiros. Frei Betto e Leonardo Boff publicaram em 1994 o livro Mística e Espiritualidade, em que exploram a experiência mística de “re-ligação” com a divindade, que se daria num nível prévio a qualquer elaboração conceitual. É interessante que, nesse livro, Frei Betto discute a física quântica. Segundo ele, “quando, hoje, o cientista analisa a matéria, descobre duas coisas fantásticas: primeiro que, no seu ponto mais ínfimo, matéria é simultaneamente espírito e matéria”. Trata-se da tese conhecida como “panpsiquismo”, de que todas as coisas têm espírito ou consciência.

Está claro que a afirmação de Betto é exagerada: a física quântica não implica que toda matéria seja espiritualizada. Trata-se de uma interpretação particular que pode até ser conciliada com a física quântica, mas está longe de ser uma conclusão da ciência moderna. A base para esta afirmação de Betto é a não localidade quântica, que ele não consegue explicar bem, mas nos remete aos livros de Capra. Já vimos no (“Teorema de Bell para crianças” - clique aqui) que há diversas interpretações diferentes para esta importante questão.

A segunda descoberta mencionada por Betto é o princípio de incerteza (ou de indeterminação). Em sua discussão, duas teses são associadas a este princípio: o indeterminismo (a quebra da causalidade) e o subjetivismo, segundo o qual “a subjetividade humana interfere no movimento de alguma coisa que deveria independer dela”. Conclui com a tese de Capra de que “os orientais já tinham pressentido o princípio de indeterminação três mil anos antes de Cristo. O que mais intriga os cientistas ateus, antirreligiosos, é o fato de as religiões orientais já o terem pressentido.” Está claro que este comentário não é aceito pelos físicos de partículas. Sempre poderemos traçar semelhanças entre visões de mundo, mas se houvesse algum conhecimento de microfísica contido nas cosmovisões antigas, elas deveriam poder ser usadas para fazer novas descobertas na física. Mas como comentou John Bell, “iremos todos sentar aos pés do Maharishi se ele nos disser onde o bóson de Higgs pode ser encontrado” (citado na coletânea de Grim, mencionada acima, p. 310). 

Detive-me na apresentação de Frei Betto sobre o misticismo quântico porque ela representa bem as ideias pouco fundamentadas que circulam sobre a física quântica. Está claro que o tom crítico contra suas afirmações sobre física quântica não se estendem para sua obra maior, que merece grande respeito, assim como a de Boff. Vale mencionar que, segundo o livro World Philosophies mencionado acima, a contribuição mais original da filosofia latino-americana para o mundo foi a teologia da libertação, articulada entre outros por Leonardo e Clodovis Boff. 

Retomando a discussão terminológica, parece que o termo “misticismo quântico” deve se referir apenas às visões que aceitam que haja um conhecimento intuitivo, não racional e não científico a respeito de dimensões espirituais ou transcendentais da realidade, e que defendem que esse conhecimento primordial tem conexões com a física quântica. 

Uma visão distinta defenderia uma abordagem mais racional à questão das ligações entre espiritualidade e física quântica. 

Participei recentemente como comentador do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro (São Paulo, 24-26/09/2010), organizado pelo médico psiquiatra Alexander Moreira-Almeida (U.F.J.F - Universidade Federal de Juiz de Fora), que usa métodos científicos para investigar estados de paranormalidade. Fiz comentários à apresentação do físico-matemático inglês Chris Clarke e do anestesiologista norte-americano Stuart Hameroff, colaborador do físico Roger Penrose em sua teoria de que a consciência seria um fenômeno essencialmente quântico. Ambos os palestrantes adotam uma postura que se pode chamar “científica”, especulando sobre a natureza da espiritualidade e lançando hipóteses sobre as possíveis conexões com a física quântica. 

Naturalmente não se trata de teorias bem confirmadas, mas apenas de ideias na busca por uma compreensão da consciência humana, ideias essas que são articuladas de forma racional, e onde as intuições não são consideradas como sendo uma forma de conhecimento pré-científico seguro, mas apenas como hipóteses de trabalho. Neste caso, o termo “misticismo quântico” não se aplicaria corretamente. 

Como caracterizar então semelhantes abordagens?

O termo que parece mais interessante e amplo é “espiritualismo”, que tem uma acepção geral que se refere à crença na existência de seres imateriais, como Deus e almas imortais. Trata-se da antítese do materialismo, que considera que a alma ou consciência são frutos da matéria organizada em animais, e que desaparecem na morte do corpo. Há diversas acepções mais restritas de “espiritualismo”, todas contidas na acepção geral. Mencionaremos duas a seguir.

Na história da filosofia, o termo “espiritualismo” designa um movimento idealista da filosofia francesa inaugurado por Victor Cousin, estendido por Maine de Biran, e que foi posteriormente associado a Henri Bergson e ao filósofo alemão Rudolf Lotze. Essa doutrina eclética espiritualista considerava que a filosofia é, em primeiro lugar, uma análise da consciência, de onde se extraem os dados para a pesquisa filosófica ou científica. Tratava-se de uma tradição próxima ao Cristianismo e politicamente conservadora, e que teve influência no Brasil no séc. XIX, contrapondo-se ao positivismo. 

Outra acepção mais específica de “espiritualismo” se refere ao conjunto de crenças e técnicas desenvolvidas em meados do séc. XIX para se “comunicar” com os espíritos dos mortos. Além das transes, utilizavam-se a hipnose e as clássicas sessões em que os mortos se comunicariam através de barulhos, mesas girantes ou outros expedientes. Originado nos Estados Unidos, esse movimento se espalhou pela Europa, atraindo cientistas como William Crookes, Oliver Lodge e Alfred Wallace, e sendo sistematizado na França por Hypolite Rivail, codinome Allan Kardec, no que passou a ser chamado “espiritismo”. Além da existência de espíritos, acredita-se na possibilidade de aperfeiçoamento dos espíritos após a morte, que assim se tornariam guias espirituais dos vivos.

Em suma, definimos uma classe de visões de mundo que chamaremos “espiritualidade quântica”, ou “espiritualismo quântico”, e que englobaria tanto o misticismo quântico quanto um naturalismo espiritualista quântico, sendo que este é mais próxima da ciência e da filosofia analítica. 

A figura abaixo representa esta classificação. O círculo externo engloba todas as concepções que se preocupam com o espírito, a alma, a mente ou a consciência humana. À esquerda estão as concepções materialistas, e à direita as espiritualistas. Há também uma divisão entre visões naturalistas e visões místicas, que se aplica bem para o espiritualismo. Está claro que uma mesma pessoa pode ter diferentes visões em diferentes ocasiões, ou defender uma mistura entre essas posições. A finalidade do diagrama é ajudar-nos a definir os conceitos filosóficos, e não classificar as opiniões das pessoas de maneira rígida. 

 



O círculo interno delimita as visões que consideram que a física quântica é essencial para explicar ou descrever a alma ou a consciência. A esse conjunto de visões podemos chamar “neuro¬quantologia”, que é o título de uma revista mencionada no texto , “A interpretação transacional” - clique aqui. Notamos no diagrama que há uma “neuroquantologia materialista”, que considera que a física quântica é essencial para explicar como a consciência surge da matéria. Há materialistas e espiritualistas que negam que a física quântica desempenhe um papel essencial na consciência (eles estariam localizados no anel em volta do círculo interior). Aparentemente, não há materialistas místicos quânticos, e mesmo uma posição materialista mística geral parece difícil de articular. 

No texto, “O que é a ciência ortodoxa?” (clique aqui) , o que chamei de “naturalismo animista” identifica-se com o que agora estou chamando naturalismo espiritualista. “Animismo” é a crença, comum a povos primitivos, de que as coisas naturais são todas animadas, ou seja, que elas todas têm alma. Na antropologia, segundo Abbagnano, houve uma discussão de se o homem primitivo se interessava em explicar os acontecimentos pela ação de forças animadas (o animismo), ou se ele se voltava para a caça, a pesca e suas festividades fazendo uso da “magia” (sem querer explicar nada). A magia é uma atividade prática, que procura dominar as forças naturais com os mesmos procedimentos com que se sujeitam os seres animados. 

Um último termo a ser considerado é “ocultismo”, usado por Grim no título da coletânea mencionada acima. Trata-se da crença em fenômenos que se julgam produzidos por forças ocultas, estando associado à magia, astrologia, parapsicologia, etc. Grim considera que este termo é mais neutro do que “pseudociência”, que é pejorativo, e mais amplo do que “paranormalidade”, que tende a se restringir à parapsicologia.

Ẹ́kísódù ( Êxodo) 20:1-26

Ẹ́kísódù ( Êxodo) 20:1-26 
Ìtúmọ̀: Olùkọ́ Orlandes 




Texto bíblico para aprender yorubá e somente yorubá, o idioma dos orixás e do candomblé. 



20 Ọlọ́run sì bẹ̀rẹ̀ sí sọ gbogbo ọ̀rọ̀ wọ̀nyí, pé:
20 E Deus passou a falar todas estas palavras, dizendo:
Ọlọ́run = Deus supremo.
Sì ( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
bẹ̀rẹ̀ sí = começou a
sọ = falar
gbogbo = todo, toda, todos, todas
ọ̀rọ̀= palavra
wọ̀nyí, = estas, estes, esses, essas.
pé = que, para que, a fim de que.

2  Èmi ni Jèhófà Ọlọ́run rẹ, tí ó mú ọ jáde kúrò ní ilẹ̀ Íjíbítì, kúrò ní ilé ẹrú.  
2  Eu sou Jeová, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa dos escravos.
Èmi = eu
Ni = ser, é
Jèhófà = Jeová,  Yahweh ou Javé (Yahvéh)
Ọlọ́run = Deus
rẹ, ẹ = seu, sua, de você
tí = que
ó = ele, ela
mú = tomar, capturar, agarrar.
ọ = você
jáde = sair, ir para fora.
kúrò = afastar-se, mover-se para, distanciar-se.
ilẹ̀ = terra, solo, chão.
Íjíbítì = Egito
ní = no, na, em. 
ilé = casa
ẹrú = escravo

3  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ ní àwọn ọlọ́run èyíkéyìí mìíràn níṣojú mi.
3  Não deves ter quaisquer outros deuses em oposição à minha pessoa.
Ìwọ = você
kò = não
gbọ́dọ̀ = dever, arriscar, precisar, ousar
ní = ter, possuir. Dizer.
àwọn, wọn  = eles elas.
àwọn ọlọ́run =  deuses
èyíkéyìí = qualquer, quaisquer
mìíràn = outro
níṣojú = na frente ( em oposição)
mi = mim
4  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ ṣe ère gbígbẹ́ fún ara rẹ tàbí ìrísí tí ó dà bí ohunkóhun tí ó wà nínú ọ̀run lókè tàbí tí ó wà lábẹ́ ilẹ̀ tàbí tí ó wà nínú omi lábẹ́ ilẹ̀.
4 Não deves fazer para ti imagem esculpida, nem semelhança de algo que há nos céus em cima, ou do que há na terra embaixo, ou do que há nas águas abaixo da terra.
Ìwọ = você
kò = não
gbọ́dọ̀ = dever, arriscar, precisar, ousar.
ṣe = fazer
ère = imagem
gbígbẹ́ = cortado, escavado. Esculpido
fún = para
ara = corpo
rẹ = seu
tàbí = ou
ìrísí = forma
tí = que
ó = ele, ela
dà = moldar em metal, fundir. Tender a fazer algo. Tornar-se, vir a ser. Trair, delatar, ao contrário. Digerir. Fazer uma oferenda. Dirigir, donduzir, cuidar. Derramar, despejar água, colocar para fora, esvaziar.
bí  = como
ohunkóhun = qualquer coisa
wà = estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
wà = cavar. Abraçar, prender, apertar. Monopolizar.
lábẹ́ = sob, embaixo de
ilẹ̀ = terra, solo, chão
nínú = dentro, no interior de
omi = água

5  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ tẹrí ba fún wọn tàbí kí a sún ọ láti sìn wọ́n, nítorí èmi Jèhófà Ọlọ́run rẹ jẹ́ Ọlọ́run tí ń béèrè ìfọkànsìn tí a yà sọ́tọ̀ gedegbe, tí ń mú ìyà ìṣìnà àwọn baba wá sórí àwọn ọmọ, sórí ìran kẹta àti sórí ìran kẹrin, ní ti àwọn tí ó kórìíra mi.
5  Não te deves curvar diante delas, nem ser induzido a servi-las, porque eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva,* trazendo punição pelo erro dos pais sobre os filhos, sobre a terceira geração e sobre a quarta geração* no caso dos que me odeiam.
6  ṣùgbọ́n tí ó ń ṣe inú-rere-onífẹ̀ẹ́ sí ìran ẹgbẹ̀rún ní ti àwọn tí ó nífẹ̀ẹ́ mi, tí wọ́n sì ń pa àwọn àṣẹ mi mọ́.
6  mas usando de benevolência para com a milésima geração no caso dos que me amam e que guardam os meus mandamentos.
7 Ìwọ kò gbọ́dọ̀ lo orúkọ Jèhófà Ọlọ́run rẹ lọ́nà tí kò ní láárí, nítorí Jèhófà kò ní ṣàìfi ìyà jẹ ẹni tí ó lo orúkọ rẹ̀ lọ́nà tí kò ní láárí.
7 Não deves tomar o nome de Jeová, teu Deus, dum modo fútil, pois Jeová não deixará impune aquele que tomar seu nome dum modo fútil.
8  Máa rántí ọjọ́ sábáàtì láti kà á sí ọlọ́wọ̀.
8  Lembrando o dia de sábado para o manteres sagrado.
9  kí ìwọ ṣe iṣẹ́ ìsìn, kí o sì ṣe gbogbo iṣẹ́ rẹ ní ọjọ́ mẹ́fà.  
9  deves prestar serviço e tens de fazer toda a tua obra por seis dias.
10  Ṣùgbọ́n ọjọ́ keje jẹ́ sábáàtì fún Jèhófà Ọlọ́run rẹ. Ìwọ kò gbọ́dọ̀ ṣe iṣẹ́ èyíkéyìí, ìwọ tàbí ọmọkùnrin rẹ tàbí ọmọbìnrin rẹ, ẹrúkùnrin rẹ tàbí ẹrúbìnrin rẹ tàbí ẹran agbéléjẹ̀ rẹ tàbí àtìpó rẹ tí ó wà nínú àwọn ẹnubodè rẹ.
10  Mas o sétimo dia é um sábado para Jeová, teu Deus. Não deves fazer nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu animal doméstico, nem teu residente forasteiro que está dentro dos teus portões.
11  Nítorí ọjọ́ mẹ́fà ni Jèhófà ṣe ọ̀run àti ilẹ̀ ayé, òkun àti ohun gbogbo tí ó wà nínú wọn, ó sì bẹ̀rẹ̀ sí sinmi ní ọjọ́ keje. Ìdí nìyẹn tí Jèhófà fi bù kún ọjọ́ sábáàtì, tí ó sì bẹ̀rẹ̀ sí ṣe é ní ọlọ́wọ̀.
11  Pois em seis dias fez Jeová os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e no sétimo dia passou a descansar. É por isso que Jeová abençoou o dia de sábado e passou a fazê-lo sagrado.
12  Bọlá fún baba rẹ àti ìyá rẹ  kí àwọn ọjọ́ rẹ bàa lè gùn lórí ilẹ̀ tí Jèhófà Ọlọ́run rẹ yóò fi fún ọ.
12  Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que Jeová, teu Deus, te dá.
13  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ ṣìkà pànìyàn.
13  Não deves assassinar.
14  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ ṣe panṣágà.
14  Não deves cometer adultério.
15  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ jalè.
15  Não deves furtar.
16  Ìwọ kò gbọ́dọ̀ jẹ́rìí lọ́nà èké gẹ́gẹ́ bí ẹlẹ́rìí lòdì sí ọmọnìkejì rẹ.
16  Não deves testificar uma falsidade contra o teu próximo.
17  “Ojú rẹ kò gbọ́dọ̀ wọ ilé ọmọnìkejì rẹ. Ojú rẹ kò gbọ́dọ̀ wọ aya ọmọnìkejì rẹ, tàbí ẹrúkùnrin rẹ̀ tàbí ẹrúbìnrin rẹ̀ tàbí akọ màlúù rẹ̀ tàbí kẹ́tẹ́kẹ́tẹ́ rẹ̀ tàbí ohunkóhun tí ó jẹ́ ti ọmọnìkejì rẹ.”
17  “Não deves desejar  a casa do teu próximo. Não deves desejar a esposa do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo.”
18  Wàyí o, gbogbo àwọn ènìyàn náà rí ààrá àti ìkọyẹ̀rì mànàmáná àti ìró ìwo àti òkè ńlá tí ń rú èéfín. Nígbà tí àwọn ènìyàn náà rí i, nígbà náà ni wọ́n gbọ̀n pẹ̀pẹ̀, tí wọ́n sì dúró ní òkèèrè. 
18  Ora, todo o povo presenciava os trovões e os lampejos, e o som da buzina e o monte fumegando. Quando o povo chegou a ver isso, então estremeceu e ficou de longe. 
19  Wọ́n sì bẹ̀rẹ̀ sí wí fún Mósè pé: “Ìwọ ni kí ó máa bá wa sọ̀rọ̀, kí a sì máa fetí sílẹ̀; ṣùgbọ́n má ṣe jẹ́ kí Ọlọ́run bá wa sọ̀rọ̀ kí àwa má bàa kú.”
19  E começaram a dizer a Moisés: “Fala tu conosco, e escutemos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.”
20  Nítorí náà, Mósè wí fún àwọn ènìyàn náà pé: “Ẹ má fòyà, nítorí pé tìtorí dídán yín wò ni Ọlọ́run tòótọ́ fi wá, àti kí ìbẹ̀rù rẹ̀ bàa lè máa wà nìṣó níwájú yín kí ẹ má bàa ṣẹ̀.” 
20  Portanto, Moisés disse ao povo: “Não tenhais medo, porque o [verdadeiro] Deus veio para pôr-vos à prova e para que o temor dele continue diante das vossas faces, para que não pequeis.
21  Àwọn ènìyàn náà sì ń bá a lọ ní dídúró ní òkèèrè, ṣùgbọ́n Mósè sún mọ́ ìwọ́jọpọ̀ àwọsánmà ṣíṣú náà níbi tí Ọlọ́run tòótọ́ wà.
21  E o povo ficou de longe; Moisés, porém, aproximou-se da densa nuvem escura, onde estava o [verdadeiro] Deus.
22  Jèhófà sì ń bá a lọ láti wí fún Mósè pé:“Èyí ni ohun tí ìwọ yóò wí fún àwọn ọmọ Ísírẹ́lì, ‘Ẹ̀yin fúnra yín rí i pé láti ọ̀run wá ni mo ti bá yín sọ̀rọ̀. 
22  E Jeová prosseguiu, dizendo a Moisés: “Isto é o que deves dizer aos filhos de Israel: ‘Vós mesmos tendes visto que foi desde os céus que falei convosco.
23  Ẹ kò gbọ́dọ̀ ṣe àwọn ọlọ́run fàdákà pẹ̀lú mi, ẹ kò sì gbọ́dọ̀ ṣe àwọn ọlọ́run wúrà fún ara yín.
23  Não deveis fazer junto de mim deuses de prata, e não deveis fazer para vós deuses de ouro.
24  Pẹpẹ ilẹ̀ ni kí o sì ṣe fún mi, orí rẹ̀ sì ni kí o ti máa rú àwọn ọrẹ ẹbọ sísun rẹ àti àwọn ẹbọ ìdàpọ̀ rẹ, agbo ẹran rẹ àti ọ̀wọ́ ẹran rẹ. Ibi gbogbo tí èmi yóò ti mú kí a rántí orúkọ mi ni èmi yóò ti wá bá ọ, èmi yóò sì bù kún ọ dájúdájú.
24  Deves fazer para mim um altar de terra, e sobre ele tens de sacrificar as tuas ofertas queimadas e os teus sacrifícios de participação em comum, teu rebanho e tua manada. Em todo lugar onde farei que meu nome seja lembrado virei a ti e certamente te abençoarei.
25  Bí ìwọ bá sì fi àwọn òkúta ṣe pẹpẹ fún mi, ìwọ kò gbọ́dọ̀ mọ wọ́n gẹ́gẹ́ bí àwọn òkúta gbígbẹ́. Bí ó bá ṣẹlẹ̀ pé o lo ẹyá rẹ lára rẹ̀ ní ti gidi, nígbà náà, ìwọ yóò sọ ọ́ di aláìmọ́.
25  E se fizeres para mim um altar de pedras, não as deves construir como pedras lavradas. Caso brandas sobre ele a tua talhadeira, profaná-lo-ás.
26  Ìwọ kò sì gbọ́dọ̀ fi àtẹ̀gùn gun pẹpẹ mi, kí abẹ́ rẹ má bàa hàn lórí rẹ̀.’

26  E não deves subir por degraus ao meu altar, para que as tuas partes pudendas não fiquem expostas nele.’



Pomba Gira



1 - POMBA GIRA TATA MULAMBO






Conta a história da Pomba GiraTata Mulambo viveu há muito mais tempo do que possamos imaginar. Segundo ela, este Exú Mulher desencarnada há pelo menos 107 anos. 

Era ela uma rainha da província onde vivia e estava sempre cercada de muito luxo, bons tecidos, ouro, prata muitos súditos e muita riqueza. Conta a lenda que certa vez, em um de seus passeios fora do castelo, Tata Mulambo também conhecida como Molambo....

2 - Pomba gira Maria Padilha



3 - POMBA GIRA CIGANA DA LUA Esta entidade cigana é muito querida nas giras do povo do oriente, não costuma baixar em giras que não seja específica do seu povo .





Caminhos da Religiosidade Afro-Riograndense

Reino de Oxalá - Pai Cleon - A DANÇA dos ORIXÁS compacto *Nação cabinda ...

Xirê Todos os Orixás de Exú a Oxalá 2

OXALÁ - Oní sé a àwúre a nlá jé