sábado, 2 de agosto de 2014

Pachamama ( mãe terra).



Ìyá ilẹ̀ ni sístẹ̀mù láàyè kan.
A mãe terra é um sistema vivo.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ìyá, abiyamọ, yèyé, yé. màmá. s. Mãe.

Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ni, v. Ser, é.
Ètò, ìtòrò, s. Ordem, sistema.  
Sístẹ̀mù, s. Sistema.
Aláyè, s. Pessoa vivente, que não está morta.
, v. Estar vivo, sobreviver. Ser incólume, ser sadio, sobreviver.
Láyè, láàyè, adj. Vivo.
Kan, ọ̀kan, num. e art. Um, uma.



Bolívia cria lei que considera a “Mãe Terra” um sistema vivente.

bolivia

7 de julho de 2014 João Baptista Pimentel Neto






A nova lei considera que a Mãe Terra é “sagrada” e um “sistema vivente dinâmico”.

A nova lei considera que a Mãe Terra é “sagrada” e um “sistema vivente dinâmico”.




O Presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou uma lei que cria a Defensoria da Mãe Terra, que detalha como se deve viver em harmonia e equilíbrio com a natureza.

A Lei Marco da Mãe Terra e Desenvolvimento Integral cria a Defensoria da Mãe Terra, a qual tem a obrigação de proteger os direitos da Terra, embora todas as autoridades do Estado devam fazê-lo. A lei não esclarece quando começará a funcionar essa Defensoria.


A norma também inclui o conceito de “justiça climática” para reconhecer o direito de reclamar um desenvolvimento integral do povo boliviano e das pessoas afetadas pela mudança climática.


Além disso, cria um Fundo Pluri-nacional da Mãe Terra e outro de Justiça Climática para conseguir e administrar recursos econômicos estatais e estrangeiros para impulsionar ações de mitigação da mudança climática.


Também estabelece que as “terras da Nação serão dotadas, distribuídas e redistribuídas de maneira equitativa com prioridade para as mulheres, povos indígenas originários, camponeses, comunidades interculturais e afro-bolivianas que não as possuam.


Propõe-se a eliminação da concentração da propriedade da terra ou latifúndio e outros componentes da Mãe Terra em mãos de proprietários agrários.


Também estabelece a regulação e o controle da “estrangeirização na propriedade”, bem como o acesso e aproveitamento dos componentes da Mãe Terra, e considera que as atividades econômicas como o mineira e a petroleira devem ser contempladas nessa lei.


Aqueles que causarem danos de forma acidental ou premeditada à Mãe Terra ou a seus “sistemas de vida” devem garantir a reabilitação das áreas, sem deixar de se submeter a outras responsabilidades legais.


A nova lei declara que os delitos relacionados com a Mãe Terra são “imprescritíveis”, que não será aplicado a eles o benefício da suspensão condicional da pena e que os reincidentes terão sanções mais graves.


Há dois anos, Morales já tinha promulgado uma lei que concede “direitos” à Mãe Terra ou Pachamama como se fosse uma pessoa, entre eles o direito à vida, à diversidade, à água, ao ar limpo, ao equilíbrio, à restauração e a viver livre de contaminação.


A Bolívia se opôs abertamente aos acordos que foram tomados durante a cúpula climática das Nações Unidas  celebrada em Cancún, no México, em dezembro de 2010, pois considerou que não eram contundentes para frear os danos da mudança climática. Pedia que os países desenvolvidos se comprometessem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 50% antes de 2020.


About João Baptista Pimentel Neto

Genocídio guarani kaiowá

                                                         
Ìpakúpa, ìpànìà, èle, ẹ̀jẹ̀ àti  ìjìyà àwn ènìà ìbílẹ̀ morílẹ̀-èdè Bràsíl.

Genocídio, assassinato, violência, sangue e sofrimento dos indígenas brasileiros.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa = ato de matar de forma indiscriminada, holocausto.

Ìpànìà = assassinato, homicídio.

Èle = força, violência, pressão. 



Ẹ̀jẹ̀ = sangue.

Àti = e. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.

Ìjìyà = sofrimento.

Àw
ọn = eles, elas, os, as. Indicador de plural.


Ènìà, ènìyàn = pessoa. Povo, alguém, seres humanos.

Ìbíl
ẹ̀ = nascido na região, nativo, pessoa do lugar.


Ọm
ọ = filho, criança, descendência.


Oríl
ẹ̀ = nome que denota um grupo de origem ou clã.


Èdè =idioma, língua, dialeto.

Oríl
ẹ̀-èdè = nação, Estado, país.


Bràsíl = Brasil.

Ọmọ oríl
ẹ̀ èdè Bràsíl = brasileiro.






ìndios isolados

 Àwọn ènìyàn ìbílẹ̀ ti yàsọ́tọ̀.
 Ìndios isolados.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àdádó, ìdádó, s. Ermo, local solitário.
Nìkan, adv. pré-v. Somente, sozinho, só, apenas. Èmi nìkan yíò lọ Eu irei sozinho.
Gadamù, adv. Completamente só, solitariamente.
KìKì, adv. Somente, unicamente.
Yàsọ́tọ̀, v. Separar, colocar à parte, ser consagrado.
Pínyà, v. Colocar à parte, dividir, separar.
Pínníyà, v. separar, dividir.
Dáwà. v. Viver sozinho, viver por si só.
Níkanṣoṣo , adv. somente, unicamente.
Lọ́tọ̀, Lọ́tọ̀lọ́tọ̀, Lọ́tọ̀ọ̀tọ̀, adv. Separadamente, um por um.
Ti yàsọ́tọ̀, adj. Isolado.
Jìnnà, jìn, adj e v. Distante, remoto, ser longe.
Ti, prep. De ( indicando posse).
Ìbílẹ̀, s. Nativo, nascido na região.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ènìà, ènìyàn, s. pessoa. Povo, alguém, seres humanos.






      Um vídeo divulgado nesta terça-feira (29) pela Fundação Nacional do Índio (Funai) mostra o contato estabelecido no dia 30 de junho entre índios isolados e ashaninkas, na Aldeia Simpatia, da Terra Indígena Kampa e Isolados do Alto Rio Envira, próximo ao município de Feijó, no interior do Acre. As cenas mostram o instante em que um índio entrega um cacho de bananas aos isolados. Em outra parte do vídeo, é registrado o 'saque' de machados e outros utensílios dentro da aldeia.
Índios isolados são aqueles que não têm contato com o mundo exterior, normalmente por opção própria. No vídeo acima, assim como em imagens anteriores de povos isolados, eles às vezes têm ferramentas de metal, que podem ter sido furtadas de pessoas que circulam pela floresta, como madeireiros ou outros moradores próximos, ou podem ter sido deixadas pela Funai justamente para evitar que eles busquem contato para tentar obtê-las e acabem se envolvendo em algum incidente. A política atual da Funai para os isolados é deixá-los viver em isolamento enquanto assim preferirem.
"O vídeo é uma das cenas gravadas durante o período em que os isolados mantiveram contato com a equipe da Funai e com os ashaninkas. Foi no segundo dia de contato, no dia 30", explica o coordenador-geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Funai, Carlos Lisboa Travassos.
saiba mais
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Funai prevê chegada em massa de índios isolados na fronteira do AC
Segundo Travassos, um grupo formado por oito índios isolados estabeleceu um novo contato no domingo (27) na base da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Xinane, reativada no dia 7 de julho. O coordenador espera que um outro grupo de isolados chegue nos próximos dias.
"Eles disseram [no primeiro contato] que retornariam e deram um prazo de duas luas. Estávamos nos preparando melhor para essa situação, mas no último domingo oito deles chegaram à base da Funai e disseram que mais pessoas da aldeia deles, não sabemos quantas, estão descendo para a base do Xinane. Estamos reforçando a nossa equipe e posteriormente está indo uma equipe de saúde também", afirma.
Apesar da pressão de madeireiros e narcotraficantes na região e relatos de agressões nos últimos anos feito a índios isolados, o representante da Funai afirma que ainda não é possível dizer com clareza que razões específicas levaram este grupo a estabelecer contato. "A gente não tem essa informação consolidada, não sabemos exatamente qual o motivo de eles terem estabelecido este contato específico. Acreditamos que com uma comunicação maior a gente possa compreender melhor as razões", ressalta.
O primeiro contato
No início de junho, os ashaninkas da aldeia Simpatia entraram em contato com a Funai relatando a presença e movimentação de índios isolados próximo à comunidade. A Frente de Proteção Etnoambiental Envira se deslocou para o local em busca de vestígios de isolados e, ao confirmar a presença, implementou o plano de contingência previsto para situações de contato.
Segundo Travassos, o primeiro contato, feito de forma indireta, no dia 26 de junho, foi realizado na base da Funai, quando dois índios isolados foram avistados próximos ao rio, mas apenas no dia 29 foi realizado o primeiro contato direto, já na Aldeia Simpatia.
"No dia 29 foi estabelecido o primeiro contato direto. Nesse primeiro momento são só dois índios. No dia 30 eles [os isolados] retornaram, com três pessoas, e fizeram contato. Esse é o momento que aparece no vídeo que foi divulgado. Depois retornam no dia 5 de julho e assim ocorrem algumas vezes até que a gente consegue, com a ajuda dos intérpretes, se deslocar para a base da Funai onde é realizado um tratamento médico, porque eles já tinham contraído gripe neste período. Lá, foram feitos os tratamentos e no dia 11 eles retornaram para as malocas", conta.
'Tecnologia'
De acordo com o antropólogo Terri Aquino, a aproximação foi feita possivelmente em busca de materiais como machados, facões e panelas. "Esse povo está em busca de tecnologia. Isso é importante para a vida deles, porque tem uma 'guerra' interna entre eles e pelo contato com outros grupos não indígenas", explicou o antropólogo da Funai.
O indígena jaminawá José Correia acompanhou o recente contato e foi um dos responsáveis pela comunicação com os isolados, uma vez que fazem parte do mesmo tronco linguístico, o pano. Segundo ele, os isolados relataram que foram atacados por não indígenas, e muitos morreram após contraírem doenças como difteria e gripe.
"Eles falam a nossa língua, fico muito contente de entendermos um ao outro. Vieram atrás de recursos, porque eles têm uma briga muito grande internamente, precisavam de armamento e de aliados. Eles também relataram que foram muito massacrados por não indígenas, possivelmente do lado peruano, que tocaram fogo em suas casas há dois anos. Morreram muitas pessoas de difteria e gripe", diz.


29/07/2014 19h55 - Atualizado em 29/07/2014 22h08
Vídeo mostra momento de contato com índios isolados no Acre
Imagens foram gravadas durante encontro com índios ashaninkas em junho.
Índios isolados são aqueles que não têm contato com o mundo exterior.
Veriana Ribeiro

Do G1 AC


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Matemática

Sàyẹ̀nsì (ciência)


1- Mathimátíkì, ìmọ̀ ìṣírò, s. Matemática.




2 - Nọ́mbà àdábáyé, nọ́mbà àdábá, s. Números naturais.


1, 2, 3\,\!


3 - Nọ́mbà odidi, s. Números inteiros


-2, -1, 0, 1, 2\,\!


4. Nọ́mbà oníìpín, s. Números racionais.


 -2, \frac{2}{3}, 1.21\,\!


5 - Nọ́mbà gidi, s. Números reais.


-e, \sqrt{2}, 3, \pi\,\!


6 - Nọ́mbà tóṣòro, s. Números complexos.


2, i, -2+3i, 2e^{i\frac{4\pi}{3}}\,\!



7 - Ẹyọ tíkòsí, s. Unidade imaginária.




8 - Nọ́mbà alòdì àti nọ́mbà adájú, s. Número negativo.




9 - Ìṣírò, s. Aritmética.




10 - Ìṣírò Statistiki, s. Estatística.









11 - Nọ́mbà áljẹ́brà, s. Número algébrico.





12 - Ìsọdipúpọ̀, s. Multiplicação.





13 - Ìròpọ̀, s. Adição.




14 - Ìpín, ìpífúnní, s. Divisão.





15 - Ìyọkúrò, s. Subtração.




16 - Àmìnọ́mbà , s. Numeral. É toda palavra que encerra a ideia de número.




17 - Jíómẹ́trì, s. Geometria.




18 - Alọ́poméjì, onílọ́poméjì, s. Quadrado.


Square (geometry).svg


19 - Anígunpúpọ̀, s. Polígono.




20 - Òbìrípo, s. Círculo.





21 - Nọ́mbà, òǹkà, iye, s. Número.


22 - Multiplicativos: expressam que um numero é múltiplo de outro:


Ìlọ́po méjì ( dobro, duplo, duplicação)

Ìlọ́po mẹ́ta (o triplo)
Ìlọ́po mẹ́rin (o quádruplo)

23 - Fracionados: indicam que um numero é fração do outro:


Ìdájì (metade)

Ìdáta, ìdámẹ́ta  (a terça parte ou porção de algo ).
Ìdárún (quinta parte)

24 - Prefixos usados para formar os numerais adverbiais:

   
Lọ́kọ̀ọ̀kan = uma de cada vez.
Lẹ́ẹ̀kan = uma vez.
Lẹ́ẹ̀kíní = a primeira vez.
Ní méjèèjì = todos os dois, ambos.
Kíní-kíní = todo o primeiro.
Ìjẹta = três dias atrás.
Ìdájì = meio.
Ní méjìméjì = dois de cada vez.
Lẹ́ẹ̀méjì = duas vezes.
Lẹ́ẹ̀kéjì = a segunda vez.
Ní mẹ́tẹ̀ẹ̀ta = todos os três.
Kéjì-kéjì = todos os segundos.
Ìdúnta = três anos atrás.
Ìdámẹ́ta = um terço.
Ìdámẹ́rin = um quarto.


25 - Àwọn nọ́mbà ní yorùbá:

        Números em yorubá:

 0) Òdo, òfo.


Os números básicos.


1) Mení, oókan, ọ̀kan, kan, ení.

2) Méjì, èjì.
3) Mẹ́ta, ẹ̀ta.
4) Mẹ́rin, ẹ̀rin
5) Márùn-ún, márún, àrún.
6) Mẹ́fà, ẹ̀fà.
7) Méje, èje.
8) Mẹ́jọ, ẹ̀jọ.
9) Mẹ́sàn-án, mẹ́sàán, ẹ̀sán.
10) Mẹ́wàá, ẹ̀wá,  ẹ̀wàá .

Entre onze e quatorze, os numerais ficam da seguinte forma.


11) Mọ́kànlá.

12) Méjìlá.
13) Mẹ́tàlá.
14) Mẹ́rìnlá.

Entre quinze e dezenove, conforme o número em questão, subtraímos qualquer um dos números que compõem os números básicos de número vinte.



15) Ẹ̀ẹ́dógún, Ẹ̀ẹ́dogún, márùn-dín-lógún, àrùndínlógún.

16) Mẹ́rin-dín-lógún.
17) Mẹ́ta-dín-lógún.
18) Méjì-dín-lógún.
19) Mọ́kàn-dín-lógún.
20) Ogún.

Entre vinte e vinte e quatro, adotamos o sistema de adição.


21) Mọ́kàn-lé-lógún.

22) Méjì-lé-lógún.
23) Mẹ́ta-lé-lógún.
24) Mẹ́rin-lé-lógún.
25) Márùn-dín-lọ́gbọ̀n.
26) Mẹ́rin-dín-lọ́gbọ̀n.
27) Mẹ́ta-dín-lọ́gbọ̀n.
28) Méjì-dín-lọ́gbọ̀n.
29) Mọ́kàn-dín-lọ́gbọ̀n.
30) Ọgbọ̀n.
40) Ogójì.
50) Àádọ́ta, àádọ́ọ̀ta.
60) Ọgọ́ta, ọgọ́ọ̀ta.
70) Àádọ́rin, àádọ́ọ̀rin.
80) Ọgọ́rin, ọgọ́ọ̀rin.
90)  Àádọ́rún, àádọ́ọ̀rún.
100)  Ọgọ́rùn-ún, ọgọ́ọ̀rún
110) Àádọ́fà.
120) Ọgọ́fà.
130) Àádóòje.
140) Ogóòje.
150) Àádọ́òjọ.
160) Ọgọ́ọ̀jọ.
170) Àádọ́ọ̀sàn.
180) Ọgọ́ọ̀sàn.
190) Àádọ́wàá.
200) Igba.
300) Ọ̀ọ́dúnrún.
400) Irínwó.
500) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀ta.
600) Ẹgbẹ̀ta.
700) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀rin.
800) Ẹgbẹ̀rin.
900) Ẹ̀ẹ́dẹ́gbẹ̀rún.
1000) Ẹgbẹ̀rún.



Nọ́mbà àkọ́kọ́, s, Número primo.
Nọ́mbà adọ́gba àti aṣẹ́kù, s. Números pares e ímpares.
Nọ́mbà onílọ̀ọ́pọméjì, s. Quadrado (aritmética).
Nọ́mbà alòdì àti nọ́mbà adájú, s. Número negativo.

Nọ́mbà tíkòsí, s. Número imaginário.









Astronomia


Sáyẹ́nsì ( ciência)



1 - Ìtòràwọ̀, s. Astronomia.




2 - Òfurufú, ojú òfurufú, inú òfurufú, s. Espaço sideral.








3 - Àgbáyé, s. Mundo, universo.





4 - Físíksìoníràwọ, s. Astrofísica.




5 - Atòràwọ̀, s. Astrônomo.


Marcelle Soares-Santos: contribuição destacada


6 - Tẹ́lískópù, agbéwọ̀ọ́kán, s. Telescópio.




7 - Tẹ́lískópù òfurufú, ibi-ìṣàkíyèsí òfurufú, s. Telescópio espacial.




8 - Tẹ́lískópù Òfurufú Hubble, agbéwọ̀ọ́kán Òfurufú Hubble, s. Telescópio espacial Hubble.


HST-SM4.jpeg


9 - Ọkọ̀-àlọbọ̀ Òfurufú, s. Ônibus espacial.




10 - Ibùdó Òfurufú Akáríayé, s. Estação espacial 

internacional.
A planform view of the ISS backdropped by the limb of the Earth. In view are the station's four large, gold-coloured solar array wings, two on either side of the station, mounted to a central truss structure. Further along the truss are six large, white radiators, three next to each pair of arrays. In between the solar arrays and radiators is a cluster of pressurised modules arranged in an elongated T shape, also attached to the truss. A set of blue solar arrays are mounted to the module at the aft end of the cluster.

11 - Ilé-iṣẹ́ Ìmójútó Ìrìnlófurufú àti Òfurufú Orílẹ̀-èdè Amẹ́rííà, s.  NASA, Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço.






12 = Ìṣàgbéṣe òfurufú ọmọorílẹ̀-èdè Nàìjíríà, s. Agência espacial nigeriana.




13 -Ìràwọ̀, s. Estrela.





14 - Spẹ́ktróskópì, s. Espectroscopia.





15 - Òrùn, Òòrùn, s. Sol.





16 - Sístẹ̀mù Òrùn, Ọ̀nà ètò tòòrùn, Ètò òòrùn, s. Sisema solar.





Àwọn  Plánẹ̀tì (os planetas).


1 - Mẹ́rkúríù, s. Mercúrio.

2- Àgùàlà, s. Vênus.
3 -Ilẹ̀-ayé, s. Terra.
4-Mársì, s. Marte.
5-Júpítérì, s. Júpiter.
6-Sátúrnù, s. Saturno.
7- Úránù, s. Urano.                                                 8- Nẹ́ptúnù, s. Netuno.

17 - Òṣùpá, s. Lua.





18 - Ìwákiri lófurufú, s. Exploração espacial.




19 - Ìfòlókè òfurufú ènìyàn, s. Voos Tripulados.




20 - Ástẹ́rọ́ìdì, s. Asteróide.




21 - Arìnlófurufú, s. Astronauta.




22 - Ìrìnlófurufú, s. Aeronáutica.





quarta-feira, 30 de julho de 2014

Astrônoma afro-brasileira

Atòràwọ̀ Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl.
Astrônoma brasileira.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ìràwọ̀, s. Estrela.
Ìtòràwọ̀, s. Astronomia.
Físíksìoníràwọ, s. Astrofísica.
Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, s. Brasileiro, brasileira.
Atòràwọ̀, s. Astrônomo.


1 - Pesquisa premiada nos EUA


Marcelle Soares-Santos: contribuição destacada

Marcelle Soares-Santos: contribuição destacada.



Edição 221 - Julho de 2014


A astrônoma brasileira Marcelle Soares-Santos recebeu o Prêmio Alvin Tollestrup 2014, concedido pela Associação de Universidades de Pesquisa dos Estados Unidos a trabalhos de destaque feitos por pós-doutorandos no Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), laboratório norte-americano de física de partículas de altas energias. Doutora em astronomia pela Universidade de São Paulo, Marcelle está no Fermilab desde 2010 e foi reconhecida por suas contribuições ao estudo da energia escura. Sua pesquisa de pós-doutorado se concentra no projeto Dark Energy Survey (DES), cujo objetivo é observar 300 milhões de galáxias e usá-las para determinar a evolução da expansão do Universo. “Eu contribuí para a construção e instalação da câmera do DES, a DECam”, diz Marcelle, referindo-se à câmera, peça-chave do projeto, em funcionamento desde 2012 no telescópio Blanco, localizado no Cerro Tololo Inter-American Observatory, no Chile. Sua pesquisa também busca contribuir para esclarecer a questão da energia escura, forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo o espaço. “Desenvolvi um método para detectar aglomerados de galáxias e uso esse método para estudo da energia escura”, explica. “Marcelle trabalha com dados para desenvolver novas maneiras de entender a formação do universo”, disse Brenna Flaugher, chefe do departamento de astrofísica do Fermilab.

2 - Entrevista com Marcelle Soares-Santos, física brasileira, sobre o UniversoEla conta como observa aglomerados de galáxias para tentar entender a intrigante energia escura, fenômeno responsável pela expansão acelerada do Cosmos

Publicação: 02/07/2014 07:30 Atualização: 02/07/2014 08:47

'O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira', diz (Han/Fermilab/Divulgação)
"O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira", diz
Quando ainda era uma aluna de graduação em física na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Marcelle Soares-Santos se apaixonou por um dos fenômenos mais misteriosos da ciência: a energia escura. Hoje, os especialistas sabem que essa força forma cerca de dois terços do Universo e é responsável por mantê-lo em expansão acelerada. Contudo, ainda não fazem ideia do que algo tão fundamental é feito.

O interesse da brasileira pelo tema a levou a fazer mestrado e doutorado no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e, mais tarde, a ser contratada como pesquisadora pós-doutoranda do Fermilab, um dos mais importantes centros de estudo sobre física de partículas do mundo, localizado no estado de Illinois, nos Estados Unidos.

No laboratório, ela integra o Dark Energy Survey (DES), projeto que busca compreender a energia escura a partir da observação de supernovas e galáxias. Soares-Santos ajudou a construir uma supercâmera para esse fim, hoje instalada no Chile, e criou um método para detectar aglomerados de galáxias.

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Por seu trabalho, ela venceu recentemente o Prêmio Alvin Tollestrup, concedido anualmente para a melhor pesquisa de pós-doutorado no Fermilab ou em colaboração com cientistas do laboratório. Na entrevista a seguir, a pesquisadora de 32 anos, nascida em Vitória (ES), fala sobre essa conquista e sobre o trabalho que vem desenvolvendo, além de revelar os planos para o futuro: “formar um grupo de pesquisa e liderar um experimento”.

A senhora ganhou o Prêmio Alvin Tollestrup por pesquisas na área da energia escura. Qual seu trabalho no Fermilab?
Eu trabalho no projeto Dark Energy Survey (DES), cujo objetivo é mapear 300 milhões de galáxias e 4 mil supernovas para estudar a energia escura. Para isso, foi preciso construir uma das maiores câmeras do mundo, a DECam, que conta com 570 mega-pixels. Eu participei da construção da DECam aqui no Fermilab e também do processo de instalação dela no Telescópio Blanco, no Chile. A instalação foi um sucesso e, desde 2012, a DECam tem obtido dados de alta qualidade. Minha contribuição para a DECam e o DES foi o que me rendeu o prêmio.

A energia escura é uma hipótese para explicar a expansão acelerada do Universo, certo? O que já se sabe sobre essa força?

Sim, é isso. No entanto, nós ainda não sabemos as propriedades físicas da energia escura. Sabemos apenas que ela constitui cerca de dois terços do nosso universo atual e que parece ser a energia do vácuo, do espaço-tempo em si.

Como surgiu seu interesse pelo tema?
Eu me interessei por esse tópico durante minha graduação em física. O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira.