terça-feira, 5 de agosto de 2014

Biografia

                    Wole Soyinka


Ìbí: 13 Oṣù Keje 1934 (ọmọ ọdún 80)               Abẹ́òkúta, Ìpínlẹ̀ Ògùn, Nàìjíríà.


Nascimento: 13 de julho de 1934 (80 anos), Abeokuta, Estado de Ogun, Nigéria.


"O Tigre não precisa proclamar a sua tigritude".



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

1 - Wọlé Sóyinká = Wole Soyinka.

2 - Ẹ̀bùn Nobel nínú Lítíréṣọ̀ = Nobel de Literatura.
3 - Ẹlẹ́bùn Nobel nínú Lítíréṣọ̀ = Laureado do Nobel de Literatura.

Ìgbésíayé Wọlé Sóyinká. 
Biografia de Wole Soyinka.


                       Cristiane Sobral


Escritor e homem de letras nigeriano, Akinwande Oluwole Soyinka nasceu a 13 de julho de 1934, em Abeokuta, nas proximidades de Ibadan. Filho de um mestre-escola e da dona de uma loja, teve acesso a uma educação cuidada.
Após ter concluído os seus estudos propedêuticos no Instituto Superior de Ibadan, partiu em 1954 para o Reino Unido, matriculando-se no curso de Literatura Inglesa da Universidade de Leeds, que concluiu em 1959.
Enquanto estudante apaixonou-se pelo teatro, e por altura da sua formação, já havia levado a palco algumas peças da sua autoria, como A Quality Of Violence (1959), The Swamp Dwellers e The Lion And The Jewel, em que descrevia as andanças de um professor e de um ancião chefe tribal africano, na sua tentativa de conquistar o coração de uma jovem. Ambas foram reunidas num volume em 1963. Em 1960 regressou à Nigéria, onde, após ter recebido uma bolsa da Fundação Rockefeller, fundou uma companhia de teatro, The 1960 Masks. Publicou nesse ano A Dance In The Forests (1960), peça que celebrava a Independência da Nigéria, e que combinava uma expressão tradicional africana com técnicas europeias do teatro de vanguarda. Em 1965 apareceu com Kongi's Harvest e The Road.
A Guerra Civil nigeriana rebentou em 1967, em consequência do movimento separatista do biafra. Soyinka publicou, nesse ano, um artigo em que apelava à paz, e foi imediatamente aprisionado e acusado de conspiração com os rebeldes. Libertado em 1969 sobretudo por força dos protestos de vários escritores, como por exemplo, Robert Lowell e Lillian Hellman, começou a trabalhar como professor. 
Em 1970 publicou Madmen And Specialists, uma peça de teatro em que exprimia o seu descontentamento face à corrupção e à sede de poder que se vivia no país e, em 1972 debruçou-se sobre a sua experiência no cárcere ao publicar The Man Died, obra que acabou por ser interdita no seu país.
Observando as garras da censura assomando-se do seu trabalho, optou por abandonar a Nigéria nesse ano de 1972. Chegou portanto a Inglaterra, onde se tornou professor convidado no Churchill College de Cambridge. Doutorou-se pela Universidade de Leeds em 1973. Durante esse período publicou obras como Jero's Metamorphosis (1972) e Death And The King's Horsemen (1975).
Mudou-se para o Gana em 1975, onde colaborou com o periódico Transition como editor mas, depois de um golpe de estado ocorrido no país, regressou à Nigéria, onde passou a ocupar o cargo de professor catedrático de Inglês na Universidade de Ife. Em 1976 publicou Myth, Literature, And The African World, um célebre embrião do pensamento pan-africanista que o caracterizou.
Em 1993 participou numa marcha de protesto contra o regime militar do ditador Sani Abacha, o que fez com que tivesse que deixar o país no ano seguinte, acusado de atentados bombistas contra o exército. Pôde no entanto regressar em 1998, após a morte de Abacha.
Foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1986. Em 2001 Soyinka publicou King Baabu, uma paródia aos ditadores africanos.

Como referenciar este artigo:

Wole Soyinka. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-01-18].

Disponível na www: .




Sociologia

                                                                     
           Ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ (sociologia)



1 - Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, s. Racismo.
2 - Aláìfẹ́irúẹ̀mnìkéjì, s. Racista.
3 - Àwùjọ, s. Sociedade.
4- Ètòìlú àwùjọ, s. Política social.
5. Sáyẹ́nsì àwùjọ, s. Ciência social.
6 - Onígbàngbà ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ, s. Macrossociologia. 
7 -  Oníkékeré ìṣàgbéṣe, s. Micro agência.
8 -  Oníkékeré ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ, s. Microssociologia.
9 -  Ìpele àwùjọ, s. Estrutura social.
10 - Ìtòlẹ́se àwùjọ, s. Estratificação social.
11 - Àtòsọ́tọ̀ àwùjọ, s. Classe social.
12 -  Àṣà, s. Costume, hábito, moda.
13 - Ìyípòpadà àwùjọ, s. Mobilidade social.
14 -  Ẹ̀sìn, s. Religião.
15 -  Ìsọditaráayé, s. Secularização.
16 - Òfin , s. Lei.
17 - Ìyájú, s. Desvio.
18 - Ìpele àwùjọ àti ìṣàgbéṣe ẹnìkọ̀kan = Estrutura e agência.
19 - Àdìmúlẹ̀, s. Instituição.
20 - Àdìmúlẹ̀ ìlera, s. Instituição de saúde.
21 - Oníwòsàn, s. Médico.
22 - Ológun, s. Militar.
23 -  Ìjẹníyà, s. Punição.
24 - Orí íńtánẹ́ẹ̀tì, s. On-line.
25 -  Ìmọ̀ sáyẹ́nsì, s. Conhecimento científico.
26 - Àwọn aṣèwadìí àwùjọ, s. Investigações sociais.
27 - Aṣèwadìí ìdárasí, s. Pesquisa qualitativa.
28 - Aṣèwadìí ìpòsí, s. Pesquisa quantitativa.
29 - Àròjinlẹ̀, s. Teoria.
30 - Ilẹ̀ọbalúayé, ilẹ̀-Ọba, ilẹ̀jọbas. Império.
31 - Àṣàpúpọ̀, s. Multiculturalismo.
32 -  Ọ̀pọ̀lọ́pọ̀ ẹ̀yà ènìyàn, s. Multiétnico, sociedade multiétnica.
33 - , s. Escravo.
34 - Oko , òwò ẹrú, títà àti ríra ènìyàn, s. Escravidão, escravatura.
35 - Ogun Abẹ́lé, s. Guerra civil.
36 - Ogun, s. Guerra.
37 - Ogun Àgbáyé, s. Gerra mundial.
38 - Ogun Àgbáyé Kìíní, s. Primeira guerra mundial.
39 - Ogun Àgbáyé Ẹlẹ́ẹ̀kejì, Ogun Àgbáyé Kejì, s. Segunda guerra mundial.
40 - Ìjídìde, s. Revolução.
41 - Àbíníbí ará Amẹ́ríkà s. Nativo americano.
42 - Ìjọba, s. Governo, reino.
43 - Irú ìjọba, s. Forma de governo.
44 - Ìjọbapọ̀, Orílẹ̀-èdè ìjọba àpapọ̀, Orílẹ̀-èdè àpapọ̀, s. Federal.
45 - Ilẹ̀ ọbalúayé, s. Imperial.
46 - Ọlọ́ba, àdájọba, ìdọ́bajẹs. Monarquia.
47 - Ìṣetọlọ́ba, s. Monarquismo.
48 - Ìjọba ológun, s. Junta militar.
49 - Ọlọ́ba pátápátá, s. Monarquia absoluta.
50 - Ọlọ́ba onílànàìrẹ́pọ̀, s. Monarquia constitucional.
51 - Ìjọba àìlólórí, s. Anarquismo.
52 - Òṣèlúaráìlú, s. Democracia.
53 - Òṣèlúaráìlú òṣèlú aṣojú, s. Democracia representativa.
54 - Orílẹ̀-èdè olómìnira, s. República.
55 - Ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, s. Ataques ou atentado terrorista.
56 - Ìṣedánilóró, s. Terrorismo.
57 - Olùdánilóró, s. Terrorista.
58 - Ogun sí Ìṣedánilóró, s. Guerra ao terrorismo.
59 - Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
60 - Ìṣesósíálístì, s. Socialismo.
60 - Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé, s. Capitalismo.
61 -  Ìjàkádì ipò, s. Luta de classe.
62 - Manifẹ́stò Kómúnístì, s. Manifesto comunista.
63 - Aṣeọ̀rọ̀-òkòwò olóṣèlú, s. Economista político.
64 - Aṣeròjinlẹ̀ olóṣèlú, s. Teórico político.
65 - Aṣeọ̀rọ̀-àwùjọ, onímọ̀ àwùjọs. Sociólogo.
66 -  Àdéhún àwùjọ, májẹ̀mú àwùjọs. Contrato social.
67 - Ìdájọ́, s. Justiça.
68 - Àláfíà, s. Paz.
69 - Àwọn ẹ̀tọ́ ọmọnìyàn, s. Direitos humanos.
70 - Bákannáà, adj. Igualitário, mesmo, idêntico, similar.
71 - Alájídìde, s. Revolucionário. 
72 - Àwọn ọ̀nà ìmúwàyé, s. Meios de produção.
73 - Àwọn ẹ̀tọ́ ẹ̀, s. Direitos naturais.
74 - Òfin káríayé, s. Direitos internacional.
75 - Ìkéde Akáríayé fún àwọn Ẹ̀tọ́ Ọmọnìyàn, s.  Declaração Universal dos Direitos Humanos.
76 - Òṣèlú aláwùjọ, s. Social-democracia.
77 - Alágbáláayé, s. Universalista.
78 - Àgbáláayé, s. Universal.
79 - Àgbájọ, s. Organização.
80 - Àjọṣepọ̀, s. Federação.
81 - Ọ̀làjú, s. Iluminismo.
82 - Ìṣeolómìnira ijọ́hun, s. Republicanismo clássico.
83 - Ọ̀rọ̀-òfin, s. Jurisprudência.
84 - Ìmòye sáyẹ́nsì àwùjọ, s. Filosofia da ciência social.
85 - Ìṣiṣẹ́ìtòkòwò, ìtòkòwò, s. Economia.
86 - Ìtòkòwò olóṣèlú, s. Economia política.
87 - Ìmòye olóṣèlú, ìmọ̀-òye olóṣèlús. Filosofia política.
88 - Àwọn ọmọẹgbẹ́, s. Os membros.
89 - Àwọn ọ̀nà ìmúwàyé, s. Meios de produção.


Ìṣẹ̀lẹ̀  ifikuparaeni, s. Ataque suicida.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Geografia


                                                    Geografia




1 - Jẹ́ọ́gráfì, s. Geografia.
2 - Ilẹ̀-ayé, ayé. ilé-ayé, s. Terra, planeta terra.
 3 - Alágedeméjì, s. Equador.
4 - Afẹ́fẹ́àyíká, s. Atmosfera.
5 - Ìfúnpá ti afẹ́fẹ́àyíká, s. Pressão atmosférica .
6 - Ìkósínú, s. Composição.
7 - Ìgbónásí ojúde, s. Temperatura da superfície.
8 - Iyeìdáméjì ìṣùpọ̀, s. Densidade média.
9 - Àkójọ, s. Massa.
10 - Ìpọ̀sí, s. Volume.
11 - Ààlà ojúde, s. Área da superfície.
12 - Àwọn ìhùwà àdánidá, s. Características físicas.
13 - Ìfẹ̀kiri, s. Diâmetro.
14 - Ìfẹ̀kiri alágedeméjì, s. Diâmetro equatorial.
15 - Àwọn ìhùwà ìgbàyípo, s. Características orbitais
16 - Àsìkò ìgbàyípo, s. Período orbital.
17 - Ìfúnpá, s. pressão.
18 - Ojúde, s. Superfície.
19 - Orílẹ̀, s. Continente.
20 - Ásíà, s. Ásia.
21 - Áfríkà, s.África.
22 - Àríwá Amẹ́ríkà, s. América do Norte.
23 - Gúúsù Amẹ́ríkà, s. América do Sul.
24 - Antárktìkà, s. A Antártida, Antártica.
25 - Europe, s. Europa.
26 - Austrálíà, s. Austrália.
27 - Grínlándì, s. Groenlândia, Groelândia,   Gronelândia.
28 - Máàpù ilẹ̀-ayé, s. Mapa da Terra, mapa-múndi, planisfério.
29 - Àwọn sístẹ́mù ajọfọ̀nàkò, s. Sistemas de coordenadas.

Ìfẹ̀kiri olóòpó, s. 
Iyeìdáméjì ìfẹ̀kiri, s. 





sábado, 2 de agosto de 2014

Biologia

  Ọ̀rọ̀alàyè, bàíọ́lọ́jì = Biologia.


1 - Ìṣiṣẹ́àbínimọ́, gẹ̀nẹ́tíkì, s. Genética.

genetica

2 - Ẹlẹ́ẹ̀mín, ohun ẹlẹ́ẹ̀mís. Organismo.



3 - Baktéríà, s. Bactéria.



4- Ọ̀gbìn, s. Planta.



5 - Ọmọnìyàn, s. Ser humano, homo sapiens.




6 - Ẹranko, s. Animal.

Uirapuru


7 - Èbu, s. Fungo.




8 - Èràn, s. Virus.



9 -  Deoksiribonúkléì kíkan, s. DNA, ADN, ácido desoxirribonucleico.



10 - Àhámọ́, s, Célula.


Estrutura de uma célula animal típica.




Àwọn Apáanú - Organelas:

1. Nucléolo.
2. Kóróonú, kóróonú àhámọ́   =  Núcleo celular.
3. Ríbósómù = Ribossomos.
4.Vesículas.
5.  Retículo endoplasmático rugoso.
6. Ohun èlò Golgi = Complexo de Golgi.
7. Ọ̀págun-àhámọ́ =  Microtúbulos.
8. Retículo endoplasmático liso.
9. Mitokọ́ndríà = Mitocôndrias.
10. Vacúolo.
11.  Citoplasma.
12. Lísósómù =  Lisossomas.
13. Centríolos.

11- Ribonúkléù kíkan, ásìdì ribonúkléù, s. ARN, RNA, ácido ribonucleico.

 Fórmula estrutural de molécula de RNA


Proteínì  = proteína                                                                             Núkléótídì = nucleotídeo
Ìpilẹ̀núkléì = nucleobase
Horogigun = macromolécula.
Ribosi = Ribose
Oniyofosforu = fosfato

12 - Krómósómù, s. Cromossomo.



13 -  Ìtèlẹ́ntẹ̀lẹ́ núkléótídì, s. Sequência de ácido nucleico. 


14 - Àbímọ́, s. Gene.


15 - Apilẹ̀sẹ̀ onílànà, s. Seqüência reguladora. Uma sequência reguladora é de um segmento de um ácido nucleico de molécula que é capaz de aumentar ou diminuir a expressão de genes específicos dentro de um organismo. Regulação da expressão do gene é uma característica essencial de todos os organismos vivos e vírus.


16 - Pròkáríọ́tì, s. Procariota ( célula sem núcleo).




17 - Ẹ̀ùkáríọ́tì, àhámọ́ ẹ̀ùkáríọ́tì, s. Eucariota.   ( células com um núcleo)



18 -  Adáláwọ̀, s. Cloroplasto.



19 - Ìpínyà àhámọ́, s. Ciclo celular. O ciclo celular, ou o ciclo de divisão celular, representa a série de eventos que ocorrem numa célula levando à sua divisão e duplicação (replicação), que produz duas células filhas.


20 - Krómátídì, s. Cromátide.



21 - Kromatínì, s. Cromatina. Na parte interna do núcleo as linhas pretas enoveladas são chamadas de cromatina, quando, espiralizada recebe o nome de cromossomo.


22 - Ọmọọmọ, s. Prole, descendência, filho.



23 - Sentrómẹ́rì, s. Centrômero. È a parte de um cromossoma que liga cromátides irmãs.










Pachamama ( mãe terra).



Ìyá ilẹ̀ ni sístẹ̀mù láàyè kan.
A mãe terra é um sistema vivo.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ìyá, abiyamọ, yèyé, yé. màmá. s. Mãe.

Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ni, v. Ser, é.
Ètò, ìtòrò, s. Ordem, sistema.  
Sístẹ̀mù, s. Sistema.
Aláyè, s. Pessoa vivente, que não está morta.
, v. Estar vivo, sobreviver. Ser incólume, ser sadio, sobreviver.
Láyè, láàyè, adj. Vivo.
Kan, ọ̀kan, num. e art. Um, uma.



Bolívia cria lei que considera a “Mãe Terra” um sistema vivente.

bolivia

7 de julho de 2014 João Baptista Pimentel Neto






A nova lei considera que a Mãe Terra é “sagrada” e um “sistema vivente dinâmico”.

A nova lei considera que a Mãe Terra é “sagrada” e um “sistema vivente dinâmico”.




O Presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou uma lei que cria a Defensoria da Mãe Terra, que detalha como se deve viver em harmonia e equilíbrio com a natureza.

A Lei Marco da Mãe Terra e Desenvolvimento Integral cria a Defensoria da Mãe Terra, a qual tem a obrigação de proteger os direitos da Terra, embora todas as autoridades do Estado devam fazê-lo. A lei não esclarece quando começará a funcionar essa Defensoria.


A norma também inclui o conceito de “justiça climática” para reconhecer o direito de reclamar um desenvolvimento integral do povo boliviano e das pessoas afetadas pela mudança climática.


Além disso, cria um Fundo Pluri-nacional da Mãe Terra e outro de Justiça Climática para conseguir e administrar recursos econômicos estatais e estrangeiros para impulsionar ações de mitigação da mudança climática.


Também estabelece que as “terras da Nação serão dotadas, distribuídas e redistribuídas de maneira equitativa com prioridade para as mulheres, povos indígenas originários, camponeses, comunidades interculturais e afro-bolivianas que não as possuam.


Propõe-se a eliminação da concentração da propriedade da terra ou latifúndio e outros componentes da Mãe Terra em mãos de proprietários agrários.


Também estabelece a regulação e o controle da “estrangeirização na propriedade”, bem como o acesso e aproveitamento dos componentes da Mãe Terra, e considera que as atividades econômicas como o mineira e a petroleira devem ser contempladas nessa lei.


Aqueles que causarem danos de forma acidental ou premeditada à Mãe Terra ou a seus “sistemas de vida” devem garantir a reabilitação das áreas, sem deixar de se submeter a outras responsabilidades legais.


A nova lei declara que os delitos relacionados com a Mãe Terra são “imprescritíveis”, que não será aplicado a eles o benefício da suspensão condicional da pena e que os reincidentes terão sanções mais graves.


Há dois anos, Morales já tinha promulgado uma lei que concede “direitos” à Mãe Terra ou Pachamama como se fosse uma pessoa, entre eles o direito à vida, à diversidade, à água, ao ar limpo, ao equilíbrio, à restauração e a viver livre de contaminação.


A Bolívia se opôs abertamente aos acordos que foram tomados durante a cúpula climática das Nações Unidas  celebrada em Cancún, no México, em dezembro de 2010, pois considerou que não eram contundentes para frear os danos da mudança climática. Pedia que os países desenvolvidos se comprometessem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 50% antes de 2020.


About João Baptista Pimentel Neto

Genocídio guarani kaiowá

                                                         
Ìpakúpa, ìpànìà, èle, ẹ̀jẹ̀ àti  ìjìyà àwn ènìà ìbílẹ̀ morílẹ̀-èdè Bràsíl.

Genocídio, assassinato, violência, sangue e sofrimento dos indígenas brasileiros.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpakúpa = ato de matar de forma indiscriminada, holocausto.

Ìpànìà = assassinato, homicídio.

Èle = força, violência, pressão. 



Ẹ̀jẹ̀ = sangue.

Àti = e. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.

Ìjìyà = sofrimento.

Àw
ọn = eles, elas, os, as. Indicador de plural.


Ènìà, ènìyàn = pessoa. Povo, alguém, seres humanos.

Ìbíl
ẹ̀ = nascido na região, nativo, pessoa do lugar.


Ọm
ọ = filho, criança, descendência.


Oríl
ẹ̀ = nome que denota um grupo de origem ou clã.


Èdè =idioma, língua, dialeto.

Oríl
ẹ̀-èdè = nação, Estado, país.


Bràsíl = Brasil.

Ọmọ oríl
ẹ̀ èdè Bràsíl = brasileiro.






ìndios isolados

 Àwọn ènìyàn ìbílẹ̀ ti yàsọ́tọ̀.
 Ìndios isolados.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àdádó, ìdádó, s. Ermo, local solitário.
Nìkan, adv. pré-v. Somente, sozinho, só, apenas. Èmi nìkan yíò lọ Eu irei sozinho.
Gadamù, adv. Completamente só, solitariamente.
KìKì, adv. Somente, unicamente.
Yàsọ́tọ̀, v. Separar, colocar à parte, ser consagrado.
Pínyà, v. Colocar à parte, dividir, separar.
Pínníyà, v. separar, dividir.
Dáwà. v. Viver sozinho, viver por si só.
Níkanṣoṣo , adv. somente, unicamente.
Lọ́tọ̀, Lọ́tọ̀lọ́tọ̀, Lọ́tọ̀ọ̀tọ̀, adv. Separadamente, um por um.
Ti yàsọ́tọ̀, adj. Isolado.
Jìnnà, jìn, adj e v. Distante, remoto, ser longe.
Ti, prep. De ( indicando posse).
Ìbílẹ̀, s. Nativo, nascido na região.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ènìà, ènìyàn, s. pessoa. Povo, alguém, seres humanos.






      Um vídeo divulgado nesta terça-feira (29) pela Fundação Nacional do Índio (Funai) mostra o contato estabelecido no dia 30 de junho entre índios isolados e ashaninkas, na Aldeia Simpatia, da Terra Indígena Kampa e Isolados do Alto Rio Envira, próximo ao município de Feijó, no interior do Acre. As cenas mostram o instante em que um índio entrega um cacho de bananas aos isolados. Em outra parte do vídeo, é registrado o 'saque' de machados e outros utensílios dentro da aldeia.
Índios isolados são aqueles que não têm contato com o mundo exterior, normalmente por opção própria. No vídeo acima, assim como em imagens anteriores de povos isolados, eles às vezes têm ferramentas de metal, que podem ter sido furtadas de pessoas que circulam pela floresta, como madeireiros ou outros moradores próximos, ou podem ter sido deixadas pela Funai justamente para evitar que eles busquem contato para tentar obtê-las e acabem se envolvendo em algum incidente. A política atual da Funai para os isolados é deixá-los viver em isolamento enquanto assim preferirem.
"O vídeo é uma das cenas gravadas durante o período em que os isolados mantiveram contato com a equipe da Funai e com os ashaninkas. Foi no segundo dia de contato, no dia 30", explica o coordenador-geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Funai, Carlos Lisboa Travassos.
saiba mais
Índios isolados fazem contato com Ashaninkas no interior do AC
'Estão à própria sorte', diz indigenista sobre povos isolados
Funai exibe imagens inéditas de contato feito por índios isolados
Funai prevê chegada em massa de índios isolados na fronteira do AC
Segundo Travassos, um grupo formado por oito índios isolados estabeleceu um novo contato no domingo (27) na base da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Xinane, reativada no dia 7 de julho. O coordenador espera que um outro grupo de isolados chegue nos próximos dias.
"Eles disseram [no primeiro contato] que retornariam e deram um prazo de duas luas. Estávamos nos preparando melhor para essa situação, mas no último domingo oito deles chegaram à base da Funai e disseram que mais pessoas da aldeia deles, não sabemos quantas, estão descendo para a base do Xinane. Estamos reforçando a nossa equipe e posteriormente está indo uma equipe de saúde também", afirma.
Apesar da pressão de madeireiros e narcotraficantes na região e relatos de agressões nos últimos anos feito a índios isolados, o representante da Funai afirma que ainda não é possível dizer com clareza que razões específicas levaram este grupo a estabelecer contato. "A gente não tem essa informação consolidada, não sabemos exatamente qual o motivo de eles terem estabelecido este contato específico. Acreditamos que com uma comunicação maior a gente possa compreender melhor as razões", ressalta.
O primeiro contato
No início de junho, os ashaninkas da aldeia Simpatia entraram em contato com a Funai relatando a presença e movimentação de índios isolados próximo à comunidade. A Frente de Proteção Etnoambiental Envira se deslocou para o local em busca de vestígios de isolados e, ao confirmar a presença, implementou o plano de contingência previsto para situações de contato.
Segundo Travassos, o primeiro contato, feito de forma indireta, no dia 26 de junho, foi realizado na base da Funai, quando dois índios isolados foram avistados próximos ao rio, mas apenas no dia 29 foi realizado o primeiro contato direto, já na Aldeia Simpatia.
"No dia 29 foi estabelecido o primeiro contato direto. Nesse primeiro momento são só dois índios. No dia 30 eles [os isolados] retornaram, com três pessoas, e fizeram contato. Esse é o momento que aparece no vídeo que foi divulgado. Depois retornam no dia 5 de julho e assim ocorrem algumas vezes até que a gente consegue, com a ajuda dos intérpretes, se deslocar para a base da Funai onde é realizado um tratamento médico, porque eles já tinham contraído gripe neste período. Lá, foram feitos os tratamentos e no dia 11 eles retornaram para as malocas", conta.
'Tecnologia'
De acordo com o antropólogo Terri Aquino, a aproximação foi feita possivelmente em busca de materiais como machados, facões e panelas. "Esse povo está em busca de tecnologia. Isso é importante para a vida deles, porque tem uma 'guerra' interna entre eles e pelo contato com outros grupos não indígenas", explicou o antropólogo da Funai.
O indígena jaminawá José Correia acompanhou o recente contato e foi um dos responsáveis pela comunicação com os isolados, uma vez que fazem parte do mesmo tronco linguístico, o pano. Segundo ele, os isolados relataram que foram atacados por não indígenas, e muitos morreram após contraírem doenças como difteria e gripe.
"Eles falam a nossa língua, fico muito contente de entendermos um ao outro. Vieram atrás de recursos, porque eles têm uma briga muito grande internamente, precisavam de armamento e de aliados. Eles também relataram que foram muito massacrados por não indígenas, possivelmente do lado peruano, que tocaram fogo em suas casas há dois anos. Morreram muitas pessoas de difteria e gripe", diz.


29/07/2014 19h55 - Atualizado em 29/07/2014 22h08
Vídeo mostra momento de contato com índios isolados no Acre
Imagens foram gravadas durante encontro com índios ashaninkas em junho.
Índios isolados são aqueles que não têm contato com o mundo exterior.
Veriana Ribeiro

Do G1 AC