terça-feira, 23 de junho de 2015

PISA

Ètò káríayé ìdíyelé àwọn akẹ́kọ́                          Programa Internacional de Avaliação de Alunos.                                                                            
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ipò, s. Cargo, posto, posição, lugar, situação, ranking.
Ètò, s. Ordem, sistema.
Ìwé ètò ohun tí a o ṣe ní ìpàdé, ìwé iṣẹ́, ètò, s. Programa.
Káríayé, adj. Internacional.
Ìdíyelé, ìfowólé, s. Avaliação.
Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Akẹ́kọ́, s. Estudante, aluno.


Não vou Calar - PADE (menina Kaylane)

sábado, 20 de junho de 2015

Biocentrismo

 Ọkàn bí ẹlẹ́dá ti  àgbáyé.
A consciência como criadora do universo.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

 Ìyè, àyè, s. Vida. Saúde. Bastão no qual se tece o algodão.

Ẹ̀, s. Vida representada pela respiração.

Bàíọ́lọ́jì, s. Biologia.

Òòrùn, òrùn, s. Sol.

Ti iṣẹ́ ọnà, adj. Técnico.

Iṣẹ́ ọnà, s. Técnica.

Ọlọ́run, s. Deus supremo.

Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia.

Alárin-ẹ̀yà ènìyàn, s. Etnocentrismo.

Alárin-òrùn, s. Heliocentrismo.

Alárin-mọnìyàn, s. Antropocentrismo.

Alárin-lọ́run, s. Teocentrismo.

Alárin-ilẹ̀-ayé, s. Geocentrismo.

Alárin-iṣẹ́ ọnà, s. Tecnocentrismo.

Alárin-ìyè, alárin-ẹ̀mí, s. Biocentrismo.
                                                                                                     Láarínlágbedeméjì, adj. Central.

Àrin, ààrin, s. Meio, centro.

Ọkàn, s. Coração, espírito, consciência

, prep. Como, da mesma forma que.

Ẹlẹ́dá, s. O senhor da criação, o Deus supremo.

Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).

Ayégbogbo ẹ̀dáàgbáyé, àiyé, ayé, àgbáyé,  gbogbo ẹ̀dás. Universo.

                                                        


Biocentrismo – Robert Lanza (2009)

Para grande parte dos cientistas a ideia de vida após a morte pode parecer algo absurdo, místico e extremamente improvável. No entanto, uma parcela de cientistas, recentemente, procuram se apoiar em conceitos da física quântica, para demonstrar uma possível existência da vida após a morte biológica. Na lista se encontra Robert Lanza, médico e fundador do Biocentrismo, que coloca a consciência como fundamental e criadora do universo – ao contrário da ideia clássica, onde o universo cria a vida.

Para Robert Lanza a ciência tem evidências da existência da alma - que seria uma parte da nossa mente.

Para Robert Lanza, a ciência tem evidências da existência da alma – ela seria uma parte da nossa mente.



Formação e Recepção Científica

Lanza, pelo menos antes de lançar a sua teoria apelidada de Biocentrismo (2007), participou de diversas pesquisas da abordagem tradicional da ciência, incluindo pesquisas em Psicologia, da linha behaviorista (juntamente com Skinner), com diversos artigos publicados na Science, uma das principais revistas da ciência tradicional. Além da Psicologia, Lanza realizou pesquisas na área da Biologia, de células-tronco, com o intuito de curar certos tipos de cegueira. No entanto, em 2007, o cientista propôs a ideia de Biocentrismo na revista literária The American Scholar e, em 2009, publica oficialmente o livro “Biocentrismo: como a vida e a consciência são a chave para compreendermos a verdadeira natureza do universo” (tradução livre).

A recepção negativa da comunidade científica com as suas ideias não foi consensual. O médico Nobel, já falecido (2012), Edward Donnall Thomas, fez uma declaração positiva para a Revista Forbes, em 2007. Outros cientistas, como o físico Lawrence Krauss, alegaram que a ideia, filosoficamente falando, pode ser “interessante”, mas “não é testável cientificamente” (Wikipedia). Alguns, de forma mais negativa, como Dr. Vinod Wadhawan, acusaram Lanza de pseudocientista e de aproveitador, por fazer uma parceria com o médico Deepak Chopra, com o simples intuito de alavancar suas vendas.

Apesar das críticas, vamos conhecer melhor a teoria de Robert Lanza. Se ela provocou e ainda provocará uma revolução científica, já se pode-se afirmar que, no mínimo, trouxe uma discussão nos meios científicos sobre um assunto tão polêmico e tabu, que é a morte.

Biocentrismo e Vida Após a “Morte”

O Biocentrismo, definido por Lanza, defende que o universo provém da consciência e, sem ela, ele não poderia existir. Para sustentar esta ideia, o Biocentrismo se apoia no experimento da dupla fenda, onde o elétron é determinado como partícula, pelo fato de medi-lo, uma vez que o elétron se comporta como ondas de possibilidades, até o momento em que se procura saber a sua localização exata. Tal experimento deu origem ao enunciado, da mecânica quântica, chamado de Princípio da Incerteza, onde as nossas observações provocariam algum efeito, no mundo atômico. Além da dupla fenda, Lanza afirma que o Biocentrismo é semelhante à ideia de múltiplos universos, evocando a noção de que é possível a existência da consciência em “outros mundos”, uma vez que haveria um número infindável de universos, que existem simultaneamente ao nosso. Segundo o cientista, a morte seria um ilusão criada pela nossa mente, pois, a vida, para Robert, transcende a linearidade a qual estamos acostumados em observá-la. Segundo ele, a morte é uma crença, assim o tempo e o espaço não existiriam de fato, objetivamente, mas seriam apenas ferramentas da nossa mente, para a compreensão do universo.

O Princípio Antrópico Cosmológico também é base para o Biocentrismo de Lanza, ou seja, a nossa existência não surge ao acaso, pelo contrário, é proposital. A vida e a biologia, por sua vez, criariam a realidade, sem a noção linear e limitante que costumamos assumir. Ainda, de acordo com o médico, a morte apenas existe como conceito, ensinado pelas gerações, e, portanto, não pode “existir em qualquer sentido real”, em contraposição, a vida seria apenas um fragmento de tempo – este, por sua vez, daria simplesmente um “reboot” quando morremos, fisicamente, a novas possibilidades. A vida, portanto, não se trata de um tempo, passado, presente e futuro – aqui, sem a nossa consciência, espaço e tempo não tem valor algum, desta forma, quando morremos, a nossa mente não poderia deixar de existir, pois ela faria parte do universo, assim uma parte da mente poderia ser imortal.

Os Sete Princípios

A teoria do Biocentrismo se baseia em 7 princípios:

1. O espaço e o tempo não são realidades absolutas, portanto, a realidade “externa” seria um processo de percepção e de criação da consciência.

2. As nossas percepções externas e internas estão ligadas, de forma profunda, não podendo se divorciar uma da outra.

3. O comportamento das partículas subatômicas está ligado com a presença de um observador consciente. Sem esta presença, as partículas existem, no melhor dos casos, em um estado indeterminado de probabilidade de onda.

4.  Sem consciência a matéria permanece em um estado indeterminado de probabilidade. A consciência precede o universo.

5. A vida cria o universo, e não o contrário, como estabelecido pela ciência tradicional.

6. O tempo não tem real existência fora da percepção humana.

7. O espaço, assim como o tempo, não é um objeto. O espaço é uma forma de compreensão e não existe por conta própria.

Revolução Científica

É verdade que a física quântica revolucionou o nosso modo de compreender o universo e de pensar cientificamente. O Biocentrismo é uma teoria que vem acompanhada de outras concepções, desenvolvidas por outros cientistas, como Stuart Hameroff, Roger Penrose e Amit Goswami, que, apesar de serem rejeitadas por boa parte do mainstream científico, representam algo que poderia ser impensável ou inadmissível por algumas pessoas: cientistas de renome que acreditam na vida após a morte.

Referências

LANZA, Robert; BERMAN, Bob. Biocentrism: How life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Benbella Books, 2009.


Fonte: https://pensaralem.wordpress.com/2013/11/21/biocentrismo-robert-lanza-2009/

Efeito Zenão quântico

                        Físíksì kúántù



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).
                                                                                                        Físíksì, s. Física.    
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ, s. Mecânica.
kùátọ̀mù, kúántù, adj. Quântico.
Ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kùátọ̀mù, ìṣiṣẹ́ẹ̀rọ kúántù, s. Mecânica quântica.

                                                                                                                                                                                              

                                                                           




   Todo apego cria um efeito Zenão, que paralisa o processo de manifestação do que se deseja. Quanto mais apego menos resultados temos. Por conseguinte, toda ansiedade paralisa tudo. Quanto mais força se coloca menos resultados. (Hélio Couto)

Efeito Zenão quântico


O efeito Zenão quântico ocorre quando a observação de um sistema impede que ele mude de estado, ao passo que, se ninguém estivesse observando, ele mudaria. 

Demonstrou-se em laboratório que o ato de se observar um átomo de um elemento radioativo, sem interrupção, faz com ele fique nesse estado para sempre, sem que ocorra o decaimento nuclear normalmente esperado. Não há transição para outros estados. O observador congela a realidade e impede as transformações que poderiam ocorrer. 
É como se estivéssemos esquentando água em uma panela. 
Se deixarmos a panela tampada, sem observar a água, ela ferve depois de 5 minutos. Mas se , a cada dez segundos levantarmos rapidamente a tampa para observar se ela já ferveu, demora um tempo muito maior para ferver. O que ocorre é que nossa observação interfere no sistema e altera sua evolução. 
A chave para entender o efeito Zenão quântico é lembrar que a cada observação ou medição, ocorre um colapso da onda quântica. Os sistemas em questão envolvem uma lenta transição de um estado para outro. Ao observar constantemente um sistema, provocam-se colapsos constantes para o estado inicial, e ele nunca completa a transição para outro estado.

Homofobia é crime

   Ní nǹkan bí wákàtí kẹsàn-án, Jésù ké ní ohùn rara, pé: “Élì, Élì, lama sabakitani?” èyíinì ni, “Ọlọ́run mi, Ọlọ́run mi, èé ṣe tí ìwọ fi ṣá mi tì?”


   Por volta da nona hora, Jesus clamou em alta voz: “Eli, Eli, lama sabactâni?”, isto é: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”





1. Homofobia




2. Candomblé: o futuro antigo e sem preconceitos.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ní nǹkan bí, adv. por volta da, por volta de, cerca de. Aproximadamente, em torno de, ao redor de, em torno a.

Wákàtí, s. Hora, tempo (do hauça wókàci ou do árabe waqti). Usado no cálculo das horas.

Kẹsàn-án, num. Nona, nono. 

Jésù, s. Jesus.

, v. Clamar, gritar, chorar. Cortar.

, prep. Em, no, na.

Ohùn rara, s. Voz alta.
Ohùn, s. Voz, qualidade de som, timbre.
Rara, adv. Ruidosamente , v. Encontrar, reunir, juntar. Dizer que, opinar, expressar uma opinião. Precisar, ser exato. Ser, estar completo. Ser recompensado, ser lucrativo.

Élì, Élì, lama sabakitani?, expr. “Eli, Eli, lama sabactâni?” - “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”

Èyíinì, èyínì, elénì, pron. dem. Aquele, aquela, aquilo (usado para ênfase). Èyíinì ni - isto é.

Ni, v. Ser, é.

Ọlọ́run, s. Deus supremo.

Mi, pron. poss. Meu, minha.

èé ṣe tí ìwọ fi ṣá mi tì?

Èé ṣe tí, junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que. Por qual razão, por qual motivo.

Ìwọ, o, pron. pess. Você.

Èé ṣe tí ìwọ fi ṣá mi tì?, expr. Por que me abandonaste?

Ìwọ fi ṣá mi tì, expr. Você me abandonou.

Fi, part. Usada como verbo simples, como parte de um verbo composto e para ênfase na composição de frases. Díẹ̀díẹ̀ ni ọjà fi nkún - Pouco a pouco o mercado encheu.

Fi, v. 1. Pôr, colocar. É muito usado na composição de frases. 2. Usar, tomar, pegar para fazer. 3. Dar, oferecer. 4. Deixar de lado, desistir, abandonar. 5. Secar alguma coisa expondo-a ao calor.

Fi, prep. Com, para. Antecede os substantivos que indicam o uso de instrumentos, meios e ingredientes materiais. Ó fi òkúta fọ́ dígí - Ele quebrou o espelho com uma pedra.

, v. Balançar, oscilar, ser instável, rodopiar. Ó fì apá mi - Ele balançou meu braço.

, v. Levar para fazer.

Ṣá, adv. Meramente, somente, simplesmente.

Mi, pron. oblíquo. Me, mim, comigo.

, prep. Contra, para, com, em, junto de. Ó kúnlẹ̀ tì ojúbọ - ela se ajoelhoujunto ao santuário.

, v. Fechar, trancar. Empurrar. Apoiar, firmar. Ser adjacente, ser próximo. 

, adv. Não, não assim. Pesadamente, com muita força. Ó tì, kò sí owó - Não, de forma alguma, ele não tem dinheiro.

, Aux. v. É usado como segundo componente de um verbo, com sentido de ser incapaz, de não poder. Ó lọ tì - Ele não pôde ir.







Mateus 7:8

Nítorí olúkúlùkù ẹni tí ń béèrè ń rí gbà, àti olúkúlùkù ẹni tí ń wá kiri ń rí, olúkúlùkù ẹni tí ó sì ń kànkùn ni a óò ṣí i fún.

Pois todo aquele que pede, recebe; e todo aquele que busca, acha; e a todo aquele que bate, se abrirá.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Nítorí, nítorítí, gẹ́gẹ́ bí, conj. Porque,  visto que, já que, então, portanto, mas, no entanto.
Gẹ́gẹ́ bí, conj. De acordo com, assim, exatamente.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.
Ẹni, s. Pessoa.
, pron. rel. Que, o qual, do qual, cujo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti, ti...ti, adj. Ambos... e. Ti èmi ti ìyàwó mi - ambos, eu e minha esposa.
Ti, v. Ter (verb. aux.). Arranhar. Pular. 
Ti, v. interrog. Como. Ó ti jẹ́? - Como ele está.
Ti, adv. pré-v. Já. Indica uma ação realizada.
Ti, àti, conj. E.
Ti, part. pré-v. 1. Usada para indicar o tempo passado dos verbos. Èmi ti máa rìn lálé - Eu costumava caminhar à noite. 2. É usada com báwo ni - como - quando se deseja expressar sentimento e posicionada antes do verbo principal. Báwo ni àwọn ti rí? - Como eles estão?. 
Ń, v. Estar. Indicador de  gerúndio.
Béèrè, bèèrè, bèbi, v.  Perguntar, indagar.
, v. Ver, achar.
Rí gbà, rígbà = receber, obter
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Wá kiri, v. Procurar, solicitar.
Ó, pron. Ele, ela.
( conj. pré-v.).  E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Kànkùn, v. bater na porta.
Ni, v. Ser, é.
A, àwa, pron. pess. Nós.
Yóò (óò), yóó, ó, á, máa, fẹ́, adv. pré-verbais. Numa frase afirmativa, emprega-se o futuro do presente para expressar uma ação que será executada no futuro.
Ṣí, v. Abrir, descobrir, destampar.
Ṣí i fún, v. Abrir-se-vos-á.
I, í, pron. da 3ª pessoa do singular representado pela repetição da vogal final do verbo. Ex.: Ó ri - Ele viu, Ó rí i - Ele a viu.
Fún, prep. Para, em nome de. Indica uma intenção pretendida para alguém.
Fún, v. Dar.
Fun, v. Ser branco.