Ẹ kọ́ èdè Yorùbá lọ́dọ̀ Olùkọ́ Orlandes àti pé, láfikún sí i, ẹ jẹ́ kí àwọn Òrìṣà tọ́ ọ padà síbi tí ẹ ti wá. Ẹ jẹ́ kí èrò inú rẹ lágbára, kí ó lómìnira, kí ẹ ṣe àwọn àṣàyàn tó dára, kí ẹ sì di olórí rere - Aprenda o idioma yorubá com o Professor Orlandes e, além disso, deixe os orixás guiá-lo de volta à origem. Que vossa mente seja forte, livre, faça boas escolhas e se torne olórí rere.
"Ìwé ìwòsàn" ti àwọn ọmọ-ìbílẹ̀ Huni Kuin. "Livro da Cura" dos indígenas Huni Kuin.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Ìwé, s. Livro Ìwòsàn: curandeiro, cura. Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi (A casa do meu pai). Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural. Indígena, s. Ọmọ-ìbílẹ̀, ẹ̀yà abínibí, onílẹ̀, ìbílẹ̀: índio, nativo, aborígine, indígena. Indígena, ad. Ti ìbílẹ̀, ti ilẹ̀, ti ìlú, ti ọmọ-ìbílẹ̀: indígena, aborígene.
Nas tradições islâmica e judia, os árabes são um povo semita que tem sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão. Genealogistas árabes medievais dividiram os Árabes em dois grupos: os "Árabes originais" do sul da Arábia, descendentes de Qahtan (identificados com o Joktan bíblico) responsáveis pelas antigas civilizações do Iêmen, incluindo o renomado Sheba bíblico (um descendente de Qahtan) e os "árabes arabizados" (musta`ribah) do norte da Arábia, descendentes de Adnan, este supostamente descendente de Ismael via Kedar. A língua árabe, como ela é falada hoje na sua forma qurânica clássica, foi o resultado de uma mistura entre a língua árabe original de Qahtan e o árabe setentrional, que assimilara palavras de outras línguas semíticas do Levante. Os semitas pertencem a um círculo cultural completamente diferente, com uma língua completamente diferente também. Eles são originários da península da arábia e também se expandiram para extensas e diferentes partes do mundo. As três religiões ocidentais: judaísmo, o cristianismo e o islamismo têm base semita. De modo geral, o que se pode dizer dos semitas é que eram monoteístas, possuíam uma visão linear da história, a audição desempenhava papel preponderante e proibiam a representação pictórica. Quanto à história, é interessante saber que, para eles, ela começou com a criação do mundo por Deus e este tinha o poder de intervir em seu curso. Em relação às imagens, ainda são proibidas no judaísmo e no islamismo, mas no cristianismo são permitidas devido à influência do mundo greco-romano. Fonte: http://www.midiaindependente.org/eo/red/2005/05/316490.shtml
Oníṣowó, s. Empresário, empreendedor, negociante. Ti ìṣowó, adj. Empreendedor. Ìṣowó, s. Negócio, empreendedorismo, cunhagem de moeda. Ìṣòwò, s. Comércio. Ṣọmọdé, adj. Jovem. Titun, tuntun, adj. Novo, fresco, recente. Ti èwe, ti ọmọdé, adj. Juvenil.
Mikaila Ulmer tem apenas 11 anos, mas é uma empresária de sucesso e tem dado o que falar nos Estados Unidos, onde mora. Isso porque a pequena gênio acabou de fechar um contrato de US$ 11 milhões (R$ 39,6 milhões) com o supermercado Whole Foods, que vende apenas produtos orgânicos e saudáveis.
Como muitas crianças nos EUA, Mikaila começou vendendo limonada para ganhar um dinheiro extra. A receita tinha semente de linhaça, diferencial que aprendeu com a avó. Depois, ganhou um ingrediente extra: mel de abelha.
Mikaila passou de traumatizada pelos insetos — ela foi picada duas vezes quando era mais nova — a obcecada por eles e seu papel no ecossistema. Passou a pesquisar tudo sobre as abelhas e descobriu que sua população no mundo tem diminuído sensivelmente pelo uso de pesticidas.
Para proteger os insetos, Mikaila decidiu adoçar as limonadas com mel de abelhas criadas em criadouros locais e as batizou de BeeSweet. O produto virou um sucesso. Primeiro, ganhou um investimento inicial de US$ 60 mil num programa de TV americano, Shark Tank. Depois, chamou a atenção do Whole Foods, que passou a vender a bebida em algumas de suas unidades.
O pulo veio essa semana, com o anúncio da loja de que as limonadas de Mikaila agora seriam vendidas em 55 lojas pelo país todo, em um investimento multimilionário.
As bebidas vêm em quatro sabores: menta, gengibre, chá gelado e pêssego.
O ó fèsì tàbí o ó ni òkú! Reaja ou Será Morto (a)!
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Ìpakúpa, s. holocausto, genocídio. Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai). Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural. Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude. Dúdú, adj. preto. Adúláwọ̀, s. Negro. Akúṣẹ́, s. Indigente, pobre. Akúùṣẹ́, s. Indigente, necessitado.O, ìwọ, pron. Você. Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos. Ó, òun, pron. Ele, ela. Fèsì, v. Responder, replicar, reagir. Tàbí, conj. Ou. Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser. Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado. Jurar. Wà, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo. Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade. Mbẹ, v. Ser, existir. Sí, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa. Òkú, s. Morto, cadáver. Ìpakúpa ti àwọn adúláwọ̀ àti akúṣẹ́. Genocídio de negros e pobres.
Chacina de Acari (1990); de Matupá (1991); Massacre do Carandiru (1992); Candelária e Vigário Geral (1993); Alto da Bondade (1994); Corumbiara (1995); Eldorado dos Carajás (1996); São Gonçalo e da Favela Naval (1997); Alhandra e Maracanã (1998); Cavalaria e Vila Prudente (1999); Jacareí (2000); Caraguatatuba (2001); Castelinho, Jd. Presidente Dutra e Urso Branco (2002); Amarelinho, Via Show e Borel (2003); Unaí, Caju, Praça da Sé e Felisburgo (2004); Baixada Fluminense (2005); Crimes de Maio (2006); Complexo do Alemão (2007); Morro da Providência (2008); Canabrava (2009); Vitória da Conquista e os Crimes de Abril na Baixada Santista (2010); Praia Grande e Favela do Moinho (2011); Massacre do Pinheirinho, Chacina do ABC, de Saramandaia, da Aldeia Teles Pires, da Penha, Favela da Chatuba, Várzea Paulista, os Crimes de Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro (2012), a Chacina do Jd. Rosana, Repressão à Revolta da Catraca, Viaduto José Alencar, Chacina da Maré, Morro da Quitanda (2013)...
Mais uma chacina no Rio de Janeiro: policiais fuzilam 5 jovens.
Cinco jovens foram assassinados nesse sábado, 28/11, após terem seu carro fuzilado por tiros de policiais militares. As vítimas estavam voltando de um passeio no Parque de Madureira, quando foram covardemente atacados por soldados do 41º BPM, no Complexo da Pedreira no bairro de Costa Barros.
Segundo moradores do bairro que chegaram logo após na chacina, os policiais militares tentaram forjar um falso auto de resistência, além de impedirem o socorro das vítimas pelos populares que encontravam-se no local. “Eles alteraram a cena do crime, pegaram a chave do carro da mão do motorista morto, colocaram lá dentro uma pistola para dizer que aqueles jovens eram bandidos”, disse o morador das proximidades. A atitude criminosa, daqueles que deviam proteger a lei, provocou grande revolta nas testemunhas, que fizeram questão de ir a 39º Delegacia da Pavuna prestar depoimentos contra esses bandidos fardados.
Em razão dos contundentes depoimentos colhidos, o delegado da 39º prendeu os assassinos em flagrante por fraude processual e homicídio. Estão presos os soldados Thiago Resende Miranda, Márcio Darcy Alves dos Santos, Antônio Carlos Gonçalves e também Fábio Pizza de Oliveira da Silva, este último preso apenas por ter alterado a cena do crime.
Vídeo do momento logo após ao assassinato dos jovens
A dor e o luto das famílias que perder seus entes queridos é incomensurável. Mais uma vez o Estado mostra suas garras e sua sanha de assassino contra pessoas inocentes, moradores da Zona Norte e do subúrbio carioca. Um parente de uma das vítimas, chorando muito deu o seguinte testemunho “Eles foram comemorar o primeiro salário que um deles tinha recebido, quando soubemos dos tiros, corremos para o local, quando cheguei lá meu sobrinho ainda estava agonizando, tentei socorrer e foi impedida por esses monstros”.
Mais uma vez, vemos o horror tomar conta das ruas do Rio de Janeiro, o pior disso tudo é que, uma chacina como essa, venha a ser cometida por agentes do Estado, aqueles que são detentores do monopólio da violência, uma prática que se tornou rotineira contra cidadãos de classes menos abastardas, infelizmente, o genocídio só choca se ocorrer na Zona Sul, porém, apesar de qualquer solução oferecida pelo Estado, as famílias não terão seus filhos de volta. Temos que parar de bradar contra a violência de forma seletiva.
A morte desses jovens é a destruição de toda sociedade carioca que, aturdida por esse caos, não aguenta mais conviver com essa polícia genocida e criminosa. Até quando veremos militares pagos pelo governo fazendo o que bem entendem no subúrbio do Rio de Janeiro? Não é uma questão de punição e sim de restruturamento de todo um segmento da sociedade. Chega de chacina! Polícia assassina!!!
Foto: Ellan Lustosa/Cinza Sem Filtro
Fonte: http://midiacoletiva.org/mais-uma-chacina-cometida-por-pms-policiais-fuzilam-5-jovens-no-rj/
Àwọn ọlọ́tẹ̀ houthis ti ilẹ̀ Yemen. Rebeldes houthis do Iêmen.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Àwọn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo. Ọlọ́tẹ̀, s. Pessoa rebelde, revolucionário. Houthis, al-Houthis, Ansar Allah (partidários de Deus), Ash-Shabab al-Mu'min (Jovens Crentes), s. Grupo político armado zaidita atuante no noroeste do Iêmen. Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilẹ̀ Yemen, Yemen, s. Iêmen. É um país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia.
Saiba quem são os houthis, os rebeldes que derrubaram o governo do Iêmen
As milícias xiitas houthis invadiram e assumiram o controle de Sanaa, capital do Iêmen, em setembro de 2014
Depois de quatro dias de combates e negociações entre militantes xiitas houthis, o presidente do Iêmen, Mansour Hadi Abdrabbuh, e membros de seu gabinete apresentaram suas renúncias na quinta-feira (22).
Com isto, os houthis, que em setembro passado assumiram o controle da capital Sanaa para exigir uma maior participação dos xiitas no governo e na tomada de decisões no país, se consolidaram como o poder de fato no Iêmen.
Abu al Malek Yousef al Fishi, um dos líderes do grupo, recebeu a renúncia do governo e propôs o estabelecimento de um conselho presidencial que inclua grupos políticos liderados pelos próprios houthis, pelo Exército e alguns partidos iemenitas.
A renúncia do gabinete de governo ocorreu no auge da mais grave crise dos últimos anos no Iêmen e parece encerrar a transição do país para a democracia, que começou logo que o presidente Ali Abdullah Saleh foi obrigado a abandonar o poder em 2011.
O governo de Abdrabbuh, que era mantido em prisão domiciliar pelos rebeldes, foi formado em fevereiro de 2012 com apoio da ONU.
'Partidários de Deus'
Os houthis são membros de um grupo rebelde que também é conhecido como Ansar Allah ("Partidários de Deus", em tradução livre), que seguem uma corrente do islamismo xiita conhecida como zaidismo.
Os zaidistas formam um terço da população e governaram o Iêmen do Norte seguindo um sistema conhecido como imanato durante quase mil anos, até 1962.
O nome "houthis" deriva de Hussein Badr Eddin al-Houthi, que liderou a primeira revolta do grupo, em 2004, em uma tentativa de conseguir mais autonomia para a província de Sadá, que os rebeldes consideram a terra deles, e também para proteger a religião zaidista e suas tradições culturais.
Os rebeldes controlam não apenas a capital, mas outras regiões do Iêmen, um país predominantemente sunita
Os soldados iemenitas mataram Houthi no fim de 2004; a família do líder rebelde assumiu o controle do movimento e liderou outras cinco rebeliões antes que um cessar-fogo fosse fechado com o governo, em 2010.
Em 2011, os houthis se uniram aos protestos contra o ex-presidente Saleh, cujo regime durou mais de 30 anos, e se aproveitaram do vácuo de poder para expandir o controle territorial nas províncias de Sadá e Amran.
Em fevereiro de 2014, eles participaram da Conferência para o Diálogo Nacional, na qual o presidente Abdrabbuh anunciou os planos para que o Iêmen se convertesse em uma federação de seis regiões.
Em julho deste ano, os houthis, com apoio do principal partido sunita islâmico do país, o Islah, impuseram várias derrotas a grupos tribais e milícias na província de Amran.
O grupo alega que os iemenitas tinham acolhido estes grupos porque se sentiam frustrados com o governo de transição dominado por setores ligados ao antigo regime, incluindo as famílias Saleh e Ahmar e o próprio partido Islah.
Instabilidade
Nos últimos anos, a instabilidade tem sido uma realidade constante em praticamente todas as regiões do Iêmen.
O norte do país tem sido cenário de conflitos entre o governo e os houthis e, no sul, ocorrem distúrbios separatistas. Também ocorrem ataques frequentes da Al Qaeda na Península Arábica e há lutas de poder entre facções tribais e militares.
Também foram registrados confrontos violentos entre partidários do ex-presidente Saleh e ativistas a favor da democracia.
O presidente deposto, Mansour Hadi Abdrabbuh, continua cercado, preso dentro da própria casa
Acredita-se que mais de dez milhões de iemenitas sofrem com a insegurança alimentar em um país marcado pelo desemprego, os altos preços dos alimentos e os serviços sociais limitados.
Em agosto, o grupo liderou grandes manifestações contra o governo que exigiam a redução do preço do combustível e a nomeação de um novo governo.
O líder do grupo, Abdul Malik al Huti, exigiu que o presidente Mansour Hadi Abdrabbuh revogasse a decisão de acabar com subsídios, decisão que afetou muito os mais pobres do país.
Ele também pediu para que o governo "corrupto" fosse substituído por um mais representativo das diferentes facções do Iêmen.
Enquanto isso, os houthis se infiltravam na capital com milícias fortemente armadas e partidários de grupos tribais. Em setembro, eles assumiram o controle da cidade.
Pouco depois, em meio a um período turbulento, o governo, partidos políticos e o movimento houthi firmaram um acordo de paz no dia 21 de setembro, mas este acordo não foi totalmente implementado.
Os líderes houthis entenderam que poderiam usar a força militar para mudar o mapa político e o equilíbrio de poder a seu favor: como não venceram a batalha política, os combatentes se propuseram a mudar tudo no campo de batalha.
Partidários dos houthis participaram de protestos que exigiam a redução dos preços dos combustíveis e um novo governo
Eles avançaram sistematicamente em novos territórios, em confrontos violentos com milícias tribais, forças do governo e militantes da Al Qaeda e estabeleceram um certo grau de controle em pelo menos nove das 22 províncias do Iêmen.
Financiamento iraniano?
A estabilidade do Iêmen é uma prioridade dos Estados Unidos e seus aliados no Golfo Pérsico devido à sua posição estratégia: um dos vizinhos é a Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo.
Também é a base da Al Qaeda na Península Arábica, um dos braços regionais mais ativos da Al Qaeda, o mesmo que os EUA estão tentando enfrentar com uma combinação de ataques com drones e incentivando o combate antiterrorismo local e dando assistência em questões de segurança.
Muitos temem que as vitórias do houthis possam aumentar as tensões sectárias e políticas da região.
A Arábia Saudita, por exemplo, que é o principal poder sunita da região, acredita que os rebeldes recebem apoio militar, financeiro e político do Irã, que é seu grande oponente xiita na região.
Os moradores da capital, Sanaa, protestam contra a presença de combatentes armados na cidade
O Irã e os houthis negam esta associação.
No Iêmen, os membros do partido Islah já falaram de seu temor de perseguição por parte dos houthis e esperam que o grupo tente reinstalar o imanato zaidista no país.
Àwọn ìlànà ti àṣà àlàáfíà. Princípios da Cultura de Paz.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Àwọn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo. Jẹ́nẹ́sísì: Gênesis (origem, nascimento, criação). Ìdásílẹ̀: criação, começo, instituição, inauguração. Ìdásílẹ̀ Àgbájọ àwọn Orílẹ̀-èdè Aṣọ̀kan - Criação da Organização das Nações Unidas (ONU). Ìbẹ̀rẹ̀: Início. Ìbẹ̀rẹ̀pẹ̀pẹ̀: princípio, início. Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ayọ̀: alegria, felicidade, satisfação. Inúmidun: estou com a barriga doce, a minha felicidade é profunda. Ìrọra: calma, paz, sossego. Àlàáfíà, àláfíà ( do árabe lafiya): paz, felicidade, bem-estar. Orí ire, oríre: uma boa cabeça, uma cabeça abençoada, boa sorte. Ìdẹra: calma, relaxamento. Ìlànà: determinação, estatuto, preceito, regimento, regra e roteiro. Òfin: lei, regra. Ìmòye, àmòye: sabedoria, compreensão, previsão. Ìmọ̀: cultura, saber, conhecimento. Ìlàjú: cultura, civilização. Àṣà: costume, hábito, moda. Àṣà-ibílẹ̀: costume nativo. Princípios da Cultura de Paz.
Em 1998, quando da celebração dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, um grupo de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz redigiu o “Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência”, listando os seguintes princípios: 1. Respeitar a vida: Respeitar a vida e a dignidade de qualquer pessoa sem discriminar ou prejudicar. 2. Rejeitar a violência Praticar a não-violência ativa, repelindo a violência em todas as suas formas: física, social, psicológica, econômica, particularmente diante dos mais fracos e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes. 3. Ser generoso: Compartilhar meu tempo e meus recursos materiais cultivando a generosidade, para acabar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica. 4. Ouvir para compreender: Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem a maledicência e ao rechaço ao próximo. 5. Preservar o planeta: Promover o consumo responsável, e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta. 6. Redescobrir a solidariedade Contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, para criar novas formas de solidariedade.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Fíìmù, s. Filme. Lórí, lérí, prep. Sobre, em cima de. Ìlétò bokẹ́lẹ́, abúlé bokẹ́lẹ́, s. Aldeia secreta, quilombo. Ibùdó bokẹ́lẹ́, àgọ́ bokẹ́lẹ́, s. Acampamento secreto, quilombo. Lugar secreto em que ficavam ou para onde iam os escravos fugidos, normalmente encoberto ou escondido em meio ao mato.
Quilombo, de Cacá Diegues, para entender o Brasil no cinema
O Prof. Dr. Paulo Roberto Staudt Moreira, da Unisinos, que é mestre e doutor em História, será o responsável pelo debate com o público após a exibição do filme, no intuito de extrair da obra sua contribuição para a história de nosso país e dos negros que aqui viveram na época dos quilombos. Ele concedeu uma entrevista por e-mail para a IHU On-Line sobre o filme de Cacá Diegues. Confira:
Por: IHU Online
Ficha técnica:
Direção e roteiro: Carlos Diegues
Música: Gilberto Gil
Diretor de Produção: Marco Altberg
Produtor Executivo: Augusto Arraes
Co-produção: Embrafilme e Gaumont (França)
Distribuição: Embrafilme
Elenco: Antonio Pompeu, Tony Tornado, Antonio Pitanga, Zezé Motta, Vera Fisher, Maurício do Valle, Daniel Filho.
Duração: 114 minutos
O filme Quilombo, de Cacá Diegues, pode ajudar a compreender um pouco da história brasileira. Ele será exibido na próxima edição do evento Históriado Brasil e Cinema II: Índios e Negros - Leitura e imagens no cinema brasileiro, que acontece na manhã do sábado, dia 5 de maio de 2007, na sala 1G119 do IHU, das 8h30min às 12h.
IHU On-Line - O que caracteriza Quilombo como um filme épico e por que o interesse internacional da Gaumont francesa no filme? Paulo Roberto - O que caracteriza o filme Quilombo como um épico provém da grandiosidade e suntuosidade empregada em sua elaboração e produção, desde um elenco grandioso (tanto pela qualidade dos atores como pela quantidade) até caracterizações de época, que demandam um trabalho árduo de pesquisa, passando por locações externas, efeitos sonoros, visuais, até figurinos que buscam remeter o apreciador deste tipo de obra a proporções mais fidedignas possíveis.
O interesse da produtora francesa Gaumont pela obra de Cacá Diegues deu-se não só pela relação e ligação que o mesmo diretor tinha com o país que lhe acolheu no exílio, mas, sobretudo, por se tratar de umas das maiores companhias nacionais francesas, que têm por tradição investir em filmes de qualidade e divulgar o já tradicionalíssimo e de excelente qualidade cinema francês. O momento de produção e lançamento do filme deDiegues foi também o pior momento da cena cultural brasileira, no qual o declínio da Embrafilmes acontecia a passos largos, em função de políticas completamente equivocadas no âmbito cultural. O descaso tomava conta do cenário político brasileiro justamente quando dele esperava-se atitudes positivas em função das mudanças que se operavam no país. Desta forma, o já consagrado mundialmente cineasta Cacá Diegues foi inteligentemente apoiado por uma empresa francesa. Nunca é demais lembrar que se empresas brasileiras, estatais e/ou privadas, investissem em produções audiovisuais brasileiras, o mérito não precisaria estar sendo dividido com empresas estrangeiras, que, além de catapultarem cineastas e obras-primas ao mercado mundial, lucram proporções faraônicas pelo mérito de seus investimentos acertados.
IHU On-Line - Em que medida o filme ajuda a compreender a realidade dos Quilombos, em especial o dos Palmares? Como ele, enquanto película, nos permite refletir sobre a saga dos negros na história do Brasil? Paulo Roberto - A película de Cacá Diegues expôs, de forma competente, a trajetória de ex-escravos e suas lutas pela liberdade por meio de uma das muitas formas de resistência empregadas por cativos ao longo da vigência do escravismo: o aquilombamento. Embora apresentando uma visão um tanto quanto reducionista e estereotipada do que era um quilombo (justamente por ser baseada em obras literárias que consagraram esta visão) – termo este, hoje em dia tão estudado, debatido e polêmico –, exemplifica e expõe, através de um dos muitos quilombos existentes no Brasil afora, as pessoas que lá habitavam e suas formas de organização social, cultural, religiosa, suas táticas de guerra e seus sonhos de liberdade. Embora o autor se utilize do mais clássico e conhecido quilombo existente no Brasil colonial para dar voz à questão do escravismo e dos problemas dele decorrentes, e disso decorra uma construção mítica de sua existência bem como de seus heróis, trata-se de uma obra importante e que merece ser vista, pois sua importância reside justamente no debate que suscita e naquilo que está para além do filme: a possibilidade de discussão de um tema candente e com características muito presentes na sociedade brasileira contemporânea. Assim, é importante salientar que a análise do filme Quilombo é extremamente atual. Por meio dele, e mesmo além dele, podemos pensar na mobilização contemporânea de comunidades negras rurais e urbanas em torno de um conceito ampliado de quilombo, que atualiza e amplia as formas de luta e auto-afirmação destes descendentes de escravos que a película de Cacá Diegues homenageia.
IHU On-Line- Como aparece no filme a marca dos livros de João Felício dos Santos (Ganga Zumba) e Décio de Freitas (Palmares), que inspiraram Cacá Diegues? Paulo Roberto - Os argumentos históricos do filme de Cacá Diegues são retirados destes dois livros: Ganga Zumba, de autoria de João Felício dos Santos, publicado em 1962 pela editora Civilização Brasileira; e Palmares: a guerra dos escravos, escrito pelo historiador Décio Freitas e publicado pela editora Movimento, de Porto Alegre, em 1973. Estes dois livros até hoje são fundamentos do que se escreve e se pensa sobre o quilombo de Palmares. Chamamos, entretanto, a atenção de que o livro de João Felício é uma ficção, mesmo que alicerçado em pesquisa. Já o de Décio Freitas resultou de um estudo profundo feito em fontes primárias, mas este autor costumava complexificar seus estudos, misturando realidade histórica e ficção.
IHU On-Line - E como a forma “Cacá Diegues” de fazer filmes aparece mais claramente em Quilombo? Paulo Roberto - O cinesta Cacá Diegues faz parte de uma geração que reinventou o cinema brasileiro através de uma proposta engajada, ao mesmo tempo que com uma linguagem popular. Seus temas e escolhas são frutos de uma trajetória de contestação e divergências ideológicas, na qual as questões atinentes ao povo brasileiro sempre marcaram forte presença. Suas idéias voluntaristas fazem parte de uma época de utopias e o chamado Cinema Novo, vertente cinematográfica que ajudou a criar e consolidar vem da época em que esteve exilado na Itália e na França, tendo como escola o Neo-realismo italiano e a Nouvelle Vague francesa. Trata-se, sobretudo, de uma proposta cinematográfica em que é empregada a “realidade”, e as produções caracterizam-se pelo baixo custo, visto que o momento de suas principais produções coincidem com um momento crítico no que se refere aos incentivos cinematográficos no país. O momento da produção de Quilombo (1984) vem de encontro ao processo de redemocratização do Brasil, no qual começava a emergir uma pluralidade social nunca antes vista, bem como se começava a pensar as formas de inserção do país na modernidade, bem como as formas de escapar e de entender o subdesenvolvimento no qual ele estava imerso. Questões históricas que Cacá colocou em pauta e tentou traduzir nas telas, quando resolveu abordar uma das principais, senão principal característica que ajudou a colocar o país no rumo do subdesenvolvimento: a herança escravista. Trabalhar com esta temática trazia, de certa forma, à tona, muitas outras questões que passavam estar na ordem do dia dos debates brasileiros nos anos 1980. Trata-se de recuperar, através de reflexões, o tempo perdido dos anos ditatoriais e de empregar um pouco de conscientização através da sétima arte.