Ẹ kú ọdún Kérésìmesì! Ẹ kú iyedún!
Feliz Natal! Boas Festas!
1. Jésù jẹ́ kọ́múnístì (Jesus era comunista).
Os ensinamentos de Jesus Cristo compelem os cristãos a apoiar o comunismo como o sistema social ideal. Os primeiros cristãos, incluindo os Apóstolos, criaram a sua própria pequena sociedade comunista nos anos seguintes à morte e ressurreição de Jesus. Por isso, todo cristão verdadeiro é comunista.
Segundo o Papa Francisco, são os comunistas que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade.
Fonte: https://sobretudorederd.blogspot.com.br/2016/06/jesus-cristo-era-comunista-o-evangelho.html
2. A bí Jésù ní'lẹ̀ Áfríkà ó sì adúláwọ̀ (Jesus nasceu na África e era negro).
A Bíblia afirma que Jesus nasceu em "Belém de Judá, no tempo do rei Herodes", o que deixa claro que seu local de nascença seria a África, que só foi separada do local em 1859, quando o Canal de Suez foi construído em Israel e passou a delimitar áreas diferentes. Desde então, culturalmente, geograficamente e antropologicamente o continente foi separado do país, que passou a pregar sua cultura semita, praticamente oposta a dos árabes que haviam ocupado a região anteriormente e hoje fazem parte da Ásia ou do chamado "Oriente Médio".
Por isso, como os árabes, Jesus compartilha do fenótipo árabe, que em nada combina com os cabelos loiros (ou castanhos claros) e olhos azuis com os quais é comumente retratado, que na verdade são interpretações da arte religiosa que tornou clássica na Idade Média e na Renascença. De acordo com a Bíblia, Jesus estaria na linhagem de Caim, e teria ao menos 5 mulheres negras em sua genealogia: Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria, que são mencionadas em Mateus 1:1-16.
Já sua linhagem masculina vinha dos chamados "Sem", os miscigenados das sociedades africanas, e, como dito acima, teria partido de Caim, por sua vez filho de Cananeia, que era negra.
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Além disso, também entra em questão a própria história de Jesus: sendo que ele foi enviado a Maria e José, denominados os "Negros no norte da África (Mateus 2:13)", que esconderiam o filho entre ouros negros e árabes. Portanto, era muito difícil que um loiro de olhos azuis passasse desapercebido entre egípcios, romanos, árabes e judeus, que têm uma diferença étnica bastante perceptível.
Se nada disso te convenceu, fica essa escritura (do Apocalipse 1:15), "com seu cabelo lanoso, sendo comparado à lã do cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado", e (Apocalise 1:15) "uma aparência semelhante à pedra de jaspe e de sardônio" (Apocalipse 4:3), o que deixa bastante claro a cor de sua pele.
Fonte: http://negrobelchior.cartacapital.com.br/jesus-nasceu-em-africa-e-era-negro/
Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/quebrando-mitos-voce-sabia-que-jesus-era-negro/
3. Ìmọ̀ Ọlọ́run ti Áfríkà (Teologia Africana)
A teologia africana reflete sobre Jesus a partir das condições sócio-culturais do continente. Diferentes imagens de um mesmo Jesus, encantadoramente africano.
JESUS, O IRMÃO MAIS VELHO
Chamar Jesus de Irmão mais Velho é algo muito comum na África. Os angolanos, por exemplo, cantam: "Jesus Cristo é nosso Irmão mais Velho. Ele é africano".
O canto fala de Jesus como alguém que assume as funções do irmão mais velho. Este defende os irmãos menores que se metem em apuros, atua como mediador entre eles e os pais, por exemplo em assuntos de casamento, e, inclusive, se sente responsável por suas ações.
Esse modo de entender a pessoa de Jesus conduz os teólogos africanos à figura do sumo sacerdote, apresentado pela Carta aos Hebreus como um irmão cuja solidariedade com a família leva à salvação:
"Pois tanto o Santificador quanto os santificados descendem de um só. Por isso, Jesus não se envergonha de os chamar irmãos. Convinha, por isso, que em tudo se tornasse semelhante a seus irmãos, para ser, em relação a Deus, um sumo sacerdote misericordioso e fiel... Pois, tendo ele mesmo sofrido pela tentação, é capaz de socorrer os que são tentados" (Hebreus 2,11.17-18).
Essa imagem de Jesus sublinha outro ponto importante, que o identifica com suas irmãs e irmãos africanos: a participação nos chamados ritos de passagem, através dos quais o indivíduo se torna uma pessoa com plenos direitos dentro de sua tribo.
São ritos muito diferentes de uma tribo para outra, ligados aos diversos momentos da vida: nascimento, puberdade, matrimônio e morte.
Na realidade africana, esses ritos pressupõem a plena humanidade de Jesus. Os evangelhos mostram que ele, para ser admitido como membro pleno de sua comunidade, teve que passar por ritos assim.
Nesse sentido, as genealogias de Mateus e Lucas explicam sua filiação tribal. Os pais dele levam ao templo as oferendas prescritas. A mãe tem que passar por um período de exclusão, para restaurar desse modo a pureza após ter dado à luz, como ensinava a tradição.
Através do batismo, mais tarde, Jesus se solidariza com seu povo. Segue um período de reclusão e exclusão no deserto, através do qual ele passa a fazer parte da vida pública como adulto, curando e ensinando a seus irmãos e irmãs.
Ao final de sua vida, Jesus participa do último rito de passagem: a morte na cruz. Esta, para os africanos, é sinal de perfeição, e não de vergonha.
JESUS, O ANTEPASSADO
Se, por meio dos ritos de passagem, Jesus se torna membro de pleno direito da comunidade humana, é por meio da ressurreição que ele passa a fazer parte da comunidade dos antepassados.
A centralidade da ressurreição para a fé cristã indica a possibilidade de que Jesus não seja apenas o primogênito entre os vivos, como Irmão mais Velho, mas também o primogênito entre os vivos que morreram, como Antepassado.
A imagem de Jesus como Antepassado encontra ressonância no evangelho de João, de três modos específicos:
Em primeiro lugar, os antepassados são mediadores da força de vida para a comunidade. Do mesmo modo, Jesus é como a videira que dá vida aos ramos (Jo 15, 4-7). Ele é a água da vida (Jo 4,14), o pão da vida (6,51) e a vida em abundância (10,10).
Em segundo lugar, os antepassados são mediadores entre os viventes, com suas orações e oferendas, e Deus. É desse modo que muitos africanos entendem essas palavras, tão familiares: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6).
Em terceiro lugar, os antepassados velam pela comunidade. Como Jesus, que não abandona os discípulos desolados (Jo 14,18) e lhes promete o Espírito.
JESUS, O GRANDE CHEFE
Segundo a religião tradicional africana, a salvação acontece nesta vida, no equilíbrio social e na harmonia com vivos e mortos. É equilíbrio interior que produz bem-estar físico. É algo que acontece aqui e agora, quando se é abençoado com a amizade, com uma descendência numerosa e uma vida longa.
Assim, se Jesus quer se tornar salvador para os africanos, tem que oferecer algo mais que uma vida eterna. Deve controlar as forças de que os africanos lutam por se libertar, aqui e agora, como a infecundidade e os maus espíritos. Para as comunidades africanas, uma das figuras que assume essa responsabilidade salvadora é o chefe da tribo.
O chefe é o guardião da comunidade, a pessoa que encarna as aspirações religiosas e políticas da tribo. Ele tem que ter valentia e heroísmo, sendo capaz de triunfar sobre os inimigos dos mundos terreno e espiritual. A força do chefe vem de sua posição de mediador entre esses dois domínios. Sua autoridade provém de seus ancestrais.
O chefe é mediador entre todos os que constituem a comunidade: a tribo, os antepassados e, inclusive, os que ainda não nasceram. A comunidade adquire identidade e coesão a partir dele.
Essa solidariedade entre tribo e chefe se assemelha à que existe entre a Igreja e Cristo. Como a tribo se identifica com o chefe, a Igreja se identifica com Cristo (1Cor 12,27).
Cristo é a cabeça, "cujo corpo, em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a operação harmoniosa de cada uma de suas partes, realiza o seu crescimento para a sua própria edificação no amor" (Ef 4,15-16).
Existe ainda outra dimensão desse papel de mediador. Quando acontece um conflito na comunidade e se rompe o equilíbrio social, o chefe deve colocar as necessidades da comunidade acima de seu bem pessoal. Deve fazer de tudo para aliviar as tensões. Com outras palavras: a mediação se transforma em reconciliação.
Em seu último ato de reconciliação, Jesus coloca em primeiro lugar a comunidade. Na cruz, ele reconcilia o mundo com Deus (2Cor 5,18) e cria uma nova humanidade, livre de hostilidades (Ef 2,11-16). Ele é Senhor, ou Chefe, precisamente porque se humilha na vida e na morte (Fil 2,5-7).
Por isso, o universo inteiro – os seres celestes, os terrestres e os que vivem sob a terra – confessará que Jesus Cristo é o "Chefe" (Fil 2,10-11).
JESUS, AQUELE QUE CURA
Outra figura-chave da vida tribal africana é a pessoa encarregada de restabelecer a plenitude e a salvação. É o nganga, o curandeiro-médico tradicional. Um teólogo congolês explica que o curandeiro é a pessoa mais poderosa e complexa da sociedade. De fato, a palavra "nganga" pode ser traduzida por sacerdote, químico, mago, profeta e vidente.
Qualquer nome que se use, o importante na cura africana é seu caráter holístico, isto é, leva-se em conta a totalidade da pessoa, matéria e espírito. Busca-se tanto detectar as prováveis causas espirituais quanto sociais do sofrimento físico ou das tensões na comunidade.
Uma vez diagnosticada a doença, o nganga receita remédios que vão desde sacrifícios até danças pelo restabelecimento das relações sociais.
Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas estão cheios de histórias que mostram Jesus curando. São três as semelhanças entre Jesus como Aquele que cura e o nganga africano:
Em primeiro lugar, Jesus reconhece a ligação entre corpo e espírito. Junto com a cura física, ele perdoa a culpa: "Os teus pecados estão perdoados" (Mc 2,5). E elogia a fé dos doentes: "A tua fé te curou" (Mc 10,52).
Em segundo lugar, Jesus coloca a doença no contexto da reintegração social. Os portadores de lepra – hoje conhecida como hanseníase – têm que avisar os sacerdotes (Mc 1,44; Lc 17,14). O possuído pelo demônio, de Gerasa, tem que voltar para casa e para junto de seus amigos (Mc 5,19). A sogra de Pedro tem que voltar a cuidar da casa depois de curada (Mc 1,31). Até mesmo as palavras "vão em paz" contêm o sentido da totalidade social e do restabelecimento da saúde (Mc 5,34).
Finalmente, os métodos de cura de Jesus se aproximam aos dos nganga africanos. Ele aplica saliva ou mistura de saliva e barro sobre o corpo do enfermo (Mc 8,23), cospe nos dedos e toca a língua do surdo-mudo (Mc 7,33), faz sinais e geme (Mc 7,34).
JESUS, O LIBERTADOR
A teologia negra sul-africana se voltou para o Jesus histórico dos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) – como outras teologias da libertação –, descobrindo nele o libertador dos oprimidos.
Junto com essa imagem de Jesus Libertador, porém, incorpora influências do Movimento de Consciência Negra, que convida negros e negras a acolher a beleza de sua raça.
É fundamental, para isso, fazer valer a própria história e tradição. Foi-se o tempo da história contada por conquistadores holandeses e ingleses sobre "negros pagãos". Agora é a vez da história dos mártires negros que lutaram pela justiça. Não é uma história de exclusão ou submissão, mas de inclusão e libertação.
Essa teologia defende que Jesus passou a vida restituindo aos oprimidos e oprimidas a história e as tradições que lhes estavam sendo negadas.
Curados, os leprosos podem agora apresentar aos sacerdotes as oferendas prescritas. Os aleijados podem guardar o sábado. Os cegos, os coxos e as crianças podem acompanhar Jesus ao templo. As prostitutas podem reclamar sua entrada no Reino de Deus. Os cobradores de impostos podem ser chamados "filhos de Abraão".
A todos eles e elas, doentes e pecadores, todos os excluídos, Jesus restitui sua história e suas tradições.
Por John R. Levison e Priscilla Pope-Levison ____________ Trechos de matéria publicada pelo boletim "Dei Verbum", da Federação Bíblica Católica (Nº 42, 1/97).
Fonte: http://negritudecrista.wikia.com/wiki/Teologia_Africana
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ẹ, pron. pess.Vocês. Forma alternativa de ẹ̀yin.
É usado para demonstrar respeito quando se dirige a um senhor ou senhora, em qualquer tipo de expressão.
Ku, v. Peneirar.
Ku, adv. Inesperadamente, repentinamente. Ó kàn mí ku - Ele me atingiu inesperadamente.
Ku, adj. Tolo, embotado.
Kù, v. Sobrar, restar. Permanecer, sobreviver. Apressar-se. Soprar. Usado em composição de palavras, significa errar, falhar, fracassar Ó bákù - Ele fracassou. Ó kùnà - Ele é malsucedido.
Kú, part. Usada ente duas palavras repetidas para dar sentido demau significado. Ìsọ (conversa) ⇒ ìsọkúsọ (conversa inútil). Ìwà (caráter) ⇒ ìwàkúwà (mau-caráter).
Kú, v. Morrer, estar inativo, ser impotente. Faltar. Equivaler, significar.
Kú, v. Desejar tudo de bom, querer tudo de bom naquela oportunidade. ( em frases que denotam comprimento). Nesse caso, a palavra kú seria a contração de Kí i. Exemplos: Ẹ kú alẹ́, ẹ káalẹ́ (boa-noite). Ẹ kú àbọ̀, ẹ káàbọ̀ (seja bem-vindo). Ẹ kú ọ̀sán, ẹ káàsán (boa-tarde). Ẹ kú orí're (congratulações pela sua boa sorte). Ẹ kú ìyẹ̀dún (congratulações pelo seu aniversário). Òo... é a resposta a todos os cumprimentos.
Kú, v. Verbo imperativo usado com outras palavras para saudar a pessoa.
Kú àbọ̀, káàbọ̀, adj. Bem-vindo.
Ẹ kú, Exp. Inicia uma forma de cumprimento, desejando tudo de bom a uma ou várias pessoas.
Ẹ kú ọdún titun!, expr. Feliz ano novo!
Ayẹyẹ, s. Celebração.
Àjọ̀dún, s. Festival.
Ọjọ́, ijọ́, s. Dia.
Ìbí, s. Nascimento. Pergunta, questão.
Ọjọ́ ìbí Jésù Kristi, s. Dia do nascimento de Jesus Cristo.
Kérésìmesì, kérésì, s. Natal.
Bàbá Kérésì, s. Papai Noel. Ìyẹn bàbá oníkùn gbẹ̀ǹdù, onírùngbọ̀n funfun, tó máa ń wọ aṣọ tó pupa fòò - Aquele pai obeso, dono de uma barba branca, que usa vermelho brilhante.
Ọdún, s. Ano, estação, período próximo das festividades anuais.
Titun, tuntun, adj. Novo, fresco, recente.
Ìyèdún, iyedún, s. Passagem de ano.
Aṣekọ́múnístì, kọ́múnístì, s. Comunista.
Kọ́múnístì, adj. Kọ́múnístì.
Sì, conj. pré-v. E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Àti, Conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Sí, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
Sí, adv. Exatamente, indica uma situação exata e pontual.
Sí, adv. Usado no fim de uma frase afirmativa a fim de indicar adição um pouco mais da conta. Mo fẹ́ jẹun sí - Eu quero comer mais.
Sí, part. Usada entre duas palavras repetidas para dar o sentido de lá e cá. Ìlúsílú - de cidade em cidade.
Sí, v. Forma negativa do verbo wà (existir, haver, estar). É precedido por kò. Kò sí ewu - Não há perigo.
Kò sí, v. Forma negativa do verbo wà (estar, existir, haver). Kò sí owó kò sí orò - sem dinheiro não há obrigação.
Ti lọ, adj. Desaparecido.
Tí, pron. rel. Que, o qual, do qual, cujo.
Tí, conj. Se. Enquanto, ao mesmo tempo que.
Tí, prep. Desde que.
Tí, v. Bater com a mão ou com algo na mão, acertar o alvo.
Tí, adv. Onde, quando.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti, ti...ti, adj. Ambos... e. Ti èmi ti ìyàwó mi - ambos, eu e minha esposa.
Ti, v. Ter (verb. aux.). Arranhar. Pular.
Ti, v. interrog. Como. Ó ti jẹ́? - Como ele está.
Ti, adv. pré-v. Já. Indica uma ação realizada.
Ti, àti, conj. E.
Ti, part. pré-v. 1. Usada para indicar o tempo passado dos verbos. Èmi ti máa rìn lálé - Eu costumava caminhar à noite. 2. É usada com báwo ni - como - quando se deseja expressar sentimento e posicionada antes do verbo principal. Báwo ni àwọn ti rí? - Como eles estão?.
Tìti, adv. Tremendamente, violentamente.
Títí, adv. Continuamente, constantemente.
Títí, prep. Até.
Tìtì, adv. Tremulamente, balançadamente.
Títì, adj. Trancado, que deve ser empurrado, fechado.
Títì, ọ̀nà, s. Via pública, rua, passagem.
Ti... ti, adj. Ambos... e. Ti èmi ti ìyàwó mi - Ambos, eu e minha esposa.
Títi-àiyé, adv. Eternamente.
Títí dé, prep. Até. (referindo-se a um local ou espaço).
Títí di, prep. Até. (referindo-se a período de tempo).
Títí láé, títí láí, adv. Perpetuamente, para sempre, definitivamente.
Títilọ, adv. Continuadamente, assim por diante.
Ń, v. Estar. Indicador de gerúndio.
Ń, adv. pré-verbal. O prefixo "ń" no verbo indica não só uma ideia presente como uma ação que esteja ocorrendo, em desenvolvimento (gerúndio). Pela sua função, é equivalente ao verbo auxiliar estar em português.
L', pref. No.
L, pref. Forma modificada da palavra ní quando seguida de palavra iniciada por vogal diferente de i.
Ní, prep. Contração da preposição ní e substantivo. Quando a vogal inicial do substantivo não é i, a consoante n da preposição se transforma em l, e a vogal i toma forma de vogal do substantivo posterior. Mas se a vogal do substantivo é i, ela é eliminada. Ní àná ( l'ánàá ). Ní ilé (ní'lé)
Ní, part. enfática. Usada na construção de frases, quando o verbo tiver dois objetos, o segundo objeto é precedido por " ní".
Ní, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ní, v. Ter, possuir, dizer.Transportar carga em um barco ou navio. Ocupar, obter, pegar.
Ni, v. Ser, é.
Nì, pron. dem. Aquele, aquela. Requer alongamento da vogal final da palavra que o antecede somente na fala. Ex.: Fìlà ( a ) nì = aquele chapéu.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Jẹ, v. Comer, consumir alimento. Ser devedor. Ganhar na loteria, ganhar dinheiro, vencer. Ascender a um título, a um cargo.. Experimentar algo agradável ou desagradável.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado.
Jẹ̀, v. Jogar algo ao redor. Pastar.
Ìmọ̀ Ọlọ́run ti sáyẹ́nsì, s. Teologia da ciência.
Ìmọ̀ Ọlọ́run òmìnira, s. Teologia da libertação.
Ìmọ̀ Ọlọ́run ìlọ́rọ̀, teologia da prosperidade.
Ìmọ̀ Ọlọ́run ti obìnrin, s. Teologia feminista.
Ìmọ̀ Ọlọ́run dúdú, s. Teologia negra.
Ẹ̀kọ́ mẹ́talọ́kan, s. Teologia trinitária. Ọ̀rọ̀ náà Mẹ́talọ́kan àti ẹ̀kọ́ mẹ́talọ́kan kò fara hàn nínú Májẹ̀mú Tuntun - A palavra trindade e teologia trinitária não aparece no Novo Testamento.
Ìmọ̀ Ọlọ́run ti Áfríkà, s. Teologia africana.
Jésù Krístì, s. Jesus Cristo.
Jésù, s. Jesus.
Ìṣeọ̀rọ̀ Krístì, s. Cristologia.
A, àwa, pron. pess. Nós.
A, pref. Adicionado ao verbo para formar substantivos, geralmente concretos, com algumas exceões, Ta- queimar; ata - pimenta.
A, pref. Para dar forma equivalente a Ẹni tí - a pessoa que, aquele que. Em provérbios, poesias e enigmas etc., é impessoal e tem sentido de pessoa, na forma passiva.
Á, part. v. Forma alternativa para fazer o tempo futuro dos verbos. Á (com significado de ir). Mà á jẹ ẹ̀bà - Eu vou comer pirão de mandioca.
A, á, pron. da terceira pessoa do singular, representado pela repetição da vogal final do verbo. Os demais pronomes possuem formas definidas. Este procedimento é conhecido como o caso objetivo da 3ª pessoa. Ó bá - Ele ajudou; Ó bá a - Ele a ajudou.
Bí ...bá ti, adv. Tanto tempo quanto, como, quando.
Bí, prep. Como, da mesma forma que.
Bí, v. 1. Perguntar, indagar de alguém, comunicar. Também usado para formar frases interrogativas; nesse caso, é posicionado no fim da frase. 2. Entregar, distribuir. 3. Gerar, dar nascimento a. 4. Estar zangado, aborrecer.
Bí, conj. v. aux. Se. Indica uma condição.
Ìwọ, o, pron. Você.
O, ò, pref. Adicionado ao verbo para formar substantivos que indicam alguém que faz.
O, òo, part. adv. 1. Forma frases exlamativas para ênfase. Ó ti dé o! - Ele já chegou! 2. A forma òo é usada para responder a uma saudação, caso não exista outra estabelecida, ou para concordância diante de uma outra expressão. Ẹ káalẹ́ o - Boa-noite; Òo (respondendo).
Ó, pron. pess. Ele, ela.
Áfríkà, Áfíríkà, s. África.
Ní ti Áfríkà, ti orílẹ̀ èdè Áfríkà, adj. Africano.
Ọmọ ilẹ̀ Áfríkà, s. Africano.
Ọmọ kùnrin ilẹ̀ Áfríkà, s. Africano.
Ọmọbìnrin ilẹ̀ Áfríkà, s. Africana.
Ọmọ Áfríkà Amẹ́ríkà, aláwọ̀dúdú Ará Amẹ́ríkà, adúláwọ̀ ará Amẹ́ríkà, s. Afro-americano.
Ọmọ Áfríkà Ásíà, s. Afro-asiático.
Ọmọ Áfríkà Bràsíl, aláwọ̀dúdú ará Bràsíl, adúláwọ̀ ará Bràsíl, s. Afro-brasileiro.
Ọmọ Áfríkà Kàríbẹ́ánì, aláwọ̀dúdú ará Kàríbẹ́ánì, adúláwọ̀ ará Kàríbẹ́ánì, s. Afro-caribenho.
Ọmọ Áfríkà Kúbà, aláwọ̀dúdú ará Kúbà, adúláwọ̀ ará Kúbà, s. Afro-cubano.
Adúláwọ̀, s. Negro.
Dúdú, v. Ser preto.
Dúdú, adj. Negro.