sábado, 24 de maio de 2014

Ilé àṣẹ

Odùduwà tẹ́ńpìlì ti àwon òrìsà.
Oduduwa Templo dos Orixás.













                                                                               

                                                                             

 

Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)


Odùduwà, Odùduà, s. Ancestral divinizado, também citado como óòni Ifè - Primeiro rei de Ifé - e Olófin, conforme os estudos da história política do povo Yorùbá.

Tẹ́ńpìlì, s. Templo.
Àwon, wón, pron. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ti, prep. De ( indicando posse).

Òrìsà, s. Divindades representadas pelas energias da 
natureza que alimentam a vida na terra, agindo de forma 
intermediária entre Deus e as pessoas, de quem recebem uma forma de culto e oferendas. Possuem diversos nomes de acordo com sua natureza - José Beniste.


Òrìsà, s. Orixá é natureza e natureza é 

orixá. 





Copa do mundo de 2014

1- Ife-ẹ̀yẹ Àgbáyé Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀

Copa do Mundo de Futebol.







Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ife-ẹ̀yẹ = copa, taça, troféu.
Ife = copo.
Ẹ̀yẹ = honra, respeito.
Àgbáyé = mundo.
Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀ = futebol.
Bọ́ọ̀lù = bola.
lẹ́sẹ̀ = lacaio, acompanhante, que visita os amigos.


2- Ẹgbẹ́ Ìpapọ̀ Káríayé Àjọṣe Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀ 


 Federação Internacional de Futebol, FIFA.



Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)

Àkójópò  Itumò  (Glossário).


Ẹgbẹ́ Ìpapọ̀, s. Federação.


Ẹgbẹ́ , s. Sociedade, associação, clube, 

partido. Companheiro, par. Posição, classe.

Káríayé, s. Internacional.

Kárí, v. Ir ao redor, em torno de.

Ayé, ilé-ayé, s. Mundo.

Ìpapọ̀, àpapọ̀, s. Soma, total, montante.

Àjọṣe, ìjọṣes. Cooperação no trabalho.

Bọ́ọ̀lù-ẹlẹ́sẹ̀,  s. Futebol.

Bọ́ọ̀lù, s. Bola (do inglês ball).

lẹ́sẹ̀, s. Lacaio, acompanhante, que visita os amigos.



 1- Limpeza social para os jogos olímpicos e copa do mundo.







Latuff tem retratado bastante a remoção das famílias para os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, “esta limpeza social que está sendo feita no Rio de Janeiro”



Famílias negras e crianças são expulsas de suas casas ( Política de remoção e limpeza étnica para copa de 2014)


Coupe du monde 2014 : 15/12/2013, le scandale de la nouvelle expulsion violente d'indigènes de l'aldeia Maracanã

Aldeia Maracanã : uma criança indígena sumariamente expulsa pela polícia de choque - domingo 15 dezembro, 2013.

Foto: Varela Notícias
Mendigos estariam sendo expulsos de Salvador por conta da Copa do Mundo


2- Inspetor vê situação análoga a trabalho escravo em obras da Copa

Inspetor vê situação análoga a trabalho escravo em obras da Copa

As condições de segurança e situação precária em alojamentos de muitos operários das obras da Copa 2014 são análogas ao do trabalho escravo. A declaração em tom de denúncia, do chefe do setor de inspeção de trabalho, Amarildo Borges, integrante do Grupo Móvel de Auditoria de Obras e Infraestrutura (GMAI), do Ministério do Trabalho que fiscalizou 25 obras da mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, soou como uma grave advertência às empreiteiras que foram autuadas em cerca de R$ 1,5 milhão por descumprimento a normas de segurança.


3- O preço da copa

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Governos bancam 80% dos gastos da Copa


Gastos da Copa 2014 Sobem para R$ 27,4 Bilhões segundo TCU

Charge Copa2014 Gastos da Copa 2014 Sobem para R$ 27,4 Bilhões segundo TCU

O Tribunal de Contas da União divulgou estudo apontando que os gastos com a Copa do Mundo 2014 deverão subir de R$ 25 bilhões para R$ 27,4 bilhões.


copa do mundo no Brasil1 Gastos da Copa 2014 Sobem para R$ 27,4 Bilhões segundo TCU




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Gastos com a Copa do Mundo FIFA 2014 chegam a 28 Bilhões.




Segundo o secretário-executivo do Ministério dos Esportes e coordenador do Grupo Executivo da Copa do Mundo, Luis Fernandes, a Copa do Mundo 2014 já esta custando ao Brasil cerca de 28 bilhões de reais. E o Ministério estima ainda que esse valor possa aumentar, para cerca de 33 bilhões.









4 - Nixiwaka usava uma camiseta dizendo 'BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS', mas a Coca-Cola e a FIFA impediram que ele mostrasse a mensagem ao lado do troféu



Nixiwaka usava uma camiseta dizendo 'BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS', mas a Coca-Cola e a FIFA impediram que ele mostrasse a mensagem ao lado do troféu




Nixiwaka Yawanawá, um índio da Amazônia brasileira, cumprimentou o troféu da Copa do Mundo em sua chegada a Londres com uma camiseta dizendo ‘BRASIL: PARE DE DESTRUIR ÍNDIOS’. Usando o cocar da sua tribo, e decorações faciais, Nixiwaka chamou a atenção para os ataques do Brasil sobre os direitos da sua população indígena.

A Coca-Cola e a FIFA impediram que o Nixiwaka mostrasse a mensagem da sua camiseta quando estava ao lado do troféu.

Às vésperas da Copa do Mundo de junho de 2014, Nixiwaka e Survival International estão destacando que 500 anos após a colonização, os índios brasileiros ainda estão sendo mortos por suas terras e recursos naturais. Enquanto o Brasil está se apresentando como uma democracia multi-cultural e dizendo que está sediando uma Copa do Mundo ‘para todos’, o governo e os latifundiários estão planejando abrir territórios indígenas por enormes projetos industriais.


Uma proposta de emenda constitucional daria ao Congresso do Brasil – fortemente influenciada pela bancada ruralista anti-indígena – poder na demarcação de terras indígenas. Isso significaria mais atrasos e obstáculos para a proteção da terra ancestral dos índios.


Imagem 1/7: Índio fuma dentro do Museu do Índio, abandonado desde 2006 e localizado em frente ao estádio do Maracanã em reforma, no Rio de Janeiro. Um grupo de 17 índios de diversas etnias que ocupa o local teme que as obras para a Copa do Mundo os expulsem de lá. Está prevista a construção de um estacionamento com 10 mil vagas no entorno.

Foto de Norbert Suchanek. Usada com permissão.
Aldeia Maracanã se atravessa no caminho da Copa: Indígenas expulsos com violência

Levado embora: um homem indígena é preso do lado de fora do antigo complexo no Rio de Janeiro

Um homem indígena é preso do lado de fora do antigo complexo no Rio de Janeiro.





Tense: Uma mulher (à direita) discute com um policial motim contra o despejo do antigo Museu do Índio
Uma mulher (à direita) discute com um policial motim contra o despejo do antigo Museu do Índio


5 - O Brasil que não verá a copa.





6 - Outras imagens.


















Sorteio da Copa do Mundo Sorteio da Copa ocorre nesta sexta



















Poder de polícia às nossas Forças Armadas.




Nesta semana, o mandato do companheiro Chico Alencar (deputado federal pelo PSOL) nos trouxe uma infeliz notícia. Importante ler, ficar atento e divulgar:

'Lembra aquela portaria do Ministério da Defesa que possibilita o Exército de reprimir as manifestações durante a Copa? Que, nas entrelinhas, considera movimento social como inimigo? Pois é.

O PSOL entrou com um projeto que anulava esse absurdo. Na semana passada o projeto foi lamentavelmente derrotado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara por 4 votos a 11. O Projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça. Vamos atuar por lá.

Mas a derrota é pra lá de preocupante. Reflete uma perspectiva militar do parlamento, em consonância com as ações do Executivo. Para nós, exército não existe para combater a população civil. As recentes páginas infelizes de nossa História mostram o perigo que é dar poder de polícia às nossas Forças Armadas.'

Foto: UOL


China

Orílẹ̀-èdè Olómìnira àwọn Ará ilẹ̀ Ṣáínà.
República Popular da China.


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Àkójópò  Itumò  (Glossário).


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Orílẹ̀-èdè Olómìnira = República.
Orílẹ̀-èdè = nação, país.
Orílẹ̀ = nome que denota um grupo de origem ou clã.
Èdè = idioma, língua, dialeto, linguagem.
Olómìnira = independente.
Àwọn = eles, elas. Indicador de plural
Ará = parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Ilẹ̀ Ṣáínà = China
Olúìlú = capital.



Olúìlú: Beijing ( Pequim)




A VOLTA DO IMPÉRIO DO MEIO

Técnicos do Banco Mundial anunciaram, em estudo divulgado na semana passada, que a China acaba de ultrapassar os EUA em poder paritário de compra, como a maior economia do mundo.

Os chineses costumam dizer que “não interessa a que velocidade você caminha, mas sim, para onde está andando”.

Para o Brasil, quinto maior país e sétima economia do mundo, a inevitável ascensão chinesa, agora voltada para ultrapassar os EUA em PIB nominal, e, um dia, alcançá-lo em tecnologia, defesa, e, com menor desigualdade, em renda, traz inúmeras lições.

A mais importante delas é até onde se pode chegar com um projeto de país baseado no nacionalismo – e não no proverbial entreguismo vigente em nosso país nos últimos 20 anos.

O Estado chinês não financia capitais externos, a não ser que a eles se associe majoritariamente. Ciente da importância de seu mercado interno - convenientemente fechado por muitos anos - ele não empresta dinheiro público para que marcas de automóveis estrangeiras se instalem no país. No lugar disso, compra participação em suas matrizes. E faz isso em todos os setores da atividade econômica.

Seu bem sucedido projeto de desenvolvimento está baseado na presença – serena e incontestável - do estado como proprietário de meios de produção e elemento indutor na economia, em parceria com capitais locais e o capital estrangeiro, que tem que se contentar com um papel secundário no processo, a não ser que queira ficar de fora de um dos maiores mercados do mundo.

Os chineses sabem que de nada adianta industrializar o país e modernizar a economia, se os lucros voarem, todos os anos, para o exterior, como as andorinhas. Afinal, países não são poderosos apenas pelo que produzem, mas também pelo que consomem. Ao ultrapassar os Estados Unidos como o maior mercado do mundo, embora ainda não seja o maior importador, a China dá gigantesco passo rumo ao futuro.

Nos últimos quatro mil anos, a maior parte do tempo, os chineses estiveram à frente da maior economia. A diferença é que - fechados dentro de si mesmos - seus dirigentes encaravam o resto do planeta como bárbaros e sem o refinamento e a educação de sua cultura. Como nações interessadas em invadir e destruir seu império, como o “ocidente” fez tão logo pôde, implacável e solerte, em defesa, entre outras causas edificantes, do tráfico de drogas pela Coroa Britânica, que deu origem às Guerras do Ópio.

A diferença entre o Império do Meio de antes e o Império do Meio de hoje, é que a Revolução Maoísta abriu a porta para transformar os camponeses em operários, e, até mesmo, em milionários e empreendedores. Além de que o espaço natural para seus produtos e negociantes, estava, antes, quase sempre, cercado pelas sinuosas curvas da Grande Muralha, enquanto, agora, os limites da influência da Nova China avançam para se transformar, cada vez mais, nos próprios limites do mundo.

http://www.maurosantayana.com/2014/05/a-volta-do-imperio-do-meio.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

Casamento

Tábìlì ìgbéyàwó.
Tabela do casamento.








Casamento é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica é a coabitação, embora possa ser visto por muitos como um contrato.

Gregos e fenícios negros

1- Àwmọorílẹ̀-èdè Grííkì dúdú.

Gregos negros.


Àkójópò  Itumò  (Glossário).

Ìwé gbédègbéyò  (Vocabulário)


Grííkì Ayéijọ́un = Grécia antiga.

mọorílẹ̀-èdè Grííkì = grego.

Hẹ́llẹ́nìkì Olómìnira República Helênica.







ENCONTRADO ENTERRADO ESTATUAS DOS ANTIGOS GREGOS NEGROS , OS VERDADEIROS HABITANTES DA GRECIA DATADO .BC. 300 B.C NÃO PECISA FALAR MAIS NADA, NEM PRECISA DE FONTE. SE ELA FOSSE SEGURA NÃO EXISTIRIA O TRABALHO ARQUEOLOGICO E GRAÇAS A ELA MUITAS FONTES MENTIROSAS QUE SE ESTUDA NAS FACULDADES E UNIVERSIDADES SOBRE HISTORIA, MUITAS FONTES CAIRAM E ESTÃO CAINDO POR TERRA. SEM COMENTARIO ESTA É MINHA FONTE ELA ESTA NOS MUSEUS EM TODA EUROPA. OU O POVO LA É MUITO BURRO PARA POR ISTO NOS MUSEUS SE NÃO FOSSE REAL. ESTAS ESTATUAS BUSTOS PASSAM POR TESTE DE CARBONO, PERITOS EM ARTES FAZEM UMA AVALIAÇÃO RIGOROSA, NINGUEM É TÃO TANSO ASIM PARA POR NOS MAIORES MUSEUS DO MUNDO OBRAS FALSIFICADAS, NÃO NO MUNDO DE HOJE. ENTÃO CONCLUIMOS QUE OS ANTIGOS FILÓSOFOS ERAM DE FATO HOMENS NEGROS E QUE TODAS AS ILHAS GREGAS ERA HABITADA POR PRETOS.






OS GREGOS ERAM NEGROS



Para negar a origem Africana da civilização grega, os eurocentristas atacam o livro Black Athena, de Martin Bernal. Este livro não tem nada a ver com oafrocentrismo. Nos dois volumes publicados até agora, Bernal afirma que ossemitas fenícios e os chamados hicsos semitas foram governantes do Egito,tomaram a civilização para a Grécia, não negros africanos.JA Rogers em Sex and Race (Sexo e Raça), Parker, Diop e DuBois, por outrolado, são estudiosos Afrocentristas. Esses estudiosos analisaram os escritosdos autores clássicos, a evidência antropológica, linguística e histórica parachegar à conclusão de que os antigos gregos eram negros e que os gregoseuropeus aprenderam as artes liberais e ciências de seus "ancestrais negros"que se estabeleceram na Grécia e dos egípcios.
De acordo com a Criação olímpico Mito dos primeiros grupos a aparecerna Terra foram os Libyco-trácios.
Os líbios foram proto-saarianos, assimcomo os trácios originais.Alguns trácios eram descendentes dos soldadosKushitas e egípcios estabelecidos a Trace, por Sesostris (Tutmés III ouRamsés II), quando ele conquistou a Ásia e Europa (Diop, 1991; Winters1983a, 1984b, 1985a).Muitos dos mitos chamados gregos estão em textos realidade histórica quemostram o estilo de vida antigo do pré-arianos na Grécia e na transição domatriarcado Pelasgian de Grego-ariana patriarcado. O termo
Amazônia
foimuitas vezes utilizado pelos arianos para denotar sociedades matriarcais quevivem no Mar Negro. A batalha entre Thesus e as amazonas, liderada pelarainha Melanippe, registra os conflitos entre os antigos arianos-gregos e oslíbios estabeleceram ao redor do Mar Negro.Dr. Lefkowitz (1992) e Snowden (1992,1976) perpetuar o mito de que osnegros apenas na Europa antiga eram escravos ou mercenários. Isso é falso asobras gregas históricos deixam claro que muitos colonos antigos do Egeu veioda África, especialmente os garamantes e pelasgos. GW Parker escreveu que:."Eu não preciso entrar em detalhes sobre as relações étnicas dos romanos, jáque eles também são do Mediterrâneo e estão intimamente relacionados com amesma confederação Africana das corridas ... [situados na Grécia] Enéias, seumítico fundador de Tróia. A Aenead , como a Ilíada e a Odisséia e todos osoutros de grandes épicos do mundo, é a história poética de lidar com pessoasafricanas ". Os heróis destes contos usavam escudos longos, os escudoscaracterísticos dos gregos de língua indo-europeus eram redondos.Os Eurocentristas tentam provar que houve "continuidade cultural elinguística considerável do século XII ao século oito aC", no Mar Egeu. Noentanto, não há nenhuma maneira que possa ser provado que indo-europeus

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2 - Àwọn ọmọorílẹ̀-èdè  Lẹ́bánọ́nì  dúdú.

Libaneses ( fenícios) negros.







OS FENICIOS UM POVO PRETO FUNDARAM A CIDADE DE CARTAGO NORTE DA AFRICA QUE POR SUA VEZ OS CARTAGENES FUNDARAM O ESTADO ROMANO OS ROMANOS ANTIGOS ERAM CHAMADOS DE ETRUSCOS UM POVO PRETO DECENTES DOS FENICIOS. ESCAVAÇÕES ARQUEOLOGICAS ESTÃO DESENTERRANDO INUMERAS ESTATUAS E BUSTO DE UM POVO PRETO QUE VIVEU E GOVERNOU O ATUAL ESTADO ROMANO ITALIANO

Fenícia (em fenício:, Knaˁn; em hebraico: כנען; transl.: Kna'an; em grego clássico: Φοινίκη; transl.: Phoiníkē; em latim: Phœnicia; em árabe: فينيقيا) foi uma civilização da Antiguidade cujo epicentro se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e norte de Israel. A civilização fenícia foi uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo durante o período que foi de 1 500 a.C. a 300 a.C. Os fenícios realizavam comércio através da galé, um veículo movido a velas e remos, e são creditados como os inventores dos birremes.1

Não se conhece com exatidão a que ponto os fenícios viam a si próprios como uma única etnia; sua civilização estava organizada em cidades-estado, de maneira semelhante à Grécia Antiga; cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente se entravam em conflito e podiam dominar umas as outras - embora também colaborassem através de ligas e alianças.2 Embora as fronteiras antigas destas culturas antigas fossem incertas e inconstantes, a cidade de Tiro parece ter marcado seu ponto mais meridional. Sarepta (atual Sarafant), entre Sídon e Tiro, é a cidade mais extensivamente escavada pelos arqueólogos em território fenício.

Os fenícios foram a primeira sociedade a fazer uso extenso, a nível estatal, do alfabeto. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as vogais (que foram adicionadas mais tarde pelos gregos). Os fenícios falavam o idioma fenício, que pertence ao grupo canaanita da família linguística semita.3 4 Através do comércio marítimo, os fenícios espalharam o uso do alfabeto até o Norte da África e Europa, onde foi adotado pelos antigos gregos, que o passaram aos etruscos, que por sua vez o repassaram aos romanos.5 Além de suas diversas inscrições, os fenícios deixaram diversos outros tipos de fontes escritas, porém poucas sobreviveram até os dias de hoje



3 -   Martin Bernal  

                                                                                                       Martin Bernal é um estudioso de história política chinesa moderna que afirma que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas afroasiáticas e semíticas, e não apenas da Europa, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores. Ele chama esta teoria de "Modelo Antigo Revisado", baseado em historiadores clássicos como Heródoto e em suas afirmações e reconhecimentos de uma herança cultural egípcia e fenícia. Este modelo contrasta com o dito Modelo Ariano, que coloca os povos falantes de línguas Indo-européias do norte e as antigas culturas autóctones gregas como a raiz principal da cultura grega.

O Modelo Antigo Revisado, Bernal argumenta, possui raízes na civilização clássica que estuda, enquanto o Modelo Ariano advém do racismo em desenvolvimento nos séculos XVIII-XIX Suas teorias são contestadas por alguns estudiosos da antiguidade clássica, como Maryr Lefkowitz