segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fanatismo religioso

 Ìtara aláìmòye ti ẹ̀sìn.
 Fanatismo religioso.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Fanatismo, s. Ìtara aláìmòye, ìfi ori-kuku, aìmoye di nkan mu: fanatismo, intolerância, zelo excessivo, beatice.

Ìtara, s. Zelo.
Aláìmòye, s. Pessoa sem percepção, pessoa abobalhada.
Àìmòye, s. Imprudência.
Nkan, pron. indef. Algo, alguma coisa.
Nkan, s. Coisa, algo.
Nkankan, s. Nada.
Nkan-kí-nkan, adj. Qualquer coisa.
Nkan oṣù, s. Menstruação (lit. coisas do mês).
Di, v. Tornar-se, vir a ser. Ir direto. Ensurdecer. Cultivar.
Di, prep. Até. Quando indica tempo ou período, é antecedida por títí. Mo ṣiṣẹ́ títí di agogo mẹ́rin - Eu trabalhei até as 16h. Se indica de um período para outro, é antecedida por láti. Mo sùn láti  aago kan di aago méjì lójojúmọ́ - Eu durmo de 13 h até as 14 h diariamente.
Mu, v. Beber, embeber, ensopar. Sugar, chupar, fumar. 
, adj. Sonoro, agudo, claro.
, v. Tomar, pegar coisas leves e abstratas. Capturar, agarrar. Ser severo. Ser afiado.
Oríkunkun, s. Obstinação, teimosia.
Kúkú, v. Preferir.
Kúkù, s. Mestre-cuca (do inglês cook), cozinheiro.
Olùjọ́sìn, s. Adorador, cultuador.
Olùfọkànsìn, s. Um devoto.
Ẹ̀sìn, ìsìn, s. Culto, religião.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti, ti...ti, adj. Ambos... e. Ti èmi ti ìyàwó mi - ambos, eu e minha esposa.
Ti, v. Ter (verb. aux.). Arranhar. Pular. 
Ti, v. interrog. Como. Ó ti jẹ́? - Como ele está.
Ti, adv. pré-v. Já. Indica uma ação realizada.
Ti, àti, conj. E.

Ti, part. pré-v. 1. Usada para indicar o tempo passado dos verbos. Èmi ti máa rìn lálé - Eu costumava caminhar à noite. 2. É usada com báwo ni - como - quando se deseja expressar sentimento e posicionada antes do verbo principal. Báwo ni àwọn ti rí? - Como eles estão?. 


Intolerancia


Intolerância religiosa e o estudo das religiões

POR EDILÉIA DINIZ · 14/07/2015




Em tempos de intolerância religiosa, eis que recebo, lamentavelmente, essa publicação, a qual não tenho como calar. Como pesquisadora e estudiosa das religiões digo que o conteúdo desta “publicidade” não é verdade. Primeiro porque nestes anos de estudo e pesquisa de campo pude constatar que muito pouco se sabe sobre as religiões, principalmente as mais novas como a Umbanda que é alvo deste anuncio. Sendo assim, defendo sempre a necessidade urgente de estudar buscando informação em uma fonte segura, idônea, e se possível imparcial, para que tenha condições de refletir e tomar suas próprias conclusões, sem traduções ou meias verdades.

Contudo, é necessário registar e esclarecer que Exu e Pomba Gira não são demônios, afinal o Diabo é uma construção Cristã e sua figura não existe no panteão nagô-ioruba. A cultura africana, da qual descende uma parte da teologia umbandista, é pouco conhecida por nós brasileiros e requer um profundo estudo. Infelizmente, devido resquícios de influência europeia e escravagista, temos a ideia errônea de que se trata de uma cultura inferior. Então, por si só justifica o estudo das religiões pois o conhecimento nos afasta da ignorância e da intolerância.


Outro ponto importante diz respeito ao “mal”, personificado na figura do demônio, que está intrínseco na condição humana e do qual, acredito, que colete nenhum poderá nos proteger. Se não queres o mal, faça o bem a si mesmo e aos outros, pois onde existe amor o mal não sobrevive. Além disso, em todas as religiões encontraremos tentativas de combater o mal e, de certa forma, o mal-estar gerado pelas outras religiões.


Nesses mais de 15 anos de pesquisas acadêmicas tenho visto muitos cientistas que são religiosos, ficam em crise com sua religião, e durante seu estudo se decepcionam, perdem a fé, desvinculando-se de qualquer instituição ou identidade. Para mim, como cientista, o estudo das religiões me libertou das amarras da ignorância e me tornou uma pessoa mais tolerante e compassiva com toda crença, sem distinção.


Alguns questionamentos são importantes: O pesquisador pode ter uma religião? Qual é o limite entre o acadêmico e o religioso? Para alguns, o estudo das religiões não está diretamente associado a prática, ou seja, não necessariamente deve-se experimentar várias religiões, como forma de conhecimento, para então, posteriormente, adotar uma. Reconheço que alguns pesquisadores, preferem se manter confortáveis, estudando sua própria confissão ao invés de se atreverem a ler sobre outras. Seria esse um sistema de autodefesa ou intolerância?


Se tenho uma religião? Claro que tenho. Tenho todas no meu coração e as exerço seja meditando no templo budista, louvando na igreja evangélica ou batendo cabeça no terreiro de umbanda. Precisamos libertar Deus da religião, pois Ele está em todos nós e onde quer que estejamos, lá O encontraremos. Quem somos nós para dizer que Ele não estará?


Enquanto religiosa, há mais de uma década, aprendi na igreja evangélica que deveria me relacionar com pessoas que temem ao mesmo Deus que eu e, portanto, deveria abandonar “idólatras, hipócritas e etc.”, mesmo que isso significasse deixar de falar com pessoas da minha família carnal pois estava ingressando em uma nova família, a família de Jesus. Isso significou afastar-me de pessoas que são sangue do meu sangue e carne da minha carne. Então pergunto: isso é religião que promove a irmandade de Cristo? Foi durante os estudos e a pesquisa acadêmica que pude conhecer melhor algumas religiões e ver as similaridades em sua essência.


Finalmente, o conflito entre o religioso (prosélito, evangelista) que deve assumir uma identidade institucional e o cientista da religião que critica severamente a todas sem a adoção de uma, deve se ajustar com o tempo e proporcionar uma contribuição positiva para o diálogo entre as religiões. Ao cientista, recomendo continuar suas pesquisas de campo, permitindo-se experimentar as sensações que cada religião pode proporcionar. Quanto ao religioso, sugiro parar de reclamar das práticas alheias e cuidar mais da sua própria vida religiosa, faça dela um exercício constante de contato com o Sagrado, o Numinoso!


Pois a religião, não passa de um emaranhado dos desejos humanos. Para Karl Marx “é o homem que faz a religião e não a religião que faz o homem”. Já o teólogo Rubem Alves afirma que a religião poderia ser uma “teia de símbolos, rede de desejos, confissão da espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretensiosa tentativa de transubstanciar a natureza”. Então se estamos vivendo em épocas de intolerância religiosa, é porque assim estamos sendo com nós mesmos.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

SOMOS TODOS MAJU

Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà orí íńtánẹ́ẹ̀tì.
Racismo on-line.



       SOMOS TODOS MAJU
                       Jaques Wagner

Ninguém, sob qualquer hipótese ou circunstância, pode ser inferiorizado ou discriminado em função da cor de sua pele. Hoje, Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, quero manifestar meu apoio e solidariedade à jornalista Maria Julia Coutinho, apresentadora do Jornal Nacional. Maju, como é carinhosamente conhecida, foi alvo de xingamentos racistas na página do programa no Facebook. Além de crime, o racismo é uma atitude moralmente desprezível, responsável por justificar barbaridades como a escravidão e o massacre de povos e etnias ao redor do mundo. Assim como milhões de brasileiros, espero que os autores das mensagens sejam identificados e devidamente punidos 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Poder negro.

Agbára dúdú.
Poder negro.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Agbára, s. Força, poder, autoridade.
Dúdú, adj. Negro, preto.
Dúdú, dú, v. Ser preto, ser escuro.
Àwọn, wọn, pron.  Eles, elas. Indicador de plural.
Àmọtẹ́kùn, s. Leopardo, pantera.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Ẹ̀sìn islàm, ìmàle, s. Islã, islamismo.
Onímàle, s. Islâmico.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ìwà ẹlẹ́yàmẹ́yà, ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, s. Racismo.
Aláìfẹ́irúẹ̀dáọmọẹnìkéjì, s. Racista.
Ọmọ Áfríkà Amẹ́ríkà, aláwọ̀dúdú Ará Amẹ́ríkàadúláwọ̀ ará Amẹ́ríkàs. Afro-americano.
Ìrìnkánkán àwùjọ, s. Movimento social.
Àwọn Ìpínlẹ̀ Aṣọ̀kan Amẹ́ríkà, s. Estados Unidos da América.
Àwọn Ìpínlẹ̀ Aṣọ̀kan, Orílẹ̀-èdè Amẹ́ríkàs. Estados Unidos.
Ẹ̀tọ́ ìdìbò, s. Sufrágio. Processo de escolha através do qual os indivíduos selecionados terão o direito ao voto; processo de seleção feito através de uma votação; eleição.
Ìtọ́ ará-ẹni, s. Auto-suficiência.
Ìkọ̀yà aráàlú, s. Resistência civil.
Aláìníjàgídíjàgan, s. A não-violência.
Bọikọ́tì, s. Boicote. 
Bọikọ́tì Ọkọ̀-akérò, s.  Boicote aos ônibus.
Ìjókòódè, s. Protesto sentado. Um protesto sentado é uma forma de protesto não violento que consiste em marcar presença, ocupar lugar ou sentar-se no chão de um lugar, em geral num espaço público.
Ìwọ́de, s. Demonstração (de pessoas), marcha, passeata.
Ìṣe Òfin àwọn Ẹ̀tọ́ Aráàlú 1964, s. Lei dos Direitos Civis de 1964.
Ìṣe Òfin Ilé Ẹlẹ́tọ̀ọ́ 1968, s. Lei dos Direitos Civis de 1968.
Ìṣe Òfin àwọn Ẹ̀tọ́ Ìdìbò 1965, s. Lei dos direitos de voto de 1965. 
Ìṣe Òfin Ìkórawọ̀lú àti Ìjẹ́ọmọọrílẹ̀-èdè 1965, s. Lei de Imigração e Nacionalidade de 1965.
Àríyànjiyàn ìdìbòyàn ti ààrẹ , s. Eleição presidencial.
Àríyànjiyàn, s. Disputa, controvérsia.
Ìdìbòyàn, s. Eleição.
Àtúnkọ́, s. Reconstrução.
Ọ̀nà, s. Rua, caminho, estrada, acesso, indicação.
Mẹ́ta, num. Total de três.
Láti, prep. Para. Usado antes de verbo no infinitivo.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
Ìjà, s. Luta, conflito, briga,  bulha, combate, desavença, disputa, peleja, pendência, pugna, recontro, rixa, testilha e zanga . 
Ìjàkadì, s.  luta. 
Ìgbìyànjú, s.  tentativa, esforço.
, v. Lutar, brigar, bater. Contestar, discutir. Lançar. Falhar.




Poder Negro - Black Power



A verdade é simples: a solução não vem do Estado.

Se nós não nos dedicarmos a nos fortalecer como grupo, nos amparar socialmente, comprar, produzir, distribuir entre nós, qualquer apelo que seja a feito ao Estado vai ser praticamente inútil.

Temos posto todas as nossas fichas no poder e intervenção estatal e isto tem se revertido em tão pouco... porque os avanços que conseguimos através da pressão política são alvo fácil para grupos políticos - sejam os inimigos, sejam os falso aliados.

Vamos dar alguma atenção a nossa saúde econômica, estabelecer redes produtivas e de consumo, poupar e investir.

A escravização não apenas explorou nossa força de trabalho como também nos desmonetarizou... nos deseducou financeiramente para que continuemos dependentes dos conglomerados financeiro-industriais e corporativo-estatais de nossos inimigos.

Compre preto!

1. Àwọn àmọtẹ́kùn dúdú.
    Panteras negras.




Os Panteras Negras eram integrantes de um polêmico grupo revolucionário americano, surgido na década de 1960 para lutar pelos direitos da população negra. O ponto mais controverso da doutrina do grupo era a defesa da resistência armada contra a opressão dos negros. Fundado em outubro de 1966, o grupo nasceu prometendo patrulhar os guetos (bairros negros) para proteger seus moradores contra a violência policial. O movimento se espalhou pelos Estados Unidos e atingiu seu período de maior popularidade no final da década de 1960, quando chegou a ter 2 mil membros e escritórios nas principais cidades do país. Mas logo as brigas com a polícia levaram a tiroteios em Nova York e Chicago, e entre 1966 e 1970 pelo menos 15 policiais e 34 "panteras" morreram em conflitos urbanos. Esses escândalos, associados à dura perseguição do FBI (em 1968, o diretor do órgão classificou os Panteras Negras como "a maior ameaça à segurança interna americana"), fizeram o movimento perder militantes e cair em descrédito. A saída foi renunciar às ações violentas e dedicar-se a serviços de assistência social nas comunidades negras pobres. Mas a organização continuou perdendo importância dentro do movimento negro e acabou dissolvida oficialmente no início dos anos 80.

2. Orílẹ̀-èdè ti ìmàle.
    Nação do islã.






Traducao originaria do site oficial da Nation of Islam -http://www.noi.org/about.shtml

Em julho, o quarto lugar, o dia de comemoração da Independência dos Estados Unidos, anunciou o início de sua missão, que era restaurar e ressuscitar o Seu povo de achados e perdidos, que foram identificados como os membros originais da tribo de Shabazz da nação perdida da Ásia . As pessoas perdidas da nação originais de ascendência Africano, foram capturados, explorado, e desumanizado para servir como escravos servidão da América há mais de três séculos. Sua missão era ensinar os negros oprimidos e indefesos um profundo conhecimento de Deus e de si mesmos, e para colocá-los no caminho para a auto-independência com uma cultura superior e maior civilização do que já tinha experimentado.

Ele nos ensinou o caminho do amor e da paz, da verdade e da beleza. Estamos sendo levados para o caminho de uma nova cultura espiritual e de civilização de harmonia e paz, um refinamento na busca da felicidade e da alegria eterna no Supremo Conhecimento de Deus e da Ciência de tudo na vida.

Em 1931, o mestre estava pregando esta grande verdade da salvação quando Ele encontrou um homem chamado Elijah Poole, em Detroit, Michigan. Ele o escolheu para ser o seu representante Divino em continuar esta a mais difícil tarefa de trazer a verdade e luz para o seu povo de achados e perdidos.Para 3 1/2 anos Ele ensinou e treinou o honorável Elijah Muhammad, noite e dia para a Sabedoria Secreta profunda da realidade de Deus, que incluiu o conhecimento oculto das pessoas originais que foram os primeiros fundadores da civilização de nosso planeta e que tinha um pleno conhecimento da ordem universal das coisas, desde o início da Criação Divina.

Após a partida do Mestre, em 1934, o honorável Elijah Muhammad trabalharam incansavelmente para trazer vida ao seu povo mentalmente e espiritualmente mortos até o seu retorno ao Mestre em 1975. O honorável Elijah Muhammad identificado o Mestre como sendo a resposta para o que o mundo estava esperando nos últimos 2.000 anos, sob os nomes de Messias, a segunda vinda de Jesus, o Cristo, o Senhor, Deus e Filho do Homem. Quando o honorável Elijah Muhammad lhe perguntou se identificar ele respondeu que era o Mahdi. Ele assinou seu nome em 1933 como Mestre Wallace Fard Muhammad para expressar o significado de alguém que tinha vindo no alvorecer do amanhecer do novo milênio para estabelecer a base para uma Nova Ordem Mundial da Paz e da Justiça sobre o fundamento da Verdade e da Justiça; para derrubar tiranos e mudar o mundo em um Céu na Terra.

Durante 44 anos iniciais do honorável Elijah Muhammad, ele sofreu perseguição e rejeição das próprias pessoas a quem ele foi apontado como um servo de Deus. Ele foi rejeitado e desprezado pelos 10 por cento de líderes da América e do mundo, porque ele revelou uma verdade maior e Sabedoria que acabaria com o velho mundo do governo e domínio de Satanás. Ele não era auto-didata ou self-made mas ONE robustecem em poder lhe tinha ensinado o que ele não sabia. O honorável Elijah Muhammad nunca tinha recebido mais de um quarto grau de educação, mas seu coração era verdade no que ele viu e ele viu o maior dos sinais de seu Senhor.

Quanto mais converte que ele fez nas cidades, no sub-caminhos, e nas estradas desta terra, juntamente com o recebimento de honra e fama no exterior, os poderosos líderes e governantes deste mundo cresceu na oposição. Como o bebê Nation of Islam veio a nascer na América, os governantes mundiais foram abalados em seus fundamentos para aprender desta conquista milagrosa, e hoje estão frustrados em planos para impedir a nossa sobrevivência. O tema do Alcorão e da Bíblia que define mais claramente essa luta é revelado na história da oposição de Faraó a Moisés ea Arão na entrega de Israel em cativeiro no Egito.

A Nação do Islã foi fundada com base na paz e como uma resposta a uma oração de Abraão para libertar seu povo que seriam encontrados em escravidão servidão no Hemisfério Ocidental neste dia e hora. A bandeira do Islã com os símbolos do Sol, da Lua e das Estrelas, representam o universo e também é uma bandeira de paz e harmonia universal. Nossos templos sagrados do Islã foram estabelecidas nos Estados Unidos como santuários de paz e de ensino superior para o conhecimento da Unicidade de Deus. Nossas escolas são chamados de Universidades do Islã e ensinar o maior significado do Islã que é Matemática. Nós sempre fomos ensinados a respeitar as leis do país. Somos ensinados a nunca portar armas, para fazer a guerra ou para ser o agressor, por isso é contra a natureza dos justos. Somos ensinados os princípios de unidade Divina e da Fraternidade Universal do Islam.

Somos ensinados a limpeza interna e externamente com a prática de boas maneiras e respeito para todos. Nós somos ensinados que a família é a espinha dorsal da sociedade e que os nossos filhos devem ser criados para refletir os mais altos moral e treinamento para aperfeiçoar nossa sociedade.Somos treinados para comer e para se preparar o melhor dos alimentos para a longevidade de vida, sem o uso de álcool, tabagismo e abuso de drogas que põe em risco a ética da vida saudável. Somos ensinados a respeitar e proteger as nossas mulheres que são mães de civilização.Nossas mulheres são ensinadas um código de vestimenta da modéstia que levará à prática de alta moralidade. Somos treinados para ser uma comunidade exemplar, expressando os mais elevados objetivos espirituais para a reforma de nós mesmos e os outros com base em sabedoria, conhecimento e beleza.

Contrariamente à retórica inflamatória que tem sido utilizada pela mídia e alguns líderes comunitários para condenar os efeitos positivos da influência do Islã na sociedade moderna de hoje, exatamente o oposto está sendo provada. A Nação do Islã (The Nation of Peace) representa esperança para milhões de nossos povos na América e em todo o mundo que foram privados dos elevados padrões de uma maneira justa de vida.
Esta união e amor tão dolorosamente ausente de nossas comunidades estava realmente exemplificada pelos milhões de participantes no dia do Million Man March realizada em Washington, DC, 16 de outubro de 1995. A Liderança Espiritual exemplar do Ministro Louis Farrakhan na reconstrução da Nação do Islã na América está mostrando o caminho na quebra de barreiras de comunicação em toda a sociedade, independentemente de suas crenças e pontos de vista religiosos, raciais ou ideológicas.

Através da orientação divina de Deus, estamos ampliando esta Obra Divina de reforma moral e espiritual em todo o Hemisfério Ocidental. Luz e Verdade de Deus prevalecerá contra a escuridão e falsidade de toda a oposição. Apesar da controvérsia e clamor em torno do Nation of Islam e é líder divino, o ministro Louis Farrakhan, estamos avançando no Espírito de Deus Todo-Poderoso, Deus, para unir-se com toda a humanidade na Unicidade de Deus, onde todas as pessoas de boa vontade de todas as raças e de todas as nações podem participar da Expressão Universal dos princípios da paz e da fraternidade entre os homens. Esta é a Comunidade Bela da Nação do Islã que está nascendo na América neste Farthest horizonte ocidental, em cumprimento da profecia de que Deus iria reunir-se com Muhammad pela segunda vez e revelar a Seu servo que Ele revelou.

Assim, o mundo está testemunhando o dom do Islã produzidos no Ocidente. Louvado seja o Santo Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
Para onde vamos a partir daqui nos restantes quatro anos do século XX? Será que vamos continuar a discutir, para condenar, para lutar e matar uns aos outros, ou vamos sentar e aconselhar-se com o outro na busca de uma solução justa para os problemas que nos afligem na América e no mundo? Sabedoria decreta que no conselho e no diálogo é o caminho para a paz. Loucura decretos que se ignorarmos os sinais de alerta, vamos cair no abismo mais profundo do inferno. Deus é o juiz de hoje, e certamente mais sobre ele é que os crentes confiar!

Documento escrito pelo ministro, Escritor, Compositor Música
e esposa do honorável Elijah Muhammad
Mãe Tynetta Muhammad
28 de março de 1996 NOI.org
POSTADO POR THEMBI SEKOU OKWUI 
ÀS 07:33

3. Ìrìnkánkán àwọn Ẹ̀tọ́ Aráàlú ọmọ Áfríkà Amẹ́ríkà (1955–1968)
Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos (1955–1968).

 







Movimento pelos Direitos Civis é o nome que se dá à luta dos negros americanos por esses direitos, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, em que isso foi feito de forma organizada. Direitos civis são os direitos dos cidadãos de um país. Nos Estados Unidos, os direitos civis de muitos negros foram negados em sua totalidade por quase cem anos após o final da escravidão.

Antes da Guerra de Secessão (guerra civil entre o norte e o sul dos Estados Unidos), a maioria dos negros americanos eram escravos, sem nenhum direito civil. Depois que a guerra acabou, entre 1865 e 1870, as emendas de números 13, 14 e 15 da Constituição do país acabaram com a escravidão e deram cidadania e direito de voto aos ex-escravos.

Esses direitos, contudo, foram frequentemente ignorados, especialmente no sul dos Estados Unidos. Para evitar que os negros pobres votassem (e todos eram pobres), alguns estados criaram taxas ou testes para quem quisesse votar. Grupos violentos como a Ku Klux Klan tentavam assustar ou usavam a violência para que os negros ficassem longe das urnas. Governos do sul aprovaram leis para manter os negros separados, ou segregados, dos brancos. Em muitos lugares, por exemplo, crianças negras não podiam estudar nas mesmas escolas que as crianças brancas.

Alguns negros resistiram a esse tratamento injusto o tempo todo. Mas eles só foram se organizar em um movimento no século XX. O líder mais importante nesses primeiros anos do movimento pelos direitos civis foi W. E. B. du Bois. Em 1909, ele e outros formaram a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (ANAPC). A ANAPC usava os recursos da lei para lutar pelos direitos civis para os negros.

Acontecimentos da década de 1950

O Movimento pelos Direitos Civis conseguiu sua primeira vitória importante em 1954, no caso Brows x Conselho de Educação de Topeka, no estado do Kansas. Os advogados da ANAPC, liderados por Thurgood Marshall, defenderam o caso diante da Suprema Corte dos Estados Unidos. A corte, que é o supremo tribunal americano, julgou que escolas separadas para brancos e negros eram desiguais e, portanto, violavam a Constituição.

Em 1° de dezembro de 1955, em Montgomery, no estado do Alabama, uma mulher negra chamada Rosa Parks foi presa depois de se recusar a dar seu assento em um ônibus para uma pessoa branca. Os negros protestaram contra sua prisão boicotando o sistema de ônibus. Pararam de usar esse transporte coletivo. Posteriormente, em 1956, a Suprema Corte decidiu que a segregação no transporte público era inconstitucional. Um dos líderes do boicote era um jovem pastor chamado Martin Luther King, Jr. No final da década de 1950, King organizou a Conferência da Liderança Sul-Cristã (CLSC), um grupo dedicado a atividade pacíficas pelos direitos civis.

Muitas pessoas brancas resistiram às mudanças, especialmente nos estados do Sul. Em 1957, brancos se amotinaram em uma escola em Little Rock, no Arkansas, quando os primeiros alunos negros foram matriculados. O presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower enviou soldados para restabelecer a ordem.

Acontecimentos da década de 1960

Em 1960, o Movimento pelos Direitos Civis começou a usar uma nova forma de protesto. Os participantes sentavam-se no chão do lugar em que sabiam que não seriam servidos, como uma lanchonete segregacionista, e se recusavam a sair. Embora fossem frequentemente reprimidos ou presos, eles permaneciam em atitude pacífica, o que criava simpatia para sua causa. Um grupo chamado Comitê Não Violento de Coordenação Estudantil organizou muitos protestos desse tipo.

Em 1961, um grupo chamado Congresso da Igualdade Racial começou a patrocinar as “Viagens da Liberdade” pelos estados do sul. Negros e brancos viajavam juntos para ter certeza de que os ônibus e as estações não segregavam as pessoas pela cor da pele. Alguns ativistas foram espancados ou presos. No Alabama, um ônibus foi explodido com uma bomba.

Em agosto de 1963, cerca de 250 mil pessoas se reuniram em Washington, a capital dos Estados Unidos, para pressionar o Congresso a aprovar uma lei dos direitos civis. Martin Luther King, Jr. fez ali um poderoso discurso, que ficou famoso pela frase “Eu tenho um sonho”. O evento ficou conhecido como a Marcha em Washington.

O Movimento pelos Direitos Civis conseguiu suas maiores vitórias com a aprovação de novas leis em 1964 e 1965. O Ato dos Direitos Civis de 1964 proibiu a discriminação em locais públicos, nas contratações e nos programas de governo. Também terminou com os requisitos de registro e outros obstáculos para a votação. O Ato dos Direitos de Voto, de 1965, acabou com outras restrições ao voto e permitiu um grande aumento no número de eleitores negros.

Além do Movimento pelos Direitos Civis

Os progressos feitos pelo movimento eram lentos e parcelas da população negra estavam insatisfeitas. A frustração levou a tumultos em várias cidades entre 1965 e 1967. Alguns negros formaram grupos dispostos a usar violência para conseguir justiça racial. Malcom X foi um dos primeiros líderes desse movimento, chamado Black Power (“Poder Negro”). Em 1968, King foi assassinado em Memphis, no estado do Tennessee. Seu assassinato encerrou o Movimento pelos Direitos Civis como um esforço unificado.

Nos anos seguintes, contudo, muitos líderes dos direitos civis continuaram a trabalhar pela igualdade racial nas instâncias políticas. O número de negros funcionários públicos cresceu muito. Líderes negros tentaram ajudar os outros negros apoiando programas de ação afirmativa. Esses programas visavam a consertar os erros do passado, assegurando oportunidades econômicas e educacionais para negros, mulheres e outros grupos discriminados.

Estilo ABNT:
Movimento pelos Direitos Civis. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2015. Web,
2015. Disponível em: . Acesso em:

02 de julho de 2015.

Àwọn ọ̀nà mẹ́ta sí ìjà.
Três caminhos para a luta.

Movimento negro americano usava métodos distintos para contestar o racismo nos anos 60

1. MOVIMENTO PELOS DIREITOS CIVIS

PRINCIPAIS LÍDERES - Martin Luther King Jr.

PROPOSTAS - O pastor batista liderava uma corrente moderada, adepta da não-violência, que defendia a obtenção da igualdade racial por meios pacíficos, com a extensão do direito ao voto a todos os negros e o uso de táticas como boicotes e desobediência civil sem atos violentos

RESULTADOS - Apesar do assassinato de King em 1968, sua luta gerou a aprovação da Lei dos Direitos Civis, em 1964, que acabou com a discriminação contra as minorias

2. NAÇÃO DO ISLÃ

PRINCIPAIS LÍDERES - Malcolm X

PROPOSTAS - Essa vertente religiosa praticava a luta política por meios legais, mas aceitava a violência para autoproteção. Recusando a igualdade racial, o grupo defendia a supremacia e o separatismo dos negros

RESULTADOS - Anos depois, Malcolm X admitiu a possibilidade de convivência com a sociedade branca, despertando a ira dos antigos seguidores. Foi morto por um deles durante um comício, em 1965

3. PANTERAS NEGRAS

PRINCIPAIS LÍDERES - Huey Newton e Bobby Seale

PROPOSTAS - Defendendo o fornecimento de armas a todos os negros, os militantes desse grupo radical pediam ainda a libertação de todos os negros das penitenciárias americanas e o pagamento de indenizações às famílias negras pelo período da escravidão


RESULTADOS - Os métodos violentos geraram feroz perseguição pela polícia e pelo FBI. Esvaziada, a organização foi dissolvida na década de 1980

terça-feira, 30 de junho de 2015

GUARANI KAIOWÁ URGENTE.

Guaraní kaiowá tí a gbọ́dọ̀ ṣe kíákíá.
GUARANI KAIOWÁ URGENTE.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Guaraní, s. Guarani.
Le, rirọ̀, kunkun, lekunkunpàtàkì níkàánjú, ní kánjukánju, pàtàkì, tí a gbọ́dọ̀ ṣe kíákíá, tí a kò  gbọdọ̀ fi falẹ̀; sún láti ṣe ǹkan kíákíá, fi ipá mú láti ṣe ǹkan kíákíá, adj. Urgente.

                                                               

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Índice.


                      Àkóónú (índice).


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Fihàn, v. Mostrar. 
Bòmọ́lẹ̀, v. Esconder.
Orísun ìtumọ̀, ìtumọ̀ orúkọ, s. Etimologia.
Ìtàn, s. História.
Ìsọdibiàmúsìn, s. Colonização. 
Jẹ́ọ́gráfì, s. Geografia.
Ìṣèlú, s. Política.
Ìjọba, s. Governo.
Àwọn ìpín àmójútó, s. Subdivisões.
Ìpín-abẹ́, ìpínsábẹ́, ìpín àmójútó, s. Subdivisão.
Òkòwò, s. Economia
Èdè, s. Idioma.
Ẹ̀sìn, s. Religião.
Ìlera, s. Saúde.
Ẹ̀kọ́, s. Educação.
Eré-ìdárayá, s. Esporte.
Àṣà, s. Cultura.
Orin, s. Música.
Ìṣọ́, s. Vigilância.
Oúnjẹ, s. Comida, alimentação.
Àwọn ọjọ́ ìsinmi, s. Feriados.
Ìtọ́kasí, s. Referências. 

Botswana

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Bòtswánà.
República do Botsuana. 

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

 Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão, terra.
Bòtswánà, s. Botsuana.