1. Ìpakúpa ti àwọn ọ̀dọ́mọdé dúdú.
Genocídio de jovens negros.
2. O ó fèsì tàbí o ó ni òkú!
Reaja ou Será Morto (a)!
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ìpakúpa, s. holocausto, genocídio.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.
Dúdú, adj. preto.
O, ìwọ, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir.
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado. Jurar.
Wà, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
Sí, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.
1. Se você é branco e encontrar uma mancha em formato de alvo na sua pele, procure um hospital imediatamente!
Esta aparência pode ser o sinal da doença de Lyme, também conhecida como borreliose de Lyme.
A condição é causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida na maioria das vezes por uma espécie infectada do carrapato Ixodes ricinus. Há uma outra espécie, no Brasil, capaz de transmitir uma doença similar, conhecida exclusivamente como Berreliose Humana Brasileira, transmitida pelo carrapato-estrela, o Amblyomma cajennense.
2. Se você é negro e encontrar uma mancha em formato de alvo na sua pele, procure apoio dos movimentos negros e da ONU, reaja ou será morto (a). A mancha indica que você poderá ser fuzilado pela polícia militar brasileira, uma polícia que adora matar negros, índios e favelados.
Cinco jovens negros tem carro fuzilado pela Polícia Militar no RJ
Em mais um caso envolvendo homicídio doloso e fraude processual, conforme atua rotineiramente a polícia militar, cinco jovens entre 16 e 25 anos foram metralhados no Rio de janeiro na noite de sábado.
Os jovens tinham saído para comemorar o primeiro salário de Roberto de Souza, 16 anos, como Jovem Aprendiz no Atacadão de Guadalupe. Voltaram do Parque Madureira e resolveram ir lanchar, por volta das 23 horas, na comunidade de Costa Barros quando o carro em que estavam foi alvejado por inúmeros disparos da Polícia Militar, que ainda teria tentado alterar a cena do crime.
Segundo a tia de dois dos jovens assassinados (Wilton, 20, e Wesley, 25 anos), os policiais chegaram a ameaçar os parentes com fuzil. "Minha cunhada queria ver o filho dela dentro daquele carro, mas o PM botou o fuzil na cara dela e disse que ia atirar em quem se aproximasse do carro. Quando chegamos deu para ver que o Wilton e o Carlos estavam agonizando e ainda estavam vivos. Pedimos para socorrer, mas eles não deixaram", contou Érika, ressaltando que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região fica a menos de 50 metros do local e ainda era possível tentar socorrer as vítimas.
Os policiais ainda teriam tentado forjar um auto de resistência e colocado uma arma embaixo da roda esquerda do carro. "Eles disseram que o carona que estava atirando. Como isso aconteceu se a arma estava do outro lado? Quem deveria proteger a gente está matando. Não tenho confiança em mais nada. Há um mês mataram dois meninos em uma moto porque confundiram um macaco hidráulico com um fuzil", afirmou Erika.
"Era tudo trabalhador. O meu filho começou a trabalhar agora no Atacadão, jovem aprendiz, primeiro emprego. Estava rindo à toa, estava de bem com a vida. O primeiro salário que recebeu foi brincar no Parque de Madureira com os colegas dele. Mais tarde tem essa notícia triste", lamentou o pai de Roberto. Júlio Cesar, pai de Wesley, afirmou “Foi uma execução a sangue frio. Pobres e negros perderam o direito de ir e vir”.
Familiares das vítimas cobraram explicações do secretário de Segurança Pública. Somente ontem à tarde, após a repercussão do caso, Beltrame classificou a ação dos PM’s de indefensável e disse esperar o afastamento de todos os agentes. O comando da PM anunciou a exoneração do tenente coronel Marcos Netto, comandante do batalhão responsável pela área onde ocorreu o crime. Já o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) classificou o crime como abominável, disse que pediu investigação rigorosa e garantiu que o Estado vai dar apoio às famílias – ainda que essas cenas tem se repetido sem qualquer iniciativa sério do governo nesse sentido.
Ano passado as polícias, militar e civil, mataram em média 8 pessoas por dia. Praticamente todos esses crimes permanecem impunes. O foro privilegiado de julgamento somente perante seus pares em tribunal militar termina sempre inocentando os policiais. Quando eles não são premiados e incorporados em “tropas de elite” da PM, como as Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, ROTA, e o Batalhão de Operações Especiais, BOPE, são “punidos” com a transferência de batalhão ou readaptação em trabalho interno. A maioria atua fora do expediente em grupos paramilitares de execução de mendigos e perseguição a jovens trabalhadores de periferias.
Opinião
Para Carolina Cacau, do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, "o mero afastamento dos agentes, como defende Beltrame, não resolve. Toda a política de segurança publica do Rio de Janeiro, baseada na criminalização da pobreza, no racismo e na busca de higienizar a cidade e controlar os espaços marginalizados por via de um Estado cada vez mais envolvido na corrupção, no narcotráfico e na criminalidade é a principal responsável por esse genocídio da população pobre e negra. Exigimos o fim dos "autos de resistência" da policia e o fimda impunidade das forças de repressão."
Fonte: http://www.esquerdadiario.com.br/Cinco-jovens-negros-tem-carro-fuzilado-pela-Policia-Militar-no-RJ