terça-feira, 16 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos


Ìwé atúmọ̀ èdè Olympic rings with transparent rims.svg Òlímpíkì





NEGROS
Foi somente na terceira Olimpíada, em St. Louis-1904, que os Jogos registraram a presença dos primeiros atletas negros. E não poderia ter sido mais vergonhoso por parte dos organizadores. Dois zulus semi-selvagens, Lentauw e Yamasani, foram a uma exposição na cidade e acabaram disputando a maratona da Olimpíada. Correram descalços e com chapéu de palha. Provocaram risos da platéia americana. Aliás, essa exposição por si só foi vexatória. Aos moldes da Olimpíada, foi chamada de “Dias Antropológicos”, espécie de Jogos disputados por membros de tribos africanas e índios americanos. Diante dos resultados esperadamente fracos de “atletas” despreparados e, por isso, desengonçados, uma edição da “Enciclopédia Britânica” da época usou o fato para argumentar sobre a suposta inferioridade dos negros no esporte, o que quase um século depois teóricos concluíram exatamente o contrário. Ao saber da gozação para cima de negros e índios, o barão de Coubertin soltou a profecia: “O negro, o vermelho e o amarelo ainda aprenderão a correr, a saltar e a arremessar muito melhor do que o branco”. Pouco mais de três décadas depois, um negro entraria para a história por “sabotar” a festa nazista na Olimpíada de Berlim-1936. Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro naqueles Jogos e liderou um grupo de negros que dominou as provas de atletismo, um resultado cruel para a crença nazista da chamada raça ariana, branca e superior. Nos Jogos da Cidade do México-1968, os americanos Tommie Smith e John Carlos, vencedor e terceiro lugar da prova dos 200 m do atletismo, protagonizaram o episódio mais marcante daquela Olimpíada. Subiram ao pódio descalços, simbolizando a pobreza dos negros nos EUA, e ergueram os punhos durante o hino americano, fazendo a vigorosa saudação do movimento Black Power. Foram banidos dos Jogos por ordem do COI, por ter usado o esporte como manifestação sociopolítica. Nunca os atletas negros tiveram tanto destaque em uma Olimpíada como há quatro anos, em Atlanta-1996, cidade-berço da luta contra o racismo nos anos 60 nos EUA. Recordes de medalhas, recordes de tempo, recordes de mídia contribuem para realçar a imagem de superioridade negra no esporte, como profetizou Pierre de Coubertin em 1904, diante da humilhação dos negros nos Jogos de St. Louis. Nesse sentido, Atlanta foi uma verdadeira Olimpíada negra. A África do Sul teve o seu primeiro medalhista negro, Hezekiel Sepeng, prata nos 800 m. França, Itália e Grã-Bretanha foram os países europeus que subiram ao pódio no atletismo graças também a atletas negros. Em Atlanta, pela primeira vez uma ginasta negra ganhou uma medalha de ouro olímpica. Uma policial etíope foi a primeira negra a vencer uma maratona. Em muitos esportes elitistas, a dificuldade de acesso de um negro é bastante acentuada. A natação, por exemplo, só foi ter seu primeiro campeão olímpico negro em Seul-1988, com o surinamês Anthony Nesty. Confira abaixo os principais destaques negros na história dos Jogos.

JESSE OWENS 
Norte-americano, ganhou quatro medalhas de ouro em provas de atletismo na Olimpíada de Berlim, em 1936. Venceu: 100 m, 200 m, revezamento 4x100 m e salto em distância.

TEÓFILO STEVENSON
Boxeador cubano, ganhou por três Olimpíadas consecutivas a medalha de ouro dos pesados. Brilhou em Munique-72, Montreal-76 e Moscou-80. Nas duas primeiras conquistas, venceu todas as lutas por nocaute.

TOMMIE SMITH e JOHN CARLOS
Respectivamente ouro e bronze nos 200 m na Olimpíada da Cidade do México-68, fizeram no pódio a saudação com o punho cerrado e erguido, com luvas pretas, numa referência ao grupo militante Panteras Negras.

WILMA RUDOLPH
Atleta norte-americana, foi a primeira negra a vencer numa mesma Olímpiada as provas dos 100 m, 200 m e revezamento 4x100 m. Conseguiu o feito nos Jogos de Roma, em 1960. 

CARL LEWIS
Em Los Angeles-84, o norte-americano Lewis igualou o feito de Jesse Owens, vencendo nos 100 m, 200 m, 4x100 m e salto em distância. Em Atlanta, venceu o salto em distância pela quarta Olimpíada consecutiva, igualando recorde do compatriota Al Oerter (arremesso do disco).

FLORENCE GRIFFITH-JOYNER
Conhecida pelas roupas e atitudes extravagantes e a suspeita de uso de anabolizantes, a norte-americana ganhou três ouros em Seul-88, nos 100 m, 200 m (com dois recordes mundias nessa prova) e o revezamento 4x100 m. Ganhou nos mesmos Jogos uma quarta medalha, prata nos 4x400 m.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/dicionario_olimpico68.htm

Consciência quântica

Ọkàn kúántù (consciência quântica)


Você conseguiria supor que a consciência, nada tem a ver com o cérebro?

Que a consciência é um componente fundamental do universo, independente do cérebro, podendo ser experimentada mesmo sem o corpo?

Ou para você a morte é simplesmente o fim? Depois seria apenas nada de nada.

Seria a consciência um fenômeno quântico? Por mais forçada que tal especulação possa parecer, ela tem sido seriamente considerada por vários pesquisadores nos últimos anos. 




Alguns cientistas argumentam que após a morte, algo sobrevive. Não importa a denominação: Alma, espirito, essência, consciência....após a morte do corpo físico, a consciência quântica perdura.

Eles consideram que a nossa consciência transcende a simples interação neural, apoiada pela teoria neurológica tradicional. 



Dois dos principais propositores da Consciência Quântica são Stuart Hameroff, médico, e Roger Penrose, físico-matemático de Oxford que atua na área de Cosmologia e Gravitação e foi ganhador do prêmio Wolf juntamente com Stephen Hawking. 

Ao final da década de 80, Penrose lançou um livro muito instigante, A Mente Nova do Imperador, que causou sensação e foi o responsável por muito da discussão a respeito de consciência e efeitos quânticos que se seguiu.




Em uma tentativa de inserir na ciência os conceitos de  alma e “consciência”, os cientistas Stuart Hameroff e Roger Penrose criaram a teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos) no interior das células cerebrais.

Eles argumentam que nossa “consciência” não seria fruto da simples interação entre neurônios, mas sim resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre esses microtúbulos – teoria da “redução objetiva orquestrada”. 



Indo mais longe: a alma seria “parte do universo” e a morte, um “retorno” a ele (conceitos similares aos do Budismo e do Hinduísmo).

A ideia deles é que a consciência poderia "emergir" como um estado quântico macroscópico a partir de um certo nível crítico de coerência de eventos acontecendo em certas estruturas subneurais, denominadas microtubulos, que compõem o esqueleto neuronal. 

A alma e a mecânica quântica

De acordo com Hameroff, experiências de quase morte estariam relacionadas com essa natureza da alma e da consciência: quando o coração para de bater e o sangue deixa de circular, os microtúbulos perdem seu estado quântico. 

Hameroff considera que a consciência faz parte do próprio universo, desta forma, pode continuar a existir mesmo após a morte biológica.



A ideia foi proposta em 1996 e a teoria quântica vem sofrendo fortes confirmações da ciência experimental. Os paradigmas parecem realmente estar mudando.

“A informação quântica contida neles não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo”.

Se o paciente é trazido da beira da morte, essa informação volta aos microtúbulos. “Se o paciente morre, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, talvez de modo indefinido, como uma alma”, acrescenta.

Embora a teoria ainda seja considerada bastante controversa na comunidade científica, Hameroff acredita que os avanços no estudo da física quântica estão começando a validá-la: tem sido demonstrado que efeitos quânticos interferem em fenômenos biológicos, como a fotossíntese e a navegação de pássaros.



Vale ressaltar que Hameroff e Penrose desenvolveram sua teoria com base no método científico de experimentação e em estudos feitos por outros cientistas, ao contrário do que ocorrem em casos de “pseudociência” em que simplesmente se acrescenta a física quântica como “ingrediente legitimador” de teorias sem fundo científico. 

A consciência quântica é uma explicação científico-filosófica das mais comentadas. Hoje é possível pode encontrar dezenas de livros que sustentam "teorias quânticas da mente", mas, no meio científico acadêmico, essa teoria permanece controversa.



"A origem da consciência reflete o nosso lugar no universo, a natureza da nossa existência. Será que a consciência evoluiu de cálculos complexos entre os neurônios do cérebro, como a maioria dos cientistas afirma? Ou será que a consciência, em certo sentido, tem estado aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais defendem?"

Questionam Hameroff e Penrose ,  revisando todas as pesquisas recentes na área.


"Isso abre uma potencial Caixa de Pandora, mas a nossa teoria acomoda os dois pontos de vista, sugerindo que a consciência deriva das vibrações quânticas nos microtúbulos, proteínas poliméricas dentro dos neurônios do cérebro, que tanto governam as funções neuronal e sináptica, como conectam os processos cerebrais aos processos auto-organizados em escala mais fina, uma estrutura quântica 'proto-consciente' da realidade,"concluem eles.



De acordo com o Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de ‘quase-morte’ acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no Universo.  

Ao contrário das explicações materialistas sobre a consciência, o Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência, que pode talvez ser atraente, tanto para a mente científica racional, quanto para as intuições pessoais.

De acordo com Stuart e Sir Roger Penrose, este último um físico britânico, a consciência reside em microtúbulos de células cerebrais, os quais são locais primários de processamento quântico.  

Na morte, esta informação é liberada pelo seu corpo, o que significa que a nossa consciência vai com ela. Eles argumentam que a nossa experiência de consciência seja o resultado de efeitos quânticos da gravidade nestes microtúbulos; uma teoria que eles batizaram de ‘redução objetiva orquestrada’ .

A consciência, ou pelo menos a proto-consciência, é teorizada por eles como sendo uma propriedade fundamental do Universo, presente até mesmo no primeiro momento do Universo durante o Big Bang.

“Em tal plano, a experiência proto-consciente é uma propriedade básica da realidade física, acessível a um processo quântico associado à atividade cerebral.”

Nossas almas, na verdade, são construídas do mesmo tecido do Universo – e podem ter existido desde o começo dos tempos.  Nossos cérebros são somente receptores e amplificadores para a proto-consciência, a qual é intrínseca ao tecido espaço-tempo.  Assim, há realmente uma parte de nossa consciência que não é material e que sobreviverá a morte de nosso corpo físico?

O Dr. Hameroff declarou:   “Digamos que o coração pare de bater, o corpo pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico.  A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, ela não pode ser destruída, ela somente se distribui e dissipa pelo Universo.”  

Se o paciente for ressuscitado, reanimado, esta informação quântica pode voltar para dentro dos microtúbulos e o paciente pode dizer, “eu tive uma experiência de quase morte“.

Hameroff ainda diz: “Se o paciente não for reanimado e morrer, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como uma alma.”



Esta afirmação sobre a consciência quântica explica coisas como as experiências de quase-morte, projeções astrais, experiência fora do corpo, e até mesmo a reencarnação, sem a necessidade de apelar para ideologias religiosas.  

Em algum ponto, a energia de nossa consciência potencialmente se recicla para dentro de um corpo diferente, e enquanto isso ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade, possivelmente em outro universo.

Outro cientista que defende a mesma hipótese é Amit Goswami, de acordo com ele : “A consciência do sujeito numa relação sujeito-objeto é a mesma consciência que é pilar para toda a existência.  Assim sendo, consciência é unificadora. Existe apenas uma consciência subjetiva, e nós somos essa consciência.” 



Mas, afinal, que consciência “divina” é essa? Ao contrário de tudo o que costumamos pensar – que existe um mundo físico independente da nossa consciência sobre ele, e que o nosso cérebro é o grande criador de sentido da existência -, Goswami propõe que o cérebro físico funciona na verdade como um instrumento de medição e gravação, seguindo as regras da física clássica, ao passo que “um componente quântico do cérebro-mente é o veículo para a escolha consciente e a criatividade”. 

Em outras palavras, é a atividade da consciência que traz o mundo à existência, ao determinar o “colapso quântico” de onda em partícula. “Consciência é o agente que colapsa a onda de um objeto quântico, que existe em potencial, transformando-a em partícula imanente no mundo da manifestação”. 


O filósofo e ocultista Rudolf Steiner também concebeu pensamentos como possuidores de uma substância. Não possuindo a terminologia da física quântica, ele expressou a ideia através de um quadro místico, percebendo “pensamentos como seres vivos e independentes. O que nós entendemos como pensamento no mundo manifesto é como uma sombra de um pensamento vivo que está ativo no mundo dos espíritos.” Este “mundo dos espíritos” poderia ser considerado o domínio transcendente do potencial.

Roger Penrose afirma ter demonstrado que a consciência é não computacional, ou seja, não pode ser simulada. Para isso, ele agrupa as faculdades da mente em passivas e ativas.

As passivas são as que implicam em receptividade, coisas como perceber cheiros, a harmonia, a paixão, e o uso da memória. As ativas incluem o livre-arbítrio e os eventos conseqüente dele.

De forma exclusiva de ambas as categorias, Penrose dá uma atenção extrema a compreensão, ou insigh, até mesmo a intuição. 


Como físico, o cientista argumenta que a mente advém de uma base física. Ele tece diversos paralelos de como um possível futuro computador quântico poderia simular a mente humana. 

Segundo do Penrose, a consciência está diretamente ligada a evento quânticos. Só assim se justificariam, por exemplo, o insight.

Fonte: http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2015/08/a-consciencia-quantica.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Alunos de medicina

Àwọn akẹ́kọ̀ọ́ ìṣègùn.
Alunos de medicina.








Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Akẹ́kọ̀ọ́, ọmọ ilé-ẹ̀kọ́, s. Aluno.
Oògùn, s. Remédio, medicamento, encanto, magia, medicina.
Ìṣègùn, s. Medicina.
Dókítà (do inglês doctor), oníṣègùn, s. Doutor, médico.
Ìwòsàn, s. Curandeiro, cura.
Adáhunṣe, s. Aquele que cura com ervas, doutor herbalista.

Câncer

Jẹjẹrẹ (câncer, cancro, tumor maligno)                                                          







Piada

Àwàdà àti Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà.
Piada e racismo.
                                                                

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwàdà, s. Piada, anedota, comédia, gracejo, brincadeira,  episódio, historieta, historíola.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, s. Racismo.

domingo, 14 de agosto de 2016

Chinelo

Àwọn bàtà pẹlbẹ ní ti Ẹ́gíptì.
Chinelos egípcios.





Acredite: este tipo particular de sandália que não sai nos nossos pés teve origem com os antigos egípcios, lá pelos anos 4000 antes de Cristo. O par mais antigo está em exposição no Museu Britânico e data de 1500 A.C.! Ele é feito de papiro, mas como uma enorme variedade de culturas que têm usado estas sandálias ao longo dos anos, eles também usaram uma grande variedade de materiais.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.  Bàtà pẹlẹbẹ, sálúbàtà, s. Chinelo, sandália.
Ẹ́gíptì, Íjíbítì, s. Egito. 
Ọmọorílẹ̀-èdè Ẹ́gíptì, ọmọorílẹ̀-èdè Íjíbítìọmọ ilẹ̀ Ẹ́gíptìs. Egípcio.
Ní ti Ẹ́gíptì, ní ti Íjíbítì, adj. Egípcio.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Árábù  ilẹ̀ Ẹ́gíptì, s. República Árabe do Egito.
Ẹ́gíptì Ayéijọ́un, s. Egito Antigo.
Ẹ́gíptì ti Fáráò, s. Egito faraônico.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Ponte de Adão

Afárá ti Ádámù.  
Ponte de Adão.
                                                                                                    
Ponte de Adão, Ponte de Rama ou Setubandha






A NASA disponibilizou uma foto obtida pela missão Space Shuttle 59 na qual se constata a existência de uma ponte, sob o Oceano Índico construida artificialmente, ligando a India ao Sri Lanka. Até aí, tudo bem…… Só que esta ponte data do ano 1.750.000 a.C.!!!…
Esta ponte antiga e misteriosa fica no Palk Strait e unia a Índia ao Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta foi chamada de “Ponte de Adão”, é feita por uma cadeia de baixios e tem 30 quilómetros de comprimento. A curvatura da ponte e a sua composição revelam que foi construída pelo homem. As lendas, como também alguns estudos aqueológicos, revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos na região do Sri Lanka datam de 1.750.000 anos atrás… O que, alias, é a idade estimada da ponte.
O Ramayana, um velho texto iniciático indú, fala de acontecimentos ocorridos na época de Tetra Yuga. (mais de 1.700.000 anos atrás!!!!…) Nesta epopéia, há uma menção sobre uma ponte que foi construída entre Rameshwaram (a Índia) e Srilankan, sob a supervisão de uma figura dinâmica e invencível chamada Rama que é dizem ser a encarnação do supremo. Isto pode não ser de grande valia para os arqueólogos que estão interessados em explorar as origens do homem, mas reforçam a crença dos buscadores do espírito com a confirmação da veracidade de uma história tão antiga… [A Ponte de Adão]



Ou assim diz a lenda. Mas o que a NASA diz? “Imagens ou fotografias de sensoreamento remoto tomadas em órbita não podem fornecer informação direta sobre a origem ou idade de uma cadeia de ilhas, e certamente não pode determinar se humanos estiveram envolvidos na produção de quaisquer padrões vistos”, disse o oficial da NASA Mark Hess. Segundo a agência espacial americana, a ponte nada mais é do que uma cadeia natural de bancos de areia de 30 quilômetros de tamanho. A agência vem tomando imagens da área há anos, assim como de muitas outras partes do mundo, e nenhuma descoberta extraordinária a respeito da ponte surgiu. “As imagens reproduzidas pela internet podem bem ser nossas, mas sua interpretação com certeza não é”, completou Hess.
Em verdade, a profundidade da ponte ao longo de toda a extensão não passa de um metro e meio na maré alta — daí porque deveria ser um Adão muito baixinho — e como N. Ramanujam, chefe do departamento de geologia da universidade de V.O. Chidambaram explicou, é apenas um depósito sedimentar. Pelo menos três canais foram abertos atravessando a ponte, e nenhum revelou quaisquer sinais de construção humana.
Que religiosos tentem se valer da credibilidade da NASA para validar suas lendas não é nenhuma novidade. Uma das mais conhecidas é a história de como a NASA descobriu o dia em que o Sol parou.