Ẹ kọ́ èdè Yorùbá lọ́dọ̀ Olùkọ́ Orlandes àti pé, láfikún sí i, ẹ jẹ́ kí àwọn Òrìṣà tọ́ ọ padà síbi tí ẹ ti wá. Ẹ jẹ́ kí èrò inú rẹ lágbára, kí ó lómìnira, kí ẹ ṣe àwọn àṣàyàn tó dára, kí ẹ sì di olórí rere - Aprenda o idioma yorubá com o Professor Orlandes e, além disso, deixe os orixás guiá-lo de volta à origem. Que vossa mente seja forte, livre, faça boas escolhas e se torne olórí rere.
Àtòjọ àwọn ọmọ ilẹ̀ Áfríkà ẹlẹ́bùn Nobel. Lista de africanos laureados com PrêmioNobel.
1- Michael Levitt: África do Sul - 2013 (Química)
2- Ellen Johnson Sirleaf: Líbéria - 2o11(Paz)
3 - Leymah Gbowee: Libéria - 2011 (Paz)
4-Wangari Maathai:Quênia - 2004 (Paz)
5 -John Maxwell Coetzee: África do Sul -2003 (Literatura)
6 -Sydney Brenner: África de Sul -2002 (Medicina) 7-Kofi AnnanGana -2001 (Paz)
8 -Ahmed Zewail:Egito -1999 (Quimica)
9 -Claude Cohen-Tannoudji: Argélia1997 (Física)
10-Fredrik de Klerk: África do Sul -1993 (Paz
11-Nelson Mandela: África do Sul - 1993 (Paz)
12-Nadine Gordimer: África do Sul - 1991 (Literatura) 13 -Naguib Mahfouz:Egito1988 (Literatura) 14 -Wole Soyinka:Nigéria -1986 (Literatura)
15 -Desmond Tutu: África do Sul -1984 (Paz) 16- Allan Cormack: África do Sul - 1979 (Fisiologia/medicina)
17-Anwar Al Sadat:Egito -1978 (Paz)
18 -Albert John Lutuli: África do Sul -1960 (Paz)
19 -Albert Camus:Argélia -1957 (Literatura)
20 - Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia surpreende e vence Nobel da Paz. A entidade formada pela União Geral Tunisiana do Trabalho; a Confederação Tunisiana da Indústria, Comércio e Artesanato; a Liga Tunisiana dos Direitos Humanos; e a Ordem dos Advogados da Tunísia ajudou a pacificar o país e a consolidar a democracia.
1. Thomas O. Mensah (nascido por volta de 1950) é um ganês nascido engenheiro químico e inventor. Suas obras estão em domínios relacionados com o desenvolvimento da fibra óptica e Nanotecnologia. Ele foi premiado com 7 patentes dos EUA e do mundo em fibra óptica dentro de um período de seis anos. Ao todo, ele tem cerca de 14 patentes em seu nome. Em 20 de março de 2015 Mensah foi empossado na Academia Nacional EUA de Inventores em sua 4ª conferência anual realizada no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. Se não fosse por ele, a moderna internet não existiria.
2. George Carruthers - um astro-físico da NASA, desenvolveu a câmera remota ultravioleta que se usou na missão da Apolo XVI e que permitiu ao mundo ter uma visão das crateras da lua na década de 1960. Sua combinação de telescópio e câmera é ainda usada nas missões dos transbordadores.
3. Em 1989 o Dr. Philip Emeagwali, um imigrante nigeriano nos Estados Unidos, realizou o cálculo de computador mais rápido do mundo, uma assombrosa operação de 3,1 bilhões de cálculos por segundo. Seu aporte tem mudado a maneira de estudar o aquecimento global e as condições do tempo e também tem ajudado a determinar como o petróleo flui sob a terra.
4. O Dr. Daniel Hale Williams foi primeiro em realizar, em 1893, uma operação de coração num homem.
5. Dr. Hamilton Naki, o cirurgião clandestino Naki era um grande cirurgião. Foi ele quem retirou do corpo da doadora o coração transplantado para o peito de Louis Washkanky em dezembro de 1967, na cidade do Cabo, na África do Sul, na primeira operação de transplante cardíaco humano bem-sucedida.
6. Henry Thomas Sampson – Inventor dos modernos telefones celulares.
Estas 70 invenções são algumas dos milhares de inventos criados por descendentes de africanos na América, África, Europa, Oceania e Ásia que moldaram o avanço científico global de hoje.
• Processo de lavagem à seco: Thomas Jennings; 3 de março de 1821
• Unidade de ar condicionado para caminhões: Frederick M. Jones; 12 de julho de 1949
• Almanaque: Benjamin Banneker; aproximadamente 1791
• Interruptor de lâmpada: Granville T. Woods; 1 de janeiro de 1839
• Câmbio automático: Richard Spikes; 28 de fevereiro de 1932
• Carrinho de bebê: W.H. Richardson; 18 de junho de 1899
• Quadro de bicicleta: L.R. Johnson; 10 de Outubro de 1899
• Cortador de biscoitos: Ashbourne A.P.; 30 de novembro de 1875
• Banco de sangue e embalagem para plasma sanguíneo: Charles Drew; aproximadamente em 1940
• Telefone celular: Henry T. Sampson; 6 de julho de 1971
• Secadora de roupas: G. T. Sampson; 6 de junho de 1862
• Suporte de haste de cortina: William S. Grant; 4 de agosto de 1896
• Maçaneta: O. Dorsey; 10 de dezembro de 1878
• Batente de porta: O. Dorsey; 10 de dezembro de 1878
• Pá de lixo: Lloyd P. Ray; 3 de agosto de 1897
• Máquina para fabricação de sapatos: Já Ernst Matzeliger; 20 de março de 1883
• Batedeira de ovos: Willie Johnson; 5 de fevereiro de 1884
• Filamento de carbono da lâmpada elétrica: Lewis Latimer; 13 de setembro de 1881
• Elevador: Alexander Miles; 11 de outubro de 1887
• Óculos de segurança: P. Johnson; 2 de novembro de 1880
• Escada antiincêndio: J. W. Winters; 7 de maio de 1878
• Extintor de incêndio: T. Marshall; 26 de outubro de 1872
• Cama dobrável: L. C. Bailey; 18 de julho de 1899
• Cadeira dobrável: Brody & Surgwar; 11 de junho de 1889
• Caneta: William B. Purvis; 7 de janeiro de 1890
• Máscara de gás: Garrett Morgan; 13 de outubro de 1914
• Pino de golfe: George F. Grant; 12 de dezembro de 1899
• Guitarra: Robert F. Flemming, Jr. 3 de março de 1886
• Carimbo: William B. Purvis; 27 de fevereiro de 1883
• Pilão: invenção egípcia; autoria desconhecida
• Acoplador automático de vagão de trem (Jenny coupler); Andrew Jackson Beard; 23 de novembro de 1897
• Colher de sorvete: Alfred L. Cralle; 2 de fevereiro de 1897
• Fabricação de açúcar: Norbet Rillieux; 10 de dezembro de 1846
• Enxada: Inventada por africanos; invenção milenar
• Tábua de passar roupa: Sarah Boone; 30 de dezembro de 1887
• Bateia: Inventado por mineradores africanos; invenção milenar
• Lanterna: Michael C. Harvey; 19 de agosto de 1884
• Cortador de grama: John Burr; 19 de maio de 1889
• Regador de gramado: J. W. Smith; 4 de maio de 1897
• Espremedor de limão: J. Thomas White; 8 de dezembro de 1893
• Unidade de lubrificação para locomotivas: Ellijah McCoy; 15 de novembro de 1895
• Lancheira: James Robinson; 1887
• Caixa de correio dos EUA: Paul L. Downing; 27 de outubro de 1891
• Esfregão: Thomas W. Stewart; 11 de junho de 1893
• Motor: Frederick M. Jones; 27 De junho de 1939
• Diversos produtos inventados do amendoim, como a pasta de amendoim: George Washington Carver; 1896
• Apontador de lápis: John Lee Love; 23 de novembro de 1897
• Braço de toca-discos: Joseph Hunger Dickenson; 8 de janeiro de 1819
• Refrigerador: John Stanard; 14 de julho de 1891
• Sela de equitação: W. D. Davis; 6 de outubro de 1895
• Vela de ignição para motores: Edmond Berger; 2 de fevereiro de 1839
• Estetoscópio: Imhotep; Egito Antigo
• Fogão: T. A. Carrington; 25 de julho de 1876
• Pente para alisamento de cabelo: Madame C. J. Walker; Cerca de 1905
• Carro varredor de rua: Charles B. Brooks; 17 de março de 1890
• Transmissor de telefone: Granville T. Woods; 2 de dezembro de 1884
• Controle de termostato: Frederick M. Jones; 23 de fevereiro de 1960
• Semáforo: Garrett Morgan; 20 de novembro de 1923
• Triciclo: M. A. Cherry; 6 de maio de 1886
• Bonde elétrico: Elbert R. Robinson; 19 de setembro de 1893
• Torpedo (imersível): André Rebouças: entre 1865-1866
• Máquina de escrever: Burridge & Marshman; 7 de abril de 1885
• Quimioterapia: Jane Cooke Wright; década de 1950-1960
• Microfone eletroacústico: James Edward Maceo West; 1962
• Câmera ultravioleta de controle remoto/espectógrafo usada na missão do
Tẹknọ́lọ́jì ti Ẹ́gíptì (Tecnologia egípcia) A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3.200 a.C. (unificação do norte e sul) a 32 a.C. (domínio romano).
Nove invenções dos antigos egípcios que ainda são usadas hoje em dia
Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú. Semana da consciência negra. Ẹbí, oobi, òbí (família) 1. Cooperação e socorro entre os que pertencem à mesma linhagem (principalmente no campo). 2. Não se separa a pessoa de seu grupo. 1. Àwọn àgbájọ ti ẹbí (organizações familiares) 1.1. Uma pessoa faz parte ao mesmo tempo de duas famílias (a da mãe e a do pai). 1.2. Família patrilinear: os filhos pertencem somente à família do pai e seus antepassados são apenas os da linhagem paterna. 1.3. Família matrilinear: só a família da mãe conta. Os filhos, quando chegam aos cinco ou aos seis anos de idade, se separam dos pais e passam a viver na casa de um irmão da mãe, para se integrar à sua verdadeira família. Elas seriam criadas, portanto, pelas mulheres desse tio materno. 2. Ìlòbìrin púpọ̀, ìkóbìrinjọ, ìgbéyàwópúpọ̀ (poligamia) 2.1. No islamismo, o homem pode casar com quatro mulheres e ter um número indefinido de concubinas. A concubina é uma mulher que vive de modo marital com um homem, mas que não é casada com o mesmo perante a lei. 2.1. Nas religiões tradicionais africanas, o homem pode ter tantas mulheres quanto permitissem o seus recursos. OBS. : na tradição yorubá, o homem ter várias mulheres é aceitável, embora tenha aquele que somente deseje uma só mulher. A busca por outra mulher é permitida desde que a esposa seja estéril ou não tenha filho homem. A poligamia é fonte de riqueza A prosperidade de um chefe de família dependia do número de dependentes (mulheres, filhos, noras, demais parentes, agregados e escravos) que trabalhasse para ele. 3. Ìpín ti takọtabo iṣẹ́ (divisão sexual do trabalho) 3.1. Mulheres (cabia o grosso das labutas agrícolas): preparavam os campos com suas enxadas, semeavam e colhiam. Cuidava das aves, cabras e suínos. Fiavam, teciam, moldavam no barro potes, pratos e travessas. E levavam o que produziam para vender no mercado. Faziam todas tarefas de casa (cozinhar, varrer, lavar roupa, cuidar das crianças. 3.2. Homens: derrubavam as matas, construíam e reformavam casas (antes da estação chuvosa). Escavavam barcos nos grandes troncos de árvores. Remavam. Cuidavam do gado bovino. Caçavam. Eram soldados. 4. Iyì ti àwọn obìnrin (valor das mulheres) 4.1. Valorizadas por serem produtoras e reprodutoras. Com os filhos aumentavam o número dos componentes do grupo. 4.2. A mulher era valorizada dentro da família, que cobrava caro para cedê-las em casamento. O homem compensava a família pela falta que ela fazia. O preço da noiva não é, portanto, um costume que desmereça a mulher; ao contrário, a valorizava. Se ocorresse divórcio, a moça retornava para sua família, que devolvia ao ex-marido os bens que dele recebera, ou parte deles. 4.3. Em quase toda a África, a mulher é muito independente em relação aos homens: * No conjunto habitacional familiar tradicional, há casas diferentes para o marido e cada uma de suas mulheres. Estas são senhoras de suas casas, nas quais o marido entra como visitante. *A mulher pode ter iniciativa do divórcio e participar da escolha das outras esposas que tome o marido. *Guardam para si os produtos de suas hortas e os ganhos de seu comércio. *Na costa atlântica, as mulheres dominavam o comércio a varejo - e conservam, separados do patrimônio do marido, os seus ganhos. * Antigamente, entre os iorubás, as mulheres possuíam suas próprias escravas, que não se confundiam com as do marido.
*Podia exercer posições de autoridade (rainhas, sacerdotisas ou alta funcionária do palácio), mas também um contrapeso forte ao predomínio político masculino. No império de Lunda, nada se decidia em conselho sem a presença e a aprovação de uma chefa, a luconquexa, que representava as mulheres. E no Reino do Daomé, cada ministro homem tinha sua equivalente, dentro do palácio, numa esposa do soberano, que o vigiava e lhe controlava as ações. 5. Ọmọdé, ọmọ, èwe (crianças) *A mulher africana é mãe devotada que, em muitos povos, ao ter uma criança, se afasta temporariamente do marido para se dedicar se dedicar inteiramente ao filho, até que ele deixe de amamentar, aos dois ou três anos de idade. *Era comum que mulher, após o parto ou mesmo antes dele, procurasse para o marido uma nova esposa. *Toda família, outras mulheres do marido e as vizinhas cuidavam da criança. * Nas famílias matrilineares, as criaças viviam juntas até o momento de irem cada qual para a casa do tio materno. *Nas famílias patrilineares, as crianças brincavam juntas no mesmo pátio, um menino entrando na casa da mãe do outro como se fosse na sua própria. *Era comum uma criança ou um adolescente tratasse como mãe as outras esposas de seu pai. E quando uma mulher morri, uma das outas ou várias delas adotavam o órfão. *Na puberdade, as crianças eram afastadas por um breve tempo do convívio da comunidade e, reclusas em cabanas no meio do mato, tomavam conhecimento das tradições e eram submetidas a rituais de iniciação, entre os quais podiam incluir-se a circuncisão. Assim, elas eram integradas à vida adulta.
Bijagós: sociedade matriarcal?
Conhecida por sua lealdade, gentileza, honestidade, respeito pelo outro e, sobretudo, pelos mais velhos, a etnia Bijagó é um grupo de referência na Guiné-Bissau – país que abriga em seu pequeno espaço geográfico (36.125km²) cerca de 30 grupos étnicos. Esta etnia dá nome ao conjunto de 80 ilhas que formam o Arquipélago dos Bijagós. Único arquipélago deltaico da costa oeste africana, classificado em 1996 pela UNESCO como Reserva da Biosfera, os Bijagós representam 70 por cento da população que ali habita e o modo de vida que eles desenvolvem em harmonia com a natureza explica o seu estado de conservação.
João José Utiron, em seu trabalho intitulado Inter-relações entre linguagem, cognição e cultura: Os acordos interpessoais em bijagó, relata que a origem do termo bijagó seria na verdade uma corruptela do termo original aujôco que quer dizer indivíduo ou pessoa, em oposição aos animais irracionais. E que os prováveis suspeitos de promover essa incorrecção teriam sido os portugueses, visto que todos os outros grupos sociais guineenses denominam os Bijagós de unsongron, vocábulo que faz referência à ideia dos traços identitários do grupo: indivíduos de grande porte, robustos, gigantes, valentes.
A sociedade Bijagó é estruturada em faixas etárias, desde tenra idade as pessoas são divididas como tal. Para cada grupo etário existe uma denominação - diferente para homens e mulheres – e cada um se caracteriza por uma indumentária, músicas e danças definidas, sem contar com o trabalho produtivo inerente a este grupo. Existe também uma relação de respeito e obediência total àqueles que lhe são superiores, ou seja, os mais velhos.
A origem de tudo
…e tudo começou assim: Deus, o Criador, existiu sempre, e no início, da vida foi criada a primeira ilha - a ilha de Orango - que era o mundo. Mais tarde chegou um homem e sua mulher, de nome Akapakama. Eles tiveram quatro filhas a que deram os nomes de Orakuma, Ominka, Ogubane e Oraga. A seguir surgiram os animais e plantas.
Cada uma das filhas de Akapakama teve por sua vez, vários filhos, os quais receberam, por parte do avô, direitos especiais. Os de Orakuma receberam a terra e a direcção das cerimónias nela realizadas, bem como o direito de fazer as estatuetas do Irã[i], tendo sido a primeira executada por Orakuma e feita à imagem do Deus. Este direito seria também dado por Orakuma às suas irmãs.
Os de Ominka receberam o mar e passaram a ocupar-se da pesca. Os de Oraga receberam a natureza com as bolanhas e as palmeiras, o que lhes daria a riqueza. Os de Ogubane receberam o poder da chuva e do vento podendo desencadeá-los, controlando assim o suceder das épocas da seca e da seca e das chuvas. Assim, as quatro irmãs desempenhavam funções diferentes, mas que se complementavam.
Esta é a lenda da origem do mundo segundo os Bijagós; o extracto do trabalho Guiné-bissau - Aspectos da Vida de um Povo de Eva Kipp mostra-nos a importância atribuída às mulheres naquela sociedade e pode assim explicar o facto de muitos considerarem esta sociedade como sendo um matriarcado.
O termo matriarcado deriva, respectivamente, do latim e do grego, onde mater faz referência à mãe e archein (arca) a governar, reinar. Assim sendo, a sociedade dita matriarca é o tipo de sociedade onde o poder é exercido pelas mulheres, em especial pelas mães; o facto de dar à luz confere à mulher o estatuto mais elevado da hierarquia familiar.
Poucas sociedades no planeta são matriarcais. Um exemplo vem do noroeste da Índia, de um povo chamado Khasi. Nesta sociedade o sobrenome que identifica uma família vem da mãe (matrilinearidade) e é somente através das mulheres que o clã se perpetua. Assim sendo, as mulheres são as únicas herdeiras. Sua superioridade em relação aos homens é tal que, no caso de uma família não ter condições para oferecer a todos os seus filhos a oportunidade de ir à escola, a preferência é dada às meninas, ficando os meninos analfabetos.
O sócio-antropólogo Raul Fernandes acredita que a sociedade Bijagó não é matriarcal. Segundo ele, o sistema patriarcal exerce-se diferentemente em várias partes do mundo e, no caso dos Bijagós, há algumas particularidades na forma como o patriarcado acontece; que está estritamente ligado ao grau de estruturação que as mulheres Bijagós têm e que se deve, em grande medida, à forma como elas se organizam, ou como a sociedade organizou o seu processo de socialização.
“As mulheres mantiveram entre si certas formas de transmissão do saber e de organização da sociedade muito ligadas à idade mas também às formas de cerimónias e ao religioso. E isso dá uma certa coesão ao grupo das mulheres que conseguem ganhar uma autonomia cerimonial e religiosa, e faz com que elas possam estar presentes nas suas relações com as entidades e outras formas de poder masculino numa situação de poder discutir direitos face-a-face.”
Nos Bijagós, o religioso é exercido tanto por homens como por mulheres e estas não precisam da intervenção dos homens para poder entrar em contacto com o sobre-natural. Não é como certas religiões em que a mulher não pode entrar na igreja ou então estão completamente cobertas ou são colocadas em papéis secundários.
Na sociedade Bijagó, a mulher tem poder para decidir como é que se faz a cerimónia, quais os rituais, para que fins, em que momento e é seguida por um grupo de mulheres que, durante um certo tempo, não se dedicam ao trabalho produtivo ao qual estão tradicionalmente destinadas mas a si próprias. Entre si discutem o que acharem conveniente, dentro de determinadas regras sociais que são postas aos Bijagós, mas só entre si; e isso por vezes pode levar meses. O tempo, só elas é que decidem.
Assim, é importante citarmos o rito de iniciação feminina chamado de cerimónia de Dufuntu [ii](Orbok, em bijagó). As jovens entre os 17 e os 25 anos recebem a reincarnação da alma de uma pessoa que já faleceu e esta transformação simbólica das mulheres em homens é mencionada, pelo sócio-antropólogo, como uma forma de apropriação do poder dos homens e da sua utilização para um maior equilíbrio entre os poderes masculino e feminino. Ainda durante esta cerimónia, as jovens recebem ensinamentos para a vida futura que lhes são transmitidos pelas mulheres grandes da tabanca [iii]; não se pratica excisão.
Segundo Raul Fernandes, as pessoas confundem o matriarcado e a matrilinearidade; que são duas coisas distintas. O que acontece na sociedade Bijagó é que as filhas, mesmo depois de casadas, permanecem próximas das mães porque quem atribui estatuto de família é a mãe pela linha uterina (matrilinearidade). Esta ligação é mais forte entre a mãe e a filha visto que, diferentemente do que acontece na patrilinearidade - onde as mulheres a partir do momento em que se casam saem do seu círculo familiar original e passam a ser membros da família do marido, sujeitas às regras da casa do marido –, a filha não se distancia muito da sua mãe.
Se a lealdade, gentileza, honestidade e o respeito pelo outro, tão próprios do povo Bijagó, tem a ver com a forma como esse povo se organiza, dando uma posição de destaque às mulheres, o que talvez não seja possível de provar mas é um factor incontestável. Quem conhece os Bijagós não deixa de se apaixonar, pelo povo e pelo lugar em que ele se estabeleceu. Visitá-los é comprar passaporte para lá voltar. Não há como não se orgulhar do povo e, principalmente, das mulheres Bijagós.
1.1. Impérios: grandes territórios formados por várias nações, sob o comando de uma delas. 1.2. Reinos: com uma ou mais nações. 1.3. Cidade-Estado: governada por um rei sagrado. OBS.: as entidades políticas (Esdado, império) eram governadas por uma família real, ou de duas ou mais famílias reais que se revezavam no poder ou o disputavam pelo voto ou pelas armas. OBS. : algumas sociedades formavam castas profissionais: ferreiros, ourives, escultores, oleiras e bardos (dielis ou griots). Seus membros se casavam tente si, eram desprezados e temidos pelas demais pessoas. Eram temidos porque tinham o poder de alterar a natureza. Os bardos (músicos, poetas e historiadores) davam uma função nova às palavras (compunham versos). Os escultores cortavam num pedaço de madeira a imagem de um ancestral. As oleiras faziam com barro potes e gamelas. Os ferreiros transforavam o minério em facas, pontas de lanças e enxadas. 1. 4. Sociedades sem Estado: os ibos não tinham reis, nem chefes permanentes e nem o que chamamos de Estado. A unidade social era a aldeia ou um pequeno agrupamento de aldeias, onde as decisões eram tomadas por um conselho dos chefes das famílias que ali viviam e impostas, em muitos casos, pelas associações de poder (sociedades secretas), cujos membros usavam máscaras assustadoras e mantinham a ordem, castigando os que desviavam das normas costumeiras. 2. Ìpele àwùjọ (estrutura social).
2.1. Sociedades hierarquizadas (maioria): rei, nobres, plebeus, estrangeiros, escravos, homens e mulheres. Cada qual conhecia o seu lugar - nele ficava desde o nascimento e, em muitos povos, até após a morte. O morto, se era aristocrata, continuava, no além, aristocrata, e o escravo, escravo. 2.2. Sociedades que se regiam pelo mérito: o poder do sangue se restringia às estirpes reais, e tanto um plebeu quanto um escravo podiam ascender às mais altas funções do Estado, à fama e à opulência. 2.3. Posição social determinada pela riqueza: a riqueza de cada indivíduo determinava sua posição dentro da pirâmide social. 2.4. Sciedades sem diferenças sociais: o poder pertencia ao idoso que formavam o conselho dos anciões e, caso de guerra, momentaneamente, aqueles tidos por mais capazes para conduzir a luta.
Ọ̀sẹ̀ ti ọkàn dúdú. Semana da consciência negra. Oko ẹrú nínú ti orílẹ̀ Áfríkà.
Escravidão interna do continente africano.
1. Por que os africanos escravizaram os próprios africanos e os vendiam aos brancos?
Os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adoravam os mesmos deuses. Eles escravizavam os inimigos e os estranhos. Como em muitos momentos da história da humanidade, também na África a escravidão era uma instituição presente em algumas civilizações. Desde a antiguidade remota que a escravidão era praticada no continente, assim como havia sido praticada na Grécia, em Roma, na Europa feudal (de forma residual) e no Oriente. 2. Escravidão interna do continente africano. Escravidão interna do continente africano era distinta do tráfico de escravos que passou a vigorar depois das conquistas de territórios africanos por portugueses e demais povos europeus a partir do século XV e XVI. A principal diferença era que a escravidão na África não tinha o caráter comercial adotado após o desenvolvimento do tráfico de escravos através do oceano Atlântico. Um dos sistemas que existiam na África negra era o jonya, difundido no Sudão ocidental, no Níger e no Chade. O jon era o cativo, um escravo ligado a uma linhagem e que não podia ser cedido nem vendido, tendo direito à maior parte do que produzia. Pertencia nesse sistema ao Estado e ao seu aparelho político. Entre os cubas, por exemplo, havia venda apenas esporádica de escravos. O aumento populacional representava também o aumento do poder do monarca, o que levava ao estímulo da procriação das mulheres escravas. Os filhos destas nasciam livres e os seus netos incorporavam-se à sociedade. Por esses fatores, a venda de escravas era quase inexistente. Trabalhadores qualificados que eram escravos também não eram vendidos em muitas das sociedades africanas. A escravidão com cunho comercial, que em alguns locais substituiu o jonya, começou a ganhar força com a islamização de algumas áreas do continente africano, principalmente no Norte. Entretanto, a escravização em massa ocorreu com a abertura das rotas comerciais no Atlântico. A ligação comercial do continente africano com a Europa e a América transformou o escravo em um dos principais produtos de exportação, gerando grandes lucros à elite de várias sociedades africanas. Tal situação ampliou o número de escravos se comparada aos antigos sistemas existentes na África e garantiu a exploração dos vastos territórios recém-conhecidos na América. Legislação africana * OKouroukan Fouga, a Constituição do Império do Mali veementemente proíbe maus-tratos ao escravo em seu artigo 20. * O islã prescreve aos religiosos tratar os escravos “generosamente” (ihsan) (IV, 36) e considera a alforria como um gesto merecedor e uma obra de beneficência (II, 117; XC, 13).
1. Àwọn ẹrú ti wúrà ti ojú búlúù Yúróòpù. Os escravos loiros de olhos azuis da Europa.
Por Marcelo Andreguetti
Parece bizarro imaginar que Finlândia e Suíça, que hoje estão entre os países com a melhor qualidade de vida no planeta, sofreram com escravidão em suas histórias recentes. Enquanto os finlandeses foram tratados como mercadoria no Mar Negro, entre os séculos XII e XVIII, a Suiça foi manchada por ter feito a prática com seu próprio povo. E isso até, pelo menos, 35 anos atrás.
Wikimedia Commons Antes ainda que o horror da escravidão negra deixasse suas feridas profundas na História, a migração forçada de pessoas para trabalho escravo era uma realidade que assombrava povos que, hoje, passam longe do que poderíamos imaginar sendo explorados. Os egípcios da Antiguidade escravizaram os judeus, enquanto os Romanos escravizavam pobres, bárbaros e criminosos, muitas vezes sem distinção étnica (entre os séculos I e V, a maioria dos escravos eram nascidos na Itália). Depois da queda do Império Romano, foi mais uma questão de cristãos contra muçulmanos: uns escravizando os outros, de acordo com o domínio que possuíam. Não é por acaso que muitos extremistas do Estado Islâmico defendam atualmente a escravidão dos “infiéis”: não escapariam nem outros muçulmanos menos radicais. Mas o tráfico humano da Crimeia tinha um foco diferente: a maioria dos escravos eram brancos originários da Ucrânia, Polônia e sul da Rússia. E, dentre eles, poucos eram homens trabalhadores. As pessoas exploradas eram crianças e mulheres destinadas ao serviço doméstico – o que, com frequência, incluía exploração sexual. O Canato da Criméia se sustentava basicamente desse comércio, e tinha a preferência por mulheres e crianças que tivessem uma beleza exótica e, por consequência, mais valiosa. O mercado de lá valorizava negros da África Sub-Saariana e os povos circassianos do Cáucaso. Porém, a variedade mais cara e lucrativa era, de longe, crianças finlandesas entre 6 e 13 anos de idade. De preferência loiras e com olhos azuis, essas crianças eram compradas de contrabandistas no distrito de Karelia, ao sul da Finlândia, e revendidas por uma margem de lucro de até 133.000% no Mar Negro.
Wikimedia Commons Russos, tartares e persas costumavam montar inúmeras ofensivas à Finlândia com o propósito específico de capturar crianças para vendê-las no mercado. Na época, não havia um estado finlandês consolidado e, embora o território já tivesse quase todo se convertido ao cristianismo durante a Idade Média, uma grande parcela da população ainda era pagã. Com isso, eles não tinham proteção da Igreja e ainda eram tratados como compra potencial tanto para muçulmanos quanto cristãos. Para se ter uma ideia dos horrores que esses finlandeses enfrentavam, a estimativa era de que, pelo menos uma vez a cada 10 anos entre os séculos XIV e XVI, os vilarejos locais sofriam ataques em busca de escravos. Algumas famílias pagavam para recuperar seus parentes, mas a maioria não tinha dinheiro o suficiente. E as crianças capturadas jovens demais para caminhar eram abandonadas no gelo até a morte.
Via Isso pode até parecer muito distante no tempo, mas no caso da rica Suíça, a prática se estendeu entre os séculos XIX e XX. As “Verdingkinders” (em português: crianças sob contrato) eram crianças tiradas de famílias pobres e de mães solteiras pelas autoridades, sob o pretexto de que elas não teriam condições de sobrevivência. Depois, os meninos e meninas eram vendidos a fazendeiros e fábricas, onde estariam condenados ao trabalho forçado. Não fosse o bastante, a maioria dessas crianças também sofria com espancamentos e abusos sexuais constantes. Isso foi uma realidade comum pelo menos até a década de 50. O documentário Verdingkinder Reden (inédito no Brasil), de 2012, traz depoimentos de muitas dessas pessoas que tiveram sua infância negada. Estima-se que 100 mil crianças tenham sido escravizadas durante o período. O fim da prática veio apenas em 1981, com a adição de cláusulas à lei suíça afim de garantir que a privação de liberdade sob o propósito de assistência social se tornasse ilegal. No entanto, a mancha deixada na história do país foi tão forte, que até hoje o assunto é tratado como tabu – tanto por quem foi escravizado quando pelas autoridades. A Association for Stolen Children (Associação pelas Crianças Roubadas, em português) presidida por Walter Zwahlen, tem apenas 40 membros (mesmo com a estimativa de que 10 mil das crianças escravizadas ainda estejam vivas), e o primeiro pedido de desculpas oficial do país veio apenas em 2010, após um inquérito parlamentar que reconheceu como injusta a prisão de várias mulheres que eram “fugitivas” dos campos onde trabalhavam. Um projeto que visa compensar as vítimas escravizadas tramita desde 1999 no parlamento suíço. Mas, até o momento, nada foi definido.
2. Àwọn aláwọ̀funfun di ẹrú ní Orílẹ̀-èdè Onímàle. Brancos escravizados no Estado Islâmico.
Militantes do Estado Islâmico raptam, escravizam e vendem mulheres e crianças Yazidi, de acordo com a edição mais recente de uma revista supostamente publicada pelos extremistas. É a primeira confirmação pública do grupo sobre essas alegações.
3. Àwọn òyìnbó di ẹrú ní Áfríkà. Europeus escravizados em África.
Áfríkà ti sọdi ẹrú 1 míllíon ènìyàn aláwọ̀ funfun, wí akọ̀wé ìtàn. África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador. Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial –ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade. África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador da Reuters, em Washington Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem. Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos –entre 10 milhões e 12 milhões–, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa. Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial –ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade , disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State “Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia.” Piratas Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado “Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800″ (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte. Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados. “Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa”, disse Davis em comunicado. “A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto.” Remadores em galés Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador. Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas. Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época. Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados. “Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada”, disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença. Fonte: www.folha.uol.com.br
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural. Ẹrú, s. Escravo.
Ti wúrà, adj. Loiro. Góòlù, wúrà, s. Ouro.
Yẹ́lò, s. Amarelo (do inglês yellow). Yẹ́lò, adj. Amarelo, cróceo, flavo, louro, flavescente Ṣafa, pupa rúsúrúsú, iyèyè, s. Amarelo. Pupa ẹyin, s. Gema do ovo, a parte amarela do ovo.
Yúróòpù, Yúrópù, s. Europa. Ojú, s. Olhos. Búlúù, s. Azul (do inglês blue). Búlúù, adj. Azul. Wájì, s.Pó azul, anil. Àwọ̀ ojú ọ̀run, s. Azul. Òféèfe, adj. Azul-claro, azul-celeste. Òyìnbó, s. Europeu. Di ẹrú, adj. Escravizado. Ní, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática. Áfríkà, s. África. Ti, part. pré.v. Já. Usada para indicar o tempo passado dos verbos. Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar. Òwò ẹrú, oko ẹrú; títà àti ríra ènìyàn, s. Escravidão. Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre. Míllíon, num. Milhão. Òyìnbó, aláwọ̀funfun, ènìyàn aláwọ̀ funfun, s. Branco. Ẹlẹ́yàpúpọ̀, s. Mestiço, pardo. Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, africano. Wípé, v. Dizer que. Wí, v. Dizer, relatar. Ìtàn, s. História, mito. Òpìtàn, akọ̀wé ìtàn ìjọba tàbí ti ènìà, akọ̀ìtàn, akọ̀wé ìtàn, s. Historiador. Akọ̀wé. s. Escritor, secretário, escrevente.