segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Brasil

Ìbẹ̀rẹ̀ náà ti ọ̀rọ̀ Bràsíl ni yín àti ẹyín ni àwọ̀ pupa.
A origem da palavra Brasil é brasa e brasa é vermelha.


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Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìbẹ̀rẹ̀, s. Origem.
Ọ̀rọ̀, s. Palavra.
Náà, pron. dem. Aquele, aquela, aquilo.
Náà, art. O, a, os, as. 
Náà, adv. e conj. pré-v. Também, o mesmo.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Ni, s. Ser, é.
Ẹyín: carvão em brasa.
Wá, dé, súnmọ́ (ọ̀dọ̀), v. Vir.
Ṣàn jáde, v. Derivar, efluir, emanar, provir, desprender, exalar.
Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Àwọ̀ pupa, s. Cor vermelha.
Pupa, s. Vermelhidão.
Pupa, v. Ser vermelho.
Pupa, adj. Vermelho.

Luta patriótica anticomunista

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!


Ìjà ti ilẹ̀ àwọn bàbá wa àntíkọ́múnístì.
Luta patriótica anticomunista.



Obìnrin dààmú (mulher confundida)



 Ibi gíga náà ti àìmọ̀ (o cúmulo da ignorância).      




Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).


Ìjà, ìjàkadì, s. Luta.
Olùfẹ́ ilẹ̀ rẹ̀ nítòótọ́, s. Patriota.
Ti ìlú ẹni, ti ilẹ̀ àwọn bàbá wa, adj. Patriótico.
Àntí, pref. Anti, contra, em oposição a. 
Egbògi, s. Remédio.
Lòdì, adj. Contrário, adverso.
Lòdì sí, prep. Contra.
Mọ́, prep. Contra.
Lòdì sí òṣèlúaráìlú, adj. Antidemocrático.
Ìṣekọ́múnístì, s. Comunismo.
Ẹgbẹ́ kọ́múnístì, s. Partido comunista.
Aṣekọ́múnístì, s. Comunista.
Ibi gíga, ìga, s. Cúmulo, altura, lugar alto.
Ti, prep. De (indicando posse).
Àìmọ̀, s. Ignorância.
Àìmu, s. Grosseria, rudeza.
Aláìmọ̀, s. Pessoa ignorante, analfabeto.
Aláìmọyì, s. Pessoa sem senso crítico.
Aláìmọ̀wé, adj. Inculto, analfabeto.
Gọ̀, v. Ser estúpido, ser tolo, ser bobo.
Agọ̀, s. Uma pessoa estúpida.
Ọ̀dọ̀gọ, s. Idiota, pessoa estúpida.



sábado, 19 de novembro de 2016

Consciência negra

Ní kàn dúdú, àwa yíò sọ àsọyé ọ̀rọ̀àbá rírì ti ọmọ-ìbílẹ̀, ọ̀rọ̀àbá rírì ti adúláwọ̀ àti ọ̀rọ̀àbá rírì ti aláwọ̀funfun, báyìí a ó bá ọ̀rọ̀àbá rírì ti mọnìyàn náà.

Na consciência negra vamos discutir a indigenitude, negritude e a branquitude, assim alcançaremos a humanitude.




       Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
       Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).
                                                                                 , prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ọkàn dúdú, s. Consciência negra.
A, pron. pess. Nós. Forma alternativa do pronomeÀwa.
Yíò, yóò, part. pré-v. É uma das alternativas para formar o tempo futuro dos verbos.
Jiyàn, sọ àsọyév. Discutir. 
Báfá, v. Discutir, discordar.
Bá, dé, f'ọwọ́ tẹ̀, ṣe-tán,  ṣetán, ṣe-parí, ṣeparí, v. Alcançar.
Ọ̀rọ̀àbá rírì ti ọmọ-ìbílẹ̀, s. Indigenitude.
Ọ̀rọ̀àbá rírì ti adúláwọ̀, ọ̀rọ̀àbá rírì ti àṣà dúdús. Negritude.
Ọ̀rọ̀àbá rírì ti aláwọ̀funfun, s. Branquitude.
Ọ̀rọ̀àbá rírì ti ọmọnìyàn, s. Humanitude.
Ọmọnìyàn, s. Homo sapiens.
Ọ̀rọ̀àbá, s. Ideologia.
Rírì, s. Valor, importância.
Ọmọ-ìbílẹ̀, s. Índio, indígena, nativo, aborígene.
Adúláwọ̀, s. Negro.
Aláwọ̀funfun, s. Branco, europeu.
Àṣà, s. Cultura. 
Dúdú, v. Ser preto.
Dúdú, adj. Negro.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
O, ìwọ, pron. pess. Você.
Ó, pron. pess. Ele, ela. Forma alternativa do pronome òun.
Ó, óò, part. pré.v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
, conj. pré-v.  E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Báyìí, adv. Assim, desse modo, dessa maneira, agora. 
Ti, prep. De (indicando posse).
A, àwa, pron. pess. Nós.
Náà, pron. dem. Aquele, aquela, aquilo.
Náà, art. O, a, os, as. 
Náà, adv. e conj. pré-v. Também, o mesmo.

Síndrome de Estocolmo.

Àwọn adúláwọ̀ pẹ̀lú àìsàn Stokholmu.
Negros com síndrome de Estocolmo. 

                                  Por Ngana-Fala Nkrumah Dala



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     "Síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida à um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. De um ponto de vista psicanalítico, pessoas que possam ter desenvolvido ao longo de experiências na infância com seus familiares ou cuidadores, algum traço de caráter sádico ou masoquista implícito em sua personalidade, podem em certas circunstâncias de abuso desenvolver sentimentos de afeto e apego, dirigidos a agressores, sequestradores, ou qualquer perfil que se encaixe no quadro geral correspondente a síndrome de Estocolmo. A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, como também à pessoas submetidas à violência doméstica e familiar, em que a vítima é agredida pelo cônjuge e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais”.    
     Essa síndrome pode também explicar o comportamento dos povos colonizados em África, que após o “holocausto“ do colonialismo e do tráfico de escravo, tornaram-se em autênticas cópias dos seus opressores, amando-os, defendendo-os e seguindo os seus costumes e hábitos escrupulosamente, em seus quotidianos. Os trágicos 400 anos de tráfico de escravo e os quase 100 anos de colonialismo como consequência, deixaram grandes sequelas que perduram até aos dias de hoje. De facto, não será fácil os africanos abandonarem estes costumes, abandonarem a maneira de pensar eurocêntrica ou em um só termo “deseuropeizarem-se ”. Para isso devemos a princípio assumir que todos os dias somos neocolonizados, não mais daquela forma física, mas de uma maneira comportamental e ingerente . 
     Este nefasto período de opressão permitiu que  muitos negros abandonassem seus costumes  culturais e  suas autonomias tanto espiritual como político-econômica. Na religião, em Angola, por exemplo, a maior parte da população é cristã. Na política, os africanos usam sistemas de governação europeia, que muita das vezes não se adapta a nossa realidade e, além disso, as ingerências das ditas super potências continuam. No campo linguístico, em Angola e na maior parte dos países africanos colonizados, temos como língua oficial aprovada pela constituição exclusivamente a dos seus colonizadores. Na economia, através do “PACTO COLONIAL,” somos majoritariamente dependentes do exterior; África é somente uma fonte de matérias primas e recebe, preponderantemente, produtos acabados como bens de capital e bens de consumo. Porém, apesar do facto de que será tarefa difícil deseuropeizar a África e os africanos, cada um, em seu dia-a-dia pode optar por abandonar certos comportamentos, na maneira de viver, ou seja, aos poucos acabar (se tiver) a síndrome de estocolmo e buscar O RENASCIMENTO DA PERSONALIDADE AFRICANA.

     Os pretos desenvolvem esta síndrome quando tudo fazem para imitar os europeus. Vestir à moda européia. Falar como o europeu, ignorando, desprezando e envergonhando-se de todas as línguas nacionais. Quando desprezam a espiritualidade africana (culto aos ancestrais,  crença em Nzambi)  e  rotulam tais crenças, como feitiçaria e coisa do “diabo,” só porque o pastor caucasiano assim o disse. Quando defendem com todas as garras o cristianismo. Quando desconhece e despreza a verdadeira história de África contada pelos Africanos e, por isso, desconhecem os heróis mártires de África como Lumumba e Nkrumah. Quando conhece e defende toda a história da Europa e todos os heróis europeus, como os pseudo pais da filosofia do período helenístico. Quando segue ao pé da letra os padrões de beleza estabelecidos pelos europeus, como acreditar que quanto mais clara for a pele (mais próximo do padrão caucasiano) mais bonito(a) será e, assim, desprezam a sua cor pelo uso de branqueadores de pele; além do mais, acreditam que apenas ter cabelo liso é ter um cabelo com beleza  e, para conseguir isso, usam todos os métodos para ostentar um cabelo igual ao dos caucasianos.

     Em fim, os pretos apresentam esses comportamentos quando se ridicularizam, quando defendem com todas suas garras o opressor e os seus costumes, em detrimento do que é a sua legada identidade como africano livre, pensando que ao imitar o europeu fará com que os mesmos o vejam como um deles, enquanto que apenas expõe-se ao ridículo e demonstra-se na sociedade como uma autêntica cópia da copia. Parafraseando Malcolm X “muito cuidado com a mídia, porque ela te fará odiar o oprimido e amar o opressor. 
.
#HOTEP.
#UBUNTU. 

~Ngana-Fala Dala (2016)

Àwọn adúláwọ̀ ọkàn funfun (Negropeus)                                                                                                                                                 Por Sebastian Truthful 




Os negropeus religiosos são aqueles que praticam a religião do seu opressor. Estes são capazes defender, inclusive, doutrinas e lideres religiosos claramente racistas. Tentam justificar sempre as atitudes destes, inclusive dão mais valor a fraternidade que possuem com seu irmão cristão ou muçulmano branco do que com os irmãos negros. É capaz de doar todo seu dinheiro para cumprimento do tal ministério religioso, mas não doa um centavo em qualquer projeto social virado para emancipação do homem negro. Conhece melhor a mitologia cristã ou islâmica do que a história de África ou, pior, tenta adaptar a história de África à sua fantasia religiosa. Diaboliza tudo o que representa as religiões africanas. Nos casos mais graves, como os que atualmente assistimos no Mali, na República Centro Africana e na Nigéria, são capazes de matar seu irmão por questões religiosas sem qualquer piedade.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Alfabeto yorubá






                                                           

Afrocentricidade

 Ìṣeọ̀rọ̀alárin-Áfríkà, ẹ̀kọ́ alárin-Áfríkà, (Afrocentricidade) 

                                                        



A afrocentricidade é uma perspectiva que permite aos povos africanos se relocalizarem ao centro de sua própria experiência.

Super-homem


Ọkùnrin alágbára (super-homem, superman)

Superman Negro

1. Aquele que é excessivamente forte e muito valente; quem possui características que ultrapassam as habilidades humanas.

2.  Para Nietzsche,  cada um dos indivíduos que um dia serão capazes de desenvolver plenamente a condição humana, criando novos valores e sentidos para a realidade, afirmando intensamente a vida, a despeito do inevitável sofrimento.


Superman deveria ser negro, segundo artigo científico


"Superman deveria ser negro". Esta é uma afirmação do artigo da Forbes escrito pelo biólogo e jornalista científico J.V. Chamary. Utilizando o universo do filme Homem de Aço e os poderes solares do personagem como principais bases do estudo, o pesquisador chegou à conclusão de que o kryptoniano deveria ter a pele escura. A ideia base é: se o personagem absorve energia para suas células através da luz solar, por que sua pele seria clara? Se Krypton tiver passado por um processo evolucionário que transformou sua população em seres capazes de absorver luz amarela, a cor negra não seria a melhor pigmentação de pele para absorção de radiação solar? Chamary sugere a hipótese de que as células do Superman são similares às das espécies fotossintéticas da Terra. Se o personagem utiliza um processo semelhante, ele provavelmente usa luz para sintetizar moléculas que podem armazenar grandes quantias de energia. O artigo também aponta que quando Jor-El escolheu enviar seu filho para a Terra, ele optou por um planeta que orbitasse próximo à uma estrela amarela, que seria repleta de energia gerada pela luz. Como em Krypton o sol é vermelho, Chamary cita que espécies fotossintéticas vivendo na influência de um estrela vermelha precisariam de pigmentos escuros para absorver luz.  O pesquisador mantém sua ideia com base na teoria que superpoderes evoluíram em Krypton por meio da seleção natural, mas os ancestrais os perderam quando o sol tornou-se vermelho. Por isso, os corpos dos kryptonianos continuam a absorver a luz dessa estrela, que seria a fonte de "metabolismo ordinário". Nos quadrinhos há dois Superman negros: Calvin Ellis, da Terra 23, e Val-Zod, da Terra 2, que não foi citado no artigo.  Entretanto, imagine agora se a Warner Bros escolher um ator negro para o papel de Superman quando Henry Cavill abandonar o manto do super-herói? Mesmo que exista uma base científica para isso, provavelmente os fãs não ficariam satisfeitos, ainda mais numa época em que a troca de etnias em Hollywood tem sido tão debatida – como no caso recente da escolha de Scarlett Johansson no papel principal de Ghost in the Shell, ou Tilda Swinton como o personagem Ancião no longa do Doutor Estranho. 


Fonte: https://canaltech.com.br/noticia/ciencia/superman-deveria-ser-negro-segundo-artigo-cientifico-62993/

Matéria completa:
https://canaltech.com.br/noticia/ciencia/superman-deveria-ser-negro-segundo-artigo-cientifico-62993/
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