Ẹ kọ́ èdè Yorùbá lọ́dọ̀ Olùkọ́ Orlandes àti pé, láfikún sí i, ẹ jẹ́ kí àwọn Òrìṣà tọ́ ọ padà síbi tí ẹ ti wá. Ẹ jẹ́ kí èrò inú rẹ lágbára, kí ó lómìnira, kí ẹ ṣe àwọn àṣàyàn tó dára, kí ẹ sì di olórí rere - Aprenda o idioma yorubá com o Professor Orlandes e, além disso, deixe os orixás guiá-lo de volta à origem. Que vossa mente seja forte, livre, faça boas escolhas e se torne olórí rere.
Lágbájá, s. Fulano de tal, aquela pessoa. Usado para evitar citar o nome de uma pessoa. Míllíon, num. Um milhão (1 000 000). Mumu, adj. Maluco, estúpido.
Ọmọ ìyá onípọ̀nmọ́ corrẹkt. Filho de mãe correta. Ọmọ, s. Filho, criança, descendência. Ìyá, s. Mãe. Oní, pref. Exprime posse, conhecimento, domínio sobre alguma coisa. Onípọ̀nmọ́, s. Aquele que tem truculência. Pọ̀nmọ́, pọ̀nmọ́pọ̀nmọ́, adv. Vigorosamente, severamente. Corrẹkt, adj. Correto.
Nítorí náà ó mú un gòkè wá, ó sì fi gbogbo ìjọba ilẹ̀ ayé tí a ń gbé hàn án ní ìṣẹ́jú akàn; Sátánì sì wí fún un pé: “Gbogbo ọlá àṣẹ yìí àti ògo wọn ni èmi yóò fi fún ọ dájúdájú, nítorí pé a ti fi í lé mi lọ́wọ́, ẹnì yòówù tí mo bá sì fẹ́ ni èmi yóò fi í fún. Nítorí náà, ìwọ, bí o bá jọ́sìn níwájú mi lẹ́ẹ̀kan ṣoṣo, gbogbo rẹ̀ ni yóò jẹ́ tìrẹ.” Ní ìfèsìpadà, Jésù wí fún un pé: “A kọ̀wé rẹ̀ pé, ‘Jèhófà Ọlọ́run rẹ ni ìwọ gbọ́dọ̀ jọ́sìn, òun nìkan ṣoṣo sì ni ìwọ gbọ́dọ̀ ṣe iṣẹ́ ìsìn ọlọ́wọ̀ fún.’'
Ele o levou assim para cima e lhe mostrou todos os reinos da terra habitada, num instante de tempo; e o Diabo disse-lhe: “Eu te darei toda esta autoridade e a glória deles, porque me foi entregue e a dou a quem eu quiser. Se tu, pois, fizeres um ato de adoração diante de mim, tudo será teu.” Em resposta, Jesus disse-lhe: “Está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.’' (Lc 4, 5-8) E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: - Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: - Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. (Lc 4, 5-8)
O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO Vinicius de Moraes Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção. Mas ele desconhecia Esse fato extraordinário: Que o operário faz a coisa E a coisa faz o operário. De forma que, certo dia À mesa, ao cortar o pão O operário foi tomado De uma súbita emoção Ao constatar assombrado Que tudo naquela mesa - Garrafa, prato, facão - Era ele quem os fazia Ele, um humilde operário, Um operário em construção. Olhou em torno: gamela Banco, enxerga, caldeirão Vidro, parede, janela Casa, cidade, nação! Tudo, tudo o que existia Era ele quem o fazia Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão. Ah, homens de pensamento Não sabereis nunca o quanto Aquele humilde operário Soube naquele momento! Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava. O operário emocionado Olhou sua própria mão Sua rude mão de operário De operário em construção E olhando bem para ela Teve um segundo a impressão De que não havia no mundo Coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão Desse instante solitário Que, tal sua construção Cresceu também o operário. Cresceu em alto e profundo Em largo e no coração E como tudo que cresce Ele não cresceu em vão Pois além do que sabia - Exercer a profissão - O operário adquiriu Uma nova dimensão: A dimensão da poesia. E um fato novo se viu Que a todos admirava: O que o operário dizia Outro operário escutava. E foi assim que o operário Do edifício em construção Que sempre dizia sim Começou a dizer não. E aprendeu a notar coisas A que não dava atenção: Notou que sua marmita Era o prato do patrão Que sua cerveja preta Era o uísque do patrão Que seu macacão de zuarte Era o terno do patrão Que o casebre onde morava Era a mansão do patrão Que seus dois pés andarilhos Eram as rodas do patrão Que a dureza do seu dia Era a noite do patrão Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão. E o operário disse: Não! E o operário fez-se forte Na sua resolução. Como era de se esperar As bocas da delação Começaram a dizer coisas Aos ouvidos do patrão. Mas o patrão não queria Nenhuma preocupação - "Convençam-no" do contrário - Disse ele sobre o operário E ao dizer isso sorria. Dia seguinte, o operário Ao sair da construção Viu-se súbito cercado Dos homens da delação E sofreu, por destinado Sua primeira agressão. Teve seu rosto cuspido Teve seu braço quebrado Mas quando foi perguntado O operário disse: Não! Em vão sofrera o operário Sua primeira agressão Muitas outras se seguiram Muitas outras seguirão. Porém, por imprescindível Ao edifício em construção Seu trabalho prosseguia E todo o seu sofrimento Misturava-se ao cimento Da construção que crescia. Sentindo que a violência Não dobraria o operário Um dia tentou o patrão Dobrá-lo de modo vário. De sorte que o foi levando Ao alto da construção E num momento de tempo Mostrou-lhe toda a região E apontando-a ao operário Fez-lhe esta declaração: - Dar-te-ei todo esse poder E a sua satisfação Porque a mim me foi entregue E dou-o a quem bem quiser. Dou-te tempo de lazer Dou-te tempo de mulher. Portanto, tudo o que vês Será teu se me adorares E, ainda mais, se abandonares O que te faz dizer não. Disse, e fitou o operário Que olhava e que refletia Mas o que via o operário O patrão nunca veria. O operário via as casas E dentro das estruturas Via coisas, objetos Produtos, manufaturas. Via tudo o que fazia O lucro do seu patrão E em cada coisa que via Misteriosamente havia A marca de sua mão. E o operário disse: Não! - Loucura! - gritou o patrão Não vês o que te dou eu? - Mentira! - disse o operário Não podes dar-me o que é meu. E um grande silêncio fez-se Dentro do seu coração Um silêncio de martírios Um silêncio de prisão. Um silêncio povoado De pedidos de perdão Um silêncio apavorado Com o medo em solidão. Um silêncio de torturas E gritos de maldição Um silêncio de fraturas A se arrastarem no chão. E o operário ouviu a voz De todos os seus irmãos Os seus irmãos que morreram Por outros que viverão. Uma esperança sincera Cresceu no seu coração E dentro da tarde mansa Agigantou-se a razão De um homem pobre e esquecido Razão porém que fizera Em operário construído O operário em construção.
1. Nítorí náà ó mú un gòkè wá, ó sì fi gbogbo ìjọba ilẹ̀ ayé tí a ń gbé hàn án ní ìṣẹ́jú akàn. Ele o levou assim para cima e lhe mostrou todos os reinos da terra habitada, num instante de tempo Nítorí náà ó mú un gòkè wá = Ele o levou assim para cima. Nítorí náà = então, assim. Ó = ele, ela. Mú un = o levou. Mú un gòkè wá = o levou para cima. Gòkè = subir escadas, ascender, escalar. Wá = procurar. Ó sì fi gbogbo ìjọba ilẹ̀ ayé tí a ń gbé hàn án ní ìṣẹ́jú akàn = e lhe mostrou todos os reinos da terra habitada, num instante de tempo. Ó sì fi hàn án = e lhe mostrou. Ó = ele, ela. Sì = e. Fihàn = mostrar, revelar. Fi hàn án = lhe mostrou. Gbogbo ìjọba ilẹ̀ ayé tí a ń gbé = todos os reinos da terra habitada. Gbogbo = todos. Ìjọba = reino. Ìjọba ilẹ̀ ayé = Reinos da terra. Ilẹ̀ ayé = planeta terra. Tí a ń gbé = que nós vivemos, habitada. Tí = que. A = nós. ń = estar. Indicador de gerúndio. Gbé = morar, viver em determinado lugar. Ní ìṣẹ́jú akàn = em um instante, num instante de tempo. Ní = no, na, em. Ìṣẹ́jú = minutos. Akàn (caranguejo) = palavra usada em conversação para indicar o que é bom e, ao lado de ẹjá (peixe) para indicar o que é mau. 2. Sátánì sì wí fún un pé: “Gbogbo ọlá àṣẹ yìí àti ògo wọn ni èmi yóò fi fún ọ dájúdájú, nítorí pé a ti fi í lé mi lọ́wọ́, ẹnì yòówù tí mo bá sì fẹ́ ni èmi yóò fi í fún. E o Diabo disse-lhe: “Eu te darei toda esta autoridade e a glória deles, porque me foi entregue e a dou a quem eu quiser. Sátánì sì wí fún un pé: e o Diabo disse-lhe. Sì = e. Sátánì = diabo, capeta, satã. Wí = dizer. Fún = para. Fún un = para ele. Pé = que. Gbogbo ọlá àṣẹ yìí àti ògo wọn ni èmi yóò fi fún ọ dájúdájú = Eu te darei toda esta autoridade e a glória deles. Gbogbo ọlá àṣẹ yìí = toda essa autoridade. ọlá àṣẹ = autoridade. Yìí = essa, esse. Àti = e Àti ògo wọn = e sua glória. Ògo = glória. Wọn = deles, delas. Wọn = a eles, a elas Èmi yóò fi fún ọ dájúdájú = Eu te darei. Èmi = eu. Yóò = tempo futuro. Fi fún = dar para. Fún = dar. ọ = você Dájúdájú = certamente. Nítorí pé a ti fi í lé mi lọ́wọ́ = porque me foi entregue. Mi = me. Lọ́wọ́ = mãos ẹnì yòówù tí mo bá sì fẹ́ ni èmi yóò fi í fún = e a dou a quem eu quiser. Yòówù = tanto faz, seja qual for. 3. Nítorí náà, ìwọ, bí o bá jọ́sìn níwájú mi lẹ́ẹ̀kan ṣoṣo, gbogbo rẹ̀ ni yóò jẹ́ tìrẹ . Se tu, pois, fizeres um ato de adoração diante de mim, tudo será teu.” Nítorí náà = então, pois. Níwájú = diante. Níwájú mi = diante de mim. Lẹ́ẹ̀kan ṣoṣo = só uma vez. ṣoṣo = só, somente. Gbogbo rẹ̀ ni yóò jẹ́ tìrẹ = tudo será teu. Rẹ̀, ẹ̀ = dele, dela. Rẹ̀ = aumentar. Derramar. Atirar, cair frutas ou folhas. Estar cansado. Ni = ser, é. Jẹ́ = ser. Tìrẹ = seu, sua, de você. 4. Ní ìfèsìpadà, Jésù wí fún un pé: “A kọ̀wé rẹ̀ pé, ‘Jèhófà Ọlọ́run rẹ ni ìwọ gbọ́dọ̀ jọ́sìn, òun nìkan ṣoṣo sì ni ìwọ gbọ́dọ̀ ṣe iṣẹ́ ìsìn ọlọ́wọ̀ fún. Em resposta, Jesus disse-lhe: “Está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado. Ní ìfèsìpadà, Jésù wí fún un pé = Em resposta, Jesus disse-lhe. A kọ̀wé rẹ̀ pé = está escrito. Jèhófà Ọlọ́run rẹ ni = É a Jeová, teu Deus. Jèhófà = Jeová, Javé, Jah, Yahveh, Yehovah, YHVH (Deus de Israel). Ọlọ́run, Olódùmarè, Èdùmàrè = Deus, o ser supremo, o Onipotente. Ìwọ gbọ́dọ̀ jọ́sìn = você deve adorar. Òun nìkan ṣoṣo sì ni ìwọ gbọ́dọ̀ ṣe iṣẹ́ ìsìn ọlọ́wọ̀ fún = e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado. Nìkan ṣoṣo = somente. Ìṣẹ́ ìsìn = serviço sagrado. ọlọ́wọ̀ = pessoa que impõe respeito. ọlọ́wọ̀ fún = sagrado para.
Lẹ́yìn náà, Ọlọ́run sọ fún Ààrẹ Dilma Rousseff pé: “Ibo ni Adenilson Munduruku ará ìlú kannáà rẹ wà?” òun sì sọ pé: “Èmi kò mọ̀. Èmi ha ni olùtọ́jú ọmọ-ìbílẹ̀ tàbí ọmọnìyàn mímọ́ bí?” Látàrí èyí, Ọlọ́run wí pé: “Kí ni ìwọ ṣe? Fetí sílẹ̀! Ẹ̀jẹ̀ ará ìlú kannáà ti ìbílẹ̀ rẹ ń ké jáde sí mi láti inú ilẹ̀. Wàyí o, a fi ọ́ gégùn-ún ní lílé ọ kúrò lórí ilẹ̀, èyí tí ó la ẹnu rẹ̀ láti gba ẹ̀jẹ̀ ọmọ ìlú ti ìbílẹ̀ rẹ lọ́wọ́ rẹ. Mais tarde, Deus disse a Presidenta Dilma Rousseff: “Onde está Adenilson Munduruku, teu compatriota?”, e ela disse: “Não sei. Sou eu guardião de índio ou de homo sacer?” A isto Deus disse: “Que fizeste? Escuta! O sangue de teu compatriota indígena está clamando a mim desde o solo. E agora, maldita és, banido do solo, o qual abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue de teu cidadão indígena. Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Lẹ́yìn náà, adv. Mais Tarde. Ọlọ́run, s. Deus supremo. Sọ, V. Falar, conversar. Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém). Ààrẹ , s. Presidente. Pé, conj. Que, para que, a fim de que. Usado depois de verbos que informam, que fazem uma declaração indireta. Pé, adj. Completo, perfeito, exato. Pé, v. Encontrar, reunir, juntar. Dizer que, opinar, expressar uma opinião. Precisar, ser exato. Ser, estar completo. Péé, adv. Fixamente. Ibo ni, adv. inerrog. onde está. Ibo, níbo, adv. inerrog. Onde, aonde. Ará ìlú kannáà , s. Compatriota. Rẹ, ẹ, pron. poss. Seu, sua, de você. É posicionado depois de substantivo. Wà, v. Estar, ser, existir, haver ( implica a existência ou a presença de algo). 1. Quando o verbo for usado numa pergunta sobre lugar, sobre alguém ou alguma coisa, ele é posicionado no fim da frase. 2. Quando indica lugar, ní é sempre usado antes do substantivo que segue o verbo. Bàbá mi wá nílé - Papai está em casa. 3. A forma negativa é kò sí. Kò sí ewé kò sí òrìṣà - Sem as folhas não há orixá. 4. Quando for usado para agradecer, significa falar da existência de uma boa situação. Bàbá nkọ́? Wọ́n wà - E o seu pai? Ele está bem. 5. Este verbo não é usado no gerúndio. Òun sì sọ pé = e ela disse. Òun, ó, pron. pess. Ele, ela. Sì ( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo. Èmi kò mọ̀ = eu não sei. Èmi, mo , pron. pess. Eu. Kò, ò, adv. Não. Faz a negativa dos verbos regulares. Mọ̀, v. Saber, compreender. Conhecer, reconhecer. Èmi ha ni olùtọ́jú ọmọ-ìbílẹ̀ tàbíọmọnìyàn mímọ́ bí?= Sou eu guardião de índio ou de homo sacer? Ha, adv. interrog. Usado enfaticamente pelos habitantes de Ọ̀yọ́ em frases interrogativas depois do sujeito da frase. Algumas vezes, a partícula bí é usada no fim da frase. Ni, v. Ser, é. Olùtọ́jú, s. Guardião.
Ọmọnìyàn mímọ́, s. Homo sacer, homem santo. Ser humano excluído de todos os direitos civis, enquanto a sua vida é considerada "santa" em um sentido negativo. Pode ser morto por qualquer um impunemente.
Tàbí , conj. Ou.
Bí, v. 1.Perguntar, indagar de alguém, comunicar. Também usado para formar frases interrogativas; nesse caso, é posicionado no final da frase. 2. Gerar, dar nascimento a. 3. Estar zangado, aborrecer. Látàrí èyí, ó wí pé= A isto, ele disse Látàrí èyí conj. + pron. dem. A Isto. Látàrí, conj. Por causa de, porque. Èyí, yìí, pron. dem. Este,esta, isto. Wí, v. Dizer, relatar. Engolir. Ọmọnìyàn, ọmọ ènìyàn, s. Homo sapiens, raça humana, ser humano. Mímọ́ , adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado. Ọmọ ìlú, ará ìlú: Cidadão. Òkú , s. Morto, cadáver. Ìjọba, s. Governo, reino. Kí ni ìwọ ṣe? Fetí sílẹ̀!= Que fizeste? Escuta! Kí ni, kín, pron. interrog. O que. Somente usado em frases interrogativas. Ṣe, v. Fazer. Fetí, v. Ouvir. Sílẹ̀, v. Estabelecer-se, fixar-se. Sílẹ̀, adv.Da altura do chão para baixo. Usado como segundo componente na composição de verbos. Ìwọ, o, pron. pess. Você. Ẹ̀jẹ̀, s. Sangue.
Ń ké jáde sí mi láti inú ilẹ̀ = está clamando a mim desde o solo.
Ń, v. Estar. Indicador de gerúndio.
Ké, v. Chorar, gritar, clamar. Cortar.
Jáde, v. Sair, lançar-se para adiante, ir para fora.
Sí, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional. Mi, pron. pess. Eu. Mi, pron. poss. Meu, minha. Mi, pron. oblíquo. Me, mim, comigo. Láti , prep. para. Usado antes de verbo no infinitivo. Wípé, v. dizer que. Inú, s. Dentro, no interior de, no íntimo de, ventre, barriga, estômago, interior. Ilẹ̀, s. Solo, chão, terra. Wàyìí , adv. Claramente, distintamente. Wàyí o, a fi ọ́ gégùn-ún ní lílé ọ kúrò lórí ilẹ̀ =
E agora, maldita és, banido do solo. Wàyí o, adv. Ora. A, àwa, pron. pess. Nós. A, pref. Adicionado ao verbo para formar substantivo, geralmemte concretos, com algumas exceções. Ex.: Ata (pimenta) e ta ( queimar). A, pref. 1. Para dar forma equivalente a Ẹni tí - A pessoa que, aquele que. Ex.: Ajẹran - aquele que come carne, carnívoro. 2. Em provérbios, poesias, enígmas etc., é impessoal e tem o sentido de pessoa, na forma passiva. Ex.: A kìí dàgbà náà láyà - Pessoas não costumam envelhecer sem ter esposas. A, á, pron. da 3ª pessoa do singular, representado pela repetição da vogal final do verbo. Os demais pronomes possuem formas definidas ( caso objetivo da 3ª pessoa). O bá a - ele a ajudou. Fi, part. Usada como verbo simples, como parte de um verbo composto e para ênfase na composição de frases. Díẹ̀díẹ̀niọjà fi nkún - Pouco a pouco o mercado encheu. Fi, v. 1. Pôr, colocar. É muito usado na composição de frases. 2. Usar, tomar, pegar para fazer. 3. Dar, oferecer. 4. Deixar de lado, desistir, abandonar. 5. Secar alguma coisa expondo-a ao calor. Fi, prep. Com, para. Antecede os substantivos que indicam o uso de instrumentos, meios e ingredientes materiais. Ó fi òkúta fọ́dígí - Ele quebrou o espelho com uma pedra.
Fì, v. Balançar, oscilar, ser instável, rodopiar. Ó fì apá mi - Ele balançou meu braço.
Fí, v. Levar para fazer. Ọ, ẹ, pron. oblíquo. Você. Gégun, v. Xingar, ofender. Gégùn-ún ní lílé = maldito és. Lílé, s. Inchação, aumento. Lílé, s. Arrumação, organização. Lílé, adj. Dirigível; que é conduzido, pessoa, animal ou coisa. Ọ, pron. Você. É usado dessa forma depois do verbo ou preposição. Ọ, pref. Adicionado ao verbo para formar substantivos que indicam alguém que faz. Ọdẹ (caçador) e dẹ (caçar). Ọ, ọ́, pron. da 3ª pessoa do singular representado pela repetição da vogal final do verbo de uma sílaba ( caso objetivo 3ª pessoa). Ó ṣọ́ - Ele vigiou, Ó ṣọ́ ọ - Ele a vigiou. Kúrò, v. Afastar-se, mover-se para, distanciar-se. A forma ní é normamente usada após verbos que denotam mudança de uma posição. Ní, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar que alguma coisa está. Indica uma posição estática. L, pref. Forma modificada da palavra ni ou ní quando seguida de palavra iniciada por voval diferente de i. Por ex. Lórí (sobre). Lóri, lérí, prep. Sobre, em cima de. Orí, s. Cabeça. Èyí tí ó la ẹnu rẹ̀ láti gba ẹ̀jẹ̀ arákùnrin rẹ lọ́wọ́ rẹ = o qual abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue de teu cidadão indígena. Èyí tí, pron. O qual, do qual, que, cujo. Ó, pron. pess. Ele, ela. Lanu, la ẹnu, v. Abrir a boca. Ẹnu, s. Boca, abertura, orifício. Rẹ̀, ẹ̀, pron. poss. Dele, dela. Láti, prep. para. Usado antes de verbo no infinitivo. Gbà, v. Receber. Lọ́wọ́, s. Mãos. Usado no sentido de dar apoio e segurança a alguma coisa.
Irú mẹ́ta ọmọ ìlú ní ilẹ̀ Bràsíl. Três tipos de cidadãos no Brasil. Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Irú, s. tipo, espécie, gênero, raça. Mẹ́ta, num. Total de três. Ọmọ ilú, ará ilú: cidadão. Ní, prep. No, na, em. Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão Bràsíl, s. Pindorama, Brasil. 1. Cidadãos acima da lei. São pessoas que roubam o patrimônio público, cometem crimes e não são punidos pela lei. Nesta categoria de ladrões, temos juízes infratores que são premiados com aposentadoria compulsória, políticos com imunidade parlamentar para praticar crimes e fazendeiros que nunca são presos, quando matam indígenas e roubam suas terras. São compostas de pessoas brancas, poderosas e ricas e que vivem num paraíso de prazeres e delícias, onde só há direitos e nenhum dever. 1. 1. Paraíso de prazeres e delícias para elite burguesa e governamental (corrupção sem limite, parasitismo, roubo do patrimônio público, altos salários e garantia de impunidade)
2. Cidadãos protegidos pela lei. Categoria constituída por pessoas brancas (maioria), de classe média e portadores de direitos e deveres. Quando comete algum delito e tem curso superior, goza do privilégio de "cela especial." Nas manifestações políticas, no máximo, são atingidos por armas não letais e balas de borracha. Além disso, nossa democracia foi criada para beneficiar este grupo. 2. 1. Brasil carinhoso e democrático para classe média branca 3. Pessoas excluídas da lei. Temos nesta categoria o homo sacer, ser humano excluído de todos os direitos civis enquanto a sua vida é considerada "santa" em um sentido negativo. Pode ser morto por qualquer um impunemente. Para eles, criaram-se ditaduras militares e nazismos e, por isso, são perseguidos, torturados e assassinados pela polícia militar e pistoleiros do agronegócio e nenhum assassino é punido. Para reprimi-los, a polícia militar utiliza armas de guerra e balas de verdade, já que são apenas homo sacer (sem direitos civis). Quando comete algum delito, muitos são assassinados antes da prisão e as provas do crime ocultadas pela polícia. No Brasil atual, com democracia para classe média e branca, há dois grandes genocídios de homo sacer em curso: o genocídio guarani kaiowá e o da juventude negra nas periferias, ambos com características nazistas e militares. Os homo sacer brasileiros são: guarani kaiowá, indígenas tupinambá, mendigos, jovens negros, mestiços e favelados. 3. 1 -A Polícia Federal matou Adenilson Munduruku, no governo de Dilma Rousseff (aliada do agronegócio). Prática nazista exclusiva para homo sacer de origem indígena.
3. 2 - Polícia Federal sequestra criança Tupinambá no dia 06/02/2014, no governo de Dilma Rousseff. 3.3 - Criança indígena queimada viva por madeireiros. 3.4 - Assassinato do Guarani Kaiowá Denilson Barbosa. 3. 5 - Genocídio e violência policial contra jovens negros ( Regime nazista exclusivo para homo sacer de origem negra) 3. 6 - Militarização das favelas no Rio de Janeiro ( Ditadura militar exclusiva para homo sacer favelado no Brasil).
Tani àwọn ọmọnìyàn? Quem são os humanos? Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Tani, pron. interrog. Quem. É usado para pessoas e coisas vivas. Àwọn, wọn pron. Eles, elas. Indicador de plural. Ọmọnìyàn, ọmọ ènìyàn, s. Homo sapiens, raça humana, ser humano
Ọmọnìyàn mímọ́, s. Homo sacer, homem santo. Ọmọnìyàn, s. Homo sapiens, ser humano. Mímọ́, adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado. Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, adj. e s. Brasileiro. Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país. Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã. Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem. Bràsíl, s. Pindorama, Brasil, República Federativa do Brasil. 1. Definição de Homo sacer Ser humano excluído de todos os direitos civis, enquanto a sua vida é considerada "santa" em um sentido negativo. Pode ser morto por qualquer um impunemente. 2. Homo sacer brasileiro. A) Os guarani kaiowá ( homo sacer) são assassinados pelos pistoleiros do agronegócio e nenhum assassino é punido. Os assassinos não punidos porque são aliados do governo e da justiça brasileira.
b) Jovens negros, mestiços e favelados (homo sacer) são assassinados pela polícia militar brasileira e nenhum policial é punido com rigor.
Orin-ìyìn Onítọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl ní èdè Guaraní. Hino nacional brasileiro em guarani.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Orin-ìyìn Onítọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, s. Hino nacional brasileiro. Torílẹ̀-èdè, adj. Nacional.
Ọmọ orílẹ̀-èdè Bràsíl, ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileiro, brasileira.
Ti orílẹ̀ èdè Bràsíl, adj. Do Brasil;
Tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bìràsílì, tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, tí a bí ní ilẹ̀ Bràsíl, adj. Brasileiro, brasileira.
Obìnrin ọmọ Bràsíl, obìnrin ọmọ ilẹ̀ Bràsíl, obìnrin ará Bràsíl, obìnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasileira.
Ọkùnrin ọmọ Bràsíl, ọkùnrin ilẹ̀ Bràsíl, ọkùnrin ará Bràsíl, ọkùnrin tó jẹ́ ọmọ bíbí ilẹ̀ Bràsíl, s. Homem Brasileiro.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasil. Orin-ìyìn, s. Hino. Orin, s. Cântico, uma cantiga. Ìyìn, yínyìn, s. Louvor, apreço. Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país. Orílẹ̀, s. Grupo de origem ou clã. Èdè, s. Língua, idioma, dialeto, linguagem. Olómìnira, adj. Independente. Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar Aparapọ̀, adj. Federativa. Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama. Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Hino Nacional Brasileiro – Versão Guarani Posted 16 maio, 2007
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Onhe Hendu ypiranga gui hembe Kangy’i Ouviram-se do Ipiranga as margens calmas De um povo heróico o brado retumbante, Xondáro sapukai omboryryi O grito dos guerreiros estremeceu E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Kuaray aça oexape vy nhanderesaka O raio do sol brilhou ofuscante Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Hendy pe arai re agu’i Brilhou no céu nesse instante Se o penhor dessa igualdade Openhara joo raminguá Se o penhor da igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Jyvá mbaraete py rogueru Conseguimos trazer com braço forte Em teu seio, ó Liberdade, Ne kâmy teko vy’a Em teu seio, a paz Desafia o nosso peito a própria morte! Nhande poxi’a oenoi nhane mano Nosso peito chama a própria morte Ó Pátria amada, Yvy hayupy Terra amada Idolatrada, Nhemboete Respeitada, Salve! Salve! Oúma ! Oúma! Saúdo! Saúdo! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Pindorama nhe’em baraete overá hendy Brasil, é a voz forte, raio reluzente De amor e de esperança à terra desce, Mborayu ha’e nhearô gui ywy oguejy De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Yvá porã py tory potim açy No céu formoso, riso e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Kuruxú ra’ angaa hexakã A imagem da cruz das estrelas resplandece Gigante pela própria natureza, Tuixa ojegui hae oíny há’epy Grande pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, Iporã, hatã há’agaa ndaovaiguái É bonito, é forte, a imagem é imcomparável E o teu futuro espelha essa grandeza Tuixa ojekuaa araka’ e verã Aparece o grande futuro Terra adorada, Yvy porã Terra bonita, Entre outras mil, Heta va’ egui Entre outras muitas, És tu, Brasil, Ndee há’e Você é,a Ó Pátria amada! Yvy hayupy Terra amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Ko Yuy Ra’y kuery Gui xy Marangatu Dos filhos desta terra é mãe gentil Pátria amada, Yvy hayupy Terra amada, Brasil! Pindorama! Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Onhenó Kuri peve Guarã Mondeapy Deitado eternamente em colo da mãe, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Pará Guaçu Nhedu Ha’e yuá rexakã O som do mar e a luz do céu, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Pindorama ojekuaa ve va’e “América” py O Brasil que aparece mais na América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Oexapé kuaray yuy pyau gui Ilumina o sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Pe yvy iporã ve Terra mais bonita Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; Hory, nhuu dy porã heta vé yvoty Seus risonhos, lindos campos e mais flores Nossos bosques têm mais vida, Nhande ka’aguypy oi ve tekove Em nossa floresta tem mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores. Orerekove nekã my roayuve Nossa vida em teu seio mais amamos. Ó Pátria amada, Yvy hayupy Terra amada, Idolatrada, Nhemboete Respeitada, Salve! Salve! Oúma! Oúma! Saúdo! Saúdo! Brasil, de amor eterno seja símbolo Pindorama Mborayú guí que tojexauka De amor do Brasil, que apareça O lábaro que ostentas estrelado, Hajukue jaxytata oexauká va’e O pano que mostra estrelas, E diga o verde-louro desta flâmula Eré arapaxái hovy ko haju kue’ire Diga o verde-louro deste paninho Paz no futuro e glória no passado. Vy’arã há’e aguyjevete yma guarere Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Onhemopy’a ha’egui onhendu ratã Mas, ergueu-se e clamou forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Rexa’rã nde ra’y nonhai nherairõ gui Verás que teu filho não fugirá da luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Ekyjeme de rayua nemanoa Não tenha medo, quem te adora, própria morte. Terra adorada Yvy porã Terra bonita Entre outras mil, Mbovy he’y va’egui Entre outras muitas, És tu, Brasil, Ndee há’e Você é, a Ó Pátria amada! Yvy hayupy Terra amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Yuy ra’ygui ha’e xy marangatu Dos filhos desta terra é mãe gentil Pátria amada, Yvy hayupy Terra amada, Brasil! Pindorama! Brasil! Ouça em MP3 Versão Guarany: Cafuzo TuKumbó Dyeguaká ( Violonista Robson Miguel ) e Karay Tata’ Endy ( Basílio Silveira ) – Obs.: Eu, TuKumbó Dyeguaká apresento uma versão aproximada da letra original com rimas sonoras do meu povo Guarani considerando no dialeto a não existência das letras C, F, L, e