O ó fèsì tàbí o ó ni òkú!
Reaja ou Será Morto (a)!
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ìpakúpa, s. holocausto, genocídio.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.
Dúdú, adj. preto.
O, ìwọ, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir.
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado. Jurar.
Wà, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
Sí, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.
Governo da Bahia autoriza ação genocida da polícia
23-02-2015 às 15h29
O depoimento do governador Rui Costa sobre o genocídio de homens negros realizado pela polícia baiana no bairro do Cabula, em Salvador, na madrugada do último dia 06 de fevereiro, revelou mais uma vez a face opressora e racista do governo. Ao comparar seus policiais, com suas armas engatilhadas e apontadas para 13 homens negros já rendidos, como revelaram as testemunhas, com jogadores de futebol frios na “cara” do gol, Rui Costa provou quenão dará qualquer prioridade a reversão dos altos índices de letalidade de jovens negros.
Segundo dados da Anistia Internacional, em números oficiais, dos 56 mil homicídios que ocorrem todos os anos no Brasil, 33 mil são jovens com idade entre 15 e 29 anos, desses 77% são negros. Por outro lado, a incidência de casos de morte entre os jovens brancos caiu em 32,3% nos últimos dez anos, enquanto entre os negros aumentou em 32,4%, o que motivou a criação da campanha “Jovem Negro Vivo no Brasil”, pela Anistia. O objetivo do manifesto é romper a indiferença da sociedade e autoridades em relação aos números alarmantes de homicídios.
Dados recentes do Fórum Anuário Brasileiro, publicados por Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional, apontaram ainda a relação dos índices de violência com ações policiais. Nos últimos cinco anos, a polícia brasileira matou mais pessoas do que a polícia dos Estados Unidos, em 30 anos. As ações policiais são constantemente justificadas pela ficha criminal das vítimas, local onde as mortes acontecerame autos de resistência ou resistência à prisão. É o que o pesquisador Zaccone D’Elia Filho, chama de construção do inimigo, a desqualificação da vítima através da soma de elementos considerados punitivos para justificar a letalidade.
No Cabula, esses fatores foram utilizados como justificativa para ação genocida da Rondesp – Rondas Especiais da Polícia Militar, isso porque, segundo os policiais, as vítimas estavam em um ponto de tráfico, planejavam um assalto a banco, tinham ficha criminal e ainda trocaram tiros com a polícia. Informações estas desmentidas por moradores, testemunhas e pelas próprias fotos divulgadas pela Rondesp que mostram corpos brutalmente assassinados com marcas de torturas e tiros pelas costas e cabeça. Apenas um policial foi baleado de raspão.
A fala do Governador Rui Costa, que sustenta a ação autorizada pela Secretaria de Segurança, é a absurda legalização do Estado para que a polícia baiana continue somando mortes deliberadamente. O Brasil vive em guerra e para o Estado já sabemos que o inimigo tem cor, idade e moradia definida. A favor do genocídio do povo negro e do racismo institucional, Rui Costa marcou um golaço.
Fonte: http://www.adufsba.org.br/noticias.php?id=1113
Reaja ou Será Morto (a)!
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ìpakúpa, s. holocausto, genocídio.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Ọ̀dọ́mọdé, s. Juventude.
Dúdú, adj. preto.
O, ìwọ, pron. Você.
Ó, óò, part. pré-v. Forma abreviada de yíò, que faz a marca do tempo futuro dos verbos.
Ó, òun, pron. Ele, ela.
Fèsì, v. Responder, replicar, reagir.
Tàbí, conj. Ou.
Jẹ́, wà, ni, mbẹ, sí (depois do negativo kò), v. Ser.
Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado. Jurar.
Wà, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ni, v. Ser, é. Usado para ênfase, excluindo o efeito de possibilidade.
Mbẹ, v. Ser, existir.
Sí, v. Forma negativa do verbo wà - estar, existir, haver. É precedido por kò (não). Bàbá kò sí nílé - Papai não está em casa.
Òkú, s. Morto, cadáver.
NOSSA MEMÓRIA NÃO MORRE! NOSSOS MORTOS TÊM VOZ!
Governo da Bahia autoriza ação genocida da polícia
23-02-2015 às 15h29
O depoimento do governador Rui Costa sobre o genocídio de homens negros realizado pela polícia baiana no bairro do Cabula, em Salvador, na madrugada do último dia 06 de fevereiro, revelou mais uma vez a face opressora e racista do governo. Ao comparar seus policiais, com suas armas engatilhadas e apontadas para 13 homens negros já rendidos, como revelaram as testemunhas, com jogadores de futebol frios na “cara” do gol, Rui Costa provou quenão dará qualquer prioridade a reversão dos altos índices de letalidade de jovens negros.
Segundo dados da Anistia Internacional, em números oficiais, dos 56 mil homicídios que ocorrem todos os anos no Brasil, 33 mil são jovens com idade entre 15 e 29 anos, desses 77% são negros. Por outro lado, a incidência de casos de morte entre os jovens brancos caiu em 32,3% nos últimos dez anos, enquanto entre os negros aumentou em 32,4%, o que motivou a criação da campanha “Jovem Negro Vivo no Brasil”, pela Anistia. O objetivo do manifesto é romper a indiferença da sociedade e autoridades em relação aos números alarmantes de homicídios.
Dados recentes do Fórum Anuário Brasileiro, publicados por Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional, apontaram ainda a relação dos índices de violência com ações policiais. Nos últimos cinco anos, a polícia brasileira matou mais pessoas do que a polícia dos Estados Unidos, em 30 anos. As ações policiais são constantemente justificadas pela ficha criminal das vítimas, local onde as mortes acontecerame autos de resistência ou resistência à prisão. É o que o pesquisador Zaccone D’Elia Filho, chama de construção do inimigo, a desqualificação da vítima através da soma de elementos considerados punitivos para justificar a letalidade.
No Cabula, esses fatores foram utilizados como justificativa para ação genocida da Rondesp – Rondas Especiais da Polícia Militar, isso porque, segundo os policiais, as vítimas estavam em um ponto de tráfico, planejavam um assalto a banco, tinham ficha criminal e ainda trocaram tiros com a polícia. Informações estas desmentidas por moradores, testemunhas e pelas próprias fotos divulgadas pela Rondesp que mostram corpos brutalmente assassinados com marcas de torturas e tiros pelas costas e cabeça. Apenas um policial foi baleado de raspão.
A fala do Governador Rui Costa, que sustenta a ação autorizada pela Secretaria de Segurança, é a absurda legalização do Estado para que a polícia baiana continue somando mortes deliberadamente. O Brasil vive em guerra e para o Estado já sabemos que o inimigo tem cor, idade e moradia definida. A favor do genocídio do povo negro e do racismo institucional, Rui Costa marcou um golaço.
Fonte: http://www.adufsba.org.br/noticias.php?id=1113
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