sábado, 19 de março de 2016

Ìdánwò ti oṣù méjì


 Ọ̀rọ̀-ìjìnlẹ̀ (epistemologia) 

Primeiro bimestre (1º ano)

 Aṣeláàkàyè, ìṣeìrírí àti ìṣeàgbéwò.                        Racionalismo, Empirismo e Criticismo.

1. Aṣeláàkàyè (Racionalismo) 
                         René Descartes

         Para o racionalismo as operações corpóreas são simplesmente disposições dos órgãos dos sentidos, e não se pode concluir que elas não sejam reais.  A razão é a fonte principal do conhecimento. O conhecimento sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão são as mais certas, e as únicas que podem conduzir ao  conhecimento logicamente necessário e universalmente válido.
        A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir de princípios puros da própria razão. A ordenação lógica do mundo permite compreender a sua estrutura de forma dedutiva. O racionalismo segue, neste aspecto, o modelo matemático de dedução a partir de um reduzido número de axiomas.
         A partir de Descartes, o conhecimento não está mais gravado no mundo, mas seu lugar é na consciência do sujeito pensante enquanto representação e ou adequação entre a “coisa” (mundo) e o pensamento (o cogito). No racionalismo de descarte, o fato de duvidar é condição para o pensamento é também, segundo uma mesma ordem, condição para a existência, notoriamente inscrita na frase que afirma: PENSO, LOGO EXISTO.
         A subjetividade em Descartes alcança um status, um grau de autonomia e liberdade para com a realidade exterior tornando-se, então, o modo privilegiado para pensar o sujeito e também o mundo.

2. Ìṣeìrírí (empirismo) 
Francis Bacon, John Locke, David Hume

        Para o empirismo o ponto de partida para a reflexão humeana está em considerar que todo conhecimento que se refere ao mundo começaria com a experiência, fundando-se na percepção. A experiência é a fonte de todo o conhecimento, mas também o seu limite. Os empiristas negam a existência de ideias inatas, como defendiam Platão e Descartes. A mente está vazia antes de receber qualquer tipo de informação proveniente dos sentidos. Todo o conhecimento sobre as coisas, mesmo aquele em que  se elabora leis universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos limites do observável.
         Os empiristas reservam para a razão a função de uma mera organização de dados da experiência sensível, sendo as ideias ou conceitos da razão simples cópias ou combinações de  dados provenientes da experiência. O pensador chama tais regras de associação de ideias, onde as ideias seriam associadas por contiguidade, semelhança e causalidade, transformando a relação de causalidade no principal elemento de todo o conhecimento no que se refere às questões de fato.





3. Ìṣeàgbéwò (criticismo kantiano)
                            Immanuel Kant


Para o Criticismo todo o conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado pelas estruturas a priori do sujeito (espaço e tempo). Segundo Kant  o conhecimento é a síntese do dado na nossa sensibilidade (fenômeno) e daquilo que o nosso entendimento produz por si (conceitos). O conhecimento nunca é, pois, o conhecimento das coisas "em si", mas das coisas "em nós".
"O que podemos conhecer?" esta foi à questão inicial que orientou a sua investigação. Ao contrário dos empiristas, afirmou que a mente humana não era uma "folha em branco", mas sim constituída por um conjunto de estruturas inatas que recebiam, filtravam, davam forma e interpretavam as impressões externas. Observa-se que o sujeito seria constituído de uma estrutura racional dotada de formas a priori da sensibilidade, do entendimento e da razão que indicaria aquilo que o homem poderia ou não conhecer.



Fonte: http://claudia13arag.blogspot.com.br/2012/05/racionalismo-empirismo-e-criticismo.html

Prova do primeiro bimestre

                                                                                                                                                                    Nome                                                                                                      Nº           Série

                                    Prova do primeiro Bimestre


1. A qual corrente filosófica pertenceu John Locke? 

(A) Empirismo. Ok
(B) Metafísica. 
(C) Estoicismo. 
(D) Existencialismo. 
(E) Teoria crítica. 

2 . Leia atentamente o texto de Platão (Apologia de Sócrates).

       Pois nada mais faço do que persuadir a todos, jovens e anciãos, a não se preocuparem com si mesmos ou com suas posses, mais acima de tudo e principalmente a se preocuparem com o mais profundo aperfeiçoamento da alma. Digo a vocês que a virtude não e dada pela riqueza, mas que, de fato, a virtude gera riqueza e também todos os bens dos homens,  públicos e também privados. 

       Com base na leitura do texto, assinale somente as sentenças corretas.

a) O mais importante é preocupar-se com o estudo da alma. Ok
b) A filosofia não é algo para os jovens.
C) Da riqueza vem tudo que precisamos, inclusive as virtudes.
d) O mais importante é conhecer.
e) A virtude é boa, afinal dela nascem a riqueza e tudo mais. Ok

3. Como o intelecto capta os sinais do mundo?
R.  O intelecto capta os sinais do mundo por meio das sensações que se originam nos sentidos.

4. Quais são as fontes do conhecimento de onde jorram todas as nossas ideias? Cite três exemplos.
R. As fontes de conhecimentos são as sensações e nossas próprias ideias. Exemplos de sensações: quente, frio, pesado. Exemplos de idéias: quatro, forte, legal.
5. Para Kant, o que são conhecimento a priori e conhecimento a posteriori?
R.  A priori é o conhecimento adquirido sem a necessidade da experiência e a posteriori é o conhecimento ao qual se chega depois da experiência. Exemplo de conhecimento a priori: matemática. Exemplo de conhecimento a posteriori: as ciências.


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