quinta-feira, 30 de junho de 2016

Logos divino

 Ọgbọ́n ìrọ̀nú ti Ọlọ́run (logos divino).



                                                           
1. Àwọn ìrídí ti filọ́sọ́fi ìwà Ọlọ́run.
    As provas filosóficas da existência de Deus.



Se um dia aconteceu um fenômeno chamado Big Bang (a origem do cosmos), é porque determinadas forças se juntaram numa determinada proporção matemática capaz de produzir esse efeito. Se isso aconteceu num determinado momento, é porque essa proporção matemática já era válida para produzir esse efeito, desde muito antes que ela se produzisse. 
Todos os fenômenos da natureza expressam proporções matemáticas que são válidas antes de os fenômenos se manifestarem.  A totalidade das proporções matemáticas que regem o cosmos existem eternamente, muito antes da existência do cosmos, inclusive as proporções matemáticas que permitem que um animal dotado de um cérebro pense e tenha consciência. Se você tomar a totalidade dessas proporções e dessas relações, você obtém o Logos Divino. O Logos Divino preexiste ao Universo. Ponto. Isto é um dado científico. Não há ninguém que possa responder a isso.
Agora, se um sujeito disser: "Não, as proporções não eram válidas na esfera das possibilidades, elas só se tornaram válidas na esfera da realidade.", aquilo que é real é, por definição, possível. O esquema total das possibilidades realizáveis é o Logos Divino, e ele necessariamente preexiste à existência da própria realidade cósmica.

Autor:  Olavo de Carvalho.

Ọgbọ́n ìrọ̀nú (logos, lógica, razão, causa).

  "Disse Heráclito (filósofo grego, pré-socrático): "Tudo acontece de acordo com logos". Mas o que é logos? Seu significado mais básico é verbo. Nos séculos anteriores a Heráclito, logos significava também relato, linguagem e história. Já na época de Heráclito, logos podia significar razão, princípio e explicação. Alguns o definiram como lógica ou fórmula. Creio que o que Heráclito queria dizer era "o princípio organizacional, segundo o qual o cosmo se ordena a si próprio". Este princípio se manifesta nos mais diferentes padrões que identificamos. Um pensamento final: Heráclito, sempre capaz de ser ao mesmo tempo literal e metafórico, sabia que o "verbo" é "falado". E o que fala o cosmo? Eu creio que os "padrões" são a forma como o logos nos é falado. Daí a minha tradução: O cosmo fala por meio de padrões." (Roger von Oech)
   Pelo texto acima pode-se ver que 'logos' é uma forma explicativa da causa do que acontece.

Fonte: O CONCEITO 'LOGOS'
Site: www.philosophy.pro.br
Autor: Flávio Netto Fonseca
Professor de Filosofia






2. Àwọn ìrídí ti ìmọ̀ ìjìnlẹ̀ ìwà Ọlọ́run.
As provas científicas da existência de Deus.







Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ipò onírúruú nkan sí ara wn,  òṣùwọ̀n, òùwọ̀ọ̀gbọ́ọ́gbà, s. Proporção.
Mathimátíkì, ìmọ̀ Ìsirò, s. Matemática.
Ipò onírúruú nkan sí ara wọn mathimátíkì, s. Proporção matemática.
Ọ̀pọ̀iye, s. Quantidade. 
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti Ọlọ́run, adj. Divino.
Àwáwí, s. Desculpa, pretexto, causa, justificação, motivo, razão, subterfúgio.
Ìdí, s.  Causa, razão, motivo.
Èrò, s. Pensamento, ideia, imaginação. Passageiro, viajante, peregrino. Piolho.
Ìpìlẹ̀, ìpìlẹ̀ṣẹ̀, s. Fundação, começo, origem.
Ìrònú, ìrorí, s. Pensamento, reflexão, cogitação, lógica.
Ọgbọ́ngbọ́n ìrọ̀núìrònú, s. Lógica.
Èrèdí, s. razão, causa.
Ọgbọ́n ìrọ̀nú s. Logos, lógica, razão, causa.
Ìmòye, filọ́sọ́fi, s. Filosofia. 
Àwọn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Ìrídí, s. Prova, descoberta, entender a causa de alguma coisa.
Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai.
Ìwà, s. Caráter, conduta, comportamento, existência.
Sáyẹ́nsì, ìmọ̀ ìjìnlẹ̀, s. Ciência.
, v. Estar, ser, existir, haver. Implica a existência ou a presença de algo.
Ti ìmọ̀ ìjìnlẹ̀, ti sáyẹ́nsì, ti ọgbọ́n, ti ìmọ̀, adj. Científico.
Ọgbọ́n, s. Sabedoria, senso, arte.
Ìmọ̀, s. cultura, saber. conhecimento.
Ìjìnlẹ̀, s. Profundidade, intensidade.


Beleza


Bátànì káríayé ẹwà.
Padrão global de beleza.









                                                     

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Bátànì, s. Padrão.
Àgbáyé àyípadà, adj. Global (integral, inteiro).
Káríayé, adj.  Global, mundial, internacional.
Ẹwà, s. Beleza.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Inseto folha

Kòkòrò ewé (inseto folha)

                                                                 






O termo Bicho-folha é a designação comum aos insetos fasmatódeos e aos ortópteros da família dos tetigonídeos, especialmente dos gêneros Tanusia, Pterochroza, Mimetica e Typophyllum, que reúnem espécies que imitam folhas. A camuflagem atinge o máximo em espécies que simulam, com riqueza de detalhes, folhas que parecem ter sido parcialmente roídas por insetos ou manchadas por fungos. Também são conhecidos pelo nome de esperança-folha.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicho-folha

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Kòkòrò, s.  Inseto, verme, larva, espinha, erupção cutânea.
Kòkòrò àrùn, s. Micróbio.
Kòkòrò oyin, oyin, akọ oyin, s. Abelha.
Mẹgbe, s. Inseto africano parecido com besouro.
Ewé, s. Folha, folhagem.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Baobá

Igi àfọ̀n (baobá).

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Igi, s. Árvore, madeira, combustível.             Òdòdó, ìtànná ewéko, s. Flor. 
Igi àfọ̀n, s. Adansonia digitata, baobá, embondeiro, imbondeiro ou calabaceira



Flor do baobá.                                                      

Espécies

Adansonia digitata - Baobá Africano (África Central e Austral);
Adansonia grandidieri - Baobá de Grandidier (Madagascar);
Adansonia gregorii (syn. A. gibbosa) - Boab ou Baobá Australiano (Noroeste da Austrália);
Adansonia madagascariensis - Baobá de Madagascar (Madagascar);
Adansonia perrieri - Baobá de Perrier (Madagascar);
Adansonia rubrostipa (syn. A. fony) - Fony Baobab (Madagascar);
Adansonia suarezensis - Baobá Suarez (Madagascar);
Adansonia za - Za Baobab (Madagascar).

Laranjeira

Igi ọsàn (laranjeira)

Árvore rutácea, de folhagem persistente, cultivada nas regiões quentes, cujo fruto é a laranja, sumarenta e comestível, e cujas flores dão, por destilação, a água de flor de laranjeira e a essência de néroli.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

As Nações Unidas da melanésia

Àwọn Orílẹ̀-èdè Aṣòkan ti Melanésíà.
As Nações Unidas da Melanésia.













Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Ìṣòkan, s. Harmonia, união.
Aṣòkan, adj. Unido.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Melanésíà, s. Melanésia.


África do Sul

 Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Gúúsù Áfríkà.
 República da África do Sul.
                                                         

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Ilẹ̀ Gúúsù Áfríkà, Gúúsù Áfríkà, s. África do Sul.

Tabu

Èèwọ̀ nínú ẹ̀sìn òrìṣà.
Tabu, na religião dos Orixás. 
                                                           

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Èèwọ̀, s. Quizila, tabu.
, prep. No, na, em.
Nínú, prep. Dentro, no interior de.
Ẹ̀sìn Òrìṣà, s. Religião de Orixá.

Pan-africanismo

Ìṣe gbogbo Áfríkà, ìṣe pan-áfríkánístì (pan-africanismo).  

É um movimento de caráter social, filosófico e político, que busca defender os direitos do povo africano através da construção de um único Estado soberano.

                                               


                                                                                                                                                      DECIDINDO O NOSSO DESTINO
Por Walter Passos



Cuidado
Não vá pela esquerda,
Nem pela direita,
Não fique no centro,
Os caminhos são todos partidos.

Olhe
Nessas trilhas vem um trem 
Que entorpece as consciências,
Entope as coronárias,
Engana com falácias de liberdade.

Cautela
Os pilotos de roupas brancas,
Mentes ocidentais,
São descendentes dos que enriqueceram
Com os trabalhos dos nossos ancestrais.

Viajemos
Pelo caminho da união integral,
Sem estarmos partidos da nossa africanidade!

Caminhemos 
No pan-africanismo
Decidindo o nosso destino!



sábado, 25 de junho de 2016

Oração pela Papua Ocidental

Àdúrà fún ilẹ̀ Papua níhà ìwọòrùn.          
Oração pela Papua Ocidental.
              Olùkọ̀wé (autor): olùkọ́ Orlandes.


Ẹ̀bẹ̀ mi sí Ọlọ́run. 

A fẹ́ òmìnira àti ìdájọ́ fún ilẹ̀ Papua Níhà ìwọòrùn. Gbogbo (èmi, ìwọ, òun, àwa, ẹ̀yin ati àwọn ) ní láti gbé ní òmìnira. Lẹ́hìnnáà, gbogbo ibi (ìsọdibiàmúsìn, ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, ìninilára, ifipabanilòpọ̀, ikú, ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, ìdáyàfò) yẹ kí ó wà ìdúró. Òmìnira àti ìlómìnira, báyìí àti ní ọjọ́ iwájú. Ìsisìyí àti ní ìgbà tí mbọ̀. Ààmin.

Meu pedido a Deus.

Queremos independência e justiça para Papua Ocidental. Todos (eu, você, tu, ele, ela, nós, vocês, eles e elas) temos que viver em liberdade. Em seguida, todo o mal (colonialismo, racismo, opressão, estupro, assassinato, terror, intimidação) deve ser interrompido. Liberdade e  independência, agora e no futuro. Agora e no futuro.
Amém



Papua Ocidental é uma colônia da Indonésia, localizada na Nova Guiné. Foi criada em 14 de Novembro de 2003 ao ser desmembrada da província de Papua, e até fevereiro de 2007 chamava-se Irian Jaya Ocidental. Possui cerca de 800 mil habitantes e sua capital é a cidade de Manokwari.







Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ẹ̀bẹ̀, s. Súplica, pedido, petição.
Mi, pron. poss. Meu, minha.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
, ( conj. pré-v.). E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
A, pron. pess. Nós.
Fẹ́, v. Querer, desejar.
Ìdájọ́, s. Justiça. 
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Fún, v. Dar. Espremer, apertar, extrair. Espalhar, desperdiçar, empurrar para os outros. Espirrar, assoar.
Fun, v. Ser branco. Soprar, ventar.
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Èmi, mo, mi, n, ng, pron. pess. Eu.
Ìwọ, o, pron. pess. Você.
Òun, ó, pron. pess. Ele, ela.
Àwa, a, pron. pess. Nós.
Ẹ̀yin, pron. pess. Vocês.
Àwọn, wọnpron. pess. Eles, elas.
Láti, prep. Para. Usada antes de verbo no infinitivo. 
Láti, prep. De, desde. É usada depois de um verbo com sílaba dupla e se for seguida de outro verbo. Para verbo de uma sílaba, é opcional.  Èmi kò fẹ́ràn láti jẹ níkàn - Eu não gosto de comer sozinho. Alguma vezes é colocada antes do verbo para expressar propósito. Ó dé lát'àná - Ela chegou desde ontem. Em outros casos, é usada para indicar direção. Ó dé láti ọjà- Ela chegou do mercado.
Gbé, v. Morar, viver em determinado lugar.
Lẹ́hìnnáà, adv. Depois, em seguida.
Ibi, s. Mal, infortúnio. Lugar. 
Ibí, adv. Aqui, cá.
Ìbí, s. Nascimento. Pergunta, questão.
Olùkọ̀wé, olùdásílẹ̀, olùpilẹṣẹ̀, s. Autor, iniciador. 
Àdúrà, s. Oração, reza, prece.
Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
Nípa, nípasẹ̀, adv. Sobre, acerca de, concernente a. 
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.
Ilẹ̀, s. Terra, chão, solo.
Níhà, adj. e prep. No lado de, para.
Papua Níhà ìwọòrùn, ilẹ̀ Papua Níhà ìwọòrùn, s. Papua ocidental.
Papua, s. Papua.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Níhà ìwọòrùn, adj. Ocidental.
Ìwọòrùn, apáìwọ̀orùn, s. Ocidente.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.
Mi, pron. pess. Eu.
Mi, pron. poss. Meu, minha. 
Mi, pron. oblíquo. Me, mim, comigo.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Ẹ̀bẹ̀, s. Súplica, pedido, petição
Ìsọdibiàmúsìn, s. Colonialismo.
Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà, s. Racismo.
Ìninilára, s. Opressão.
Ifipabanilòpọ̀, s. Estupro.
Ikú, s. Morte.
Ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, s. Atentado terrorista.
Ìdáyàfò, s. Intimidação.
Yẹ, v. Ser conveniente, apropriado, adequado, ser correto.
Ó, pron. pess. Ele, ela. 
Ìdúró, s. Pausa, parada.
, v. Vir. Procurar por, buscar, vasculhar. Tremer de nervoso. Dividir, partir em pequenos pedaços.
, v. Ser, haver, existir, estar.
, V. Cavar. Remar, dirigir. Abraçar, prender, apertar . Monopolizar.
Wà, àwa, pron. pess. Você.
Wa, pron. oblíquo. Nos, conosco. Possui função reflexiva e é posicionado depois de verbo e preposição.
Wa, pron. poss. Nosso, nossa.
, conj.  Que. É a marca do subjuntivo e usada com verbo que expressa obrigação, desejo, permissão, geralmente com o verbo fé ( querer). Ex.: Mo fé kí o wá - Eu quero que você venha.
, conj. A fim de que, de modo que, com a intenção de.
, adv. Antes de. Ex.: kí èmi tó dé - Antes de eu chegar .
, part. Usada entre duas palavras para dar sentido "qualquer". Ex.: Enikéni - Qualquer pessoa. 
, v. Cumprimentar, saudar, aclamar. Visitar. Dever. Ex.: Mo kí i - Eu o saudei. 
Ki, v. Ser grosso, denso, viscoso, compacto.
, v. Comprimir, apertar, pressionar. Proclamar, declinar qualidades. Definir. Pôr fumo no cachimbo. Prender (uma pessoa).
, adv. Não. Faz a negativa dos verbos no tempo futuro e condicional, antes das partículas verbais yíò, ó, ìbá. Fica localizado entre o sujeito eo verbo. Èmi kì ó lọ mọ́ - Eu não irei mais. Kì bá má kú - Ele não teria morrido.
Òmìnira, s. Liberdade.
Àti, Conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos. 
Ìlómìnira, s. Independência. 
Báyìí, adv. Assin, desse modo, dessa maneira, agora.
, part. enfática. Usada na construção de frases, quando o verbo tiver dois objetos, o segundo objeto é precedido por " ní".
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que
alguma coisa está. Indica uma posição estática.
, v.  Ter, possuir, dizer.Transportar carga em um barco
ou navio. Ocupar, obter, pegar.
Ni, v. Ser, é.
, pron. dem. Aquele, aquela. Requer alongamento da vogal final da palavra que o antecede somente na fala. Ex.: Fìlà ( a ) nì - Aquele chapéu. 
jọ́-iwájú, s. Futuro. 
Ìsisìyí, adv. Agora, no presente momento.
Ìgbà tí mbọ̀, s. Futuro. 


Ààmin, àmí, s. Amém, assim seja.

Medicina cubana

Ìṣègùn ilẹ̀ Kúbà.
Medicina cubana.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Oògùn, s. Remédio, medicamento, encanto, magia, medicina.
Ìṣègùn, s. Medicina.
Dókítà (do inglês doctor), oníṣègùn, s. Doutor, médico.
Ìwòsàn, s. Curandeiro, cura.
Adáhunṣe, s. Aquele que cura com ervas, doutor herbalista.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Kúbà, s. República de Cuba.
Kúbà, ilẹ̀ Kúbà, s. Cuba.



                                                                 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Maconheiros de Jesus

"Àwọn olúmúlò tábà líle Jésù" lò oògùn láti kọ́ Bíbélì mímọ́ náà.
"Maconheiros de Jesus" usam droga para estudar a Bíblia





"Maconheiros de Jesus" usam droga para estudar a Bíblia

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Aṣàmúlò, olúmúlò, s. Usuário.
Tábà, sàrútò, tábà tí a fi ewé wè, s. Cigarro.
Tábà líle, s. Maconha.
Aṣàmúlò tábà líle, olúmúlò tábà líle, s. Maconheiro, chicheiro, fumeiro.
Oògùn, egbògi, s. Droga, medicamento, remédio.
Kòká, kòkéní, s. Cocaína.
Kòkéní ti òkúta mímọ́ gara, kòká ti òkúta mímọ́ gara, kirákì, s. Cocaína cristalizada, crack.
Jésù, s. Jesus.
Lò, wọ̀, v. Usar.
Kọ́, v. Ensinar, estudar.
Láti, prep. Para. Usada antes de verbo no infinitivo. 
Láti, prep. De, desde. É usada depois de um verbo com sílaba dupla e se for seguida de outro verbo. Para verbo de uma sílaba, é opcional.  Èmi kò fẹ́ràn láti jẹ níkàn - Eu não gosto de comer sozinho. Alguma vezes é colocada antes do verbo para expressar propósito. Ó dé lát'àná - Ela chegou desde ontem. Em outros casos, é usada para indicar direção. Ó dé láti ọjà- Ela chegou do mercado.
Bíbélì mímọ́, s. Bíblia.
Mímọ́, adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado.
Náà, pron. dem. Aquele, aquela, aquilo.
Náà, art. O, a, os, as. 
Náà, adv. e conj. pré-v. Também, o mesmo.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tocha olímpica

Ètufu ti òlímpíkì.
Tocha olímpica.









 Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ètufu, òtufu, s. Tocha.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti òlímpíkì, adj. Olímpico.
Àwọn Ìdíje Òlímpíkì, s. Jogos Olímpicos.
Áùnsì, s. Onça.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Ooni de Ife

Ọ́ọ̀ni ti Ifẹ̀.
Ooni de Ife

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ọ́ọ̀ni, ọ̀ni, s. Título do soberano da cidade de Ifẹ̀.
Ifẹ̀, s. Cidade da Nigéria a nordeste de Ibadam, considerada o centro cultural de formação do povo yorubá.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti, ti...ti, adj. Ambos... e. Ti èmi ti ìyàwó mi - ambos, eu e minha esposa.
Ti, v. Ter (verb. aux.). Arranhar. Pular. 
Ti, v. interrog. Como. Ó ti jẹ́? - Como ele está.
Ti, adv. pré-v. Já. Indica uma ação realizada.
Ti, àti, conj. E.
Ti, part. pré-v. 1. Usada para indicar o tempo passado dos verbos. Èmi ti máa rìn lálé - Eu costumava caminhar à noite. 2. É usada com báwo ni - como - quando se deseja expressar sentimento e posicionada antes do verbo principal. Báwo ni àwọn ti rí? - Como eles estão?. 
                                                                  

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Prova 3º

Nome                                          Nº       Série 

                    Prova de filosofia

1. Em sua obra Política, Aristóteles afirma que:
A) os governantes da pólis, cuja finalidade é o bem comum, devem ser virtuosos porque refletem a virtude dos cidadãos.
B) a linguagem permite ao homem exprimir em comum as noções de bem e mal, justo e injusto.
C) a comunidade política é anterior às famílias e aldeias, do ponto de vista ontológico, mas, do ponto de vista lógico e cronológico, é posterior.
D) a aristocracia é a melhor forma de governo por permitir que os melhores homens conduzam a cidade.
2. O mito de Prometeu é uma das imagens mais ricas já inventadas para diferenciar o homem dos demais seres vivos.
Nesse mito, o
(A) fogo roubado, entregue aos homens, representa o início da corrupção e do vício humanos.
(B) homem é representado como poderoso e invencível em relação aos deuses, que nada podem fazer para deter o progresso humano.
(C) principal deus do Olimpo, Zeus, se compadece com a fraqueza humana e doa aos homens a razão e a técnica.
(D) roubo do fogo indica o início da cultura humana, na medida em que representa a aquisição do saber técnico.
3. Em sua Crítica da Razão Pura, Kant define o conhecimento a priori como aquele que
(A) pode ser obtido exclusivamente mediante a experiência empírica.
(B) pode ser obtido unicamente por meio da análise lógica dos conceitos.
(C) diz respeito às coisas nelas mesmas.
(D) pode ser obtido independentemente de qualquer acontecimento empírico.
4. Para que serve, afinal, a filosofia?
5. Por que o homem é um ser político, segundo a argumentação de Aristóteles?

Prova 1º

Nome                                          Nº      Série

                   Prova de filosofia

1. Indique quais das afirmações abaixo podem ser consideradas verdadeiras ou falsas a partir do critério de verificabilidade e quais devem ser desconsideradas do saber científico para os pensadores do Círculo de Viena:
a) Deus é bom e justo.
b) A alma é imortal.
c) Há vida inteligente em Plutão.
d) Há ouro no meu quintal.

2. Todos os x são y ; A é y; portanto, A é x.
Costuma-se representar por essa fórmula a
(A) Indução.
(B) Dedução.
(C) Abdução.
(D) Intuição.
(E) Cognição.

3. O ensino da lógica é importante principalmente porque
(A) auxilia o aluno a escrever de modo mais rebuscado.
(B) assegura a entrada do aluno no mercado de trabalho.
(C) auxilia o aluno a argumentar melhor e com mais rigor.
(D) faz o aluno entender melhor seus direitos e deveres.

4. A validade lógica de um argumento é determinada
(A) pela sua forma.
(B) pelo seu conteúdo.
(C) pela pessoa que o profere.
(D) pela sua finalidade.

5. Leis e teorias são questionáveis ou, ao contrário, são verdades absolutas?


Prova 2º

Nome                                                   Nº     Série

                Prova de filosofia

1. Entende-se por controle social o conjunto de mecanismos de intervenção que cada sociedade ou grupo social possui e que são usados como forma de garantir a conformidade do comportamento dos indivíduos em seu meio social. Diante dessa afirmação, podemos concluir que as seguintes opções não são ferramentas de controle e reprodução da ordem estabelecida, com exceção da:
(a) Escola
(b) Luta de classes
(c) Mais-valia
(d) Ação social

2. O filósofo e teórico social Michel Foucault (1926-1984) dedica sua obra “Vigiar e punir” (1999) para o entendimento das formas de controle social externas e internas. Segundo o autor, a construção do sujeito dócil, útil e submisso à ordem estabelecida é possível apenas por meio de processos “disciplinadores”, nos quais o corpo e a mente do sujeito são moldados de acordo com o que se pede no meio social. Para entender esse fenômeno, Foucault voltou-se para a observação de instituições disciplinadoras, como a escola e os quartéis, onde os indivíduos que ali permanecem vivem sob o controle da instituição.
Podemos concluir que, para Foucault, controle social é:
a) a forma de controlar a reprodução biológica de um grupo social.
(b) a forma de estabelecer critérios em relação à reprodução humana em países superpopulosos.
(c) um conjunto entre formas externas e internas de intervenção no comportamento do sujeito desviante.
d) um conjunto de regras que limita a interação entre indivíduos de classes e estratos diferentes em sociedades estamentais.

3. Para Paul Ricoeur, como nós nos configuramos como indivíduo?
a) Pela nossa liberdade natural.
b) Pelo contrato social.
c) Pelas práticas corporais.
d) Pela narrativa de nós mesmos.
e) Pela nossa essência.
4. Segundo Michel Foucault, a sanção, a vigilância e o exame são recursos para:
a) a linguagem.
b) termos boas notas.
c) a liberdade individual.
d) descobrirmos a nossa essência.
e) o adestramento do corpo.
5.  Como viver sem domesticar os corpos e sem julga-los?
    

Elementais da Natureza


Elementais da natureza.

Elementais é o nome dado a todo e qualquer espírito que crê-se existir na natureza. Todo princípio divino, após emanar-se do "Absoluto", deve iniciar seu processo de desenvolvimento incorporando-se à matéria.

                                                          

Seres arquetípicos.


1. Iwin: espírito, fantasma, fada. Kúrékùré, kúékùé: fada, gnomo.

Fada - Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural.




2. Kúrékùré, kúékùé: fada, gnomo.
Gnomo -   Hipotético anão de aspecto grotesco, de aparência feia que, segundo os cabalistas, habita o interior da Terra e protege suas riquezas, pedras ou metais preciosos.

Gnomo verde na floresta — Fotografia de Stock #19082181

3. Àjẹ́: feiticeira, bruxa.

Bruxa - mulheres sábias, protetoras e que conhecem e utilizam os poderes da natureza para fins benéficos. 



4. Ańgẹ́lì, màlékà (anjo)



5. Òrìṣà: tema arquetípico e divindade da natureza.




6. Sátánì: diabo, capeta, satã, demônio. Bìlísì ( do hauçá e do árabe iblis): mal, demônio.  

Demônio - Gênio do mal ou espírito sobrenatural que, para o Cristianismo, procura a incitar o pecado nos homens.




Espírito

Ẹ̀mi (vida representada pela respiração), ọkàn (coração, espírito, consciência), iwin (espírito, fantasma, fada), ọ̀rọ̀ (tipo de espírito e fadas que vivem em certas árvores).


domingo, 19 de junho de 2016

Animismo

Ìpadàbọ̀ ìgbàgbọ́ pé ẹ̀mí wà nínú ohun gbogbo.
O retorno do animismo.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ìpadàbọ̀, s. Retorno, volta.
Ìgbàgbọ́ pé ẹ̀mí wà nínú ohun gbogbo, s. Animismo.


Declaração do Congresso Mundial de Religiões Étnicas
Mais um excelente artigo sobre a Declaração do Congresso Mundial de Religiões Étnicas. Repasso com grande carinho, pois é uma das bases que nós conselheiros buscamos, a preservação, o respeito e a luz do entendimento para que um dia tenhamos um movimento mais voltado a sabedoria, construindo belas iniciativas e muitas pontes ao invés de muros.

Ricardo DRaco



Espero que essa declaração lembre a todos nossa origem. Nós honramos os Deuses e Deusas temos uma obrigação a mais por estarmos mais próximos da Natureza e da crença de viver em harmonia com o Todo.
Aqueles que tem agido sob o disfarce de pagãos, mas que na verdade se unem ao preconceito e dão razão àqueles que rechaçam nosso culto, nossa religião, nossa herança, estão envolvidos na teia do inconsciente coletivo que afasta os cegos da Origem.

Erika Audra

 





Declaração da WCER - World Congress of Ethnic Religions - Congresso Mundial de Religiões Étnicas


Nós, delegados do Congresso Mundial de Religiões Étnicas ocorrido em Vilna, Lituânia, de 20 a 24 de junho de 1998, nos reunimos para expressar nossa solidariedade pelas etnias, indigenas, nativas ou religiões tradicionais da Europa e de outras regiões do mundo.
Todas as culturas, assim como as religiões nativas e fés devem ter valores e respeitos iguais. Cada região e cada povo tem suas tradições locais distintas (fé nativa, visão de mundo, mitologia, folclore, etc), onde articulam seu amor por sua terra, e história, e o cultivo da estima pela sacralidade da vida e a divindade da Natureza.
Assim como a Natureza sobrevive através da diversidade das espécies, também a humanidade pode ser permitida a desenvolver livremente e sem interferir nas diferentes expressões culturais.
De acordo com nossa tradição ancestral étnica, a Terra e toda a criação deve ser protegida e valorizada. Nós como seres humanos devemos achar nosso lugar dentro da teia de toda a vida, não fora ou separados de toda a criação.
Nós compartilhamos um entendimento comum de nossa posição no mundo baseado na nossa experiência histórica em comum de opressão e intolerância.
As Religiões Étnicas e/ou Pagãs tem sofrido grande injúria e destruição de religiões que reclamam para si a posse da verdade.
Nosso desejo sincero é viver em paz e harmonia, e nos esforçar para que aja uma cooperação entre os seguidores de todas as religiões, fés e crenças.
Nós acreditamos na aurora da nova era, na liberdade individual e intelectual e que a troca global de visões e informações nos dá a oportunidade de começar novamente. De retornar a nossa própria origem nativa espiritual e reclamar nossa herança religiosa.
Somos adoradores da Natureza assim como a maioria dos seres humanos foi durante a maior parte da história humana.
As verdadeiras religiões indígenas nos mostram amor e respeito por tudo que vemos e sentimos a nossa volta, nos ensina a aceitar todas as formas de culto que enfatizam a sinceridade de coração, pensamentos puros e conduta nobre em todos os momentos de nossas vidas, através de nossa existência.
Deixe nos ser orgulhosos do renascimento de nossas religiões étnicas. Nosso Novo Universalismo induz as pessoas a não permanecer fechados em muros de ódio e ressentimento dos que vivem fora desses muros.
Deixe nos quebrar esses muros e expandir o horizonte e a visão de toda a humanidade.
Estabelecemos o Congresso Mundial de Religiões Étnicas para ajudar todos os grupos religiosos étnicos a sobreviver e cooperar entre si.
Nosso lema é: Unidade na Diversidade.


Oyvind S. Arnesen(Noruega); Bans Berghamans(Bélgica); Janis Brikmanis(Letônia); Denis Dornoy(França); Audrius Dundzila(USA); Anvind Ghosh(India); Marten Grolsted(Dinamarca); Surinder P. Attri(India); VAdim Kazakov(Rússia); Stefan Kluge(Alemanha); Todor Kashkurevich(Bielo Rússia); Koenraad Logghe(Bélgica); Giuseppe Maiello(República Tcheca); Halina Lozko(Ucrânia); Geza V.Nemenyi(Alemanha); Stashko Potrshebovski(Polônia); Vlasis Rassias (Grécia); Rajinder Sigh (India); Nikolaj Speranskij(Rússia); Michael Strmiska(USA); Jonas Trinkunas(Lituânia); Lila Wiberg(Suécia) Cartin Wildgrube(Alemanha).

Vilnas, Lituânia - 23 de Junho de 1998.



Abraços Fraternos,

Conselheiro do CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional)

Nazismo

Ìmúnisìn tipátipá, ìjọba ìmúnisìn tipátipá.
Totalitarismo ( hitlerismo, fascismo, nazismo). 
                                                      

Dança


Ijó (dança)
                                               
Kizomba: Certa dança indígena, no Cuanza (Angola). 


Polissemia

Ìlò ọ̀rọ̀ kan pẹ̀lú ọ̀pọ̀lọ́pọ̀ ìtúmọ̀ (Polissemia)



Meia, Meia, Meia, Meia ou Meia?   

 Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza…

– Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
– Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
– Sou de Maputo, Moçambique.
– Da África, né?
– Sim, sim, da África.
– Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
– É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade…
– Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
– Desculpe, qual sala?
– Meia oito.
– Podes escrever?
– Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
– Ah, entendi, “meia” é “seis”.
– Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
– Quanto tenho que pagar?
– Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam “meia”.
– Huummm! que bom. Ai está: “seis” reais.
– Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
– Pago meia? Só cinco? “Meia” é “cinco”?
– Isso, meia é cinco.
– Tá bom, “meia” é “cinco”.
– Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
– Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
– Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
– Pensei que fosse as 9h05, pois “meia” não é “cinco”? Você pode escrever aqui a hora que começa?
– Nove e meia, assim, veja: 9h30
– Ah, entendi, “meia” é “meia”.
– Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um fôlder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
– Sim, já estou na casa de um amigo.
– Em que bairro?
– No Trinta Bocas.
– Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
– Isso mesmo, no bairro “Meia” Boca.
– Não é meia boca, é um bairro nobre.
– Então deve ser “cinco” bocas.
– Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
– Acabou?
– Não. Senhor é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato…

O africano enfartou…

Abraços Fraternos,

Paulo Jorge

Nobreza

Ipò ọlá, ìwà ọlá (nobreza)
                                                               

sábado, 18 de junho de 2016

Documentário Benny Wenda

  Fídíò aláwòrán lórí ìtàn (documentário)