domingo, 5 de outubro de 2025

Mitologia bacongo

  Ìtàn ìwáṣẹ̀ àwọn ará Kóńgò, ìtàn àròsọ àwọn ará Kóńgò (mitologia bacongo).

A mitologia Bakongo gira em torno de uma cosmologia centrada no Sol e nos ciclos da vida, representados pelo Cosmograma Bakongo (Dikenga ou Yowa), um símbolo de cruz dentro de um círculo que marca as quatro fases do Sol: concepção, nascimento, maturidade e morte. Conceitos centrais incluem Nzambi (o Deus criador), o luku lwalamba Nzambi (o ato da criação divina), e Kalunga (o mar, fronteira entre os mundos físico e espiritual). Os muntu (seres humanos) são vistos como o sol em um ciclo perpétuo, e a energia vital, Itu, é presente em tudo, sendo a responsabilidade da comunidade mantê-la. 

Conceitos Fundamentais

Nzambi: A divindade criadora suprema, que criou o mundo e os espíritos. 

Itu (Axé): A energia vital presente em todos os seres e no universo, que precisa ser mantida e nutrida pela comunidade. 

Muntu: O termo para os seres humanos, que personificam a energia vital, ou o "sol", do universo. 

Kalunga: A linha divisória entre o mundo físico e o mundo espiritual, representada pelo mar, que é uma fronteira liminar e não intransponível. 

Cosmograma Bakongo (Dikenga/Yowa): Um símbolo circular em forma de cruz que representa a cosmologia Bakongo, com os quatro pontos da cruz representando os quatro estágios da vida e os movimentos do Sol. 

Os Quatro Estágios da Vida (e do Sol)

O Cosmograma é a base para a compreensão dos ciclos da vida, que se espelham no movimento do Sol: 

Musoni (Amanhecer): Concepção e germinação, o período silencioso que precede o nascimento. 

Kala (Crescimento): O nascimento e a infância, onde o indivíduo cresce e aprende no mundo. 

Tukula (Pico): A maturidade, o ápice da força e da liderança, que conecta o indivíduo ao mundo ancestral. 

Luvemba (Entardecer): O processo de decadência e a morte física, que leva ao silêncio e à transição para um novo ciclo vital. 

A Importância da Comunidade

A filosofia Bakongo enfatiza a comunidade sobre o indivíduo, com responsabilidade coletiva para manter a energia vital (Itu). 

Os anciãos desempenham um papel crucial, transmitindo conhecimento e garantindo a integração do grupo. 

A vida é um ciclo perpétuo de mudança e movimento constante, e o povo Bakongo busca manter a harmonia entre o mundo físico e o espiritual. 

Tó o bá fẹ́ ìsọfúnni síwájú sí i - Se você precisar de mais informações:

https://terreirodegrios.wordpress.com/cosmopercepcao-afrika-bakongo/

https://terreirodegriots.blogspot.com/2017/03/os-quatro-ciclos-do-cosmograma-bakongo.html

https://www.edgardigital.ufba.br/?p=6464

Ọ̀wọ́ ọ̀rọ̀ tó wà nínú èdè, àwọn ọ̀rọ̀ tó máa lò, àkójọ ọ̀rọ̀ tí ò ń lò lójoojúmọ́, àwọn àkànlò ọ̀rọ̀, àwọn àkànlò èdè, ọ̀rọ̀ tó máa ń sọ, àkànlò èdè lọ́nà tó gún régé (vocabulário).

Nwọ́n, pron. pess. Eles, elas. Expressa uma ação que não é creditada a nenhuma pessoa em particular.
Àwọn, wọ́n, pron. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Wọn, pron. oblíquo. A eles, a elas.
Wọn, pron. poss. Deles, delas.

Kóngò Bẹ́ljíọ̀m, s. Congo Belga.

Ilẹ̀ Kóńgò, s. Congo.

Ilẹ̀ Ọba Kóńgò, s. Reino do Congo.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Kóngò, s. República do Congo.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira Òṣèlú ilẹ̀ Kóngò, Orílẹ̀-èdè Olómìnira Tòṣèlúaráìlú ilẹ̀ Kóngò, s. República Democrática do Congo.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Àngólà, s. República de Angola.

Èdè Kóngò, s. Kikongo, língua congo.

Àwọn ènìyàn Kóńgòàwọn ará Kóńgò, s. Povo bacongo, povo congo.

Ìgbèríko òde Kàbíndà, s. Província de Cabinda.

Orílẹ̀-èdè Olómìnira ará Gàbọ̀n, s. República Gabonesa.