1. Áfríkà ti sọdi ẹrú 1 míllíon ènìyàn aláwọ̀ funfun, wí akọ̀wé ìtàn.
África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador.
Escrava branca na mão de um africano muçulmano
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Áfríkà, s. África.
Ti, part. pré.v. Já. Usada para indicar o tempo passado dos verbos.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar.
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Míllíon, num. Milhão.
Òyìnbó, aláwọ̀funfun, ènìyàn aláwọ̀ funfun, s. Branco.
Ẹlẹ́yàpúpọ̀, s. Mestiço, pardo.
Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, africano.
Wípé, v. Dizer que.
Wí, v. Dizer, relatar.
Ìtàn, s. História, mito.
Òpìtàn, akọ̀wé ìtàn ìjọba tàbí ti ènìà, akọ̀ìtàn, akọ̀wé ìtàn, s. Historiador.
Akọ̀wé. s. Escritor, secretário, escrevente.
11/03/2004 - 06h00
África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador
da Reuters, em Washington
Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.
Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos --entre 10 milhões e 12 milhões--, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade'', disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State
"Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia."
Piratas
Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado "Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800" (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.
Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.
"Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa", disse Davis em comunicado.
"A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto."
Remadores em galés
Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.
Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.
Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.
Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados.
"Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada", disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u32556.shtml
2. Orílẹ̀-èdè Onímàle lọ́wọ́lọ́wọ́ tà, ó sì sọdi ẹrú àwọn obìnrin funfun ti ẹ̀yà ènìyàn Yasídì.
O atual Estado Islâmico vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Orílẹ̀-èdè,s . Estado.
Onímàle, adj. Islâmico.
Orílẹ̀-èdè Onímàle, s. Estado islâmico.
Lọ́wọ́lọ́wọ́, adv. No tempo presente, recentemente.
Tà, v. Vender.
Ó, pron. Ele, ela.
Sì ( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar.
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Obìnrin, s. Mulher.
Funfun, adj. Branco.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ẹ̀yà ènìyàn, s. etnia.
Yasídì, s. Yazidi
O atual Estado Islâmico vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) admitiu pela primeira vez que mulheres e crianças yazidis capturadas no Norte do Iraque são entregues como escravas para os seus combatentes como “prêmios de guerra”. Anúncio foi feito na revista “Dabiq”, publicada pelo grupo para propagar suas ideias, e segundo EI o princípio da escravidão estaria baseado em preceitos religiosos.
Iraquiano compra meninas escravizadas pelo Estado Islâmico e as devolve aos pais
A iniciativa de um homem em comprar meninas sequestradas pelo Estado Islâmico para serem revendidas como escravas sexuais tem sido vista como um ato de heroísmo, pois ele as devolve às suas famílias.
Etnia yazidi
África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador.
Escrava branca na mão de um africano muçulmano
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Áfríkà, s. África.
Ti, part. pré.v. Já. Usada para indicar o tempo passado dos verbos.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar.
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Míllíon, num. Milhão.
Òyìnbó, aláwọ̀funfun, ènìyàn aláwọ̀ funfun, s. Branco.
Ẹlẹ́yàpúpọ̀, s. Mestiço, pardo.
Adúláwọ̀, s. Pessoa negra, africano.
Wípé, v. Dizer que.
Wí, v. Dizer, relatar.
Ìtàn, s. História, mito.
Òpìtàn, akọ̀wé ìtàn ìjọba tàbí ti ènìà, akọ̀ìtàn, akọ̀wé ìtàn, s. Historiador.
Akọ̀wé. s. Escritor, secretário, escrevente.
11/03/2004 - 06h00
África escravizou 1 milhão de brancos, diz historiador
da Reuters, em Washington
Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.
Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos --entre 10 milhões e 12 milhões--, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade'', disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State
"Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia."
Piratas
Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado "Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800" (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.
Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.
"A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto."
Remadores em galés
Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.
Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.
Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.
Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados.
"Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada", disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u32556.shtml
2. Orílẹ̀-èdè Onímàle lọ́wọ́lọ́wọ́ tà, ó sì sọdi ẹrú àwọn obìnrin funfun ti ẹ̀yà ènìyàn Yasídì.
O atual Estado Islâmico vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Orílẹ̀-èdè,s . Estado.
Onímàle, adj. Islâmico.
Orílẹ̀-èdè Onímàle, s. Estado islâmico.
Lọ́wọ́lọ́wọ́, adv. No tempo presente, recentemente.
Tà, v. Vender.
Ó, pron. Ele, ela.
Sì ( conj. pré-v.) = e, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
Sìn, lí ẹrú, sọdi ẹrú, v. estravizar.
Káwọ́, v. Dominar, ter autoridade, ter controle sobre.
Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Obìnrin, s. Mulher.
Funfun, adj. Branco.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ẹ̀yà ènìyàn, s. etnia.
Yasídì, s. Yazidi
O atual Estado Islâmico vende e escraviza mulheres brancas da etnia yazidi.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) admitiu pela primeira vez que mulheres e crianças yazidis capturadas no Norte do Iraque são entregues como escravas para os seus combatentes como “prêmios de guerra”. Anúncio foi feito na revista “Dabiq”, publicada pelo grupo para propagar suas ideias, e segundo EI o princípio da escravidão estaria baseado em preceitos religiosos.
Iraquiano compra meninas escravizadas pelo Estado Islâmico e as devolve aos pais
A iniciativa de um homem em comprar meninas sequestradas pelo Estado Islâmico para serem revendidas como escravas sexuais tem sido vista como um ato de heroísmo, pois ele as devolve às suas famílias.
Etnia yazidi