sexta-feira, 8 de julho de 2016

Mahommah Gardo Baquaqua

Àwọn òpìtàn tùmọ́ ìtàn ìgbé-àiyé tí atikaraẹni kọ ọ̀kan ṣoṣo kọ nípa tẹ́lẹ̀-ẹrú tí gbé ní'lẹ̀ Bràsíl.

Historiadores traduzem única autobiografia escrita por ex-escravo que viveu no Brasil

Mahommah Gardo Baquaqua, nascido no Norte da África no início do século XIX, trabalhou no país antes de fugir em Nova York




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, s. Eles, elas, os, as. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.
Òpìtàn, s. Historiador.
Sélédemírán, v. Traduzir.
Tùmọ́, v. Traduzir, explicar.
Nìkan, adv. pré.v. Somente, sozinho, só, apenas.
Ọ̀kan ṣoṣo, num. e adv. Um somente, separadamente.
Kọ, kọ̀wé, v. Escrever.
Nípa, nípasẹ̀, adv. Sobre, acerca de, concernente a. Por.
Tẹ́lẹ̀, s. Ex (que deixou de ser alguma coisa). Àwọn ìpín amójútó Nàìjíríà tẹ́lẹ̀ - Antigas divisões administrativas da Nigéria.
Ẹrú, s. Escravo, cativo.
, pron. rel. Que, o qual, do qual, cujo.
Gbé, v. Morar, viver em determinado lugar.
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
Ní'lẹ̀ Bràsíl.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.
Ìtàn ìgbé-àiyé tí atikaraẹni kọ, s. Autobiografia.




                                                                       


Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/historiadores-traduzem-unica-autobiografia-escrita-por-ex-escravo-que-viveu-no-brasil-14671795

Centro ecumênico da vila olímpica

Àárínagbedeméjì wọ́pọ̀ ti abúlé òlímpíkì.
Centro ecumênico da vila olímpica.



Exclusão:
A nação não inclui a religiosidade de matriz africana como se a religião dos Orixás fosse algo menor, fora da norma, marginal. 
Esse preconceito que apenas choca uns poucos é o resultado do racismo que emburrece e embrutece a maioria silenciosa.
Inclusão subordinada e apropriação:
Por outro lado, quando a Prefeitura acredita ser conveniente aos seus negócios e dos seus patrocinadores, ela promove a religiosidade negra como na festa de Iemanjá na passagem de ano.


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àárínagbedeméjì, s. Centro.
Wọ́pọ̀, gbogbo, lápapọ̀, adj. Ecumênico (comum, todos, total).
Ìlétò, abúlé, s. vila, vilarejo.
Abúlé, s. Vila, casas.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ti òlímpíkì, adj. Olímpico.
Àwọn ìdíje òlímpíkì, s. Jogos Olímpicos.
Àwọn eré-ìdárayá ìdíje Òlímpíkì, s. Desporto olímpico, esportes olímpicos.




quinta-feira, 7 de julho de 2016

Templo de Oxum na Nigéria


Tẹ́ńpìlì ti Ọ̀ṣùn ní Olúìlú Òṣogbo (Nàìjíríà).
Templo de Oxum em Oshogbo (Nigéria).

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Tẹ́ńpìlì, s. Templo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ọ̀ṣùn, s. Divindade das águas dos rios que festilizam o solo e que dá nome a um dos rios que corre na região de Ìbàdàn, na Nigéria.
, prep. No, na, em.
Nínú, prep. Dentro, no interior de.
Ìlú, s. Cidade, terra, região, país.
Olúìlú, s. Capital.
Òṣogbo, s. Capital e a maior cidade do Estado de Oxum, na Nigéria.
Nàìjíríà, ilẹ̀ Nàìjíríà, s. Nigéria.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira Àpapọ̀ ilẹ̀ Nàìjíríà, s.   República Federal da Nigéria.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Ilẹ̀, S. Terra, solo, chão. Usado na composição de frases.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Olómìnira, adj. Independente.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar, federal.


                                                                     






















Caralho


Apẹ̀rẹ̀ kékeré tí ó wà lórí òkè ti òpó ọkọ̀ ti àtijọ́ ọkọ̀ ojú omi.
Pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas.






Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Òpó ọkọ̀, s. Mastro de uma embarcação.
Ọkọ̀ ojú omi, s. Navio.
Àtijọ́ ọkọ̀ ojú omi, ọkọ̀ ojú omi ayéijọ́uns. Caravela.
Atukọ, s. Marinheiro, navegador.
Àtijọ́, s. Tempo antigo.
Ayéijọ́un, adj. Antigo.
Láéláé, láyéláyé, adv. Sempre, há muito tempo, eternamente.
Láí, láíláí, adv. Para sempre, há muito tempo, eternamente.
Apẹ̀rẹ̀ kékeré, apẹ̀rẹ̀ kéékèèké, s. Pequena cesta.
Kéékèèké, kékeré, adj. Pequeno.
, pron. rel. Que, o qual, do qual, cujo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ó, òun, pron. pess. Ele, ela.
, v. Vir. Procurar por, buscar, vasculhar. Tremer de nervoso. Dividir, partir em pequenos pedaços.
, v. Ser, haver, existir, estar.
, V. Cavar. Remar, dirigir. Abraçar, prender, apertar . Monopolizar.
Wà, àwa, pron. pess. Você.
Wa, pron. oblíquo. Nos, conosco. Possui função reflexiva e é posicionado depois de verbo e preposição.
Wa, pron. poss. Nosso, nossa.
Lórí, lérí, prep. Sobre, em cima de.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Debate

 Ìjiyàn (discussão, debate, controvérsia)
                                                                  

Cultura do estupro

 Àṣà ifipabanilòpọ̀ (cultura do estupro). 


É um contexto no qual o estupro é pervasivo e normalizado devido a atitudes sociais sobre gênero e sexualidade.




A POETISA E O RECADO AO BOLSONARO: “VOCÊ QUE NÃO MOVA SUA PICA PARA IMPOR RESPEITO A MIM




Confira a apresentação e a poesia de Mel Duarte: Verdade seja dita


Verdade seja dita
Você que não mova sua pica para impor respeito a mim.
Seu discurso machista, machuca
E a cada palavra falha
Corta minhas iguais como navalha
NINGUÉM MERECE SER ESTUPRADA!
Violada, violentada
Seja pelo uso da farda
Ou por trás de uma muralha
Minha vagina não é lixão
Pra dispensar as tuas tralhas

Canalha!

Tanta gente alienada
Que reproduz seu discurso vazio
E não adianta dizer que é só no Brasil
Em todos os lugares do mundo,
Mulheres sofrem com seres sujos
Que utilizam da força quando não só, até em grupos!
Praticando sessões de estupros que ficam sem justiça.

Carniça!

Os teus restos nem pros urubus jogaria
Por que animal é bixo sensível,
E é capaz de dar reboliço num estômago já acostumado com tanto lixo

Até quando teremos que suportar?
Mãos querendo nos apalpar?
Olha bem pra mim? Pareço uma fruta?
Onde na minha cara ta estampado: Me chupa?!
Se seu músculo enrijece quando digo NÃO pra você
Que vá procurar outro lugar onde o possa meter

Filhos dessa pátria ,
Mãe gentil?
Enquanto ainda existirem Bolsonaros
Eu continuo afirmando:
Sou filha da luta, da puta
A mesma que aduba esse solo fértil
A mesma que te pariu!

Orin


Orin (cântico, uma cantiga)