Orílẹ̀-èdè Áfríkà titun.
Nação Nova África.
Vamos nos tornar novamente adeptos da mais antiga religião existente entre o Homem Preto é a Mulher Preta. E a religião chamada AMOR.
Afrocentricidade é um modo de pensamento e ação no qual a centralidade dos interesses, valores e perspectivas africanos predominam. Em termos teóricos é a colocação do povo africano no centro de qualquer análise de fenômenos africanos. Assim é possível que qualquer um seja mestre na disciplina de encontrar o lugar dos africanos num dado fenômeno. Em termos de ação e comportamento, é a aceitação/ observância da ideia de que tudo o que de melhor serve a consciência africana se encontra no cerne do comportamento ético. Finalmente, a Afrocentricidade procura consagrar a ideia de que a negritude em si é um tropo de éticas. Assim, ser negro é estar contra todas as formas de opressão, racismo, classismo, homofobia, patriarcalismo, abuso infantil, pedofilia e dominação racial branca.
Vemos, dessa forma, coo a Afrocentricidade é a peça central de regeneração humana. Ela desafia e critica a perpetuação de ideias supremacistas raciais brancos no imaginário do mundo africano, e, por extensão, de todo o mundo. Na medida em que tem sido incorporada nas vidas de milhões de africanos no continente e na diáspora, ela tem-se tornado revolucionária, atacando as muitas falsificações de verdade e atitudes de auto ódio que tem oprimido a grande maioria de nós. (p.3)
(...) Agência significa que toda a ação tem de ser fundamentada em experiências africanas. Como tal, a Afrocentricidade oferece tanto ao teórico como ao praticante canais de análises nítidos e precisos. (p.4)
''A África e seu povo são os mais escritos e os menos compreendidos de todos os povos do mundo. Esta condição começou nos séculos XV e XVI com o início do sistema de comércio de escravos. Os europeus não só colonizaram a maior parte do mundo, começaram a colonizar informações sobre o mundo e seu povo. Para isso, tinham que esquecer, ou fingir esquecer, tudo o que tinham conhecido anteriormente sobre os africanos. Eles não estavam encontrando-os pela primeira vez; Havia outro encontro durante os tempos grego e romano. Naquela época, eles se complementavam. O africano, Clitus Niger, rei de Bactria, era também um comandante da cavalaria para Alexandre O Grande. A maior parte do pensamento dos gregos foi influenciada por esse contato com os africanos. As pessoas e as culturas do que é conhecido como África são mais antigas do que a palavra "África". De acordo com a maioria dos registros, antigos e novos, os africanos são as pessoas mais velhas na face da terra. As pessoas agora chamadas africanas não só influenciaram os gregos e os romanos, eles influenciaram o mundo primitivo antes de haver um lugar chamado Europa.'' Dr. John Henrik Clarke
''A História Europeia é da mitologia. A Mitologia Europeia (Alucinação Europeia) não pode ter um efeito contra os negros, em um meio onde há falta de contato com a realidade, falta de conhecimento da história africana. Mas a história não é uma simples recordação da experiência. Tudo o que aprendemos, nós aprendemos no passado. Você aprendeu a falar, você aprendeu a andar... você aprendeu quando? Hoje não. Você aprendeu há anos. Portanto, se você, em um sentido puramente teórico, esqueceu toda a sua história, toda sua experiência, vocês voltariam então ao estado fetal de existência; a um estado de imaturidade; você seria reduzido em sua capacidade para fazer face às realidades atuais. Muitas técnicas de adaptação e as coisas que você aprendeu no seu passado não seria útil para você, porque você não os teria ao alcance da mão. Ele é o mesmo na vida de um povo; aprendemos muitas coisas enquanto povo africano; aprendemos a lidar com muitas coisas; nós aprendemos muitos métodos e técnicas para resolver problemas. Esquecimento da história africana, o não saber da história africana, então, gera em nós um certo grau de imaturidade e de incapacidade de enfrentar os problemas que enfrentamos hoje.'' -
Dr. Amos N. Wilson, nascido nos Estados Unidos em 23 de fevereiro 1941, falecido em 1995, foi um psicólogo, teórico social, especialista educacional, historiador afrocentrado, pensador pan-africano.
"É chegado o tempo de o Negro esquecer e jogar fora seu culto e adoração a heróis de outras raças, e começar imediatamente a criar e emular heróis de sua própria autoria, a ter sua própria opinião.
Qualquer raça que aceita os pensamentos de outra raça automaticamente, torna-se uma raça de escravos desta outra raça. A partir do que os homens pensam, eles reagem e lidam com as coisas ao seu redor. Quando os homens são ensinados a pensar em certos trilhos, eles agem de forma semelhante. Não é à toa que o Negro age de modo peculiar dentro da nossa civilização atual, porque ele foi treinado e ensinado a aceitar os pensamentos de uma raça que se finge superior. O Negro durante o tempo da escravidão aceitou os pensamentos e opiniões da raça branca, e ao fazê-lo, admitiu em seu sistema a ideia da superioridade de um mestre em relação a um escravo.
Qualquer raça que produziu sucesso no mundo - falando do mundo antigo até o mundo atual, vai te dizer que tiveram sucesso por pensarem e agirem por si mesmos." - Marcus Garvey
A opressão sistêmica deveria ser um denominador comum responsável por impulsionar de uma conscientização cultural, política, contra esta mesmo sistema mas não e exatamente isto que constatamos. Encontramos mais defensores desse sistema justamente entre as pessoas que ele oprime, explora. As palavras de Frantz Fanon ajudam bastante e compreender o fenômeno da alienação.
De um lado temos a Deusa egípcia Aset, mais conhecida como Isis, amamentando seu filho Heru, também chamado de Hórus. De outro temos a cópia...
Cheikh Anta Diop
Antropólogo, historiador, nascido no Senegal, estudou as origens da raça humana e a cultura africana livre das avaliações, interpretações e subjugações etnocêntricas dos europeus. Com seus monumentais trabalhos de pesquisa foram fundamentais para se tomar maiores conhecimento sobre a civilização egípcia e posicioná-la corretamente como sendo criação de pessoas negras. Por essa contribuição Cheikh Anta Diop e considerado um dos maiores historiadores africanos do século XX.
Runoko Rashidi é um historiador, escritor e palestrante público. Dedicado a pesquisa das fundações africanas da humanidade e da presença e condições atuais das populações negra em todo mundo a qual considera como sendo uma comunidade Africana Global. Ele particularmente tem estudado a presença africana na Índia, na Austrália e nas ilhas do Pacífico.
Apesar de Napoleão Bonaparte ser mostrado em grande parte dos livros de história como um ambicioso homem disposto a reconfigurar a ordem mundial, sua visão em nada se diferenciava daquela dos líderes das potências coloniais europeias. Napoleão foi um inimigo da Revolução Haitiana. Liderados por Toussaint L'Overture, os escravizados estavam em guerra aberta contra os brancos desde 1791. Apesar dos esforços franceses em 1792 os revolucionários negros já controlavam um terço da ilha. Em 1801 l'Overture expandiu a revolução além Haiti¹, conquistando a parte colonizada pela Espanha de Saint Dominique (atual República Dominicana ). Ele aboliu a escravidão na colônia de língua espanhola e declarou-se governador-geral para a vida em toda a ilha.
Nesse ano Napoleão já havia ascendido ao poder, e começava a traçar seus planos para tornar a França o país mais poderoso da Europa. Devido ao uso do trabalho escravo de africanos para agricultura de cana o Haiti, havia se tornado um grande produtor mundial de açúcar. Dessa forma, portanto, para as ambições imperiais napoleônicas era necessário manter o Haiti como colônia, assim como a estrutura escravagista para produção de açúcar . Para isso foi despachado o general Charles Leclerc junto com uma força militar de 40.000 soldados com a missão em capturar L'Overture e restaurar o controle dos brancos. Após uma intensa caçada, Toussaint L'Overture foi capturado sendo rapidamente enviado para prisão na França, onde morreu em 1803. Após sua morte foi sucedido por um de seus generais Jean-Jacques Dessalines que havia sido um ex-escravizado. Em 1 de Janeiro de 1804, Dessalines declarou o país independente, os franceses reconhecem que não conseguiriam reaver o domínio sobre o território e aceitam formalmente o status de soberania. O Haiti se torna uma república, a segunda do hemisfério ocidental após os Estados Unidos, primeira nação do continente americano a abolir a escravatura.
1 Hispaniola foi o nome que os europeus deram para a ilha que hoje situa o Haiti e a República Dominicana. O território da ilha foi divido entre colonização espanhola e francesa que durante este período também era chamado de Saint Dominique. Esse nome foi alterado para Hayti (Haïti), quando Jean-Jacques Dessalines declarou a independência em 1804.
Nação Nova África.
Vamos nos tornar novamente adeptos da mais antiga religião existente entre o Homem Preto é a Mulher Preta. E a religião chamada AMOR.
Afrocentricidade é um modo de pensamento e ação no qual a centralidade dos interesses, valores e perspectivas africanos predominam. Em termos teóricos é a colocação do povo africano no centro de qualquer análise de fenômenos africanos. Assim é possível que qualquer um seja mestre na disciplina de encontrar o lugar dos africanos num dado fenômeno. Em termos de ação e comportamento, é a aceitação/ observância da ideia de que tudo o que de melhor serve a consciência africana se encontra no cerne do comportamento ético. Finalmente, a Afrocentricidade procura consagrar a ideia de que a negritude em si é um tropo de éticas. Assim, ser negro é estar contra todas as formas de opressão, racismo, classismo, homofobia, patriarcalismo, abuso infantil, pedofilia e dominação racial branca.
Vemos, dessa forma, coo a Afrocentricidade é a peça central de regeneração humana. Ela desafia e critica a perpetuação de ideias supremacistas raciais brancos no imaginário do mundo africano, e, por extensão, de todo o mundo. Na medida em que tem sido incorporada nas vidas de milhões de africanos no continente e na diáspora, ela tem-se tornado revolucionária, atacando as muitas falsificações de verdade e atitudes de auto ódio que tem oprimido a grande maioria de nós. (p.3)
(...) Agência significa que toda a ação tem de ser fundamentada em experiências africanas. Como tal, a Afrocentricidade oferece tanto ao teórico como ao praticante canais de análises nítidos e precisos. (p.4)
''A África e seu povo são os mais escritos e os menos compreendidos de todos os povos do mundo. Esta condição começou nos séculos XV e XVI com o início do sistema de comércio de escravos. Os europeus não só colonizaram a maior parte do mundo, começaram a colonizar informações sobre o mundo e seu povo. Para isso, tinham que esquecer, ou fingir esquecer, tudo o que tinham conhecido anteriormente sobre os africanos. Eles não estavam encontrando-os pela primeira vez; Havia outro encontro durante os tempos grego e romano. Naquela época, eles se complementavam. O africano, Clitus Niger, rei de Bactria, era também um comandante da cavalaria para Alexandre O Grande. A maior parte do pensamento dos gregos foi influenciada por esse contato com os africanos. As pessoas e as culturas do que é conhecido como África são mais antigas do que a palavra "África". De acordo com a maioria dos registros, antigos e novos, os africanos são as pessoas mais velhas na face da terra. As pessoas agora chamadas africanas não só influenciaram os gregos e os romanos, eles influenciaram o mundo primitivo antes de haver um lugar chamado Europa.'' Dr. John Henrik Clarke
''A História Europeia é da mitologia. A Mitologia Europeia (Alucinação Europeia) não pode ter um efeito contra os negros, em um meio onde há falta de contato com a realidade, falta de conhecimento da história africana. Mas a história não é uma simples recordação da experiência. Tudo o que aprendemos, nós aprendemos no passado. Você aprendeu a falar, você aprendeu a andar... você aprendeu quando? Hoje não. Você aprendeu há anos. Portanto, se você, em um sentido puramente teórico, esqueceu toda a sua história, toda sua experiência, vocês voltariam então ao estado fetal de existência; a um estado de imaturidade; você seria reduzido em sua capacidade para fazer face às realidades atuais. Muitas técnicas de adaptação e as coisas que você aprendeu no seu passado não seria útil para você, porque você não os teria ao alcance da mão. Ele é o mesmo na vida de um povo; aprendemos muitas coisas enquanto povo africano; aprendemos a lidar com muitas coisas; nós aprendemos muitos métodos e técnicas para resolver problemas. Esquecimento da história africana, o não saber da história africana, então, gera em nós um certo grau de imaturidade e de incapacidade de enfrentar os problemas que enfrentamos hoje.'' -
Dr. Amos N. Wilson, nascido nos Estados Unidos em 23 de fevereiro 1941, falecido em 1995, foi um psicólogo, teórico social, especialista educacional, historiador afrocentrado, pensador pan-africano.
"É chegado o tempo de o Negro esquecer e jogar fora seu culto e adoração a heróis de outras raças, e começar imediatamente a criar e emular heróis de sua própria autoria, a ter sua própria opinião.
Qualquer raça que aceita os pensamentos de outra raça automaticamente, torna-se uma raça de escravos desta outra raça. A partir do que os homens pensam, eles reagem e lidam com as coisas ao seu redor. Quando os homens são ensinados a pensar em certos trilhos, eles agem de forma semelhante. Não é à toa que o Negro age de modo peculiar dentro da nossa civilização atual, porque ele foi treinado e ensinado a aceitar os pensamentos de uma raça que se finge superior. O Negro durante o tempo da escravidão aceitou os pensamentos e opiniões da raça branca, e ao fazê-lo, admitiu em seu sistema a ideia da superioridade de um mestre em relação a um escravo.
Qualquer raça que produziu sucesso no mundo - falando do mundo antigo até o mundo atual, vai te dizer que tiveram sucesso por pensarem e agirem por si mesmos." - Marcus Garvey
A opressão sistêmica deveria ser um denominador comum responsável por impulsionar de uma conscientização cultural, política, contra esta mesmo sistema mas não e exatamente isto que constatamos. Encontramos mais defensores desse sistema justamente entre as pessoas que ele oprime, explora. As palavras de Frantz Fanon ajudam bastante e compreender o fenômeno da alienação.
De um lado temos a Deusa egípcia Aset, mais conhecida como Isis, amamentando seu filho Heru, também chamado de Hórus. De outro temos a cópia...
Cheikh Anta Diop
Antropólogo, historiador, nascido no Senegal, estudou as origens da raça humana e a cultura africana livre das avaliações, interpretações e subjugações etnocêntricas dos europeus. Com seus monumentais trabalhos de pesquisa foram fundamentais para se tomar maiores conhecimento sobre a civilização egípcia e posicioná-la corretamente como sendo criação de pessoas negras. Por essa contribuição Cheikh Anta Diop e considerado um dos maiores historiadores africanos do século XX.
Runoko Rashidi é um historiador, escritor e palestrante público. Dedicado a pesquisa das fundações africanas da humanidade e da presença e condições atuais das populações negra em todo mundo a qual considera como sendo uma comunidade Africana Global. Ele particularmente tem estudado a presença africana na Índia, na Austrália e nas ilhas do Pacífico.
Apesar de Napoleão Bonaparte ser mostrado em grande parte dos livros de história como um ambicioso homem disposto a reconfigurar a ordem mundial, sua visão em nada se diferenciava daquela dos líderes das potências coloniais europeias. Napoleão foi um inimigo da Revolução Haitiana. Liderados por Toussaint L'Overture, os escravizados estavam em guerra aberta contra os brancos desde 1791. Apesar dos esforços franceses em 1792 os revolucionários negros já controlavam um terço da ilha. Em 1801 l'Overture expandiu a revolução além Haiti¹, conquistando a parte colonizada pela Espanha de Saint Dominique (atual República Dominicana ). Ele aboliu a escravidão na colônia de língua espanhola e declarou-se governador-geral para a vida em toda a ilha.
Nesse ano Napoleão já havia ascendido ao poder, e começava a traçar seus planos para tornar a França o país mais poderoso da Europa. Devido ao uso do trabalho escravo de africanos para agricultura de cana o Haiti, havia se tornado um grande produtor mundial de açúcar. Dessa forma, portanto, para as ambições imperiais napoleônicas era necessário manter o Haiti como colônia, assim como a estrutura escravagista para produção de açúcar . Para isso foi despachado o general Charles Leclerc junto com uma força militar de 40.000 soldados com a missão em capturar L'Overture e restaurar o controle dos brancos. Após uma intensa caçada, Toussaint L'Overture foi capturado sendo rapidamente enviado para prisão na França, onde morreu em 1803. Após sua morte foi sucedido por um de seus generais Jean-Jacques Dessalines que havia sido um ex-escravizado. Em 1 de Janeiro de 1804, Dessalines declarou o país independente, os franceses reconhecem que não conseguiriam reaver o domínio sobre o território e aceitam formalmente o status de soberania. O Haiti se torna uma república, a segunda do hemisfério ocidental após os Estados Unidos, primeira nação do continente americano a abolir a escravatura.
1 Hispaniola foi o nome que os europeus deram para a ilha que hoje situa o Haiti e a República Dominicana. O território da ilha foi divido entre colonização espanhola e francesa que durante este período também era chamado de Saint Dominique. Esse nome foi alterado para Hayti (Haïti), quando Jean-Jacques Dessalines declarou a independência em 1804.
Saudemos com respeito o Haiti, Pátria de Guerreiros e Guerreiras que no passado protagonizaram uma revolução vitoriosa contra o poder europeu.
Tenha consigo uma noção simples, exata, direta: você não pode ter uma mentalidade eurocêntrica para lutar por uma uma emancipação ideológica, epistemológica, política, espiritual afrikana.
O sistema de religiosidade europeu tem feito uma lavagem cerebral para assim matar a memória dos povos africanos. Qual povo em sã consciência venera os homens, deus, símbolos e igreja dos que trouxeram decadência a sua civilização?
"Nacionalismo negro ou Afrikano é... um nacionalismo de libertação e autodeterminação, não de conquista e dominação. Ele tem como premissa o preceito de que os negros como um povo não deve ser sujeitos de outro povo nem devem sujeitar outros povos; que os povos negros e as nações devem exercer os seus direitos para desenvolver e utilizar seus recursos materiais, humanos e espirituais principalmente para seu próprio benefício e bem-estar e para o benefício e bem-estar dos outros como entenderem fazer. Eles vêem a sua personalidade e da humanidade, sua nacionalidade e etnia como igual à de qualquer e todas as outras pessoas ou povos, para que eles não são os inferiores aos outros e não são destinados por deus ou homem de existir em servidão forçada para os outros. E quando, e se, e por quanto tempo eles podem ser propositadamente submetidos à dominação dos outros, eles são comissionados pelo seu direito inalienável à liberdade como seres humanos para resistir a tal dominação e derrubá-la assim que for humanamente possível. Este é o alicerce credo do nacionalismo Negro hoje como ela se manifesta nos Estados Unidos da América, em toda a diáspora e no mundo ".
Dr. Amos s. Wilson
Trecho do livro Blueprint for Black Power, ano 1998
Um deus com as feições do colonizador escravagista não tem minhas orações, nem preces. Dessa escravidão já quebrei os grilhões
Existe uma lavagem cerebral feita para que as pessoas com descendência africana desprezem sua origem identitária para se tornarem serem desprovidos de referências, isto torna o trabalho de convencê-los de sua inferioridade mais fácil de operar.
Stephen Bantu Biko - mais conhecido como Steve Biko nasceu em 1946 na África do Sul, foi assassinato em 12 de setembro de 1977 pelo apartheid.
Durante seu crescimento presenciou a consolidação das leis de segregacionismo racial. A opressão, repressão do Apartheid, criado para garantir a supremacia racial, econômica, política para a casta de colonizadores europeus, desencadeou sua consciência na luta contra o racismo. Sua forma de fazer militância contra o apartheid, eram focado no uso da desobediência civil, instigando a população africana nativa a se negar a acatar a legislação que dirigia aos negros a uma condição de sub-cidadania. Como intelectual artífice, teorizou as bases ideológicas da Consciência Negra, como sendo um movimento de resgate identitário contra a dominação de valores de inferiorização, subalternização impostos pelos brancos. Devido a sua crescente influência perante a população oprimida, as autoridades racistas, passaram a considerá-lo um risco para continuidade do regime. Após se negar a portar o passaporte interno de identificação que era documento obrigatório para que os negros pudessem se deslocar pela África do Sul, foi preso.
Durante o cárcere, foi submetido a sessões de torturas e impedido de receber ajuda médica adequada. Sua morte ocorreu em 12 de setembro de 1977 foi em decorrência dos ferimentos. Sua morte teve repercussão internacional, expõe a natureza violenta como o apartheid, perseguia seus opositores. Steve Biko atualmente é celebrado como um herói nacional na África do Sul.
E assim se fundamentou o compromisso do Honorável Senhor Marcus Garvey perante o Povo Preto no mundo. Um gigante cujo a existência á história devemos sacralizar
O racismo (supremacia branca) faz uma lavagem cerebral sobre o povo negro (africano, diásporico) para que perca a referência de sua identidade. Para que renegue sua ancestralidade. E que anseie sempre o sonho de uma integração que nada mais seria do que uma escravização disfarçada.
Muhammad Ali foi um excepcional. Um homem de consciência gigante que rejeitou todas essas dominações políticas, ideológicas, psicológicas.
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