domingo, 31 de maio de 2015

Língua portuguesa e cultura afro-brasileira

  Èdè Pọrtogí



1. Sísọ ní (falado em):

 

2. Ìye àwọn afisọ̀rọ̀ (total de falantes)273 milhões.

3. Èdè ìbátan (família linguística):
Indo-europeia
Itálica
Românica
Ítalo-ocidental
Românica ocidental
Galo-ibérica
Ibero-românica
Ibero-ocidental
Galaico-portuguesa
Português

4. Sístẹ́mù ìkọ (sistema de escrita): alfabeto latino.


5. Lílò bíi oníbiṣẹ́ (estatuto oficial):

Èdè oníbiṣẹ́ ní - Língua oficial em: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatoria, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe,Timor-Leste.

6. Àkóso lọ́wọ́ (Regulado por): Instituto Internacional da Língua Portuguesa; CPLP; Academia Brasileira de Letras (Brasil); Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Letras (Portugal).


7. Àwọn àmìọ̀rọ̀ èdè (Códigos de língua):


ISO 639-1: pt

ISO 639-2: por
ISO 639-3: por




  1. A língua portuguesa falada adequadamente

   Da mesma forma que para cada ocasião devemos escolher uma roupa, para cada contexto é preciso escolher uma linguagem. Diante disso, não há uma região que fale mais certo do que outra, nem existe uma proibição do uso da gíria. Entretanto, é preciso entender que há contextos que vão exigir um grau maior ou menor de formalidade.  Então, para que a linguagem seja usada a favor do falante, é necessário adequar-se.

2. Língua culta e coloquial

1. Língua padrão  

  É a norma culta que deve ser utilizada em concursos, publicação de textos, entrevistas. Enfim, aquilo que a gramática diz o que é a linguagem correta. A língua padrão na sua origem é a língua do poder político, econômico e social. Suas formas são asseguradas pelo processo social coercitivo agindo em várias direções. Uma delas é a própria escola que funciona para transmitir e conservar a língua "certa". Outra força é a dos próprios usuários da língua que lutam para alcançar a língua padrão porque sabem que não usá-las em certos contextos implica censura, discriminação e bloqueio à ascensão social.

Características:

*Usada em situações formais e em documentos oficiais;
*Maior preocupação com a pronúncia das palavras;
*Uso da norma culta;
*Ausência do uso de gírias;
*Variante prestigiada.


2. Língua coloquial

A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

Características:

*Variante espontânea;
*Utilizada em relações informais;
*Sem preocupações com as regras rígidas da gramática normativa;
*Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega leve, se toca, tá rolando etc.
*Uso de gírias;
*Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.)
*Uso de “a gente” no lugar de nós;
*Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.).

3. Os avanços da tecnologia e sua influência nos falantes da língua portuguesa.

A) O"internetês" é mais que uma degradação da língua, um verdadeiro atentado infame a ela.

        Em artigo publicado no site do Observatório da Imprensa, o escritor Deonísio da Silva, chamou de "besteirol" o novo "idioma" e classificou o fenômeno como "assassinato a tecladas" da língua portuguesa.
      Afora os termos virulentos, Deonísio analisa o assunto com ponderação. Segundo o escritor, nunca se escreveu tanto como nesses tempos de correspondências eletrônicas, mas para ele estão "botando os carros na frente dos bois". Ou seja, esses adolescentes têm acesso à internet e ao celular, mas não à norma culta da língua escrita. Nas palavras de Deonísio: Os pequenos burgueses tinham internet e celular, mas não dominavam a língua escrita. E por isso criaram a deles. Nada espantoso. Também os habitantes das periferias não dominam a norma culta da língua e criam suas gírias, devidamente circunscritas a cada grupo de usuários.
       Para Deonísio, o "internetês" é um sintoma da grave falência educacional, que por sua vez, gera a exclusão dos jovens ao mundo letrado ao qual só poucos têm acesso.

      O"dicionário de internetês" é formado por um punhado de expressões derivadas do inglês, outras tantas abreviações e palavras inventadas que reproduzem o som das sílabas faladas. Qualquer pessoa, razoavelmente alfabetizada e que tenha conhecimento de conceitos rudimentares da língua inglesa, é capaz de decifrar o código.

     O escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura: no filme "Língua, vidas em português" (de Victor Lopes, 2002) Saramago prevê que, em breve, estaremos nos comunicando com grunhidos, como os homens das cavernas. E aí, ele nem se referia à Internet, mas ao fato de que, há apenas 50 anos, a língua era falada e escrita de modo mais belo e rico, por nossos antepassados.

B) A nova escrita na Internet está promovendo um "surto de poliglotas".

        Para Marisa Lajolo, o "internetês" é apenas mais uma linguagem usada pelos jovens para se comunicarem entre si, considerados, por ela, poliglotas pela capacidade de se expressar de maneira diferente com seus pais, professores e com os demais interlocutores da comunidade. Dessa forma, para a escritora, isso demonstra criatividade dos adolescentes em criar um código próprio, que reforça a identidade dos mesmos.
       O poeta Ledo Ivo, declarou na mídia, seu apoio ao que ele batizou de "dialeto eletrônico". Para o acadêmico estamos diante de um fenômeno linguístico e cultural que só comprova a vitalidade da língua e sua capacidade de se transformar através das gerações.
       Seguindo o bom senso do professor Sérgio Nogueira, alguns professores de língua portuguesa já tiveram a iniciativa de promover, em sala de aula, atividades com o dialeto. Não se trata de rejeitar, diminuindo-lhe a importância, ou de elevar aos céus, atribuindo-lhe poderes para "revolucionar" ou mesmo ameaçar a língua portuguesa. Essas experiências em sala de aula têm a qualidade de reconhecer o fenômeno e explorá-lo, mostrando sua dimensão real.


4 - Variaçoes regionais da língua portuguesa no Brasil.


    Não se pode dizer que haja um sotaque mais "correto" que outro. "Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua" O sotaque só existe no ouvido de quem tá escutando. Para ele, é o outro que tem sotaque. O que deixa a pergunta no ar: Quem realmente tem sotaque? Ou quem pode se julgar sem sotaque ou falante do melhor português brasileiro? Acho que ninguém. Cada estado ou região tem suas particularidades e riquezas, embora alguns queiram se sobressair, ou se acharem melhor, simplesmente por causa de um sotaque.

5. Como os países africanos de língua  portuguesa pronunciam o nosso idioma?


        Foi em Angola e Moçambique  que a Língua Portuguesa se manteve como língua falada de maneira mais forte. Contudo, muitas línguas (dialetos) nativas se mantém nestes locais, ao lado da língua portuguesa. O falar português é bastante semelhante ao de Portugal, já que não houve uma substituição da língua nativa pela língua portuguesa e sim uma “adesão” a esta nova língua que pela força da colonização acabou fazendo com que se tornasse língua oficial nestes países. O português falado nos países africanos possui apenas alguns traços próprios, como arcaísmos, dialetalismos, etc, semelhantemente ao que aconteceu no Brasil. De uma maneira geral, a influência das línguas negras foi muito leve, abrangendo apenas o léxico local.
      Nos demais países o português falado não foi aderido como em Angola e Moçambique, nestes outros, apesar de ser língua oficial, ele é utilizado apenas na administração, no ensino, na imprensa e em relações com outros países. No cotidiano se usa as línguas nacionais (crioulos). Nestes países é maior também a influência das línguas locais sobre o português, o que causa um maior distanciamento entre o português por eles utilizado, e o português europeu, falado em Portugal.

6- Cultura africana

      A cultura africana caracteriza-se pelo tribalismo e  animismo. O tribalismo estabelece a identidade e significação de um indivíduo como pessoa apenas no contexto de sua família ou comunidade. Um indivíduo isolado, desprovido da presença concreta e dos laços intangíveis do parentesteco, é visto como irremediavelmente perdido ou efetivamente morto. O animismo é a crença de que um só espírito está por dentro de tudo que existe; e cada ser que nasce traz consigo uma partezinha do espírito universal (Deus). Como está sempre nascendo seres e coisas, o espírito universal vai se enfraquecendo. Por isso, devemos fazer oferendas para reforçar esse  espírito universal. Além disso, os animistas  pedem desculpas para cortar uma árvore e matar um animal e por isso, são precursores dos ecologistas, seus atuais aliados. Para eles, a natureza esá repleta de forças vivas, espíritos residem nela, e os seres humanos podem interagir com eles até certa medida. Assim, a natureza é essencialmente espiritual e os seres humanos estão intimamente conectados com ela. Somos parte de natureza, dependemos dela e ela de nós.
        As tribos africanas tradicionais tendem a ver a personalidade como algo que o indivíduo conquista ao longo do tempo, enquanto se torna parte da própria comunidade. Tornar uma pessoa é uma realização. Nascimento e morte não marcam o fim e o início de uma pessoa. Um bebê recém-nascido ainda não é uma pessoa, ao passo que alguém falecido que vive na memória de seus descendentes continua a sê-lo, apesar da morte física. Na maioria das comunidades tribais, os ritos de iniciação são decisivos para a conquista do pleno pertencimento e portanto para a transformação do indivíduo numa pessoa completa. De maneira semelhante, ao longo de toda existência de uma pessoa , ritos e cerimônias mantêm sua vida no ritmo  da vida da comunidade.
       O ser  humano é composto de múltiplos elementos espirituais, todos eles essenciais para a vida de uma pessoa. Entre os iorubás, por exemplo, as almas dos ancestrais podem retornar em seus descendentes, até muitas e muitas vezes. Os iorubás estão longe de acreditar em uma alma individual isolada que acreditam que seus descendentes imediatos podem ser reencarnações das almas de seus pais, memo enquanto estes ainda estão vivos. Por isso, os africanos enfatizam o culto dos ancestrais, que são considerados habitantes vivos do mundo espiritual, capazes de auxiliar seus descententes.

 7. Semelhanças culturais aproximam os povos africanos do Brasil.

       A África continua muito presente nas nossas vidas, embora muitas vezes esqueçamos disso... Afinal, dela herdamos algumas marcas da nossa identidade cultural: o sabor da famosa feijoada, o ritmo contagiante do samba, os passos acrobáticos da capoeira, inúmeras palavras do nosso vocabulário - como "moleque" e "batuque" -, cultos religiosos, como o candomblé, que milhões de brasileiros seguem. E a moda também reflete essa influência: basta olharmos para o lado e encontraremos cabelos artisticamente trançados, tererês e rastafáris, exibidos por mulheres e homens, negros ou não, jovens e não tão jovens assim.

       7.1  Culinária

      O fato de as escravas africanas terem sido responsáveis pela cozinha dos engenhos, fazendas e casas-grandes do campo e da cidade permitiu a difusão da influência africana na alimentação. São exemplos culinários da influência africana: o vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Temperos também foram trazidos da África, como pimentas, o leite de coco e o azeite de dendê.

    7. 2 Música

     O samba, afoxé, maracatu, tambor de criola, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.

        7.3 Idioma

        Muitas palavras do vocabulário brasileiro têm origem africana ou referem-se a alguma prática desenvolvida pelos africanos escravizados que vieram para o Brasil durante o período colonial e imperial. São exemplos de palavras: moleque, quiabo, fubá, caçula e angu, cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu.

       7.4 Religião

       No aspecto religioso os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído do continente africano. Entretanto, a necessidade de aderirem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu, processo conhecido como sincretismo religioso. Algumas divindades religiosas africanas ligadas às forças da natureza ou a fatos do dia a dia foram aproximadas a personagens do catolicismo. Por exemplo, Iemanjá, que para alguns grupos étnicos africanos é a deusa das águas, no Brasil foi representada por Nossa Senhora. Xangô, o senhor dos raios e tempestades, foi representado por São Jerônimo. São exemplos de participação religiosa africana: candomblé, candomblé (Ketu e  Angola), xangô pernambucano, batuque, tambor de mina, cabula, umbanda, quimbanda, jurema sagrada, babaçuê, terecó e catimbó.

       7.5 Moda

       A negritude de cada um não pode ser alisada. Ela é crespa, mesmo! Por onde passam, negros e negras chamam a atenção com os seus cabelos “estilo black”.  São tranças jamaicanas, africanas, soltas, de raiz, contemporânea, dreads, rastafári, black power... Uma enorme variedadede estilo ao dispor dos cabelos crespos.  Para os africanos da região ocidental, o cabelo é uma indicação de poder espiritual, por ser o ponto mais elevado do corpo, próximo dos céus, ele possibilita a comunicação com os deuses e os espíritos e está próximo da divindade. Essa comunicação tem o intuito de alcançar a alma. Um encanto pode ser retirado ou o mal pode ser trazido para a pessoa por meio de aquisição de um fio de cabelo. Desde o surgimento da civilização africana, o estilo de cabelo tem sido usado para indicar o estado civil, a origem geográfica, a idade, a religião, a identidade étnica, a riqueza e a posição social das pessoas.

Ar-condicionado


Ẹ̀rọ amátẹ́gùn-tutù nílé alábarà.
Ar-condicionado na casa do consumidor.

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Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Ẹ̀rọ amátẹ́gùn-tutù, s. Ar-condicionado.
Ẹ̀rọ, s. Dispositivo, máquina, mecanismo. Trapaça, artifício, embuste, malandragem.
Tutù, tútù, títútù, adj. Frio, verde, cru, úmido, calmo, quieto.
, prep. No, na, em.
Ilé, s. Casa.
Alábarà, oníbarà, s. Cliente, comprador, consumidor.

sábado, 30 de maio de 2015

O jogo do lápis possuído.

                                                                                                                                                                    Eré ohun èlò ìkọ̀wé ti sọ di òǹdè.
O jogo do lápis possuído.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Eré, aré, iré, até: jogo, brincadeira.

Ohun èlò ìkọ̀wé: lápis.
Kálàmù, Ohun ìkọ̀wé: caneta.
Ti sọ di òǹdè: possuído, endemoninhado, energúmeno e possesso.                                                                            

O jogo consiste em escrever em uma folha de papel as palavras “sim” e “não” e sobre ela colocar dois lápis em forma de uma cruz. Os participantes precisam dizer em voz alta (e em inglês) a frase “Charlie, Charlie! Você está aqui?” para que o demônio Charlie se menifeste, movendo um dos lápis para lado do “sim” ou do “não” na folha!


Seres arquetípicos.



1. Iwin: espírito, fantasma, fada. Kúrékùré, kúékùé: fada, gnomo.

Fada - Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural.



2. Kúrékùré, kúékùé: fada, gnomo.
Gnomo -   Hipotético anão de aspecto grotesco, de aparência feia que, segundo os cabalistas, habita o interior da Terra e protege suas riquezas, pedras ou metais preciosos.



3. Àjẹ́: feiticeira, bruxa.

Bruxa - mulheres sábias, protetoras e que conhecem e utilizam os poderes da natureza para fins benéficos. 



4. Sátánì: diabo, capeta, satã, demônio. Bìlísì ( do hauçá e do árabe iblis): mal, demônio.  

Demônio - Gênio do mal ou espírito sobrenatural que, para o Cristianismo, procura a incitar o pecado nos homens.





5.  Mọ̀láíkà, màlékà, ańgẹ́lì: anjo.
Anjo - Ser puramente espiritual que, segundo a religião católica, foi criado por Deus para ser seu mensageiro e manifestar aos homens a sua vontade.








Alienação

Orílẹ̀-èdè Bràsíl àti ìdàrúdàpọ̀ rẹ ti àwọn rírì.
Brasil e sua crise de valores.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira Aparapọ̀ ilẹ̀ Bràsíl, s. República Federativa do Brasi
Orílẹ̀-èdè, s. Nação.
Èdè, s. Língua, dialeto, linguagem.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Olómìnira, adj. Independente.
Aparapọ̀, adj. Federativa.
Àpapọ̀, s. Soma, total, combinação, ato de unir, de juntar, federal.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Àìbàlẹ ọkàn nítorí ọjọ́ iwájú,s. Crise.
Wàhálà, v. Aborrecer, preocupar-se.
Wàhálà, s. Atribulação, problema, crise.
Ìṣòro, s. Dificuldade, crise.
Ewu, s. Perigo, crise.
Áwọ̀, s. Briga, desentendimento.
Ìdààmú, s. Perplexidade, confusão, distracão.
Ìdàrúdàpọ̀, s. Confusão, mistura.
Rẹ, ẹ, pron. poss. Seu, sua, de você.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Àwọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Iye, iye owó ǹkan, iyì, rírì, s. Valor.
Iye, s. Número, quantia, valor.
Iyebíye, adj. Valioso, precioso.
Iyì, s. Respeito mostrado por uma pessoa.
Rírì, s. Valor, importância.

1- Alienação.











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2. Alienação no trabalho.



3. Alienação mental.




4. Alienação religiossa.











5. Consumismo.









5. Reality show











sexta-feira, 29 de maio de 2015

Matemática indígena no Japão.

                                                                   
 Mathimátíkì   ti ìbílẹ̀ ní ilẹ̀  Japan.
Matemática indígena no Japão.





Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Mathimátíkì, s. Matemática.

Ti ìbílẹ̀, ti ilẹ̀, ti ìlú, ti ọmọ-ìbílẹ̀, adj. Indígena, aborígene.

, prep. No, na, em.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão. 
Japan, s. Japão.                                                           
                                                                         

    Conheça o método matemático que foi criado pelos maias e hoje é ensinado pelos japoneses, onde crianças do primário resolvem qualquer conta de multiplicar em segundos.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Oògùn àwọn lẹ́sẹ̀ òrìṣà


Ìwádí ti Unikamp dámọ̀ràn lò àwọn iṣẹ́ ọnà ti lẹ́sẹ̀ òrìṣà ní Sístẹ̀mù ìlera ti ìṣọ̀kan.
Pesquisa da Unicamp propõe usar técnicas dos terreiros no SUS.



Campinas - SP

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário)

Ìwádí, s. Investigação, pesquisa.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido.
Yunifásítì, s. Universidade. 
Múwá fún ìfiyèsí, dá laba, v. Propor.
Dámọ̀ràn, v. Aconselhar, planejar.
Ìmọ̀ràn, ìmọ̀, s. Conselho, opinião, conhecimento.
Lò, wọ̀, v. Usar.
Àwọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.
Iṣẹ́ ọnà, s. Técnica.
Ìmọ̀nàmúṣe, tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia.
Lẹ́sẹ̀, s. Pés.
Lẹ́sẹ̀ òrìṣà, s. Terreiro de orixá.
, prep. No, na, em.
Sístẹ̀mù, s. Sistema.
Ìṣọ̀kan, s. Harmonia, união.
Ti ìṣọ̀kan, adj. Unificado.
Láìlẹ́gbẹ́, láìlẹ́nìkejì, adj. ùnico.
Nìkanṣoṣo, adv. Somente, unicamente.
Ìlera, s. Saúde.
Yunifásítì ìlú Kampinas, Unikamps. Unicamp
Oògùn, s. Remédio, medicamento, encanto, magia, medicina. Oògùn àwọn lẹ́sẹ̀ òrìṣà - Medicina dos terreiros de orixá.


Pesquisa da Unicamp propõe usar técnicas dos terreiros no SUS.


Pesquisa da Unicamp propõe usar técnicas dos terreiros no SUS
21 de Maio de 2015


A Unicamp promoveu anteontem e ontem um seminário internacional para discutir o uso de técnicas de saúde praticadas em terreiros de religiões afro-brasileiras no SUS (Sistema Único de Saúde). O evento incluiu palestras de líderes religiosos de várias regiões do país e de pesquisadores brasileiros e espanhóis.
Para o coordenador da pesquisa, Juan Carlos Aneiros Fernandez, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, o uso de procedimentos medicinais das religiões afro-brasileiras, como da Umbanda, pode melhorar os atendimentos no país.
"Os pais e mães de santo têm capacidade de dar um atendimento humanizado, em essência. Queremos usar essa metodologia acolhedora e humanizada" afirmou.
A pesquisa considera as práticas de cura dos terreiros relevantes por darem a atenção especial que cada doente precisa.
"Essas religiões são ricas em técnicas para potencializar o uso de folhas e substâncias da natureza que são tão eficientes quanto a biomedicina", ressaltou.
O estudo revela que a maior dificuldade para juntar os saberes biomédicos e os praticados em terreiros é o preconceito racial e religioso da comunidade.
"A população deve denunciar à polícia qualquer tipo de dificuldade no atendimento. Um terço ou outro elemento católico é aceito em um quarto de hospital. Um item de Umbanda, por vezes, não", considerou o médico.
A pesquisa, iniciada em 2013, é financiada pelo Ministério da Saúde, apoiada pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde e Centro de Estudos), e Cepedoc (Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis). O coordenador do estudo não informou o valor investido pelo governo federal.
Fonte: http://www.destakjornal.com.br/noticias/campinas/pesquisa-da-unicamp-propoe-usar-tecnicas-dos-terreiros-no-sus-268228/