Àwọn ọlọ́gbọ́n ìjìnlẹ̀ ti Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Sẹ̀nẹ̀gàl yóò kọ́ onímọ̀sáyẹ́nsì ti ilẹ̀ Bràsíl láti jà síkà èràn.
Cientistas do Senegal irão treinar pesquisadores brasileiros para combater o zica vírus.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Àwọn, wọn, pron. Eles elas. Indicador de plural.
Onímọ̀sáyẹ́nsì, ọlọ́gbọ́n ìjìnlẹ̀, s. Cientista.
Ọlọ́gbọ́n, s. Um homem sensato, sabido, prudente.
Ìjìnlẹ̀, s. Profundidade, intensidade.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Orílẹ̀-èdè Olómìnira ilẹ̀ Sẹ̀nẹ̀gàl, s. República do Senegal.
Ilẹ̀ Sẹ̀nẹ̀gàl, s. Senegal.
Orílẹ̀, s. Nome que denota um grupo de origem ou clã.
Orílẹ̀-èdè, s. Estado, nação.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto.
Olómìnira, adj. Independente.
Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, adj. e s. Brasileiro.
Ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasil.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Yóò, yóó, ó, á, máa, fẹ́, adv. pré-v. Indicadores de futuro nas frases afirmativas.
Ilẹ̀ Bràsíl, s. Brasil.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Yóò, yóó, ó, á, máa, fẹ́, adv. pré-v. Indicadores de futuro nas frases afirmativas.
Kọ́, v. Ensinar.
Láti, prep. Para. Usada antes de verbo no infinitivo. Láti, prep. De, desde. É usada depos de um verbo com sílaba dupla e se for seguida de outro verbo. Para verbo de uma sílaba, é opcional. Èmi kò fẹ́ràn láti jẹ níkàn - Eu não gosto de comer sozinho. Alguma vezes é colocada antes do verbo para expressar propósito. Ó dé lát'àná - Ela chegou desde ontem. Em outros casos, é usada para indicar direção. Ó dé láti ọjà- Ela chegou do mercado.
Síkà èràn, s. Zika vírus.
Èràn, s. Vírus.
Preocupados com o provável avanço do zika vírus em São Paulo, cientistas paulistas organizaram uma força-tarefa sem precedentes, envolvendo pelo menos 25 laboratórios de várias partes do Estado, com o objetivo de investigar diferentes aspectos relacionados à doença.
O esforço, que reúne um batalhão de cerca de 300 pesquisadores, contará com a participação de virologistas do Instituto Pasteur de Dacar, no Senegal. Eles vão treinar os cientistas brasileiros para aplicar, nos estudos sobre a nova doença, uma técnica inovadora usada na África contra o Ebola.
De acordo com o coordenador da rede, Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), pouco se sabe sobre o vírus. Sem conhecimento, é impossível controlar os surtos e desenvolver métodos diagnósticos, terapias, ou vacinas - que ainda não existem.
Sabendo que o verão poderá multiplicar os casos no Estado, segundo Zanotto, os cientistas estão trabalhando intensamente. Eles trocam informações há 15 dias, e a rede já está em operação. "Estamos correndo contra o tempo e trocando horas de sono por horas de trabalho. Precisamos entender o vírus, que parece mesmo estar envolvido nos casos de microcefalia", disse ao jornal "O Estado de S. Paulo".
"Estamos na região mais populosa do País e, com a chegada do verão, o problema pode ficar fora de controle."
De acordo com Zanotto, só foi possível montar a força-tarefa em tempo recorde graças a investimentos em infraestrutura científica feitos nos últimos anos pelo Estado de São Paulo.
A Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) investiu R$ 12 milhões no setor entre 2000 e 2005. "Graças a isso, conseguimos organizar, com agilidade, um grupo enorme e extremamente qualificado de cientistas com uma boa estrutura para trabalhar."
Para economizar tempo no levantamento de recursos, a rede deverá contar com aditivos da Fapesp para projetos de pesquisa já existentes nos laboratórios participantes, evitando assim os trâmites para a aprovação de uma nova proposta.
O próximo passo inclui o convite a um grupo de cientistas liderado por Amadou Sall, diretor científico do Instituto Pasteur, de Dacar, no Senegal, que trará a São Paulo, em janeiro, a metodologia "lab in a suitcase" (laboratório em uma mala), usada no combate ao ebola.
Segundo Zanotto, para estudar o vírus é preciso isolá-lo, o que é muito difícil de fazer a partir do organismo humano. "Com esse recurso, poderemos isolar o vírus diretamente no mosquito. Esse método foi muito útil para isolar o vírus do ebola dos pacientes em campo, na África. Com ele, vamos coletar o mosquito no ambiente, saber - em 15 minutos - se tem o vírus e levá-lo para o laboratório para isolá-lo e estudá-lo."
Frentes
O ataque à zika já é feito em várias frentes, por equipes de especialistas lideradas por 28 cientistas. O biólogo José Eduardo Levi, por exemplo, estudará a transmissão de zika por transfusão de sangue, no Laboratório de Biologia Molecular do Hemocentro de São Paulo.
"Há muitas coisas que desconhecemos, mas um dos aspectos mais urgentes é sermos capazes de testar o sangue que será usado para transfusão em mulheres grávidas", disse ele.
Segundo Levi, os casos de microcefalia tornam as gestantes o grupo mais vulnerável. "Alguns vírus, como o da dengue, são há anos transmitidos via transfusão, mas não causam a doença no receptor. Mas com outros vírus é diferente e não se sabe como funciona no caso do zika. Por isso é preciso ter um teste para
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2015/12/19/sp-cria-forca-tarefa-de-cientistas-para-deter-zika.htm