Ẹ kọ́ èdè Yorùbá lọ́dọ̀ Olùkọ́ Orlandes àti pé, láfikún sí i, ẹ jẹ́ kí àwọn Òrìṣà tọ́ ọ padà síbi tí ẹ ti wá. Ẹ jẹ́ kí èrò inú rẹ lágbára, kí ó lómìnira, kí ẹ ṣe àwọn àṣàyàn tó dára, kí ẹ sì di olórí rere - Aprenda o idioma yorubá com o Professor Orlandes e, além disso, deixe os orixás guiá-lo de volta à origem. Que vossa mente seja forte, livre, faça boas escolhas e se torne olórí rere.
É uma psicologia que vem sendo desenvolvida principalmente por pesquisador@s afro-american@s e afro-caribenhos a partir de pressupostos filosóficos do tronco linguístico cultural Niger-Congo. Profa. Roberta Federico do CRP 05 faz uma boa apresentação da Psicologia Africana durante o COPENE 2012 em Florianópolis, segue o vídeo:
É uma psicologia produzidas por descendentes de african@s na diáspora estadunidense, e afro-caribenha. Apesar de estar sendo desenvolvida geograficamente fora do continente mãe, ou seja, em instituições localizadas nas Américas, isto não determina uma descontinuidade em relação a ancestralidade e os conhecimentos profundos desde o Egito Antigo, chamado de civilização Kemética (ou KMT), à região oeste do continente africano – de onde vieram os povos que foram escravizados no período colonial. Em outras palavras, est@s pesquisador@s investigam profundamente em África o legado Kemético, os processos históricos migratórios, o legado das outras regiões africanas anteriores e posteriores às colonizações árabe e européia, além de como esse legado sobrevive ainda hoje nas Américas apesar de todo o processo de genocídio físico e cultural imposto pela colonização.
Um aspecto fundamental dessa Psicologia Africana é sua ligação umbilical com o tronco linguístico cultural Niger-Congo. Linguistas identificam 4 ou 5 regiões linguísticas-culturais na África (ver mapa). A maior delas é a Banto-Congo, que abrange a maior parte da região do oeste africano, de onde foram trazidos à força diversos povos durante o período da colonização européia, ou seja, a diáspora africana nas Américas é composta por povos do tronco-linguístico cultural Niger-Congo. Devido a esta ancestralidade comumBanto-Congo, pesquisado@s afro-american@s e afro-caribenh@s defendem que há comunalidades e valores culturais compartilhados pelos diversos povos da região oeste do continente africano e da diáspora, sendo que estes valores e comunalidades se manifestam culturalmente de forma diferente em cada um dos povos e os contextos em que estão localizados. A Psicologia Africana envolveria entre outras coisas o estudo das comunalidades culturais entre a diáspora e o continente.
Regiões dos Troncos Linguísticos-Culturais na África – africanos trazidos para América durante período colonial vieram da região Niger-Congo, ancestralidade e princípios culturais compartilhados – comunalidades.
Para saber mais sobre este assunto, estou disponibilizando alguns textos (em português e inglês) escaneados de livros com intuito de democratizar esta perspectiva de estudo das africanidades na psicologia. Clique no link em azul para acessar os materiais.
O primeiro artigo de Psicologia Africana publicado em Língua Portuguesa – NOBLES, Wade W. Sakhu Sheti – retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. Em: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.).Afrocentricidade. Uma abordagem epistemológica inovadora. Coleção Sankofa: matrizes africanas da cultura brasileira, n. 4. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 277-297.
Ọ̀rọ̀-ìjìnlẹ̀ (epistemologia) Primeiro bimestre (1º ano)
Aṣeláàkàyè, ìṣeìrírí àti ìṣeàgbéwò. Racionalismo, Empirismo e Criticismo. 1. Aṣeláàkàyè (Racionalismo) René Descartes
Para o racionalismo as operações corpóreas são simplesmente disposições dos órgãos dos sentidos, e não se pode concluir que elas não sejam reais. A razão é a fonte principal do conhecimento. O conhecimento sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão são as mais certas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento logicamente necessário e universalmente válido.
A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir de princípios puros da própria razão. A ordenação lógica do mundo permite compreender a sua estrutura de forma dedutiva. O racionalismo segue, neste aspecto, o modelo matemático de dedução a partir de um reduzido número de axiomas.
A partir de Descartes, o conhecimento não está mais gravado no mundo, mas seu lugar é na consciência do sujeito pensante enquanto representação e ou adequação entre a “coisa” (mundo) e o pensamento (o cogito). No racionalismo de descarte, o fato de duvidar é condição para o pensamento é também, segundo uma mesma ordem, condição para a existência, notoriamente inscrita na frase que afirma: PENSO, LOGO EXISTO.
A subjetividade em Descartes alcança um status, um grau de autonomia e liberdade para com a realidade exterior tornando-se, então, o modo privilegiado para pensar o sujeito e também o mundo.
2. Ìṣeìrírí (empirismo) Francis Bacon, John Locke, David Hume
Para o empirismo o ponto de partida para a reflexão humeana está em considerar que todo conhecimento que se refere ao mundo começaria com a experiência, fundando-se na percepção. A experiência é a fonte de todo o conhecimento, mas também o seu limite. Os empiristas negam a existência de ideias inatas, como defendiam Platão e Descartes. A mente está vazia antes de receber qualquer tipo de informação proveniente dos sentidos. Todo o conhecimento sobre as coisas, mesmo aquele em que se elabora leis universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos limites do observável.
Os empiristas reservam para a razão a função de uma mera organização de dados da experiência sensível, sendo as ideias ou conceitos da razão simples cópias ou combinações de dados provenientes da experiência. O pensador chama tais regras de associação de ideias, onde as ideias seriam associadas por contiguidade, semelhança e causalidade, transformando a relação de causalidade no principal elemento de todo o conhecimento no que se refere às questões de fato.
3. Ìṣeàgbéwò (criticismo kantiano) Immanuel Kant
Para o Criticismo todo o conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado pelas estruturas a priori do sujeito (espaço e tempo). Segundo Kant o conhecimento é a síntese do dado na nossa sensibilidade (fenômeno) e daquilo que o nosso entendimento produz por si (conceitos). O conhecimento nunca é, pois, o conhecimento das coisas "em si", mas das coisas "em nós".
"O que podemos conhecer?" esta foi à questão inicial que orientou a sua investigação. Ao contrário dos empiristas, afirmou que a mente humana não era uma "folha em branco", mas sim constituída por um conjunto de estruturas inatas que recebiam, filtravam, davam forma e interpretavam as impressões externas. Observa-se que o sujeito seria constituído de uma estrutura racional dotada de formas a priori da sensibilidade, do entendimento e da razão que indicaria aquilo que o homem poderia ou não conhecer.
Prova do primeiro bimestre Nome Nº Série Prova do primeiro Bimestre 1. A qual corrente filosófica pertenceu John Locke? (A) Empirismo. Ok (B) Metafísica. (C) Estoicismo. (D) Existencialismo. (E) Teoria crítica. 2 . Leia atentamente o texto de Platão (Apologia de Sócrates). Pois nada mais faço do que persuadir a todos, jovens e anciãos, a não se preocuparem com si mesmos ou com suas posses, mais acima de tudo e principalmente a se preocuparem com o mais profundo aperfeiçoamento da alma. Digo a vocês que a virtude não e dada pela riqueza, mas que, de fato, a virtude gera riqueza e também todos os bens dos homens, públicos e também privados. Com base na leitura do texto, assinale somente as sentenças corretas. a) O mais importante é preocupar-se com o estudo da alma. Ok b) A filosofia não é algo para os jovens. C) Da riqueza vem tudo que precisamos, inclusive as virtudes. d) O mais importante é conhecer. e) A virtude é boa, afinal dela nascem a riqueza e tudo mais. Ok 3. Como o intelecto capta os sinais do mundo? R. O intelecto capta os sinais do mundo por meio das sensações que se originam nos sentidos. 4. Quais são as fontes do conhecimento de onde jorram todas as nossas ideias? Cite três exemplos. R. As fontes de conhecimentos são as sensações e nossas próprias ideias. Exemplos de sensações: quente, frio, pesado. Exemplos de idéias: quatro, forte, legal. 5. Para Kant, o que são conhecimento a priori e conhecimento a posteriori? R. A priori é o conhecimento adquirido sem a necessidade da experiência e a posteriori é o conhecimento ao qual se chega depois da experiência. Exemplo de conhecimento a priori: matemática. Exemplo de conhecimento a posteriori: as ciências.
Àwọn aṣòfin àpapọ̀ ti ìgbìmọ̀ ìdílọ́nà. Deputados da comissão de impeachment
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário) Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural. Aṣòfin àpapọ̀, s. Deputado Federal. Aṣòfin ti Ìpínlẹ̀, s. Deputado estadual. Aṣòfin ìlú, s. Vereador. Ti, prep. De ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai. Ìgbìmọ̀, s. Concílio, comissão, junta. Ìdílọ́wọ́, ìdíwọ́, s. Obstáculo, interrupção, ter uma dificuldade. Ìdílọ́nà, s. Obstáculo, impedimento, impeachment, caminhos fechados. Ìdìlójú, ìdíjú, s. Ato de vedar os olhos, camuflagem, obstrução. Deputados da comissão de impeachment que receberam dinheiro da Lava Jato 19/03/2016 Não vivemos somente num mundo de corrupção mas também de hipocrisia. Dos deputados que vão decidir sobre o impeachment da presidenta Dilma, 4o deles receberam dinheiro da Lava-Jato. Todo tipo de corrupção é inaceitável. Mas é intolerável que pessoas, corruptas ou não (não temos como saber se foi doação legítima ou não) se ponham a julgar a presidenta por corrupção ou por atos anti-constitiçcionais. Os brasileiros têm o direto de conhecer-lhes o nome. Lboff PSDB Bruno Covas (SP) – R$ 227.486 Jutahy Júnior (BA) – R$ 531.875 Nilson Leitão (MT) – R$ 511.550 Paulo Abi-Ackel (MG) – R$ 425.000 DEM Mendonça Filho (PE) – R$ 250.000 Elmar Nascimento (BA) – R$ 201.580 PPS Alex Manente (SP) – R$ 400 PSB Fernando Coelho (PE) – R$ 30.000 Bebeto Galvão (BA) – R$ 50.000 Danilo Forte (CE) – R$ 400.000 SOLIDARIEDADE Paulinho da Força (SP) – R$ 240.925,5 PSC Eduardo Bolsonaro (SP) – R$ 567,27 Marco Feliciano (SP) – R$ 9.837,1 PRB Jhonatan de Jesus (RR) – R$ 10.000 Marcelo Squassoni (SP) – R$ 770 PHS Marcelo Aro (MG) – R$ 30.000 PSD Paulo Magalhães (BA) – R$ 19.898,44 Marcos Montes (MG) – R$ 100.000 PMB Weliton Prado (MG) – R$ 166.500 PDT Flavio Nogueira (PI) R$ – 100.000 PMDB Leonardo Picciani (RJ) – R$ 199.000 Washington Reis (RJ) – R$ 500.000 Osmar Terra (RS) – R$ 190.000 Lúcio Vieira Lima (BA) – R$ 732.000 PP Aguinaldo Ribeiro (PB) – R$ 271.900 Jerônimo Goergen (RS) – R$ 100.000 Roberto Britto (BA) – R$ 7.423,59 Paulo Maluf (SP) – R$ 648.940 PTB Benito Gama (BA) – R$ 211.890 PT Arlindo Chinaglia (SP) – R$ 412.000 José Mentor (SP) – R$ 187.500 Paulo Teixeira (SP) R$ – 285.000 Vicente Cândido (SP) – R$ 254.125 Zé Geraldo (PA) – R$ 145.500 PTN João Bacelar (BA) – R$ 4.493,66 PR José Rocha (BA) – R$ 494.407,1 Edio Lopes (RR) – R$ 680.732 Maurício Quintella (AL) – R$ 350.000 PT do B Sílvio Costa (PE) – R$ 100.000 Total – R$ 8.981.301 Fonte-Ramon Perez Peres- e-mail farias99@gmail.com
Ìbẹ̀rù náà ti Ilé-ẹjọ́ Gígajùlọ. A covardia da Suprema Corte.
Suprema corte totalmente acovardada em relação aos crimes contra a humanidade no Brasil. A Suprema Corte apoia, nada faz e não pune fazendeiros e policiais envolvidos nos seguintes genocídios:
1. Genocídio guarani kaiowá no Mato Grosso do Sul.
Prado: Índios são expulsos de aldeia em ação de reintegração de posse.
Índios da aldeia pataxó do Cahy foram retirados de uma propriedade rural de Prado, no extremo sul do estado, nesta terça-feira (19). Em torno de 72 famílias que ocupavam uma propriedade rural no distrito de Cumuruxatiba foram expulsos por uma ação de reintegração de posse realizada pela Polícia Federal e Justiça Federal com apoio da Polícia Militar. De acordo com o Teixeira News, a fazenda era tratada como Aldeia Pataxó do Cahy, referência à foz do rio Cahy, que fica próxima ao local. Outras desocupações podem ocorrer em outras áreas reivindicadas pelos pataxós. Os índios que foram retirados da área aguardam a presença da Fundação Nacional do Índio (Funai) para saber para qual local devem ir. Eles alegam que não tem para onde ir. Após a desocupação, as casas usadas pelos indígenas foram destruídas. (BN) 2. Genocídio de jovens negros pela polícia militar.
Ilé-ẹjọ́ Gígajùlọ, s. Supremo Tribunal Federal, corte suprema, suprema corte, supremo tribunal. Dẹ́rùbà, v. Amedrontar, assustar, apavorar, medrontar, intimidar, aterrorizar, atemorizar, assombrar, acobardar, aterrar, espavorir, terrificar. Dẹ́rù, v. Causar medo, alarmar. Dẹ́rùsílẹ̀, v. Causar pânico, alarmar. Ìbẹ̀rù, s. Medo, pusilanimidade, fraqueza. Náà, art. O, a, os, as. Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi - A casa do meu pai. Texto 1. “O meu povo está sofrendo genocídio no Brasil”, afirmou líder indígena em audiência na OEA
Em atividade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, lideranças e entidades afirmaram que não veem “iniciativas do governo brasileiro em investigar e punir as milícias contra indígenas”.
Por José Coutinho Júnior e Vivian Fernandes,
De São Paulo (SP)
Crédito: Reprodução
Organizações da sociedade civil cobraram a responsabilidade do Estado brasileiro sobre o massacre de indígenas durante uma audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh), da Organização dos Estados Americanos (OEA). A atividade ocorreu nesta terça-feira (20), em Washington, nos Estados Unidos.
As entidades tiveram o objetivo de apontar o Estado como conivente com a morte dos povos indígenas. Apenas em 2014, o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas, publicado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), registrou 138 assassinatos e 135 casos de suicídios.
O Cimi também registrou, no ano passado, 118 casos de omissão e morosidade na regulamentação de terras indígenas. No Pará, estado com o maior número de casos, o não reconhecimento destas terras tradicionais está diretamente ligado às intenções do governo federal em construir grandes hidrelétricas, como é o caso da usina São Luiz do Tapajós.
Genocídio
“O meu povo está sofrendo genocídio no Brasil. A demarcação das nossas terras continua paralisada pelo Estado brasileiro. Fazendeiros atacam nossas comunidades com milícias fortemente armadas. A nossa sobrevivência enquanto povo e do nosso bem viver está ameaçada”, afirmou Eliseu Lopes, líder Guarani-Kaiowá, na audiência. “Imploramos aos comissionados que pressionem o Estado brasileiro a demarcar nossas terras”, conclui em sua intervenção.
Lindomar Terena, membro do conselho do povo Terena, declarou que “a opção política do governo brasileiro se manifesta também pelo incentivo à expansão do agronegócio no país". "Essa expansão do agronegócio ocorre também sobre os nossos territórios tradicionais”, disse.
Ele ainda denunciou a atuação de milícias armadas contra os povos indígenas. “Somente contra os Guarani-Kaiowá foram 15 ataques paramilitares nos últimos dois meses”, apontou, completando que também sofrem fortes ataques os Patoxó, na Bahia, e povos do Maranhão, “que veem suas terras queimadas e devastadas por madeireiros”. “Não vemos iniciativas do governo brasileiro em investigar e punir essas milícias”, protestou.
Solicitando a presença da Comissão Interamericana de Direitos Humanos na mediação dos conflitos no Brasil, a juíza da Associação Juízes para a Democracia (AJD), Kenarik Boujikian, afirmou emocionada: “Nós estamos falando de crianças na beira das estradas, de jovens se suicidando. Estamos falando de fome! Por isso nós pedimos a presença da comissão no Mato Grosso do Sul”.
Outra pauta trazida pelos indígenas foi o boicote aos produtos dos latifundiários sul-matogrossenses, como a soja, o arroz, a carne, entre outros. “Pedimos o apoio ao boicote de importação de produtos agrícolas oriundos do estado do Mato Grosso do Sul. Esses produtos estão manchados com o sangue indígena. Não compre, não consuma”, defendeu Lindomar Terena.
Resposta do Estado
Os representantes do Estado brasileiro responderam que “apesar da maioria das terras indígenas já terem sido demarcadas, há ainda áreas que não o foram. Principalmente territórios de ocupação mais antiga, como os do Mato Grosso do Sul”. Eles explicaram a dificuldade no processo de demarcação devido ao fato de muitos fazendeiros possuírem títulos de domínio do território regularmente expedidos pelo poder público.
Ainda foi informado pelo Estado que estão sendo elaborados estudos pelo Ministério da Justiça sobre a situação, que serão apresentados no próximo mês de dezembro com as propostas de soluções. Mesas de diálogo específicas para cada estado do país também foram criadas pelo governo.
A disputa pelo território foi apresentada e reconhecida como a principal causa dos conflitos entre fazendeiros e indígenas pelos representantes do Estado brasileiro. Também foi acrescentado que os suicídios dos jovens estão relacionados ao problema fundiário.
Judiciário e Legislativo
As entidades denunciaram a atuação dos poderes da República contra a causa indígena. O Judiciário, nas recentes decisões da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), anularam atos administrativos do Poder Executivo sobre demarcação das terras indígenas Guyrarokpá (do povo Guarani-Kaiowá) e Limão Verde (dos Terena), no Mato Grosso do Sul, e Porquinhos (dos povos Canela-Apãniekra), no Maranhão.
Sobre os direitos indígenas, o Legislativo, por sua vez, segue com projetos como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/00, que transfere do Executivo para o Legislativo a prerrogativa de demarcar terras indígenas, titular territórios quilombolas e criar unidades de conservação ambiental, além do Projeto de Lei 1610/96, que permite a exploração mineral em terras indígenas.
Para a advogada Raphaela Lopes, da Justiça Global, a audiência foi um momento para mostrar as violências que o Estado brasileiro, muitas vezes em associação com entes privados, tem cometido contra o direito à terra e ao território de grupos indígenas e comunidades.
"A paralisação nos processos demarcatórios de terras indígenas é um elemento crucial na perpetração de ofensas contra a vida e integridade física e psicológica de povos indígenas. O Estado brasileiro precisa ser responsabilizado", disse.
O pedido da audiência foi feito pela Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá (ACMP), Associação Juízes para a Democracia (AJD), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Rede de Ação e Informação “Alimentação Primeiro” (Fian), Federación Internacional de Derechos Humanos (Fidh), International Alliance of Inhabitants (IAI), Justiça Global, Justiça nos Trilhos, Plataforma Dhesca e Vivat International.
Segundo Cleber Buzzato, secretário executivo do Cimi, o recurso junto a OEA busca chamar a atenção deste organismo internacional para a violência contra os povos indígenas e que ele possa identificar a responsabilidade do Estado brasileiro quanto a esta situação.
“Denunciamos o alto índice de assassinatos, suicídios, a paralisação de demarcação das terras indígenas, invasões, ataques paramilitares contra os direitos fundamentais dos povos indígenas que se dão em função dos interesses financeiros de grandes corporações empresariais, muitas delas multinacionais do agronegócio e da mineração, que atuam para ampliar a invasão e exploração das terra indígenas”, pontuou.
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/33231
Texto 2.ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é afrodescendente.
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando apenas em 2015 cerca de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein.
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes.
“No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação”, reconheceu Zeid.
“Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade”, disse.
“Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles eram, de forma desproporcional, de afrodescendência”, acusou Zeid.
Segundo o relator, outra constatação preocupante também a morte de jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015.
“Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para as vítimas”, defendeu Zeid.
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, “a regra”.
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, nesta semana para dar uma resposta ao informe. “Existe um problema de impunidade muito grave no país”, admitiu.
“Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com formação em direitos humanos”, disse.
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. “É evidente que não mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para outra. Mas tenho a convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura de discriminação e de violência em favor de uma cultura de direitos”, disse.
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os diversos programas e iniciativas que adotou, “indicando o caminho para a ruptura do ciclo de impunidade e violência no país”.
Entre os programas e instituições citadas estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário). Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário). Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todos. Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém). Pẹ̀lú, prep. Com, junto com. Ẹgbẹ́ Dẹmọkrátíkì, s. Partido Democrata. Òṣèlúaráìlú, s. Democracia.
MANIFESTO ANTI-GOLPE Meu nome é Patrick de Oliveira, por determinação do Oráculo de Ifá sou Ifáyomí Adèlónán Oloje Eegúnjobí Ayelabola - um jovem babalawo de Ifá. Sou um aborígene, um indígena brasileiro, faço parte daqueles poucos que retornaram às origens dos seus antepassados. Eu sou devoto de orixá, tenho minhas crenças na natureza. Eu converso com o rio, com o espírito do ferro, com o silêncio da mata. Converso com a energia das folhas e com a força da terra. Escuto a voz do vento e sinto a linguagem do ar. Sei o que significa o relâmpago e sei diferenciar ele do trovão. Decifro o andar dos animais e me comunico com seus sinais. Os pássaros me enviam recados e em dias de lua cheia eu saúdo a força feminina ancestral. Minha mentalidade, ou melhor, minha visão de mundo não é como a da maioria dos ocidentais. Não entendo o mundo da forma racionalizada, desintegrada, que a maioria das pessoas entende. Eu e meus irmãos, aqueles que vivem na mesma aldeia, clã do que eu, sofremos preconceito por termos uma alimentação própria, um vestuário próprio e uma língua própria. Possuímos rituais para tudo e por isso também sofremos todo tipo de preconceito. Por isso que no dia 18 eu também vou as ruas para dizer NÃO a todo tipo de violação da vida. Eu vou as ruas para garantir que eu e as gerações futuras possam continuar praticando as tradições dos meus ancestrais. Eu vou as ruas para que eu e toda minha aldeia não seja vilipendiada, não sofra coação, não seja discriminada. Eu vou às ruas para que nossa liberdade de expressão seja garantida a todo custo. No dia 18 os nativos das tradições de matriz africana vai honrar seus ancestrais e pedir liberdade. Vamos nos juntar a tantos outros que querem continuar vivendo em um país livre da opressão, da violação e de todo tipo de discriminação. Babalawo Ifáyomí Adèlónán Oloje Eegúnjobí Ayelabola Dirigente da Ijo Ifa Agboniregun a ti Ile Asé Sàngó (Aldeia Aborígene Iorubá) em Goiânia.
Àwọn ààrin ti tẹknọ́lọ́jì ní Áfríkà. Centros de tecnologias em África. 1- Kẹ́nyà Konza TECHNO CIDADE prestes a se tornar UMA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO HUB
2. Nàìjíríà Èkó Atlántíkì: A cidade africana que quer rivalizar com o Dubai. Uma nova cidade está a nascer ao lado de Lagos, na Nigéria. É uma ilha artificial que vai acolher 250 mil pessoas, com produção própria de energia, rede de esgotos, segurança e filtragem de água.
Orúkọọ́ mi ni Wálé. Mo jẹ́ akẹ́kọ̀ọ́ ní Yunifásítì ti Texas ní Austin. Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi gan-an ni nítorí pé gbogbo ohun tí ó lè mú kí ẹ̀kọ́ rọ ènìyàn lọ̀rùn ni ó wà níbẹ̀ àgàgà nínú kíláàsìì mi. Oríṣiríṣi nnkan ni ó wà nínú kíláàsìì mi. Láraa wọn ni àga‚ tábìlì, àwòrán‚ kọ̀npútà‚ mọ́nítọ̀‚máòsì‚ kííbọọdù‚ ìwé atúmọ̀-èdè‚ pẹ́ẹ̀nì‚ pẹ́nsùlù‚ rúlà‚ ìrésà‚ fídíò‚ síídiì‚ fáìlì‚ máàpù àgbáyé‚ ṣọ́ọ̀kì‚ pátákó-ìkọ̀wé àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ Lẹ́yìn èyí‚ a tún lè rí àwọn nnkan mìíràn tí wọ́n mú kíláàsìì mi yàtọ̀ sí kíláàsì mìíràn ni Yunifásítì bíi ìlẹ̀kùn aláràbarà‚ fèrèsé aláràbarà‚ iná ìlẹ́tíríìkì‚ àjà‚ apẹ̀rẹ̀-ìdalẹ̀nùsí àti bẹ́ẹ̀ bẹ́ẹ̀ lọ Mo fẹ́ràn ilé-ìwéè mi lọ́pọ̀lọpọ̀. Mo sì máa n fi í yangàn láàárín àwọn ọ̀rẹ́ẹ̀ mi nítorí pé náánní náànnì náánní‚ ohun a ní là á náánní bí ọmọ aṣẹ́gità ṣe n náánní èpo igi.