sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ìmọ̀ ( conhecimento)

Sáyẹ́nsì  ti Ẹ́gíptì Ayéijọ́un.
Ciência do Antigo Egito.



Ciência do Antigo Egito

Avanços significativos do Egito Antigo incluem astronomia, matemática e medicina. A geometria foi necessária para a engenharia geográfica para preservar o layout e manter o dono das terras de fazendas, que eram inundadas anualmente pelo rio Nilo. O triângulo reto 3,4,5 e outras regras serviam para representar estruturas retilineares, e para a arquitetura do Egito. Egito foi também o centro da pesquisa de alquimia por grande parte da Mediterrâneo.

O papiro Edwin Smith é um dos primeiros documentos médicos que ainda existe, e talvez o documento mais antigo que tenta descrever e analisar o cérebro: ele pode ser visto como o começo da moderna neurociência. No entanto, enquanto a medicina do Egito tinha algumas práticas efetivas, ela também possui práticas ineficazes e por vezes perigosas. Historiadores médicos acreditam que a farmacologia do Antigo Egito, por exemplo, era na maior parte ineficaz. Ainda assim, ela aplicava os seguintes componentes para o tratamento das doenças: exame, diagnóstico, tratamento, e prognóstico, que demonstra um grande paralelo para a base do método empírico da ciência e de acordo com G. E. R. Lloyd teve um papel significante no desenvolvimento dessa metodologia. O papiro Ebers (cerca de 1550 a.C.) também contém evidências do tradicional empirismo.


Papiro de Edwin Smith


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Painéis VI e VII do Papiro Edwin Smith, em exposição na Academia de Medicina de Nova Iorque.


O papiro de Edwin Smith é um texto de medicina da antiguidade egípcia e o mais antigo tratado de cirurgia traumática conhecido na atualidade.  Data de cerca de 1500 a.C., entre as dinastias 16 e 17 do segundo período intermédio. Trata-se de uma obra única entre os quatro principais papiros relativos à medicina que se conhece. Enquanto os restantes, como o Papiro Ebers e o Papiro Médico de Londres são textos de medicina baseados sobretudo em magia e superstição, o Papiro de Edwin Smith apresenta uma abordagem racional e científica à medicina praticada no antigo Egito, na qual ciência e magia não entram em conflito, recorrendo-se a esta última apenas para explicar os casos de doenças misteriosas, como as doenças dos órgãos internos.

O papiro tem 4,68 m de comprimento, dividido em 17 páginas. A frente possui 377 linhas e o verso 92 linhas. À excepção da primeira folha, bastante fragmentada, a quase totalidade do papiro encontra-se praticamente intacta. Está escrito em hierático com tinta vermelha e preta. A quase totalidade do documento refere-se ao trauma e à cirurgia, com breves passagens de ginecologia e cosmética no verso. O verso consiste em oito feitiços mágicos e cinco receitas. Este conteúdo, para além de dois incidentes expostos nos casos 8 e 9, constitui a única excepção à natureza prática e racional deste texto de medicina, e podem ter sido usados apenas como último recurso em casos terminais.


A autoria é ainda alvo de debate, tendo a maioria do documento sido escrita por um único escriba, e apenas secções muito pequenas copiadas por um segundo escriba. O papiro termina abruptamente a meio de uma linha de texto, não havendo qualquer nota explicativa. Pensa-se que o documento será uma cópia de um eventual manuscrito de referência mais antigo, em função da gramática arcaica, terminologia, forma e notas. O texto é atribuído por alguns a Imhotep, arquitecto, alto sacerdote e médico do Império Antigo.

Papiro Ebers

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




O Papiro Ebers é um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece. Foi escrito no Antigo Egito e é datado de aproximadamente 1550 a.C.

Atualmente o papiro está em exibição na biblioteca da Universidade de Leipzig e foi batizado em homenagem ao monge alemão Georg Ebers, que os adquiriu em 1873.


O papiro contém mais de 700 fórmulas mágicas e remédios populares além de uma descrição precisa do sistema circulatório.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




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