quarta-feira, 30 de julho de 2014

Astrônoma afro-brasileira

Atòràwọ̀ Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl.
Astrônoma brasileira.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Ìràwọ̀, s. Estrela.
Ìtòràwọ̀, s. Astronomia.
Físíksìoníràwọ, s. Astrofísica.
Ọmọorílẹ̀-èdè Bràsíl, s. Brasileiro, brasileira.
Atòràwọ̀, s. Astrônomo.


1 - Pesquisa premiada nos EUA


Marcelle Soares-Santos: contribuição destacada

Marcelle Soares-Santos: contribuição destacada.



Edição 221 - Julho de 2014


A astrônoma brasileira Marcelle Soares-Santos recebeu o Prêmio Alvin Tollestrup 2014, concedido pela Associação de Universidades de Pesquisa dos Estados Unidos a trabalhos de destaque feitos por pós-doutorandos no Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), laboratório norte-americano de física de partículas de altas energias. Doutora em astronomia pela Universidade de São Paulo, Marcelle está no Fermilab desde 2010 e foi reconhecida por suas contribuições ao estudo da energia escura. Sua pesquisa de pós-doutorado se concentra no projeto Dark Energy Survey (DES), cujo objetivo é observar 300 milhões de galáxias e usá-las para determinar a evolução da expansão do Universo. “Eu contribuí para a construção e instalação da câmera do DES, a DECam”, diz Marcelle, referindo-se à câmera, peça-chave do projeto, em funcionamento desde 2012 no telescópio Blanco, localizado no Cerro Tololo Inter-American Observatory, no Chile. Sua pesquisa também busca contribuir para esclarecer a questão da energia escura, forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo o espaço. “Desenvolvi um método para detectar aglomerados de galáxias e uso esse método para estudo da energia escura”, explica. “Marcelle trabalha com dados para desenvolver novas maneiras de entender a formação do universo”, disse Brenna Flaugher, chefe do departamento de astrofísica do Fermilab.

2 - Entrevista com Marcelle Soares-Santos, física brasileira, sobre o UniversoEla conta como observa aglomerados de galáxias para tentar entender a intrigante energia escura, fenômeno responsável pela expansão acelerada do Cosmos

Publicação: 02/07/2014 07:30 Atualização: 02/07/2014 08:47

'O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira', diz (Han/Fermilab/Divulgação)
"O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira", diz
Quando ainda era uma aluna de graduação em física na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Marcelle Soares-Santos se apaixonou por um dos fenômenos mais misteriosos da ciência: a energia escura. Hoje, os especialistas sabem que essa força forma cerca de dois terços do Universo e é responsável por mantê-lo em expansão acelerada. Contudo, ainda não fazem ideia do que algo tão fundamental é feito.

O interesse da brasileira pelo tema a levou a fazer mestrado e doutorado no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e, mais tarde, a ser contratada como pesquisadora pós-doutoranda do Fermilab, um dos mais importantes centros de estudo sobre física de partículas do mundo, localizado no estado de Illinois, nos Estados Unidos.

No laboratório, ela integra o Dark Energy Survey (DES), projeto que busca compreender a energia escura a partir da observação de supernovas e galáxias. Soares-Santos ajudou a construir uma supercâmera para esse fim, hoje instalada no Chile, e criou um método para detectar aglomerados de galáxias.

Leia mais notícias de Ciência e Saúde


Por seu trabalho, ela venceu recentemente o Prêmio Alvin Tollestrup, concedido anualmente para a melhor pesquisa de pós-doutorado no Fermilab ou em colaboração com cientistas do laboratório. Na entrevista a seguir, a pesquisadora de 32 anos, nascida em Vitória (ES), fala sobre essa conquista e sobre o trabalho que vem desenvolvendo, além de revelar os planos para o futuro: “formar um grupo de pesquisa e liderar um experimento”.

A senhora ganhou o Prêmio Alvin Tollestrup por pesquisas na área da energia escura. Qual seu trabalho no Fermilab?
Eu trabalho no projeto Dark Energy Survey (DES), cujo objetivo é mapear 300 milhões de galáxias e 4 mil supernovas para estudar a energia escura. Para isso, foi preciso construir uma das maiores câmeras do mundo, a DECam, que conta com 570 mega-pixels. Eu participei da construção da DECam aqui no Fermilab e também do processo de instalação dela no Telescópio Blanco, no Chile. A instalação foi um sucesso e, desde 2012, a DECam tem obtido dados de alta qualidade. Minha contribuição para a DECam e o DES foi o que me rendeu o prêmio.

A energia escura é uma hipótese para explicar a expansão acelerada do Universo, certo? O que já se sabe sobre essa força?

Sim, é isso. No entanto, nós ainda não sabemos as propriedades físicas da energia escura. Sabemos apenas que ela constitui cerca de dois terços do nosso universo atual e que parece ser a energia do vácuo, do espaço-tempo em si.

Como surgiu seu interesse pelo tema?
Eu me interessei por esse tópico durante minha graduação em física. O problema da energia escura me foi apresentado pela primeira vez em meu projeto de iniciação científica e, desde então, o desafio de compreender esse fenômeno tem motivado minha carreira.





Filosofia oriental

                                                                                     
1 - Orílẹ̀-èdè Olómìnira Ará ilẹ̀ Ṣáínà. 
     República Popular da China.


Cidade Proibida, em Pequim, foi opalácio imperial chinês desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Atualmente o local é consideradoPatrimônio Mundial pela UNESCO.

2 - Japan.


Òkè Fújì ( monte Fuji)



3 - Kòréà 

     Coreia.





3.1 - Kòréà Gúúsù.

     Coreia do Sul.





3. 2. Kòréà Àríwá.

    Coreia do Norte.








4 - Kọnfukiọsi jẹ́ onímòye mọorílẹ̀-èdè Ṣáínà.
    Confúcio é filósofo chinês. 



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Orílẹ̀-èdè Olómìnira, s. República.
Orílẹ̀-èdè, s. Nação, país, Estado.
Orílẹ̀, s. Grupo de origem, clã.
Èdè, s. Idioma, língua, dialeto, linguagem.
Olómìnira, adj. Independente.
Ará, s.  Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade, popular.
Ilẹ̀ Ṣáínà, Ṣáínà, s. China.
Ilẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Kọnfukiọsi, s. Confúcio.
Onímòye, s.  Filósofo.
Jẹ́, v. Ser. É usado para definir uma personalidade e qualidades morais de uma pessoa. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Jurar. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se, ser chamado.
Ọmọorílẹ̀-èdè Ṣáínà, s. Chinês.
Ìwọòrùn, apáìwọ̀orùn, s. Oeste, ocidente.
Ìlàoòrùn, Apáìlàoòrùns Leste, oriente.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos.
Japan, s. Japão.
Kòréà, s. Coreia.
Gúúsù, s. Sul.
Àríwá, s. Norte.

5 - Ìlàoòrùn àti ìwọòrùn.
 O Oriente e o Ocidente. 



Feliz aniversário!

Bíbáyọ̀ fún ọ, ọmọ ìsàmì obìnrin mi!
Parabéns para você, minha afilhada!

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


1 - Bíbáyọ̀, ìkíni kú orí ire, yíyọ̀ fún, ìyìn = parabéns!

2 - dún dáradára re, ni ayọ̀ jọ́ ìbí re, ni ayọ̀ ọdún titun = feliz aniversário!

3 - Ọmọ ìsàmì obìnrin = afilhada.

4 -  Ọmọ ìsàmì ọkùnrin = afilhado.

5 - Mi = meu, minha.

6 - Fún = para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).

7 - Ọ, ẹ  = você (objeto).

8 - Ìwọ, o = você ( sujeito).






Àjọ̀dún ọjọ́ ìbí ti  ọmọ ìsàmì obìnrin mi.
Festa de aniversário da minha afilhada.

                                      Rayssa

1 - Ọjọ́ ìbí: Oṣù Kèje 27, 2005.
Data do nascimento: 27/07/ 2005.


2 - Àjọ̀dún ọjọ́ ìbí: oṣù Kèje 27, 2014 (ọmọ ọdún 9).

Festa de aniversário: 27/07/2014 (nove anos).























    










terça-feira, 29 de julho de 2014

Luta Guarani!

  Ìjà guaraní.
  Luta Guarani.                                                                                  






Jaraguá ni Ọgbà ńlá ti Ìpínlẹ̀ àti agbègbè guaraní.
O Jaraguá é Parque estadual e território guarani.













1 - O Parque Estadual do Jaraguá.

O parque  abriga um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da região metropolitana de São Paulo. É representado pelo icônico morro do Jaraguá, onde está localizado o Pico do Jaraguá, que representa o ponto mais alto da cidade de São Paulo com 1.135 metros de altitude, proporcionando ao visitante um vislumbre inusitado e belo da maior cidade da América Latina.

Localizado na região noroeste da cidade de São Paulo, mais precisamente no bairro do Jaraguá, tem como vizinhos os bairros de Perus, Pirituba e Parque São Domingos, além do município de Osasco.

2 - O JARAGUÁ É GUARANI! CONTRA A REINTEGRAÇÃO DE POSSE NA ALDEIA TEKOA PYAU

A “Justiça” dos brancos decidiu que temos até o 27 de julho para desocupar nossa aldeia Tekoa Pyau, próxima ao Pico do Jaraguá, onde moram mais de 500 dos nossos parentes, a maioria crianças. Por isso, no próximo dia 25/07, nós indígenas guarani-mbya estaremos unidos em frente ao Tribunal Regional Federal com parentes de várias aldeias, rezando e dançando, mostrando toda nossa força para resistir a essa decisão absurda e genocida!

A Terra Indígena Jaraguá, onde está inserida a tekoa pyau, já foi reconhecida pela FUNAI como de ocupação tradicional do nosso povo e cabe ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinar a Portaria Declaratória que dá continuidade ao processo de demarcação de nossas terras. Sem a demarcação, a terra em que vivemos está pequena demais para poder ensinar nossas crianças a viver do jeito guarani e, ao invés de mandar o Ministro Cardozo assinar, o juiz Clécio Braschi resolveu mandar a polícia pra tirar o pouco que temos.

Por isso, vamos ao TRF na Av. Paulista onde levaremos todas as crianças da aldeia que correm risco de despejo para protocolar desenhos que elas fizeram para o juiz substituto Alessandro Diaferia que deve julgar o recurso apresentado pela FUNAI para reverter essa decisão. Esperamos que vendo as nossas crianças cantando, nossos guerreiros dançando xondaro, e nossos pajés rezando em frente ao seu escritório, o juiz da 2a instância não pense como esse que quis nos exterminar e determine nossa permanência em nossa terra tradicional. 

Compareça você também e mostre que nós não estamos sozinhos!

O Jaraguá é guarani e de lá não sairemos!

Aguyjevete pra quem luta!


Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Jaraguá = pico do Jaraguá
Ni = ser, é.
Ọgbà ńlá = parque.

Ọgbà, igbò = Jardim, uma área cercada.

Ńlá = grande.

Ti = de (indicando posse).

Ti Ìpínlẹ̀ = estadual.

Ìpínlẹ̀ = fronteira, demarcação, limite entre duas cidades, Estado. Ex.: SP, PR, MG.

Àti = e 

Agbègbè = território, cidade, lugar, vizinhança.

Guaraní = guarani.

Comissão Guarani Yvyrupa - CGY shared their publicação.


Em reação contra a reintegração de posse no tekoa pyau, comunidade guarani retoma área da antiga aldeia Sol Nascente, também na Terra Indígena Jaraguá, e realiza ato em frente ao TRF 3ª Região, no dia 25 de Julho.



Comissão Guarani Yvyrupa - CGY adicionou 5 novas fotos ao álbum Porque Retomamos a Aldeia Sol Nascente, na Terra Indígena Jaraguá

Informamos a todos que nós, Guarani do Jaraguá, retomamos antiga aldeia conhecida como Sol Nascente, que está localizada na Terra Indígena Jaraguá, como forma de protesto e reação contra a decisão que determinou a saída de mais de quinhentos guaranis da aldeia tekoa pyau, que também faz parte da área já reconhecida como de ocupação tradicional do nosso povo pela FUNAI.

A aldeia Sol Nascente é chamada por nós de Tekoa Itakupe, e se localiza do outro lado do Pico do Jaraguá em relação à aldeia Tekoa Pyau, de onde a Justiça dos Brancos parece querer nos expulsar. Nossos parentes já haviam reocupado o Sol Nascente em 2005, quando um não indígena entrou com mais um processo de reintegração contra nós e conseguiu naquela época nos retirar dali. Decidimos então confiar na lei dos brancos, e esperar o processo de reconhecimento dos limites constitucionais da Terra Indígena Jaraguá para retornar ao Sol Nascente.

Porém, resolvemos não mais esperar por conta da decisão genocida do Juiz Clécio Braschi, que deu o prazo de 27 de Julho para que todas as nossas crianças e adultos fossem expulsos do tekoa pyau, única área que nos restava e onde nos espremíamos até hoje esperando a Justiça dos brancos.

Dessa forma, agora pela força da nossa própria luta, retomamos o Tekoa Itakupe/Sol Nascente, e começamos o processo de auto-demarcação da Terra Indígena Jaraguá, pois não vamos deixar que os brancos nos expulsem na nossa terra tradicional e também não vamos aceitar ficar confinados na área minúscula onde estamos. Já estamos plantando nessa área, para garantir os cultivares que usamos nos nossos rituais que se iniciam em agosto. Sabemos que os brancos tentarão a reintegração de posse contra nós também no Sol Nascente, mas resistiremos até o fim, como resistimos no tekoa pyau.

Informamos que pela força de Nhanderu Tenonde, tivemos a boa notícia de que o Juiz Substituto Alessandro Diaferia suspendeu temporariamente os efeitos da decisão de reintegração de posse no tekoa pyau, decisão que ainda será avaliada pelo Desembargador André Nekatschalow, relator do caso, quando ele voltar de férias.

Não temos mais prazo para ser expulsos da nossa terra tradicional, mas também não temos ainda a garantia da demarcação.

Por isso, convidamos a todos para comparecer no dia 25/07 em frente ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, às 15h, para continuar a luta pelos nossos direitos originários e pelo futuro de nossas crianças.

Nosso ato no dia 25/07 passa a ter como pautas centrais:
- A garantia pelo Desembargador André Nekatschalow da manutenção da posse dos mais de quinhentos parentes que habitam a aldeia Tekoa Pyau, na Terra Indígena Jaraguá
- A garantia pela Justiça Federal da manutenção da posse dos nossos parentes que habitam a aldeia Tekoa Itakupe, Sol Nascente, também na Terra Indígena Jaraguá
- A imediata assinatura das Portarias Declaratórias das Terras Indígenas Jaraguá e Tenondé Porã, pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
- O fim da paralisação das demarcações de terras indígenas em todo o país.

Aguyjevete pra quem luta!!!



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Na Rota dos Orixás

Ní ipa ti àwọn Òrìṣà.
Na Rota dos Orixás.







Ìwé gbédègbéyò ( vocabulário)

Àkójópò ìtúmò ( Glossário).


Ní, prep. No, na, em.

Ipa, s.  Caminho, trajetória, linha de conduta, trilha, curso.

Ti, prep.  De (indicando posse).

Àwọn, wọn, prep. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.


Òrìṣà, s. Divindades representadas pelas energias da natureza que alimentam a vida na terra, agindo de forma intermediária entre Deus e as pessoas, de quem recebem uma forma de culto e oferendas. Possuem diversos nomes de acordo com sua natureza - José Beniste.

                                                                                                                                                                                                                                                   

México

    Àwọn Ìpínlẹ̀ Mẹ́ksíkò Aṣọ̀kan.
  Estados Unidos Mexicanos.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Àwọn, wọn, prep. Eles, elas. É também usado como partícula para formar o plural do substantivo; neste caso, é posicionado antes do substantivo.

Ìpínlẹ̀, s. Fronteira, demarcação, limite entre duas cidades, Estado (SP. MG, PR).

Mẹ́ksíkò, s. México.

Aṣọ̀kan, s. Unido.
  


                                                                                                

  


    
Arquivo: StaCeciliaAcatitlan.jpg


Canto Nahuatl - kuauhtemokzin - Venerable Águila que desciende.






                   Astecas


                                                                         Por Ana Paula de Araújo  




Dentre os três principais povos da América pré-colombiana, os Astecas  foram os mais poderosos e desenvolvidos. Eram índios que migraram para o Vale do México, para a ilha do Lago Texcoco. São originários de uma região dos Estados Unidos, onde viviam como nômades.
Foram os últimos a chegar no planalto mexicano, fixaram-se no local, mesclaram-se com os toltecas e constituíram, assim, o “Império Asteca”. O centro do império era a cidade de Tenochtitlán, hoje a cidade do México. Cada cidade-estado possuía seu próprio rei, mas na época da ocupação espanhola, os indígenas obedeciam apenas a Montezuma, imperador asteca, provando o quanto eram organizados.

A partir da sua capital, controlavam todo o império. Foram guerreiros com uma organização militar muito desenvolvida. Falavam, quase todos, a língua nauatle. Tinham cabelos curtos, eram fortes e de pele escura. Lá era o coração político e espiritual do império.

O seu governo era uma monarquia. O conselho do imperador elegia o seu sucessor, o qual deveria pertencer aos membros da linhagem governante, a chamada Casa Real. O poder do Imperador era hereditário, vindo de origem divina, mas ele governava com o auxílio do “Grande Conselho”. Tinha como obrigação proteger o povo e homenagear os Deuses. O povo tinha pouca liberdade de ação devido ao poder autocrata.

A sociedade era bastante livre, dando oportunidade até mesmo de ocorrer mobilidade social dentro do Império. Membros das baixas camadas poderiam, portanto, chegar a postos militares. Caso se dedicassem conseguiriam chegar ate mesmo a serem supremos Sacerdotes. Dividia-se também através da pirâmide. O povo era organizado em classes sociais, com nobres, soldados, comerciantes e trabalhadores, e praticavam o comércio com outros povos. Na base estavam os escravos e servos, no meio as famílias das casas grandes, e no topo a nobreza.

Quanto à arquitetura, construíram grandes templos, pirâmides cheias de escadas, ruas pavimentadas e grandes arcos de pedra.

Na agricultura, cultivavam de mandioca, cacau, algodão, fumo e outras. Tinham também um sistema de irrigação muito avançado, com aquedutos e canais por onde transitavam barcos.

Dentro do campo do conhecimento, os astecas não conheciam a roda, como todos os outros povos pré-colombianos. No entanto, desenvolveram uma escrita bastante complicada juntamente com um calendário baseado no ano solar de 365 dias, e em conhecimentos de astronomia que assombraram os cientistas modernos. Havia escolas militares, religiosas e profissionais para as diversas classes sociais.

Quanto à religião, assim como os Incas e os Maias, os Astecas eram politeístas e faziam culto aos deuses fazendo sacrifícios. A religião dos bárbaros mesclou-se com a religião que cultuava os deuses agrícolas, no México. Acontecia um ritual de sacrifício: o mais bravo dos prisioneiros de guerra era sacrificado a cada ano. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro belas moças acompanhavam-no.

Além da agricultura, artesanato, arquitetura, etc., os astecas também se destacaram pelos livros que eles deixaram, os quais encontravam-se em grandes bibliotecas nos colégios dos nobres.

Em 1519, Hermán Cortés partiu da ilha de Cuba com o objetivo de saquear a civilização Asteca. Fernão Cortez dominou os astecas em 1519, fazendo-se passar pelo deus branco que era esperado pelo povo.

Monstros

 Abàmì ẹran gíga.
Monster High.
Monstro alta.                                                                    
















Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).



Ohun ibanilẹ̀ru, ewèlè, ìlòdìsí ìwà ẹ̀dá, nkan títóbijùabàmì ẹran. s. Monstro.

Abàmì ẹran ńlá inú òkun, s. Grande monstro marinho.

Ewèlè, s. Um espírito das florestas, monstro. Pessoa com grande habilidade.

Gíga, adj. Alto.