quinta-feira, 26 de março de 2015

Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kíní - 2015




    

                                                                                   Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kíní - 2015
Plano de ensino do primeiro ano.

Primeiro Bimestre




SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE LINS
http://www.profbruno.com.br/imagens/simb_brasao_est_gde.jpg
PLANO DE ENSINO 2015
Escola: E.E. “Comendador Antônio Figueiredo Navas”
Disciplina: Filosofia
Ano/Série: 1ª A, B, C, D 
Professor: Orlandes Rosa Farias
Bimestre:
Carga horária: 2 aulas
Nº de aulas do bimestre: 21
 Ensino Fundamental (  )       Ensino Médio  ( X )    Período:  M ( X )  T (  )  N (  )

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/
CONTEÚDOS / TEMAS /CONCEITOS

 1. Identificar movimentos associados ao processo de conhecimento, compreendendo etapas da reflexão filosófica para desenvolver o pensamento autônomo e questionador;
2. Reconhecer a importância do uso de diferentes linguagens para elaborar o pensamento e a expressão em processos reflexivos;
3. Identificar informações em textos filosóficos;
4. Identificar características de argumentação em diferentes gêneros textuais;
5. Reconhecer manifestações históricas e sociais do pensamento filosófico;
6. Relacionar questões atuais a questões da História da Filosofia;
7. Praticar escuta atenta e atitudes de cooperação no trabalho em equipe;
8. Praticar negociações abrindo mão de suas propostas diante de propostas mais adequadas a objetivos que beneficiem a todos;
9. Expressar por escrito e oralmente conceitos relativos ao funcionamento do intelecto


Por que estudar Filosofia?
As áreas da Filosofia



ESTRATÉGIAS/ PROJETOS:

- abordagem dialógica: ouvir e ser ouvido;
- dialogar a partir do senso comum e da proposta de textos filosóficos;
- ler com os alunos e promover ou provocar a leitura investigativa;
- refletir e fazer com que os alunos coloquem suas vidas em meio à discussão filosófica;
- propor a escrita como forma de expressão da reflexão.


RECURSOS/ MATERIAIS DE APOIO:
- caderno do aluno, v. 1;
- espelho;
- textos selecionados;
- TV ou rádio;
- livros didáticos de Filosofia, dicionário de Filosofia, enciclopédias;
- internet.





AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS):
-participação em sala de aula, por meio de anotações sobre o aluno;
- pesquisa individual e em grupo;
- provas escritas.



PROPOSTAS DE RECUPERAÇÃO:
- Devolutiva da correção das provas mensais junto aos alunos para detectar as dificuldades;
- Retomada de conteúdos não assimilados;
- Atividades diversificadas e alternativas àquelas já realizadas;
- Aplicação de nova avaliação (de recuperação).


ASPECTOS A SEREM RETOMADOS NO PRÓXIMO BIMESTRE:


OBSERVAÇÕES DA EQUIPE GESTORA:





Assinatura do Professor______________________________






Segundo Bimestre



SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE LINS
http://www.profbruno.com.br/imagens/simb_brasao_est_gde.jpg
PLANO DE ENSINO 2015
Escola:
Disciplina: Filosofia
Ano/Série: 1ª série
Professor: Orlandes Rosa Farias
Bimestre:
Carga horária: 2 aulas
Nº de aulas do bimestre: 22
 Ensino Fundamental (  )       Ensino Médio  ( X )    Período:  M (X  )  T (  )  N (  )

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/
CONTEÚDOS / TEMAS /CONCEITOS

1. Criticar a concepção de conhecimento científico como verdade absoluta;
2. Identificar e realizar procedimentos de pesquisa, tais como: observação, entrevistas, elaboração de roteiros para entrevistas e observações, registros, classificações, interpretações;
3. Refletir sobre a importância do conceito de alteridade para a análise de diferentes culturas;
4. Relacionar práticas de cidadania ao respeito às diferenças;
5. Discutir a condição estética e existencial dos seres humanos;
6. Questionar o conceito de etnocentrismo no contexto da reflexão sobre relações entre diferentes culturas;
7. Discutir a relação entre cultura e natureza.
A Filosofia e outras formas de conhecimento
. Mito;
. Cultura;
. Religião;
. Arte;
. Ciência


ESTRATÉGIAS/ PROJETOS:

- Análise de textos: leitura, interpretação, compreensão, síntese, associação, classificação, comparação, organização, caracterização, estabelecimento de relações e conclusão;
- pesquisas extraclasse;
- expositivo-dialogada.

RECURSOS/ MATERIAIS DE APOIO:
- Caderno do Professor e do Aluno – Volume 02;
- textos selecionados
- Livro didático;
- Videos
- Roteiro de atividades.


AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS):
- auto-avaliação;
- participação em atividades realizadas de sala de aula;
- pesquisas individual ou em grupo intra e extra classe.



PROPOSTAS DE RECUPERAÇÃO:
- Devolutiva da correção das provas mensais junto aos alunos para detectar as dificuldades;
- Retomada de conteúdos não assimilados;
- Atividades diversificadas e alternativas àquelas já realizadas;
- Aplicação de nova avaliação (de recuperação).


ASPECTOS A SEREM RETOMADOS NO PRÓXIMO BIMESTRE:


OBSERVAÇÕES DA EQUIPE GESTORA:





Assinatura do Professor______________________________




Terceiro Bimestre



SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE LINS
http://www.profbruno.com.br/imagens/simb_brasao_est_gde.jpg
PLANO DE ENSINO 2015
Escola:
Disciplina: Filosofia
Ano/Série: 1ª série
Professor: Orlandes Rosa Farias
Bimestre:
Carga horária: 2 aulas
Nº de aulas do bimestre: 21
 Ensino Fundamental (  )       Ensino Médio  ( X )    Período:  M ( x )  T (  )  N (  )

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/
CONTEÚDOS / TEMAS /CONCEITOS
1. Expressar escrita e oralmente o conceito de Estado;
2. Construir argumentos que expressem reflexão crítica sobre o conceito de Estado;
3. Identificar características e ações da organização estatal brasileira nas próprias experiências de vida;
4. Identificar e discutir problemas do Estado brasileiro;
5. Analisar a relação entre Estado e sociedade a partir da compreensão dos conceitos centrais do anarquismo e do socialismo;
6. Analisar o mundo do trabalho e da política a partir de teorias filosóficas.
Introdução à Filosofia Política
Teorias do Estado
. Socialismo;
. Anarquismo;
.Liberalismo.

ESTRATÉGIAS/ PROJETOS:

- intercalar aulas dialogadas com leituras de textos;
- seminário;
- Discussão de textos;
- Transposição de conceitos para exemplos diversos do cotidiano.


RECURSOS/ MATERIAIS DE APOIO:

- Caderno do Professor e do Aluno – Volume 03;
- Livro didático;
- textos selecionados;
- Roteiro de atividades.


AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS):
-textos dissertativos argumentativos;
- questões pontuais.
- Provas objetivas e dissertativas;
- auto-avaliação;
- participação em atividades realizadas de sala de aula;
- pesquisas individual ou em grupo intra e extra classe.



PROPOSTAS DE RECUPERAÇÃO:
- Devolutiva da correção das provas mensais junto aos alunos para detectar as dificuldades;
- Retomada de conteúdos não assimilados;
- Atividades diversificadas e alternativas àquelas já realizadas;
- Aplicação de nova avaliação (de recuperação).


ASPECTOS A SEREM RETOMADOS NO PRÓXIMO BIMESTRE:


OBSERVAÇÕES DA EQUIPE GESTORA:





Assinatura do Professor______________________________


Quarto Bimestre




SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE LINS

PLANO DE ENSINO 2015
Escola:
Disciplina: Filosofia
Ano/Série: 1ª série
Professor: Orlandes Rosa Farias
Bimestre:
Carga horária: 2 aulas
Nº de aulas do bimestre: 22
 Ensino Fundamental (  )       Ensino Médio  ( X )    Período:  M ( x )  T (  )  N (  )

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM/
CONTEÚDOS / TEMAS /CONCEITOS
1. Reconhecer a condição de pobreza material como questão social importante;
2. Analisar a questão da pobreza no âmbito da reflexão sobre a justiça social;
3. Expressar escrita e oralmente a relevância dos direitos humanos;
4. Identificar diferentes conceitos de democracia e sua relação com a igualdade efetiva entre os cidadãos;
5. Reconhecer e planejar práticas de participação política na relação com autoridades locais;
6. Identificar e discutir fenômenos históricos, sociais, culturais e artísticos no exercício de reflexão filosófica;
7. Sistematizar informações levantadas em pesquisa e apresentadas pelo professor e colegas;
8. Identificar, selecionar e problematizar informações em textos filosóficos;
9. Elaborar textos-síntese a partir dos conteúdos filosóficos estudados;
10. Relacionar informações, representadas de diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em diferentes situações, para construir argumentação consistente.

 Filosofia Política
 . Democracia e cidadania: origens, conceitos e dilemas;
. Desigualdade social e ideológica;

. Democracia e justiça social;


. Os direitos humanos;

. Participação política.




ESTRATÉGIAS/ PROJETOS:
- leitura e interpretação de textos;
- análise de tabelas e gráficos;
- discussão de imagens;
- debates.


RECURSOS/ MATERIAIS DE APOIO:
- Caderno do Professor e do Aluno – Volume 04;
- Livro didático; revistas, jornais e texto selecionados;
- Videos;
- Roteiro de atividades.



AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS):
- elaboração de texto dissertativo;
- pesquisas;
- trabalho em grupo.
- escritas e individuais.


PROPOSTAS DE RECUPERAÇÃO:
- Devolutiva da correção das provas mensais junto aos alunos para detectar as dificuldades;
- Retomada de conteúdos não assimilados;
- Atividades diversificadas e alternativas àquelas já realizadas;
- Aplicação de nova avaliação (de recuperação).


ASPECTOS A SEREM RETOMADOS NO PRÓXIMO BIMESTRE:


OBSERVAÇÕES DA EQUIPE GESTORA:





Assinatura do Professor______________________________









segunda-feira, 23 de março de 2015

Fídíò lórí àwọn òrìṣà


Òjíṣẹ́ ti àwọn Òrìṣà.
O mensageiro dos Orixás.
                                                      

domingo, 22 de março de 2015

Epistemologia (ọ̀rọ̀-ìjìnlẹ̀)


Aṣeláàkàyè, ìṣeìrírí àti ìṣeàgbéwò.
Racionalismo, empirismo e criticismo.



1- Aṣeláàkàyè (Racionalismo): René Descartes.



          Para o racionalismo,  a razão é a fonte principal do conhecimento. O conhecimento sensível é considerado enganador. Por isso, as representações da razão são as mais certas e as únicas que podem conduzir ao  conhecimento logicamente necessário e universalmente válido.

        A razão é capaz de conhecer a estrutura da realidade a partir de princípios puros da própria razão. A ordenação lógica do mundo permite compreender a sua estrutura de forma dedutiva. O racionalismo segue, neste aspecto, o modelo matemático de dedução a partir de um reduzido número de axiomas.
         A partir de Descartes, o conhecimento não está mais gravado no mundo, mas seu lugar é na consciência do sujeito pensante enquanto representação e  adequação entre a “coisa” (mundo) e o pensamento (o cogito). No racionalismo de Descartes,  duvidar é  pensar e, também,  condição para a existência - penso, logo existo.
         A subjetividade em Descartes alcança um status, um grau de autonomia e liberdade para com a realidade exterior, tornando-se, então, o modo privilegiado para pensar o sujeito e também o mundo.

2. Aṣeonirírí, ìṣeìrírí (empirismo): Francis Bacon, John Locke, David Hume.

Resultado de imagem para empirismo na filosofia

        Para o empirismo, o ponto de partida para a reflexão humana está em considerar que todo conhecimento que se refere ao mundo começaria com a experiência, fundando-se na percepção. A experiência é a fonte de todo o conhecimento, mas também o seu limite. Os empiristas negam a existência de ideias inatas, como defendiam Platão e Descartes. A mente está vazia antes de receber qualquer tipo de informação proveniente dos sentidos. Todo o conhecimento sobre as coisas, mesmo aquele em que  se elabora leis universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos limites do observável.
       Os empiristas reservam para a razão, a função de  mera organização de dados da experiência sensível, sendo as ideias ou conceitos da razão simples cópias ou combinações de  dados provenientes da experiência. O pensador chama tais regras de associação de ideias, onde as ideias seriam associadas por contiguidade, semelhança e causalidade, transformando a relação de causalidade no principal elemento de todo o conhecimento no que se refere às questões de fato.




3.  Ìṣeàgbéwò (criticismo): Kant.




           Para o Criticismo todo o conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado pelas estruturas a priori do sujeito (espaço-tempo, causalidade, substância e atributos). Segundo Kant, só conhecemos o fenômeno - síntese dos dados da nossa sensibilidade  e daquilo que o nosso entendimento produz por si (conceitos). O conhecimento nunca é das coisas "em si", mas das coisas "em nós".

        Sobre a questão -"o que podemos conhecer?"  Ao contrário dos empiristas, afirmou que a mente humana não era uma "folha em branco", mas constituída por um conjunto de estruturas inatas que recebiam, filtravam, davam forma e interpretavam as impressões externas. Observa-se que o sujeito seria constituído de uma estrutura racional dotada de formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e da razão pura (causalidade, substância e atributos) que indicaria aquilo que o homem poderia ou não conhecer.

sábado, 21 de março de 2015

OEA

Àgbájọ ilẹ̀ àwọn Orílẹ̀-èdè Amẹ́ríkà.
Organização dos Estados Americanos.


20 DE MARÇO DE 2015 • 19H40DESTAQUE

Brasil reconhece extermínio da juventude negra em audiência na OEA

- Relatora da OEA diz que redução da maioridade penal é retrocesso.
aud1Nesta sexta-feira, 20/03, em audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre assassinato de jovens negros no Brasil, representantes do Governo brasileiro admitiram o cenário de extermínio no país.
O Secretário de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Crispim Sena Barros, assumiu que “o Governo Federal avalia que parte da elevada taxa de homicídio dos jovens negros deve ser atribuída ao racismo”. O país registra homicídio de 30 mil jovens por ano, segundo dados do Mapa da Violência 2014, dessas mortes quase 80% das vítimas eram negras.
Embora tenha reconhecido o extermínio, durante a audiência, realizada à pedido da Anced/Seção DCI – Associação Nacional dos Centros de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, o Estado se calou quando foram apresentadas graves denúncias de violações de direitos humanos relacionadas ao sistema socioeducativo, como os casos nos estados do Maranhão, Ceará e Pernambuco, que envolvem desde adolescentes feridos com armas de fogo dentro das unidades, incluindo maus tratos e torturas.
Outro ponto abordado na audiência foi o desarquivamento da PEC 171/93, que prevê a redução da maioridade penal, medida claramente contrária aos direitos humanos das crianças e adolescentes. A relatora para criança e adolescente da OEA, Rosa María Ortiz, ressaltou a necessidade do governo brasileiro em adotar medidas efetivas para evitar esse grande retrocesso. “Em lugar de retroceder, é necessário progredir na proteção dos direitos, sobretudo dos jovens, sobretudo dos jovens negros”, afirmou.
Além do encarceramento em massa de jovens negros no sistema socioeducativo, as organizações destacaram a necessidade de aprovação do PL 4471 que extingue o auto de resistência, principal argumento da polícia brasileira para assassinar jovens negros, principalmente nas periferias. Rosa-Marie Belle Antoine, relatora para os direitos das populações afrodescendentes, lembrou das recomendações já feitas pela ONU sobre a Polícia Militar e a institucionalização do racismo no Brasil e questionou quais as estratégias práticas que o Estado apresenta para reduzir as violações. A relatora, disse ainda para o Governo Brasileiro que “reconhecer o problema é uma coisa, evitar é outra”.
As organizações pediram à CIDH que reforce as recomendações do fim da polícia militar, pelo fim dos auto de resistência e contra a redução da maioridade penal.
Participaram da audiência representantes da Anced/Seção DCI, Justiça Global e Campanha Reaja ou Será Morta/ Quilombo X.
A audiência está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=OF-_n_T9A2Y&t=1526
Assista também o vídeo apresentado no início da audiência com o depoimento de mães que tiveram seus filhos vitimados pela violência do Estado: https://www.youtube.com/watch?v=9lNssYcgYYA
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segunda-feira, 16 de março de 2015

Ser perfeito


        Jésù wí fún un pé: “Bí ìwọ bá fẹ́ jẹ́ pípé, lọ ta àwọn nǹkan ìní rẹ, kí o sì fi fún àwọn òtòṣì, ìwọ yóò sì ní ìṣúra ní ọ̀run, sì wá di ọmọlẹ́yìn mi.”
     Jesus disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai vender teus bens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.”



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


1 - Jésù wí fún un pé.
     Jesus disse-lhe.
     Jésù, s. Jesus.
          , v. Dizer, relatar. Engolir.
          Wífún, v. Dizer para.
          Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
          Fún, v. Dar. Espremer, apertar, extrair. Espalhar, desperdiçar, empurrar para os outros. Espirrar, assoar.
          Fun, v. Ser branco. Soprar, ventar.
          Un, u, pron. da 3ª pessoa da singular representado pela repetição da vogal final do verbo. Os demais pronomes possuem formas definidas. Esse procedimento é conhecido como o caso objetivo  da 3ª pessoa
           Un, pron. dem. Aquele, aquela.
           Un, pron. pess. Eu. É pouco usado. Utilizado somente no tempo futuro dos verbos.
           Un, s. Forma reduzida de ohun - coisa, algo. Em algumas composições de palavras, un é ainda reduzida para n.
           Ún,  ẹ́n, adv. Sim.
           , conj. Que, para que, a fim de que. Usado depois de verbos que informam, que fazem uma declaração indireta.
           , adj. Completo, perfeito, exato.
           Pé, v. Encontrar, reunir, juntar. Dizer que, opinar, expressar uma opinião. Precisar, ser exato. Ser, estar completo.
           Péé, adv. Fixamente.

2 - Bí ìwọ bá fẹ́ jẹ́ pípé 
     Se queres ser perfeito.
     Bí...bá, v. aux. Se. Expressa uma condição indefinida.
          Ìwọ, o, pron. pess. Você.
          Fẹ́, v. Querer, desejar. Amar, gostar, casar. Soprar, ventar, abanar.
          Jẹ́, v. Ser. Concordar, permitir, admitir, arriscar-se a um empreendimento. Ser feito de, envolver. Responder, replicar. Chamar-se. ser chamado.
          Pípé, adj. Perfeito, completo. 
3 - Lọ ta àwọn nǹkan ìní rẹ, kí o sì fi fún àwọn òtòṣì. 
    Vai vender teus bens e dá aos pobres.

        Lọ, v. Quando for usadopara indicar um lugar, é seguido por - para. Se a palavra que indica o lugar iniciar por vogal, pode ser omitido.
        , v. Vender, expor à venda.
        Àwọn, wọn, pron. Eles elas.
        Nǹkan, ǹkan, ǹkankan, nkan, ohun kan, s. Coisa, algo.
        Ìní, s.  Propriedade, possessão
        Rẹ, ẹ, pron. poss. Seu, sua, de você    
        , conj. que. É a marca do subjuntivo e usada com verbo que expressa obrigação, desejo, permissão, geralmente com o verbo fẹ́ ( querer). Ex.: Mo fẹ́ kí o wá ( eu quero que você venha).
        conj. A fim de que, de modo que, com a intenção de.
        Kí, adv. Antes de. Ex.: kí èmi tó dé ( antes de eu chegar ).
        Kí, part. Qualquer. Usada entre duas palavras repetidas. Ex.: Ẹnikẹ́ni ( qualquer pessoa). 
        Kí, v. Cumprimentar, saudar, aclamar. Ex.: Mo kí i ( Eu o saudei).
        O, ìwọ, pron. pess. Você.
        , conj. pré-v.  E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
        Fi, part. Usada como verbo simples, como parte de um verbo composto e para ênfase na composição de frases. Díẹ̀díẹ̀ ni ọjà fi nkún - Pouco a pouco o mercado encheu.
        Fi, v. 1. Pôr, colocar. É muito usado na composição de frases. 2. Usar, tomar, pegar para fazer. 3. Dar, oferecer. 4. Deixar de lado, desistir, abandonar. 5. Secar alguma coisa expondo-a ao calor.
        Fi, prep. Com, para. Antecede os substantivos que indicam o uso de instrumentos, meios e ingredientes materiais. Ó fi òkúta fọ́ dígí - Ele quebrou o espelho com uma pedra.
        , v. Balançar, oscilar, ser instável, rodopiar. Ó fì apá mi - Ele balançou meu braço.
        , v. Levar para fazer.
        Fún, prep. Para, em nome de (indica uma intenção pretendida para alguém).
        Fún, v. Dar. Espremer, apertar, extrair. Espalhar, desperdiçar, empurrar para os outros. Espirrar, assoar.
        Fun, v. Ser branco. Soprar, ventar.
       Àwọn, wọn, pron. Eles elas.
       Òtòṣì, s. Uma pessoa pobre e miserável.

4 - Ìwọ yóò sì ní ìṣúra ní ọ̀run, sì wá di ọmọlẹ́yìn mi.
     E terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.

  Ìwọ, o, pron. pess. Você.
   Yóò, adv. Tempo futuro. Indicadores de futuro: yóò, yóó, ó, á, máa, fẹ́.
   , conj. pré-v.  E, além disso, também. Liga sentenças, porém, não liga substantivos; nesse caso, usar " àti". É posicionado depois do sujeito e antes do verbo.
   , partícula enfática. Usada na construção de frases, quando o verbo tiver dois objetos, o segundo objeto é precedido por " ".
   , prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
   , v. Ter, possuir, dizer.Transportar carga em um barco ou navio. Ocupar, obter, pegar.
   Ni, v.  Ser, é.
   Nì, pron. dem. Aquele, aquela. Requer alongamento da vogal final da palavra que o antecede somente na fala. Ex.: Fìlà ( a ) nì = aquele chapéu.
   Ìṣúra, s. Tesouro.
   Ọ̀run, s. Céu.
   , v. Vir. Procurar por, buscar, vasculhar. Tremer de nervoso. Dividir, partir em pequenos pedaços.
   , v. Ser, haver, existir, estar.
   , V. Cavar. Remar, dirigir. Abraçar, prender, apertar . Monopolizar.
   Wà, àwa, pron. pess. Você.
   Wa, pron. oblíquo. Nos, conosco. Possui função reflexiva e é posicionado depois de verbo e preposição.
   Wa, pron. poss. Nosso, nossa.
   Di, v. Tornar-se, vir a ser. Ir direto. Ensurdecer. Cultivar. 
   mọlẹ́yìn, s. Seguidor.
   Mi, pron. poss.  Meu, minha.
   Mi, pron. Oblíquo. Me, mim, comigo.
   Mi, pron. pess. Eu. Contração de èmi, para ser usado em frases negativas.