terça-feira, 29 de agosto de 2017

Ìdánwò mẹ́ta (ọdún kéjì)



NOME                                                                   N°        SÉRIE

                             PROVA DE FILOSOFIA

1. Assinale exemplos de mercadorias  culturais. Justifique sua escolha.
a) CD de música.
b) Folia de reis.
c) Megashow de rock.
d) Artesanato vinculado a comunidades indígenas.
e) Grupos de amigos.
2. Para Sartre, a ética deve ser baseada na ação histórica do presente, e não em valores metafísicos ou do passado. Assinale exemplos em que essa ideia aparece.
a) As mulheres devem obedecer aos homens.
b) Os homens não devem chorar.
c) Nós temos de nos preocupar mais com nossas necessidades do que com as tradições.
d) Minha família nunca perdoou um erro grave; eu também não.
e) Não importa o fizeram com o homem: importa o que ele fará com o que fizeram dele.
3) Segundo  Sartre, como nós nos constituímos diante dos outros?
a) Pela vergonha, o olhar dos outros nos apresenta existindo de maneira não adequada.
b) Pelo amor, o desejo possuir o outro e de aprisioná-lo, fazendo que o outro nos ame.
c) Pelo ódio da liberdade dos outros.
d) Os outros não nos revelam, nos os revelamos.
e) Pela liberdade natural que temos.

4. TEXTO - Racismo, discriminação, preconceito 

TEXTO- Racismo, discriminação, preconceito.

    Colocando os pingos nos “is”.

                    Maria Aparecida da Silva
         
Recentemente assisti ao programa esportivo Cartão Verde, da TV Cultura, no qual se discutia, de maneira tímida, a discriminação racial que um jogador branco do Palmeiras (Paulo Nunes) teria praticado contra dois jogadores negros, Rincón (Corinthians) e Wagner (São Paulo), em momentos distintos.
         Havia controvérsias quanto à veracidade dos fatos, quanto à sinceridade dos protagonistas, quanto à oportunidade ou oportunismo das denúncias. Mas o que de fato despertou minha atenção foi a relativização do racismo presente no futebol brasileiro. Os cronistas utilizavam a todo tempo a expressão pre conceito, quando as situações em foco constituíam, na verdade, práticas de discriminação racial. Depois de feita essa constatação, procurei explicar para mim mesma porque existe tanta confusão em torno das palavras preconceito, discriminação racial e racismo. É preciso entender exatamente o significado de cada uma dessas expressões.
         Estabelecendo diferenças
         O preconceito é basicamente um sentimento negativo (é necessário que haja alguma possibilidade de comparação), um estado de espírito negativamente determinado com relação a um grupo ou pessoa. Ele é fruto da ignorância, de opiniões inexatas e de estereótipos. Os preconceitos são muito genéricos e disseminados. Em todas as épocas e em todo o mundo, os grupos humanos alimentaram preconceitos uns em relação aos outros. Diariamente, enfrentamos inúmeros preconceitos. O racial é um deles.
         A discriminação é a materialização dos preconceitos. São as atitudes práticas que dão corpo e ação à disposição psicológica dos preconceitos. No caso específico da discriminação racial são as atitudes de vetar, impedir, dificultar, preterir pessoas (predominantemente negras, no caso brasileiro) em seu processo de desenvolvimento pleno como seres humanos.
         O racismo. Ah, o racismo... tão presente em nossas vidas, nas instituições, na cultura e nas relações pessoais e tão ausente do rol de preocupações da intelectualidade brasileira e dos veículos formadores de opinião. A dificuldade de defini-lo – e assumir sua existência entre nós – vem do fato de o racismo constituir-se numa prática social negativa, cruel, humanamente repreensível, com a qual, ninguém, em sã consciência (afora os racistas declarados), deseja se identificar.

         Revista Raça Brasil. São Paulo: Símbolo, ano 4, n.39, nov. 1999, p. 51.


Segundo o que se pode depreender do texto lido, a alternativa que mostra preconceito e não discriminação é:



     (A) os negros não são tão inteligentes quanto os brancos;
     (B) os negros não podem viajar na primeira classe;
     (C) não se servem negros naquele restaurante;
     (D) os negros não podem chegar aos altos postos do poder;
     (E) os negros só podem estudar em escolas públicas.


5. Qual a relação entre a indústria cultural e o indivíduo?
R.

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