Ọkàn bí ẹlẹ́dá ti àgbáyé.
A consciência como criadora do universo.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ìyè, àyè, s. Vida. Saúde. Bastão no qual se tece o algodão.
Ẹ̀mí, s. Vida representada pela respiração.
Bàíọ́lọ́jì, s. Biologia.
Òòrùn, òrùn, s. Sol.
Ti iṣẹ́ ọnà, adj. Técnico.
Iṣẹ́ ọnà, s. Técnica.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia.
Alárin-ẹ̀yà ènìyàn, s. Etnocentrismo.
Alárin-òrùn, s. Heliocentrismo.
Alárin-ọmọnìyàn, s. Antropocentrismo.
Alárin-ọlọ́run, s. Teocentrismo.
Alárin-ilẹ̀-ayé, s. Geocentrismo.
Alárin-iṣẹ́ ọnà, s. Tecnocentrismo.
Alárin-ìyè, alárin-ẹ̀mí, s. Biocentrismo.
Láarínlágbedeméjì, adj. Central.
Àrin, ààrin, s. Meio, centro.
Ọkàn, s. Coração, espírito, consciência
Bí, prep. Como, da mesma forma que.
Ẹlẹ́dá, s. O senhor da criação, o Deus supremo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ayégbogbo ẹ̀dáàgbáyé, àiyé, ayé, àgbáyé, gbogbo ẹ̀dá, s. Universo.
Biocentrismo – Robert Lanza (2009)
Para grande parte dos cientistas a ideia de vida após a morte pode parecer algo absurdo, místico e extremamente improvável. No entanto, uma parcela de cientistas, recentemente, procuram se apoiar em conceitos da física quântica, para demonstrar uma possível existência da vida após a morte biológica. Na lista se encontra Robert Lanza, médico e fundador do Biocentrismo, que coloca a consciência como fundamental e criadora do universo – ao contrário da ideia clássica, onde o universo cria a vida.
Para Robert Lanza, a ciência tem evidências da existência da alma – ela seria uma parte da nossa mente.
Formação e Recepção Científica
Lanza, pelo menos antes de lançar a sua teoria apelidada de Biocentrismo (2007), participou de diversas pesquisas da abordagem tradicional da ciência, incluindo pesquisas em Psicologia, da linha behaviorista (juntamente com Skinner), com diversos artigos publicados na Science, uma das principais revistas da ciência tradicional. Além da Psicologia, Lanza realizou pesquisas na área da Biologia, de células-tronco, com o intuito de curar certos tipos de cegueira. No entanto, em 2007, o cientista propôs a ideia de Biocentrismo na revista literária The American Scholar e, em 2009, publica oficialmente o livro “Biocentrismo: como a vida e a consciência são a chave para compreendermos a verdadeira natureza do universo” (tradução livre).
A recepção negativa da comunidade científica com as suas ideias não foi consensual. O médico Nobel, já falecido (2012), Edward Donnall Thomas, fez uma declaração positiva para a Revista Forbes, em 2007. Outros cientistas, como o físico Lawrence Krauss, alegaram que a ideia, filosoficamente falando, pode ser “interessante”, mas “não é testável cientificamente” (Wikipedia). Alguns, de forma mais negativa, como Dr. Vinod Wadhawan, acusaram Lanza de pseudocientista e de aproveitador, por fazer uma parceria com o médico Deepak Chopra, com o simples intuito de alavancar suas vendas.
Apesar das críticas, vamos conhecer melhor a teoria de Robert Lanza. Se ela provocou e ainda provocará uma revolução científica, já se pode-se afirmar que, no mínimo, trouxe uma discussão nos meios científicos sobre um assunto tão polêmico e tabu, que é a morte.
Biocentrismo e Vida Após a “Morte”
O Biocentrismo, definido por Lanza, defende que o universo provém da consciência e, sem ela, ele não poderia existir. Para sustentar esta ideia, o Biocentrismo se apoia no experimento da dupla fenda, onde o elétron é determinado como partícula, pelo fato de medi-lo, uma vez que o elétron se comporta como ondas de possibilidades, até o momento em que se procura saber a sua localização exata. Tal experimento deu origem ao enunciado, da mecânica quântica, chamado de Princípio da Incerteza, onde as nossas observações provocariam algum efeito, no mundo atômico. Além da dupla fenda, Lanza afirma que o Biocentrismo é semelhante à ideia de múltiplos universos, evocando a noção de que é possível a existência da consciência em “outros mundos”, uma vez que haveria um número infindável de universos, que existem simultaneamente ao nosso. Segundo o cientista, a morte seria um ilusão criada pela nossa mente, pois, a vida, para Robert, transcende a linearidade a qual estamos acostumados em observá-la. Segundo ele, a morte é uma crença, assim o tempo e o espaço não existiriam de fato, objetivamente, mas seriam apenas ferramentas da nossa mente, para a compreensão do universo.
O Princípio Antrópico Cosmológico também é base para o Biocentrismo de Lanza, ou seja, a nossa existência não surge ao acaso, pelo contrário, é proposital. A vida e a biologia, por sua vez, criariam a realidade, sem a noção linear e limitante que costumamos assumir. Ainda, de acordo com o médico, a morte apenas existe como conceito, ensinado pelas gerações, e, portanto, não pode “existir em qualquer sentido real”, em contraposição, a vida seria apenas um fragmento de tempo – este, por sua vez, daria simplesmente um “reboot” quando morremos, fisicamente, a novas possibilidades. A vida, portanto, não se trata de um tempo, passado, presente e futuro – aqui, sem a nossa consciência, espaço e tempo não tem valor algum, desta forma, quando morremos, a nossa mente não poderia deixar de existir, pois ela faria parte do universo, assim uma parte da mente poderia ser imortal.
Os Sete Princípios
A teoria do Biocentrismo se baseia em 7 princípios:
1. O espaço e o tempo não são realidades absolutas, portanto, a realidade “externa” seria um processo de percepção e de criação da consciência.
2. As nossas percepções externas e internas estão ligadas, de forma profunda, não podendo se divorciar uma da outra.
3. O comportamento das partículas subatômicas está ligado com a presença de um observador consciente. Sem esta presença, as partículas existem, no melhor dos casos, em um estado indeterminado de probabilidade de onda.
4. Sem consciência a matéria permanece em um estado indeterminado de probabilidade. A consciência precede o universo.
5. A vida cria o universo, e não o contrário, como estabelecido pela ciência tradicional.
6. O tempo não tem real existência fora da percepção humana.
7. O espaço, assim como o tempo, não é um objeto. O espaço é uma forma de compreensão e não existe por conta própria.
Revolução Científica
É verdade que a física quântica revolucionou o nosso modo de compreender o universo e de pensar cientificamente. O Biocentrismo é uma teoria que vem acompanhada de outras concepções, desenvolvidas por outros cientistas, como Stuart Hameroff, Roger Penrose e Amit Goswami, que, apesar de serem rejeitadas por boa parte do mainstream científico, representam algo que poderia ser impensável ou inadmissível por algumas pessoas: cientistas de renome que acreditam na vida após a morte.
Referências
LANZA, Robert; BERMAN, Bob. Biocentrism: How life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Benbella Books, 2009.
Fonte: https://pensaralem.wordpress.com/2013/11/21/biocentrismo-robert-lanza-2009/
A consciência como criadora do universo.
Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀ (Vocabulário).
Ìyè, àyè, s. Vida. Saúde. Bastão no qual se tece o algodão.
Ẹ̀mí, s. Vida representada pela respiração.
Bàíọ́lọ́jì, s. Biologia.
Òòrùn, òrùn, s. Sol.
Ti iṣẹ́ ọnà, adj. Técnico.
Iṣẹ́ ọnà, s. Técnica.
Ọlọ́run, s. Deus supremo.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia.
Alárin-ẹ̀yà ènìyàn, s. Etnocentrismo.
Alárin-òrùn, s. Heliocentrismo.
Alárin-ọmọnìyàn, s. Antropocentrismo.
Alárin-ọlọ́run, s. Teocentrismo.
Alárin-ilẹ̀-ayé, s. Geocentrismo.
Alárin-iṣẹ́ ọnà, s. Tecnocentrismo.
Alárin-ìyè, alárin-ẹ̀mí, s. Biocentrismo.
Láarínlágbedeméjì, adj. Central.
Àrin, ààrin, s. Meio, centro.
Ọkàn, s. Coração, espírito, consciência
Bí, prep. Como, da mesma forma que.
Ẹlẹ́dá, s. O senhor da criação, o Deus supremo.
Ti, prep. de ( indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).
Ayégbogbo ẹ̀dáàgbáyé, àiyé, ayé, àgbáyé, gbogbo ẹ̀dá, s. Universo.
Biocentrismo – Robert Lanza (2009)
Para grande parte dos cientistas a ideia de vida após a morte pode parecer algo absurdo, místico e extremamente improvável. No entanto, uma parcela de cientistas, recentemente, procuram se apoiar em conceitos da física quântica, para demonstrar uma possível existência da vida após a morte biológica. Na lista se encontra Robert Lanza, médico e fundador do Biocentrismo, que coloca a consciência como fundamental e criadora do universo – ao contrário da ideia clássica, onde o universo cria a vida.
Para Robert Lanza, a ciência tem evidências da existência da alma – ela seria uma parte da nossa mente.
Formação e Recepção Científica
Lanza, pelo menos antes de lançar a sua teoria apelidada de Biocentrismo (2007), participou de diversas pesquisas da abordagem tradicional da ciência, incluindo pesquisas em Psicologia, da linha behaviorista (juntamente com Skinner), com diversos artigos publicados na Science, uma das principais revistas da ciência tradicional. Além da Psicologia, Lanza realizou pesquisas na área da Biologia, de células-tronco, com o intuito de curar certos tipos de cegueira. No entanto, em 2007, o cientista propôs a ideia de Biocentrismo na revista literária The American Scholar e, em 2009, publica oficialmente o livro “Biocentrismo: como a vida e a consciência são a chave para compreendermos a verdadeira natureza do universo” (tradução livre).
A recepção negativa da comunidade científica com as suas ideias não foi consensual. O médico Nobel, já falecido (2012), Edward Donnall Thomas, fez uma declaração positiva para a Revista Forbes, em 2007. Outros cientistas, como o físico Lawrence Krauss, alegaram que a ideia, filosoficamente falando, pode ser “interessante”, mas “não é testável cientificamente” (Wikipedia). Alguns, de forma mais negativa, como Dr. Vinod Wadhawan, acusaram Lanza de pseudocientista e de aproveitador, por fazer uma parceria com o médico Deepak Chopra, com o simples intuito de alavancar suas vendas.
Apesar das críticas, vamos conhecer melhor a teoria de Robert Lanza. Se ela provocou e ainda provocará uma revolução científica, já se pode-se afirmar que, no mínimo, trouxe uma discussão nos meios científicos sobre um assunto tão polêmico e tabu, que é a morte.
Biocentrismo e Vida Após a “Morte”
O Biocentrismo, definido por Lanza, defende que o universo provém da consciência e, sem ela, ele não poderia existir. Para sustentar esta ideia, o Biocentrismo se apoia no experimento da dupla fenda, onde o elétron é determinado como partícula, pelo fato de medi-lo, uma vez que o elétron se comporta como ondas de possibilidades, até o momento em que se procura saber a sua localização exata. Tal experimento deu origem ao enunciado, da mecânica quântica, chamado de Princípio da Incerteza, onde as nossas observações provocariam algum efeito, no mundo atômico. Além da dupla fenda, Lanza afirma que o Biocentrismo é semelhante à ideia de múltiplos universos, evocando a noção de que é possível a existência da consciência em “outros mundos”, uma vez que haveria um número infindável de universos, que existem simultaneamente ao nosso. Segundo o cientista, a morte seria um ilusão criada pela nossa mente, pois, a vida, para Robert, transcende a linearidade a qual estamos acostumados em observá-la. Segundo ele, a morte é uma crença, assim o tempo e o espaço não existiriam de fato, objetivamente, mas seriam apenas ferramentas da nossa mente, para a compreensão do universo.
O Princípio Antrópico Cosmológico também é base para o Biocentrismo de Lanza, ou seja, a nossa existência não surge ao acaso, pelo contrário, é proposital. A vida e a biologia, por sua vez, criariam a realidade, sem a noção linear e limitante que costumamos assumir. Ainda, de acordo com o médico, a morte apenas existe como conceito, ensinado pelas gerações, e, portanto, não pode “existir em qualquer sentido real”, em contraposição, a vida seria apenas um fragmento de tempo – este, por sua vez, daria simplesmente um “reboot” quando morremos, fisicamente, a novas possibilidades. A vida, portanto, não se trata de um tempo, passado, presente e futuro – aqui, sem a nossa consciência, espaço e tempo não tem valor algum, desta forma, quando morremos, a nossa mente não poderia deixar de existir, pois ela faria parte do universo, assim uma parte da mente poderia ser imortal.
Os Sete Princípios
A teoria do Biocentrismo se baseia em 7 princípios:
1. O espaço e o tempo não são realidades absolutas, portanto, a realidade “externa” seria um processo de percepção e de criação da consciência.
2. As nossas percepções externas e internas estão ligadas, de forma profunda, não podendo se divorciar uma da outra.
3. O comportamento das partículas subatômicas está ligado com a presença de um observador consciente. Sem esta presença, as partículas existem, no melhor dos casos, em um estado indeterminado de probabilidade de onda.
4. Sem consciência a matéria permanece em um estado indeterminado de probabilidade. A consciência precede o universo.
5. A vida cria o universo, e não o contrário, como estabelecido pela ciência tradicional.
6. O tempo não tem real existência fora da percepção humana.
7. O espaço, assim como o tempo, não é um objeto. O espaço é uma forma de compreensão e não existe por conta própria.
Revolução Científica
É verdade que a física quântica revolucionou o nosso modo de compreender o universo e de pensar cientificamente. O Biocentrismo é uma teoria que vem acompanhada de outras concepções, desenvolvidas por outros cientistas, como Stuart Hameroff, Roger Penrose e Amit Goswami, que, apesar de serem rejeitadas por boa parte do mainstream científico, representam algo que poderia ser impensável ou inadmissível por algumas pessoas: cientistas de renome que acreditam na vida após a morte.
Referências
LANZA, Robert; BERMAN, Bob. Biocentrism: How life and consciousness are the keys to understanding the true nature of the universe. Benbella Books, 2009.
Fonte: https://pensaralem.wordpress.com/2013/11/21/biocentrismo-robert-lanza-2009/