quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

2016

Àwọn àmì ìwé (favoritos)


1. FILOSOFIA AFRICANA 



Evocando uma célebre expressão de Paulo VI, “África, chegou a tua hora!”, qual será o contributo da filosofia para a reconstrução do conti­nente africano? Esta é a grande questão à qual neste livro se procura respon­der. A confiança profunda do autor nas potencialidades ocultas das sociedades africanas marca o desafio que decidiu assumir: compreender o que falta fazer para que em África se vivam dias melhores de liberdade e de paz.

Com mestria, Muanamosi Matumona alia os dados da história e o rigor do conhecimento prático da realidade africana à cora­gem e ousadia das suas propostas.

SOBRE O AUTOR:
Muanamosi Matumona nasceu no Uíje (Angola) em 1965. Sacerdote católico, jornalista e professor de Sociologia e de Filosofia Africana na Universidade Agostinho Neto e no Seminário Maior do Uíje, estudou filosofia, teologia, comunicação social e sociologia em Lisboa, no Porto e em Roma. É autor de várias obras, entre as quais: Jornalismo Angolano: História, desafios e expectativas (2002); A Reconstrução de África na era da modernidade. Ensaio de uma Epistemologia e pedagogia da Filosofia Africana (2004); Cristianismo e mutações sociais em África. Elementos para uma teologia Africana da Reconstrução (2005); Teologia Africana da Reconstrução como novo paradigma epistemológico. Contributo lusófono num mundo em mutação (2008); Os Media na era da globalização. Para uma sociologia do Jornalismo Angolano (2009).

COLECÇÃO ESTUDOS AFRICANOS
Directores:
Muanamosi Matumona, José Eduardo Franco
Conselho Editorial:
Ana Paula Tavares, Annabela Rita, Fernando Cristóvão, Inocência Mata, José da Silva Horta, Maria José Craveiro, Miguel Real, Paulo de Carvalho, Vítor Kajibanga
Responsabilidade Científica:

CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

2. UBUNTUÍSMO

 non nobis solum, UBUNTU
" Non nobis solum, nati sumus ortusque nostre partem patria vindicat, parte amici."

Não nascemos e não vivemos apenas para nós mesmos, nossa pátria e nossos amigos possuem uma parte de nós.

O poeta e estadista romano Cícero definiu assim a vida do homem enquanto ser humano, parte do conjunto maior que é a humanidade.

Nas várias nações africanas existe um conceito bastante semelhante, chamado UBUNTU ( ou obuntu, umuntu, botho, unhu, conforme o idioma africano), varias vezes citado por Nelson Mandela e pelo Bispo Tutu.
Os Zulus acreditam que  umuntu ngumuntu ngabantu, "uma pessoa só é uma pessoa através das outras pessoas".
Ubuntu significa que um ser humano precisa, depende e é parte da força que mantem a humanidade como um todo. Para se ter humanidade é preciso respeitar os outros seres humanos.

Segundo o Bispo Desmond Tutu, "uma pessoa com  Ubuntu é  aberta e disponivel para os outros, permite que se afirmem e não se sente ameaçada porque os outros são bons e capazes, porque tem sua propria auto confiança que vem do fato de que ela mesma pertence a um todo maior e será diminuida quando outros são humilhados, diminuídos, torturados ou oprimidos. A essencia de ubuntu é a essencia de ser humano.  Ubuntu fala especificamente sobre o fato de que ninguem pode existir como ser humano estando isolado. É sobre interconectividade. Voce nãopode ser humano sozinho, e quando tem esta qualidade, Ubuntu, é reconhecido pela sua generosidade. Pensamos nos outros frequentemente como apenas individuos, separados uns dos outros, enquanto que voce está ligado a eles e o que voce faz afeta o mundo todo. Quando voce faz o bem, ele se espalha, e é para o bem de toda a humanidade." 

J. W. T. Samkange (1980) destacou as 3 máximas do ubuntuísmo que moldam esta filosofia: 
A primeira afirma que "Ser humano é afirmar a humanidade atraves do reconhecimento da humanidade dos outros, e assim estabelecer relaçoes humanas respeitosas com eles."  
A segunda diz que " Se e quando  alguem é colocado em posição de decidir entre a riqueza e a preservação da vida de outro ser humano, deverá escolher pela preservação da vida."
A terceira diz que " O rei deve seu status, e todos os poderes associados a ele, à vontade do povo que ele comanda.".

Depois que a gente já viveu algumas décadas, temos em nossas relações uma amostragem de todos os tipos de pessoas. O mundo moderno capitalista, hedonista e que põe a ciencia no altar pressiona as pessoas a crescerem para si mesmas, em busca de sucesso social e financeiro, e acaba levando estas mesmas pessoas a fugir dos pobres, dos feios e dos diferentes como se fossem o diabo moderno.  É comum ver pessoas que têm excelentes condições de vida em termos de renda e tempo disponivel doarem minusculas quantias para entidades assistenciais e se considerarem o maximo em termos de generosidade.  
Menos de 1% das pessoas doa o que realmente importa: atenção pessoal e consideração.  Estes poucos não têm medo de ver gente feia, pobre, lugares sujos ou sofrimentos físicos, são as pessoas do trabalho voluntario.  Surpreendentemente para os outros 99%, ao inves dos voluntarios ficarem contaminados com a pobreza são os necessitados que ficam contaminados com a generosidade e atenção deles, e este estimulo é capaz de gerar respostas a um nível de amplitude surpreendente. 

A visão kabbalistica do Universo (que contem o mundo visível e outros) é de que ele é como um bordado, onde todas as linhas se cruzam, e qualquer uma delas que for puxada causará enrugamento em todas as outras.
O pano que sustenta o bordado é UBUNTU.

Meses atrás conclui uma postagem chamada Lei da Ação   com a frase:  Não podemos esquecer que neste bordado perfeito, quando se puxa um ponto se estica a linha de todos os outros... porque são todos feitos com um unico fio, pelo Grande Artesão.

A visão colonialista moldou os olhos das pessoas "civilizadas" de modo que sempre olham para a nação africana como um conjunto de grupos humanos primitivos, sem futuro, inferiores.  No entanto, as nações mais "avançadas" em conquistas tecnologicas e sociais poderiam aprender muito com eles, porque Ubuntu é a unica receita que ainda pode curar o mundo.
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3. MUNTUÍSMO


 A Ideia de Pessoa na filosofia africana conteporânea.

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Muntuísmo, neologismo tirado pelo autor deste livro, da palavra Muntu (pessoa na língua bantu), se propõe como denominação de um modelo teórico de "personalismo africano". A corrente do personalismo, notoriamente lançada na França na primeira metade do século passado por Emmanuel Mounier, encontra o seu habitat mais natural na cultura africana que é essencialmente personalista, enquanto se sustenta sobre os três pilares desta corrente: pessoa, comunidade, Deus. No ocidente, estes pilares desmoronaram: Deus já morreu (executado pelas instância niilistas e positivistas da contemporaneidade); a comunidade é concebida prevalentemente como espaço de reivindicação dos direitos individuais (no sentido da filosofia marxista ou filosofia da praxe) e a pessoa é reduzida ao indivíduo sem nenhuma dimensão transcendental, sufocado na sua finitude (do preconceituoso fechamento da cultura à ideia de Deus ficou consequentemente também fechado o acesso à verdade da pessoa). O Muntuísmo, a diferença do ubuntuísmo e do bantuísmo que acentuam mais a dimensão comunitária, coloca no centro o Muntu o qual não desaparece diante da comunidade (o comunitarismo africano é muitas vezes um lugar comum contradito pela realidade) e nem diante de Deus (lembrar que os africanos chegaram ao monoteísmo antes dos gregos e romanos!), mas encontra propriamente a sua verdade plurimilenaria na dimensão horizontal e vertical da sua existência. Uma maior énfase da centralidade da pessoa em relação à comunidade, poderá marcar uma nova dinámica no desenvolvimento da humanitas africana. “I am (Muntu) because I believe (Deus) and I love (Comunidade)”: é o aforismo que melhor sintetiza os três pilares do muntuísmo, ou seja, do personalismo africano.


                                                                                                                                                                  Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kẹ́ta - 2016
Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kéjì - 2016
Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kíní - 2016

Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kẹ́ta - 2015
Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kéjì - 2015
Èrò ẹ̀kọ́ ti ọdún kíní - 2015

Ìdánwò kan
Àwọn ìdánwò ( 1, 2, 3)

Pedagogia



Ìṣeọ̀rọ̀ẹ̀kọ́ (pedagogia)

                                                                                                                                  PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: FILOSOFIA E HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA
2º SEMESTRE
ATIVIDADES/
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
SUGESTÕES DE ESTRATÉGIA e/ou DICAS DE ABORDAGEM
1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
01 e 09 - Localizar informações explícitas em um texto.
Leitura e Análise de Texto, presente em praticamente todas as atividades do v. 2.
- questões propostas após a leitura dos textos;
- perguntas que orientam a pesquisa.
Em Filosofia, além da informação explícita é necessário investigar, explorar o que mais ela suscita no plano subjetivo.
Sondar, sempre a partir do diálogo com os alunos, o que trazem do senso comum, de sua vivência, para depois iniciar a construção filosófica.
Problematizar, relacionando o contexto filosófico com o contexto atual é interessante. Pode-se, além de oferecer algumas perguntas que orientam as propostas de pesquisa, sugerir que os alunos elaborem outras.
02 e 15 - Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais.
O caderno do aluno é repleto de textos verbais, mas como o tema geral é a reflexão crítica sobre a Filosofia Política, pode-se inserir o uso de charges, tirinhas e outras imagens (cf. anexo que contém sugestões desse gênero textual).
No trabalho textos verbais que expressam o pensamento de filósofos, é importante resgatar o contexto que produziram os textos (historicidade), bem como a sua intertextualidade (como os textos dialogam: pontos comuns e divergentes, verbais e não verbais).
Já  com textos não verbais propriamente, como imagens principalmente, é interessante deixar que os alunos as explorem primeiro, para, num momento seguinte, estabelecer as relações.
05 e 16 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Nos títulos dos textos para análise e interpretação, em praticamente todas as SAs.

Em todos os textos sugeridos para análise e interpretação, pode-se propor a inferência a partir dos títulos dos mesmos. Pode-se anotar no quadro palavras e/ou expressões sugeridas pelos alunos e, ao final, voltar a elas para constatar o que se confirma ou não.
Vale aqui o uso dos dicionários da língua materna e/ou filosóficos para complementar as inferências dos alunos.
08 e 24 - Identificar vocábulos ou expressões que substituem, por sinonímia, outros vocábulos ou expressões presentes no texto.
Pesquisas em dicionários comuns, dicionários de Filosofia, internet..., muito recorrente neste volume.
No trabalho com sinonímias, é importante associar os vocábulos desconhecidos a uma situação, um fato,  um objeto ou expressão que faça sentido ao aluno. Peça que eles façam sempre essa associação, pois isso facilita a assimilação do sentido e significado dos vocábulos. Isso vale para a atualização de textos e contextos filosóficos para os dias atuais.
13 e 20 - Inferir informações implícitas em um texto (tema/assunto principal).
Em atividades de leitura e interpretação de textos.

Valorizar a sondagem em torno do tema central do texto, valendo-se do diálogo com os alunos. Pode-se usar aqui a técnica de anotar palavras ou expressões, bem como frases curtas no quadro, para que após a leitura e interpretação dos textos, se faça a verificação do que se confirmou ou não.
Também em imagens (charges, tirinhas) as informações implícitas se fazem presentes. Utilize esse recurso para concluir uma temática.

2º SEMESTRE
ATIVIDADES/
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
SUGESTÕES DE ESTRATÉGIA e/ou DICAS DE ABORDAGEM
2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
01 e 12 - Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais.
Imagens, cartaz e quadro: SA7.
Como no volume 2 predominam textos verbais, utilizar charges, tirinhas, notícias de jornal com imagens, pois as temáticas são: ética, liberdade, autonomia, alienação...
No trabalho textos verbais que expressam o pensamento de filósofos, é importante resgatar o contexto que produziram os textos (historicidade), bem como a sua intertextualidade (como os textos dialogam: pontos comuns e divergentes, verbais e não verbais).
Já  com textos não verbais propriamente, como imagens principalmente, é interessante deixar que os alunos as explorem primeiro, para, num momento seguinte, estabelecer as relações.
02 e 18 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto.
Nos títulos dos textos para análise e interpretação, em praticamente todas as SAs.

Em todos os textos sugeridos para análise e interpretação, pode-se propor a inferência a partir dos títulos dos mesmos. Pode-se anotar no quadro palavras e/ou expressões sugeridas pelos alunos e, ao final, voltar a elas para constatar o que se confirma ou não.
Vale aqui o uso dos dicionários da língua materna e/ou filosóficos para complementar as inferências dos alunos.
06 e 16 - Inferir informações implícitas em um texto: tema/assunto principal.
Em atividades de leitura e interpretação de textos.

Valorizar a sondagem em torno do tema central do texto, valendo-se do diálogo com os alunos. Pode-se usar aqui a técnica de anotar palavras ou expressões, bem como frases curtas no quadro, para que após a leitura e interpretação dos textos, se faça a verificação do que se confirmou ou não.
Também em imagens (charges, tirinhas) as informações implícitas se fazem presentes. Utilize esse recurso para concluir uma temática.
09 e 22 - Localizar informações explícitas em um texto.
Leitura e Análise de Texto, presente em praticamente todas as atividades do v. 2.
- questões propostas após a leitura dos textos;
- perguntas que orientam a pesquisa.
Investigar, explorar, aprofundar sobre as informações explicitas trazidas por um texto, bem como relacioná-las com outros contextos, amplia o sentido filosófico.
Sondar, sempre a partir do diálogo com os alunos, o que trazem do senso comum, de sua vivência, para depois iniciar a construção filosófica.
Problematizar, relacionando o contexto filosófico com o contexto atual é interessante. Pode-se, além de oferecer algumas perguntas que orientam as propostas de pesquisa, sugerir que os alunos elaborem outras.
17 e 23 - Estabelecer relações entre a tese e os argumentos para sustentá-la.
Nas sínteses após leitura e análise de textos (“o que você aprendeu”) na maioria das SAs do volume 2.
Conforme as orientações para o volume 2 que constam no caderno do professor, p. 7, “... desafiar os alunos a argumentar acerca de seus valores, das suas escolhas e concepção de liberdade, abordando também as consequências que tais escolhas podem trazer”.

2º SEMESTRE
ATIVIDADES/
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
SUGESTÕES DE ESTRATÉGIA e/ou DICAS DE ABORDAGEM
3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
01 e 18 - Reconhecer a presença de valores culturais e/ou sociais e/ou humanos em contextos literários.
SA5, em especial.
SA7, lição de casa
 A abordagem dos temas, como: ciência, liberdade, literatura e felicidade deve resgatar a tradição filosófica, naquilo que possibilita ao aluno compreender o percurso do pensamento filosófico nos vários contextos (tradição, cultura, moral) e a sua atualidade.
03 e 24 - Reconhecer os usos da norma padrão e de outras variedades linguísticas em diferentes situações de uso social.
SA1, SA5, SA6
Em todos os textos em que é solicitado comparar a análise filosófica e a proposta do senso comum.
04 e 19 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam de um mesmo tema.
SA1 (na diferenciação de um texto filosófico de um científico)
Na comparação do texto filosófico com demais tipos de textos (científico, religioso, literário...)
06 e 12 - Identificar os argumentos em um texto.
Todos os textos para análise e interpretação.
Habilidade específica do “pensar filosófico”.
07 e 09 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (artigo de opinião, dissertação escolar, poema/letra de música).
SA2, no desafio, p.19.
SA4, lição de casa, 3, p. 48
SA7, p.85
O volume 2 destaca a importância da dissertação como “ocasião privilegiada para o exercício da reflexão filosófica”, em várias SAs.
02 e 10 - Reconhecer os elementos estruturais da narrativa (personagens, marcadores de tempo e de localização, sequência lógica dos fatos).
SA3, “lição de casa”, p.34.

11 e 21 - Identificar a tese de um texto argumentativo.
SA2, em “Você Aprendeu?”,2, p. 26.
SA3, leitura e análise de texto, p. 35ss.
SA5, ativ 3, p. 50
Para exercitar a busca de argumentos, enfatizar primeiro a idéia central do texto ou do pensamento do filósofo em questão.



2016

                                                                                                                                                                                                            Filọ́sọ́fi (filosofia)

1. (UEL-PR) “Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a serviço do seu problema último – da origem e essência das coisas – as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e causal o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo.” (W. Jaeger. Paideia. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 197).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia, é correto afirmar.
a) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religião e apenas posteriormente chega à Grécia.
b) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, uma nova forma de pensamento plenamente racional desde suas origens.
c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual.
d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar.
e) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até hoje são objeto da pesquisa filosófica.

2. (UEL-PR) “Assim como a natureza ensinou-nos o uso de nossos membros sem nos dar o conhecimento dos músculos e nervos que os comandam, do mesmo modo ela implantou em nós um instinto que leva adiante o pensamento em um curso correspondente ao que ela estabeleceu para os objetos externos, embora ignoremos os poderes e as forças dos quais esse curso e sucessão regulares de objetos totalmente dependem.” (David Hume. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Editora Unesp, 1999. p. 79-80.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Hume, assinale a alternativa correta.
a) Para Hume, o princípio responsável por nossas inferências causais chama-se instinto de autoconservação.
b) Entre o curso da natureza e o nosso pensamento não há qualquer correspondência.
c) Na teoria de Hume, a atividade mental necessária à nossa sobrevivência é garantida pelo conhecimento racional das operações da natureza.
d) O instinto ao qual Hume se refere chama-se hábito ou costume.
e) Segundo Hume, são os raciocínios a priori que garantem o conhecimento das questões de fato.
3. (UEL-PR) Quatro tipos de causas podem ser objeto da ciência para Aristóteles: causa eficiente, final, formal e material.
Assinale a alternativa correta em que as perguntas correspondem, respectivamente, às causas citadas.
a) Por que foi gerado? Do que é feito? O que é? Quem gerou?
b) O que é? Do que é feito? Por que foi gerado? Quem gerou?
c) Do que é feito? O que é? Quem gerou? Por que foi gerado?
d) Por que foi gerado? Quem gerou? O que é? Do que é feito?
e) Quem gerou? Por que foi gerado? O que é? Do que é feito?

4. (UEL-PR) Segundo Francis Bacon, “são de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresentá-los, lhes assinamos nomes a saber: Ídolos da Caverna, Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro”. (F. Bacon. Novum Organum. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 21.)
Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os Ídolos da Tribo são:
a) Os ídolos dos homens enquanto indivíduos.
b) Aqueles provenientes do intercurso e da associação recíproca dos indivíduos.
c) Aqueles que imigraram para o espírito dos homens por meio das diversas doutrinas filosóficas.
d) Aqueles fundados na própria natureza humana.

5. Leia o texto a seguir.
“A razão humana, num determinado domínio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões que não pode evitar, pois lhe são impostas pela sua natureza, mas às quais também não pode dar respostas por ultrapassarem completamente as suas possibilidades.” (Immanuel Kant. Crítica da razão pura. (prefácio da primeira edição, 1781. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. p. 3).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Kant, o domínio destas intermináveis disputas chama-se
a) Experiência c) entendimento e) sensibilidade
b) Natureza d) entendimento

6. (UFU-MG)  Escolha a alternativa correta.
Segundo Sartre, “a existência precede a essência”. Isso pode ser interpretado como:
a) O homem se define pelo caminho que vai trilhando em sua existência e não pelo significado do conceito de homem.
b) A existência humana depende do plano que Deus determina a cada criatura.
c) O materialismo define a vida e o espírito não existe.
d) O entendimento que se tem de “natureza humana” é o que vai direcionar a existência humana.
e) A liberdade não participa do contexto da existência do homem.
7. (UEL-PR) “De acordo com a ética do discurso, uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso prático, a um acordo quanto à validez dessa norma.” (J. Habermas. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. p. 86.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética do discurso de Habermas, assinale a alternativa correta.
a) O princípio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como válidas as normas que exprimem um desejo particular.
b) Nas argumentações morais basta que um indivíduo reflita se poderia dar seu assentimento a uma norma.
c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumentações morais podem ser superados apenas monologicamente.
d) O princípio que norteia a ética do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos do imperativo categórico kantiano.
e) Uma norma só poderá ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu consentimento.

8. (UEL-PR) Leia o texto a seguir.
“Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do soberano instituído, segue-se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode acusá-lo de injustiça.” (Thomas Hobbes. Leviatã, ou Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 109)
Com base no texto e nos conhecimento sobre o contratualismo de Hobbes, é correto afirmar:
a) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.
b) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
c) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
d) O poder soberano não deve obediência às leis da natureza.
e) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.

9. (Insaf-PE) Marx, no prefácio à Crítica da economia política, afirma que “[...] na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais”. Nesse sentido, desenvolve também seu conceito de consciência, que define como sendo determinada:
a) Pela filosofia. Assim, é o pensamento filosófico que forma a consciência do homem;
b) Pela produção espiritual dos homens. Assim, é a consciência que determina a produção social da vida e não a produção social da vida que determina a consciência;
c) Pela religião. Assim, é toda a ética religiosa que determina a consciência humana.
d) Pelo ser social dos homens. Assim, é a produção social da vida que determina a consciência e não a consciência que determina a produção social da vida;
e) Pelo aparelho ideológico do Estado. Assim, é a política, à qual se subordina a economia, a responsável pela formação da consciência de um povo.
10. (UEL-PR) “Só há ciência onde a discussão é possível, e só pode haver discussão entre mim e outra pessoa na medida em que eu estou em condições de esclarecer, com suficiente exatidão, o significado das expressões que uso e meu interlocutor possa, também, explicar-me o significado das palavras por  ele empregadas.” (Wolfang Stegmuller. A filosofia contemporânea. São Paulo: EPU/Edusp, 1977. p. 283.)
De acordo com o texto, assinale a alternativa que apresenta uma das características fundamentais do discurso científico.
a) Na ciência devem ser usadas expressões subjetivas.
b) As expressões usadas na ciência devem ser intersubjetivamente inteligíveis.
c) A compreensão intersubjetiva das expressões é irrelevante para as discussões científicas.
d) A objetividade das expressões é uma característica sem importância para a ciência.
e) Na ciência as explicações lingüísticas são desnecessárias.
11. (UEL-PR) Karl Popper, em A lógica da investigação científica, se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: “Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos”. (K. R. Popper. A lógica da investigação científica. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 3). Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta.
a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira.
b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.
c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares.
d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.

12. (Enem-MEC) “O movimento hip-hop é tão urbano quanto as grandes construções de concreto e as estações de metrô, e cada dia se torna mais presente nas grandes metrópoles mundiais. Nasceu na periferia dos bairros pobres de Nova York. É formado por três elementos: a música (o rap), as artes plásticas (o graffiti) e a dança (o break). No hip-hop os jovens usam as expressões artísticas como uma forma de resistência política.
Enraizado nas camadas populares urbanas, o hip-hop afirmou-se no Brasil e no mundo com um discurso político a favor dos excluídos, sobretudo dos negros. Apesar de ser um movimento originário das periferias norte-americanas, não encontrou barreiras no Brasil, onde se instalou com certa naturalidade – o que, no entanto, não significa que o hip-hop brasileiro não tenha sofrido influências locais. O movimento no Brasil é híbrido: rap com um pouco de samba, break parecido com capoeira e graffiti de corres muito vivas.” (Adaptado de Ciência e Cultura, 2004).
De acordo com o texto, o hip-hop é uma manifestação artística tipicamente urbana, que tem como principais características:
a) A ênfase nas artes visuais e a defesa do caráter nacionalista.
b) A alienação política e a preocupação com o conflito de gerações.
c) A afirmação dos socialmente excluídos e a combinação de linguagens.
d) A integração de diferentes classes sociais e a exaltação do progresso.
e) A valorização da natureza e o compromisso com os ideais norte-americanos.

13. (Fuvest-SP)
“O olhar também precisa aprender a enxergar.
Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador lá do interior do país, levou seu filho até a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mão do pai, disse a ele: ‘Pai, me ajuda a olhar’. Pode parecer uma espécie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensação de faltarem não só palavras mas também capacidade para entender o que é que estava se passando ali.
Agora imagine o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepção? Só com auxílio mesmo. Não quer dizer que a gente não se emocione apenas por ser exposto a um clássico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente pode ver melhor se entender a lógica da criação.” (Luís Augusto Fisher. Folha de S. Paulo).
Relacionando a história contada pelo escritor uruguaio com “o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte”, o autor do texto defende a idéia de que
a) O belo natural e o belo artístico provocam distintas reações de nossa percepção.
b) A educação do olhar leva a uma percepção compreensiva das coisas belas.
c) O belo artístico é tanto mais intenso quanto mais espelhe o belo natural.
d) A lógica da criação artística é a mesma que rege o funcionamento da natureza.
e) A educação do olhar devolve ao adulto a espontaneidade da percepção das crianças.

14. (Fuvest-SP) Entrevistado por Clarice Lispector, à pergunta “Quais as características da arquitetura brasileira?”, Oscar Niemeyer respondeu:
“A arquitetura brasileira assumiu desde os primeiros tempos uma posição definida e própria do movimento moderno, ingressando corajosamente nas formas livres e inovadoras que hoje a caracterizam. Ao contrário do ‘ângulo reto’, eram a curva e suas relações com o concreto armado e nossa tradição barroca que nos atraíam. Hoje, passados muitos anos, recordamos com agrado esse período importante de nossa arquitetura: [...] fomos os primeiros a recusar o funcionalismo absoluto e dizer francamente que a forma plástica em certos casos (quando o tema permite) pode prevalecer, que a beleza é uma função e das mais importantes na arquitetura”. (Clarice Lispector. Entrevistas.)
No texto, o entrevistado estabelece oposição entre dois elementos, com base em um determinado critério. No quadro abaixo, os elementos e o critério estão corretamente
indicados em:
Elementos Critérios
a) “movimento moderno” e formas livres Histórico
b) “curva” e “beleza” Geométrico
c) “ângulo reto” e “tradição barroca” Estético
d) “funcionalismo absoluto” e “arquitetura” Histórico
e) “concreto armado” e “forma plástica” Estético


15. “Todos os homens, por natureza, tendem ao saber. Sinal disso é o amor pelas sensações. De fato, eles amam as sensações por si mesmas, independentemente da sua utilidade (...)”. ARISTÓTELES, in: CASTRO, Roberto C. G. JORNAL da USP.
Assinale a alternativa que melhor corresponde à passagem acima:
a) as sensações não têm utilidade alguma, posto que os homens as amam independentemente de qualquer circunstância.
b) a natureza do homem, para Aristóteles, é oriunda de um saber totalmente independente do mundo material e das sensações provocadas por ele.
c) a dedução de que os homens amam as sensações independentemente de sua utilidade indica que, para além delas, encontra-se aquilo que elas despertam: a curiosidade pelo saber.
d) o amor pelo saber, segundo Aristóteles, é natural ao ser humano porque o conhecimento racional tem ligação somente com o mundo das idéias e, portanto, com o puro prazer do pensamento abstrato.
e) amar as sensações indica que os homens se preocupam pouco, ou nada, com o conhecimento racional.

16. Sobre as principais características da relação entre o pensamento mítico e o filosófico na Grécia Antiga, assinale a alternativa correta.
a) a Filosofia funde-se ao pensamento mítico para se tornar uma ciência.
b) o mito deixa de influenciar a literatura grega após o surgimento da Filosofia.
c) a Filosofia surge como um pensamento genuinamente grego e substitui por completo o pensamento mítico.
d) a Filosofia surgiu como um pensamento de alcance regional e, por isso, não conseguiu ir tão longe como o mito.
e) sobre a relação entre o mito e a Filosofia, o mais plausível é dizer que os dois campos estabeleceram uma ligação de mútua influência.

17. “O mito conta uma história sagrada, quer dizer, um acontecimento primordial que teve lugar no começo do Tempo, ab initio (desde o início). Mas contar uma história sagrada equivale a resolver um Mistério, porque as personagens do mito não são seres humanos: são Deuses ou Heróis civilizadores, e por esta razão as suas gestas (ações memoráveis) constituem Mistérios: o homem não poderia conhecê-los se lhos não revelassem” (Mircea Eliade. In: Vários autores. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000, p. 14).
Sobre a passagem acima, acompanhe os seguintes pontos:
I. O mito só pode ser revelado por meio da reflexão filosófica.
II. O mito possui uma maneira própria de revelar fatos importantes sobre uma cultura.
III. No Mito da Caverna, Platão demonstra que a narrativa não serve para ilustrar a transmissão de uma idéia.
IV. Pode-se dizer que ao “resolver um Mistério”, o mito cumpre com um papel pedagógico, posto que um povo passa a conhecer os segredos de sua própria origem.
a) somente os pontos I e II estão corretos.
b) somente os pontos III e IV estão corretos.
c) somente os pontos I e IV estão corretos.
d) somente os pontos II e IV estão corretos.

18. (...) “As instituições sociais, com suas técnicas, buscam reproduzir na subjetividade dos indivíduos regras que guiem suas ações e, consequentemente, o seu modo de pensar. Isso quer dizer que, assimilando as regras do meio no qual está inserido, o indivíduo tende a ‘guardá-las’ em sua estrutura mental e fazer delas as suas próprias regras de conduta como indivíduo e agente social”.
Podemos dizer que as idéias acima se aproximam mais das teorias de:
a) John Locke
b) Michel Foucault
c) Jean-Jacques Rousseau
d) Thomas Hobbes

19. É comum, em nosso cotidiano, a crença e a confiança em tudo o que venha acompanhado do adjetivo científico. Isso é o que se pode chamar de status da Ciência.
Acompanhe as afirmações abaixo:
I. o cientificismo, apoiado na tecnologia, ajuda a legitimar o status da Ciência.
II. O método científico da modernidade ocidental é um dos elementos responsáveis para o surgimento de um novo status da Ciência.
III. O status científico decorre da ligação entre Ciência, Tecnologia e Filosofia.
IV. O cientificismo moderno trouxe a idéia, para o senso comum, de que a Ciência não é capaz de chegar a conhecimentos verdadeiros.
a) somente as afirmações I e II estão corretas.
b) somente as afirmações I e III estão corretas.
c) somente as afirmações III e IV estão corretas.
d) somente as afirmações II e IV estão corretas.

20. Em Sartre não existe a idéia de um “modelo” preestabelecido de natureza ou essência humana, na qual o homem deve se basear. Isso significa que cada ser humano é livre para fazer-se sem modelo, ele é aquilo que faz de si, e mesmo sobre o questionamento de que não escolhemos sermos postos em certas situações, Sartre vai dizer que “o que importa, então, é o que fazemos com aquilo que quiseram fazer de nós”; ou seja, para o filósofo, não temos escolha, a não ser sermos livres para escolhermos em qualquer situação.
Com base na passagem acima, assinale a alternativa correta:
a) Para Sartre, o que importa é que “somos aquilo que fizeram de nós”.
b) Segundo o trecho acima, o ser humano é livre somente a partir de um modelo.
c) A única escolha possível, segundo Sartre, é a de escolhermos não sermos livres.
d) A idéia de se traçar um plano de vida está diretamente ligada ao exercício de liberdade com responsabilidade.

21. Leia o trecho a seguir: “É muito comum no dia a dia as pessoas confundirem ética com moral. Isso de certa forma tem fundamento, pois existem mesmo algumas semelhanças, mas há particularidades que merecem atenção”.
Com base no trecho acima, assinale a alternativa correta:
a) Moral e ética possuem campos claramente distintos e nunca provocam confusão no entendimento.
b) Como a etimologia dos termos ‘moral’ e ‘ética’ não são parecidas em suas origens, os dois campos não se confundem para o senso comum.
c) A moral está ligada, de maneira geral, ao estabelecimento de normas e regras sociais, e a ética ao estudo desse processo.
d) Moral e ética se confundem porque ambos os termos têm origem da palavra grega ethos.

22. Diferentemente de Hegel, que diz que a cultura é o fruto do Espírito, Marx vai dizer que a cultura é um produto de uma realidade social contraditória, na qual o trabalho, que é atividade que humanizaria o mundo, acaba, na realidade, desumanizando o homem.
Assinale a alternativa correta:
a) A cultura, segundo a visão hegeliana, advém das contradições reais das relações sociais.
b) O trabalho, para Marx, é atividade que melhor pode refletir a história de uma cultura.
c) Para Marx, as contradições históricas podem ser entendidas somente pela compreensão dos embates entre diferentes visões filosóficas.
d) O ideialismo hegeliano, para Marx, é a visão filosófica que melhor pode explicar a cultura produzida pelo modo de produção capitalista.

23. Para Hegel, a arte é o meio pelo qual o homem deve passar uma verdade espiritual para as representações sensíveis e concretas. A arte é a expressão da verdade e do espírito através do sensível, e não meramente uma imitação da realidade.
Acompanhe as afirmações:
I. Hegel ressalta o papel da arte como forma de conhecimento.
II. Para Hegel, a arte ligada fortemente à matéria ainda se encontra em seus primeiros estágios de desenvolvimento.
III. Segundo Hegel, a verdadeira obra de arte é aquela presa ao mundo sensível.
IV. Hegel defende que a arte é o último momento de desenvolvimento do espírito, superando, inclusive, a Filosofia.
a) somente I e II estão corretas.
b) somente I e III estão corretas.
c) somente I e IV estão corretas.
d) somente III e IV estão corretas.


GABARITO
1 C, 2 D, 3 E, 4 D, 5 D, 6 A, 7 E, 8 E, 9 D, 10 B, 11 E, 12 C, 13 B, 14 C, 15 C, 16 E, 17 D, 18 B, 19 A, 20 D, 21 C, 22 B, 23 A



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Beyoncé

Bọikọ́tì náà tí àwọn aláìfẹ́irúẹ̀dáọmọẹnìkéjì fẹ́ mọ́ Beyoncé.
O boicote que os racistas querem contra Beyoncé.


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Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Bọikọ́tì, s. Boicote.  
Náà, art. O, a, os, as.
, pron. rel. Que, o qual, do qual, cujo.
Àwọn, pron. Eles, elas. Os, as. Indicador de plural.
Aláìfẹ́irúẹ̀dáọmọẹnìkéjì, s. Racista.
Fẹ́, v. Querer, desejar.    
Mọ́, prep. Contra.


Beyoncé sofreu pedidos de boicote à apresentação no Super Bowl.



beyoncé

                                                                


A apresentação de Beyoncé no Super Bowl, jogo da principal liga de futebol americano, foi aclamada pelos fãs e recebeu boas críticas na imprensa. Mas muitas haviam pedido o boicote do show depois do lançamento do clipe da canção Formation, na semana anterior.

O vídeo da música, gravado em New Orleans, manda uma mensagem áspera à polícia. A cantora começa o clipe cantando sobre um viatura policial afundando. Em um muro, também aparece escrita a mensagem "stop shooting us" – algo como "parem de atirar em nós", em português. A canção deixa claro o apoio ao movimento Black Lives Matter, que promove campanhas contra a violência e preconceito sofridos pelos negros.
Comunidades virtuais que promovem apoio a policias também endossaram o boicote. "Ela lançou um vídeo cheio de 'contra policias', 'mãos para cima lixo', 'vidas negras importam'. Deixamos a NFL saber que não apoiamos isso. Ela precisa se dar conta de que todas as vidas importam", disse o perfil da Pennsylvania Going Blue.

A cantora parece não ter se importado com as queixas. Ela não apenas se apresentou no Super Bowl, que também teve Coldplay e Bruno Mars no intervalo, como fez uma performance contundente. O show teve dançarinas com visual que remetia aos Panteras Negras, organização que defendia os direitos civis dos negros. Além disso, elas se deixaram fotografar de braço erguido e com o punho fechado, evocando o movimento black power, tal como os esportistas Tommie Smith e John Carlos fizeram nas Olimpíadas de 1968.

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2016/02/beyonce-sofreu-pedidos-de-boicote-a-apresentacao-no-super-bowl-4970511.html

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Sociologia

Ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ (sociologia)

A Sociologia é a ciência que se dedica a estudar e compreender os fenômenos sociais atrelados às nossas relações sociais.







Ètòìlú àwùjọ (política social)




Àwọn ọ̀rọ̀-ìjàníyàn àwùjọ (questões sociais).



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


1. Ètòìlú àwùjọ (política social).
2. Ìpele àwùjọ (estrutura social).
3. Ìtòlẹ́se àwùjọ (estratificação social).
4. Àtòsọ́tọ̀ àwùjọ (classe social).
5. Àṣà (costume, hábito, moda).
6. Ìyípòpadà àwùjọ (mobilidade social).
7. Ẹ̀sìn (religião).
8. Ìsọditaráayé (secularização).
9. Òfin (lei).
10. Ìyájú àwùjọ (desvio social).
11. Àdìmúlẹ̀ àwùjọ (instituição social).
12. Ìjẹníyà àwùjọ (punição social).
13. Orí íńtánẹ́ẹ̀tì (internet).
14. Àṣàpúpọ̀ (multiculturalismo).
15. Ọ̀pọ̀lọ́pọ̀ ẹ̀yà ènìyàn (sociedade multiétnica).
16. Ogun abẹ́lé (guerra civil).
17. Ogun (Guerra).
18. Ìjídìde (revolução).
19. Ìjọba (governo, reino).
20. Irú ìjọba (forma de governo).
21. Ìjàkádì ipò (luta de classes).
22. Ìdájọ́ (justiça).
23. Àláfíà (paz).
24. Àwọn ẹ̀tọ́ ọmọnìyàn (direitos humanos).
25. Òfin káríayé (direito internacional).
26. Ìkéde Akáríayé fún àwọn Ẹ̀tọ́ Ọmọnìyàn (  Declaração Universal dos Direitos Humanos).
27. Àgbájọ (organização).
28. Ọ̀rọ̀-òfin (jurisprudência).
29. Àwọn ọ̀nà ìmúwàyé (meios de produção).
30. Àwọn ẹ̀tọ́ ẹ̀dá (direitos naturais).
31. Àdéhún àwùjọ, májẹ̀mú àwùjọ (contrato social).
32. Ìfigbakágba àwùjọ (conflito social).
33. Ìjagun (combate).
34. Jàgídíjàgan (violência).
35. Ìwà ọ̀daràn (criminalidade).
36. Ọ̀rọ̀àbá (ideologia).
37. Àgbájọ abófinmu (organização jurídica).
38. Àwọn àgbájọ aláìjẹ́-tìèrè (Instituições sem fins lucrativos).
39. Àwọn àgbájọ aláìjẹ́-tìjọba (Organizações não governamentais).
40. Àwọn ọ̀págun ISO (Normas ISO).
41. Àgbájọ Káríayé fún Ìṣọ̀págun (Organização Internacional para Padronização).
42. Àgbájọ Akáríayé Okun Átọ́mù (Agência Internacional de Energia Atômica).
43. Àjọ Ètò Owó Káríayé (Fundo Monetário Internacional).
44. Atòlànà kọ̀mpútà ọ̀fẹ́ (software livre).
45. Àwọn àkọọ́lẹ̀ (convenções culturais).
46. Àwọn ìwé àṣẹ (licenças).
47. Àwọn ìwé àṣẹ ẹ̀tọ́àwòkọ (Licenças de direitos autorais).
48. Ìṣeékàsí àwùjọ (responsabilidade social).
49. Ìwàìbàjẹ́, ìwàìbàjẹ́ olóṣèlú  (corrupção).
50. Ìṣekọ́múnístì (comunismo).
51. Ìṣesósíálístì (socialismo).
52. Ìṣekápítálístì, ìṣeòwòèlé (capitalismo).
53. Ogun sí Ìṣedánilóró (guerra ao terrorismo).
54. Olùdánilóró (terrorista).
55. Ìṣedánilóró (terrorismo).
56. Ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró (ataques ou atentado terrorista).
57. Ìṣetọlọ́ba (monarquismo).
58. Ọlọ́ba, àdájọba, ìdọ́bajẹ (monarquia).
59. Ilẹ̀ ọbalúayé (império).
60. Ìjọba ológun (governo militar).
61. Ìjọba àìlólórí (anarquismo).
62. Òṣèlúaráìlú (democracia).
63. Ọlọ́ba pátápátá (monarquia absoluta).
64. Ọlọ́ba onílànàìrẹ́pọ̀ (monarquia constitucional).
65. Òṣèlúaráìlú òṣèlú aṣojú (democracia representativa).
66. Orílẹ̀-èdè olómìnira (república).
67. Òṣèlú aláwùjọ (social-democracia).
68. Àjọṣepọ̀ (federação).
69. Ìṣeolómìnira ijọ́hun (republicanismo clássico).
70. Ọ̀làjú (iluminismo, civilização).
71. Alágbáláayé (universalista).
72. Àgbáláayé (universal).
74. Àwọn aṣèwadìí àwùjọ (investigações sociais).
75. Aṣèwadìí ìdárasí (pesquisa qualitativa).
76. Aṣèwadìí ìpòsí (pesquisa quantitativa).
77. Àròjinlẹ̀ (teoria).
78. Ìmọ̀ sáyẹ́nsì (conhecimento científico).
79. Aṣeròjinlẹ̀ olóṣèlú (teórico político).
80. Aṣeọ̀rọ̀-òkòwò olóṣèlú (economista político).
81. Aṣeọ̀rọ̀-àwùjọ, onímọ̀ àwùjọ (sociólogo).
82. Manifẹ́stò Kómúnístì (manifesto comunista).
83. Ìmòye olóṣèlú, ìmọ̀-òye olóṣèlú (filosofia política).
84. Àwọn ọmọẹgbẹ́ (membros).
85. Àbíníbí ará Amẹ́ríkà (nativo americano).
86. Ogun Àgbáyé (Gerra mundial).
87. Ogun Àgbáyé Kìíní (primeira guerra mundial).
88. Ogun Àgbáyé Ẹlẹ́ẹ̀kejì, Ogun Àgbáyé Kejì ( segunda guerra mundial).
89. Oko ẹrú, òwò ẹrú, títà àti ríra ènìyàn (escravidão, escravatura).
90. Ẹrú (escravo).
91. Ilẹ̀ọbalúayé, ilẹ̀-Ọba, ilẹ̀jọba (império).
92. Ìṣàgbéṣe ẹnìkọ̀kan (agência).
93. Àdìmúlẹ̀ ìlera (instituição de saúde).
94. Oníwòsàn (médico).
95. Ológun (militar).
96. Oníkékeré ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ (microssociologia).
97. Oníkékeré ìṣàgbéṣe (micro agência).
98. Onígbàngbà ìṣeọ̀rọ̀àwùjọ (macrossociologia).
99. Sáyẹ́nsì àwùjọ (ciência social).
100. Àwùjọ (sociedade).
101. Aláìfẹ́irúẹ̀dáọmọẹnìkéjì (Racista).
102. Ìṣẹlẹ́yàmẹ̀yà (racismo).
103. Àgbájọ àwọn Orílẹ̀-èdè Aṣòkan (Organização das Nações Unidas).